Caros leitores e leitoras.
Mostrando postagens com marcador lusofonia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lusofonia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Literatura: Angola cria sua academia de letras

Entidade dedicar-se-á ao estudo e à investigação da literatura angolana produzida em língua portuguesa e também nos seis outros idiomas nacionais daquele país.


Com base no Portugal Digital


A Academia Angolana de Letras (AAL) é a mais recente associação cultural formalmente constituída que tem por finalidade o estudo e a investigação da literatura angolana, da língua portuguesa, das línguas nacionais (o côkwe (pronuncia-se tchocué), o kikongo, okimbundu, o umbundu, o nganguela e o ukwanyama), e das disciplinas correlatas.
Com o seu estatuto editado no Diário da República n.º57 III Série de 28 de Março de 2016, a associação privada sem fins lucrativos, de caráter cultural e científico, teve como outorgantes constituintes os escritores angolanos Henrique Lopes Guerra, António Botelho de Vasconcelos e Boaventura da Silva Cardoso, informa a Angop.
A academia tem como patrono o primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, e admite além de membros efetivos e beneméritos, colaboradores, com a categoria de correspondentes. Estes últimos podem ter nacionalidade diferente que as dos restantes membros.
De acordo com o estatuto, os membros efetivo da Academia Angolana de Letras devem cumprir dois de três requisitos: Ter obra como objeto de estudo em universidades angolanas e estrangeiras; ter ganho prêmios literários ou de investigação em Angola ou no estrangeiros e ter obras que tenham sido objeto de ensaios por especialistas em literaturas africanas de língua portuguesa.

"A constituição da Academia Angolana de Letras vem corresponder aos ímpetos de uma sociedade angolana cada vez mais engajada com a sua identidade, história, cultura e pensamento, bem como reforçar o pensamento angolano no espaço nacional – quer pelo ensino, quer pela investigação – e espaço internacional – quer pela promoção, quer pela divulgação", segundo os seus organizadores.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Cinema brasileiro domina competição da 7ª edição do FESTin

Cena do filme "cartas de amor são ridículas", rodado

 na cidade de Goiás em 2012 e finalizado em 2014.
Competição de longas-metragens do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa terá 11 filmes. Serão oito obras do Brasil, uma coprodução do Brasil com Portugal, outra do Brasil com o Reino Unido e ainda um filme de Cabo Verde.

Por Jorge Horta, publicado anteriormente em África 21 Digital

O cinema brasileiro será o grande protagonista da sétima edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que decorrerá de 4 a 11 de maio no Cinema São Jorge, em Lisboa.
A competição de longas-metragens contará com 11 filmes, dos quais oito realizados exclusivamente no Brasil, um é uma coprodução luso-brasileira, outro é uma coprodução entre o Brasil e o Reino Unido e outro é uma obra de Cabo Verde.
Os filmes brasileiros na competição do FESTin são:
"A história da eternidade" (de Camilo Cavalcante),
"Amores urbanos" (Vera Egito),
"Ausência" (Chico Teixeira),
"Cartas de amor são ridículas" (Alvarina Souza e Silva),
"Maresia" (Marcos Guttman),
"Fome" (Cristiano Burlan),
"Por trás do céu" (Caio Soh) e
"Mundo cão" (Marcos Jorge).

O Brasil também estará em competição por via das coproduções com Portugal, em "Histórias de Alice" (de Oswaldo Caldeira), e com o Reino Unido, em "A família Dionti" (de Alan Minas).
A competição conta ainda com o filme cabo-verdiano "Zenaida", de Alexis Tsafas e Yannis Fotou.

Paralelamente, o festival terá uma competição de curtas-metragens, com 20 trabalhos provenientes de Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde.
Além da exibição de obras de oito países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste) haverá uma sessão de leituras com contos tradicionais que incluem a Guiné Equatorial. Ao todo, serão exibidos 74 filmes, entre longas, curtas e documentários.
O FESTin é organizado pela ASCULP- Associação Cultura e Cidadania da Língua Portuguesa, em coprodução com o Cinema São Jorge e parceria estratégica com a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, e conta com o apoio financeiro da CML - Câmara Municipal de Lisboa.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Lusofonia: Aqui e Acolá junta Brasil e Portugal... em quadrinhos

Do Portugal Digital

Unindo talentos do Brasil e de Portugal a Jupati Books, selo da brasileira Marsupial Editora, acaba de lançar a obra em quadrinhos "Aqui e Acolá: histórias dos dois lados do Atlântico". A obra é o primeiro passo na intenção de contribuir com a ampliação da presença da banda desenhada portuguesa no Brasil.
O livro, com 96 páginas em preto e branco, traz quatro bandas desenhadas (BD – Banda Desenhada, nome dado às "histórias em quadrinhos") em terras lusitanas. São histórias inéditas criadas por oito autores (quatro de cada país) consagrados em seus países de origem, que se uniram em duplas para desenvolver roteiro e arte, num grande intercâmbio cultural e artístico.
"Além do Arco-Íris" traz roteiro do português João Mascarenhas e arte do brasileiro Brão Barbosa, "O que teria acontecido na caverna do fim da Terra?" roteiro de Laudo Ferreira (brasileiro) e arte de Carla Rodrigues (portuguesa), "Transitários" roteiro de Osvaldo Medina (português) e arte de Laudo Ferreira (brasileiro).
O livro apresenta ainda "O gato", com roteiro de Samanta Flôor (brasileira) e arte de João Mascarenhas (português), "Correr o fado", com roteiro de Carla Rodrigues (portuguesa) e arte de Mario Cau (brasileiro), "Lisdu", que tem roteiro de Brão Barbosa (brasileiro) e arte de Osvaldo Medina (português), "Herança Maldita", com roteiro de Pedro Serpa (português) e arte de Samanta Flôor (brasileira) e "Oceano entre nós", que tem roteiro de Mario Cau (brasileiro) e arte de Pedro Serpa (português).
"Enquanto a presença de autores brasileiros está crescendo nas livrarias portuguesas, ainda há pouco material de nossos patrícios em terras tupiniquins. Decidimos apostar em projetos diferenciados. Já estamos programando o lançamento de vários títulos de autores lusitanos - todos inéditos no Brasil, através de uma parceria com as editoras portuguesas "Polvo" e "Kingpin", incluindo obras de artistas que participaram deste lançamento", comenta o editor Lúcio Luís.
A obra está à venda em livrarias especializadas e também pela loja virtual http://www.lojamarsupial.com.br/

quinta-feira, 4 de junho de 2015

CPLP lança programa de fomento à produção audiovisual

O programa conta com orçamento de cerca de 3 milhões de euros e terá coordenação executiva da CPLP, do Instituto do Cinema de Portugal (ICA) e da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura do Brasil.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) lançou em Lisboa, na última semana, o Programa de Fomento à Produção e Difusão de Conteúdos Audiovisuais, que tem o objetivo de aumentar o intercâmbio cultural entre os nove países membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Em agosto serão promovidos concursos nacionais em todos os Estados membros da comunidade para a seleção de projetos nas áreas de documentário e ficção. As inscrições ficarão abertas até final de outubro e e as comissões de seleção vão escolher os vencedores entre os meses de novembro e dezembro. As obras serão produzidas em 2016 e exibidas em canais públicos dos nove países em 2017.
O programa conta com orçamento de cerca de 3 milhões de euros e terá coordenação executiva da CPLP, do Instituto do Cinema de Portugal (ICA) e da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura do Brasil. Do valor disponível, um milhão de euros foi aportados por Portugal e os 2 milhões de euros restantes pelo Brasil, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.

Projetos de documentários selecionados receberão aporte de 50 mil euros cada. Já os projetos de telefilmes receberão 40 mil euros em Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Principe e Timor Leste, e 150 mil euros nos demais países. "Em todos os exercícios teremos programas de capacitação técnica e artística através de oficinas e plantões de supervisão, além de exercícios de planejamento executivo para as etapas de produção e difusão envolvendo reuniões com todos os países da rede", explica Mario Borgneth, coordenador da unidade técnica de execução do programa.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CPLP: Estatais de comunicação querem criar um portal informativo comum

Na 6ª Assembleia da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP), que está a decorrer em Brasília, as agências estatais de notícias estudam formas de criar e financiar um portal conjunto, que reuniria parte dos conteúdos produzidos pelos oito países lusófonos que compõem a aliança.
O objetivo será ampliar o conhecimento mútuo da realidade dos países e a disseminação de notícias em língua portuguesa.
As agências públicas de menor porte e mais recentes - de Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), São Tomé e Príncipe (STP – Press) e do Timor Leste (Etna) -, defendem que a criação do portal comum precisa da coordenação das agências mais consolidadas - a brasileira Agência Brasil, a portuguesa Lusa e a angolana Angola Press (Angop).
"Temos de ser pragmáticos. Ou se faz o portal com a EBC [Empresa Brasil de Comunicação], a Angop e a Lusa, ou não se faz. As agências estão em estágios diferentes e não podemos exigir a mesma atuação das agências que estão em processo de criação e 'arrumando a casa'", disse o representante da Lusa, Afonso Camões. Na assembleia, sediada na EBC, avaliou-se a possibilidade de buscar patrocínio para viabilizar a página na internet.
O diretor-geral da agência de Moçambique, Gustavo Mavie, pediu empenho dos participantes para estabelecer metas para a concretização do projeto conjunto. "Não quero que essa seja mais uma reunião. Temos que definir prazos para implementação, execução e consolidação", defendeu Mavie. O diretor moçambicano também observou que as agências menores e mais recentes, como a que trabalha, precisarão da cooperação dos demais parceiros para formação e aperfeiçoamento profissional.
O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, destacou sobre os investimentos no âmbito da empresa brasileira como forma de democratizar o acesso à informação no país. "É dever do Estado informar e divulgar conteúdos plurais e democráticos, de forma que a população possa exercer a sua cidadania", disse Breve.
Para o secretário de Estado da Comunicação Social do Timor Leste, Nélio Isaac Sarmento, a cooperação entre as agências públicas de língua portuguesa é um instrumento para a redução das assimetrias políticas, econômicas e sociais. "A criação de uma agência é um passo essencial para a consolidação da democracia e do desenvolvimento que merecem ser conhecidos", informou Sarmento.
Na assembleia, que irá até terça-feira (26), a presidência da ALP, atualmente ocupada por Daniel Miguel Jorge, da Angola Press, passará a ser exercida pelo diretor-presidente da EBC, Nelson Breve. A ALP foi criada em Lisboa, em julho de 1996. Entre os objetivos estão a promoção do desenvolvimento das agências de informação nacionais e a formação profissional no campo jornalístico e tecnológico.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CPLP: países de língua portuguesa estudam criação de agência de notícias lusófonas

Do Portugal Digital
A capital federal brasileira sedia hoje e terça-feira (25) a 6ª Assembleia da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP), com o apoio da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.  Durante o encontro, a presidência da entidade passará da Angola Press (Angop) para a  Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
De acordo com nota divulgada pela EBC,  o foco principal da assembleia é a criação de meios para que as agências que participam do grupo "possam efetivamente colaborar umas com as outras". Dentre as alternativas propostas na última assembleia, em 2012, estão a criação de uma bolsa de conteúdos, repositório que reúna as notícias produzidas por todas as agências e o desenvolvimento de site institucional da ALP.
A criação de um portal conjunto da ALP e o debate sobre a escolha do padrão ortográfico a ser utilizado será um dos assuntos em debate durante o evento. Estará igualmente em discussão o financiamento e apoio a agências menores, por meio de subsídios e de reforço de pessoal.
Entre os objetivos da ALP está a realização de parcerias internacionais que se dediquem a propagar notícias em língua portuguesa e da promoção de workshops temáticos que contribuam para o crescimento e ampliação das agências associadas.
A ALP reúne as agências de notícias dos Estados que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), designadamente de Angola (Angop), Brasil (EBC), Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), Portugal (Lusa), S.Tomé e Príncipe (STP – Press) e Timor Leste (Etna).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

II Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário recebe inscrições

Do Portugal Digital

O clássico Zé Povinho, do português Bordalo Pinheiro
O Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário recebe trabalhos que devem ser enviados para avaliação até às 24 horas do dia 30 de abril de 2012. 

O Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário é organizado em conjunto pela Intercom e pelo Museu Nacional da Imprensa, de Porto (Portugal). Ele consiste num espaço de arte que visa fortalecer as relações universitárias entre Brasil, Portugal e demais países de idioma português, por meio da linguagem universal do humor, privilegiando o uso das tecnologias multimídia e a Internet. O concurso não está sujeito a temas e os concorrentes podem apresentar trabalhos nas categorias charge, caricatura, tiras em quadrinhos e cartum.

O concurso destina-se a alunos de graduação e pós-graduação inscritos em instituições de ensino superior do Brasil, Portugal e dos demais países de idioma português, podendo concorrer com qualquer desenho de humor, nas categorias acima identificadas, desde que enviados em suporte digital. Todos os trabalhos devem ser enviados pela Internet para os dois endereços eletrônicos www.intercom.org.br e www.museudaimprensa.pt. 

Os formatos de envio dos desenhos são JPG, GIF e/ou PDF, devendo os arquivos ter, no máximo, 10 MB. Cada participante poderá enviar até três trabalhos por categoria. Os projetos com mais de um autor receberão um único prêmio.

A entrega da premiação será feita em cerimônia durante o Congresso Nacional da Intercom de 2012. Além disso, será realizada uma exposição dos trabalhos vencedores no Museu Nacional da Imprensa, na cidade do Porto, norte de Portugal. Outras exposições poderão acontecer em outras cidades, de acordo com um plano das entidades organizadoras. 

De acordo com as entidades organizadoras, a participação no Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário implica na cedência automática dos direitos de publicação e reprodução dos trabalhos em qualquer suporte, no âmbito da produção e divulgação, nos Congressos da Intercom (regionais e nacional) e no Museu da Imprensa de Portugal, durante os dois anos seguintes ao concurso.