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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Pesquisa avalia credibilidade popular da imprensa

Coletiva no Senado; Foto de Chico Sant'Anna
Segundo a pesquisa, 60% dos brasileiros acreditam nas notícias que leem ou ouvem.


Publicado originalmente em O Estado de S.Paulo, em 10 de Julho de 2017

Levantamento realizado pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, vinculado à universidade inglesa de Oxford, revela que os cidadãos continuam confiando nos meios de comunicação para se manterem informados. 
Intitulada Relatório de Jornalismo Digital 2017, a pesquisa também mostra que o Brasil é um dos países em que essa confiança é mais acentuada. 
Segundo ela, 60% dos brasileiros entrevistados afirmaram que acreditam nas notícias que leem ou ouvem e que reconhecem a responsabilidade das empresas na filtragem das informações que veiculam.

Ao todo, foram entrevistadas mais de 70 mil pessoas, num total de 36 países. A média de confiança nos meios de comunicação entre os países pesquisados foi de 43%. O país em que o nível de confiança é mais alto é a Finlândia, com 62%, seguido pelo Brasil. Os índices de confiança também são expressivos em Portugal, Polônia e Holanda. Nos Estados Unidos, o índice é de 38%. Entre os países em desenvolvimento, a Coreia do Sul é o que registra um dos índices mais baixos, de 23%.

A tendência é de crescimento dos níveis de confiança. Levantamento realizado no ano passado com mais de 33 mil pessoas de 28 países, pela consultoria americana de relações públicas Edelman, mostrou que a confiança cresceu globalmente de 45%, em 2015, para 47%, em 2016. Esse foi o índice mais alto desde a eclosão da crise financeira de 2007-2008, quando 380 bancos de pequeno e médio portes quebraram e grandes instituições, como o Lehman Brothers, faliram. No Brasil, o índice pulou de 51% para 54%, entre 2015 e 2016.

Alertando para os efeitos das novas tecnologias sobre a qualidade da informação, a pesquisa mostra que 40% dos entrevistados consideram que as empresas de comunicação estão no caminho certo, criando blogs especializados para investigar a veracidade das notícias publicadas na internet. Revela, igualmente, o impacto negativo da proliferação de mensagens caluniosas e de notícias falsas - as chamadas fake news - nas redes sociais. Segundo a pesquisa, os aplicativos que têm ganhado mais espaço são os que permitem comunicação mais privada, como o WhatsApp. Já os aplicativos que utilizam algoritmos para definir quais informações terão maior visibilidade, como o Facebook, têm perdido espaço.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Rádio e internet são as mídias de maior credibilidade, revela pesquisa

Do Comunique-se

Um estudo realizado pelo Instituto Vox Populi, encomendado pela Máquina da Notícia, aponta que o rádio e a internet são as mídias que despertam mais credibilidade entre os brasileiros. Em uma escala de 1 a 10, o rádio conquistou a maior nota (8,21), quase empatando com a internet (8,20), seguidos pela TV (8,12), jornal (7,99), revista (7,79) e redes sociais (7,74).
A pesquisa mostrou que as mídias apontadas pela credibilidade não são necessariamente as mais acessadas, já que a TV é vista pela maioria dos respondentes (99,3%), seguida por rádio (83,5%), jornal impresso (69,4%), internet - sites de notícias e blogs de jornalistas - (52,8%), revista impressa (51,1%), redes sociais - Twitter, Orkut, Facebook, etc - (42,7%), a versão online dos jornais impressos (37,4%) e a versão online das revistas impressas (22,8%).
O economista e coordenador da pesquisa, Luis Contreras, consultor do Grupo Máquina, destaca o avanço das redes sociais, que se aproximam do índice de credibilidade das demais fontes de informação. “Entre os usuários dessa nova mídia, 40% consideram-na como de credibilidade muito alta. Isso nos mostra claramente que não podemos ignorar o poder das redes sociais na formação de opinião”, enfatiza.
Entre os principais meios de informação, a TV continua na liderança (55,9%), seguida pela internet - sites de notícias/blogs jornalísticos - (20,4%), jornal impresso (10,5), rádio (7,8%), internet - redes sociais - 2,7%, jornal online (1,8%), revista impressa (0,8%) e revista online (0,1%).
O estudo entrevistou 2.500 pessoas maiores de 16 anos, entre 25/08 e 09/09, no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mídia das Fontes: Corinthians lança O Fiel

.Depois do Flamengo, agora é a vez do Corinthians lançar o seu próprio jornal desportivo. Em parceria com a Novaforma de Comunicação, o Corinthians lançou, dia 16, em São Paulo, o jornal O Fiel. Em seu projeto original, o periódico terá 16 páginas e circulação semanal, focado no futebol. Cada exemplar custará R$ 1,50. O veículo também falará das outras modalidades esportivas do clube e ainda de temas como economia, cidades, internacional, política, geral e variedades. As três primeiras edições circularão somente no clube. A partir do dia 09 de novmebro o jornal estará nas bancas.

O que não se sabe ainda sobre O Fiel e sobre Flamengo é como serão as linhas editoriais. Será apenas a apologia ao clube,? Haverá cobertura da atividade dos demais times? A reportagem de um Fla-Flu falará mal dos tricolores, vai elogiá-lo? Pode-se cobrar credibilidade jornalística destes veículos? Ou são apenas estratégias de marketing, caça-niqueis para aumentar a renda dos clubes?


Aos editores, torcedores e leitores deste blog a palvra está aberta.

domingo, 27 de setembro de 2009

Uso da mídia - Pesquisa aponta crescimento do rádio web nos EUA

Pesquisa norte-americana demonstra que em 2009 a televisão é a mídia mais procurada pelos usuários, com uma taxa de 31.1%, mas com tendências de queda, já que um ano antes, este percentual era de 34.7%. Jornais diários também estão em queda: 19.4% contra 23.5%. Já o rádio, com 19.4%, cresceu face aos 16.5% anteriormente registrados, o mesmo acontecendo com a ver em linha (14.6% contra 12.7%).

No âmbito da imprensa semanal, as revistas aumentaram a penetração de 1.6% para 2.1%, as publicações gratuitas (Free shopper newspapers) passaram de 2.2% para 2.9%. A imprensa local semanal, porém, segue a tendência dos jornalões: caiu de 5.1 % para 4.4%.


Pela ordem, televisão, jornais diários e o rádio são os veículos com maior credibilidade
Veja abaixo, em inglês o artigo com a pesquisa completa.

Media Usage Study: Online and Radio Up, TV Still Most Credible
by: Marketing Charts September 24, 2009


Americans are increasingly turning to online and radio sources for news and information, while at the same time they are relying less on daily newspapers and TV, according to (pdf) a media use and credibility survey commissioned by ARAnet and conducted by Opinion Research Corporation.
Daily newspaper usage dropped 4.1% and TV usage dropped 3.6%, while radio usage increased 2.9% and online usage increased 1.9%, the study found.
Credibility ratings for nearly all types of media except TV rose slightly from a year ago. TV is, however, still deemed to be most credible.
The national study of US adults, now in its second year, measured the percentage of news and information Americans receive from various media sources each month. Consumers reported getting 31% of their news and information from TV, and 19.4% from both radio and daily newspapers.
The media-use rankings from the survey, compared with last year’s results:


  • Television: 31.1% (down from 34.7% a year ago)

  • Daily newspaper: 19.4% (down from 23.5%)

  • Radio: 19.4% (up from 16.5%)

  • Online: 14.6% (up from 12.7%)

  • Weekly community papers: 4.4% (down from 5.1 %)

  • Free shopper newspapers: 2.9% (up from 2.2%)

  • Magazines: 2.1% (up from 1.6%)

ARAnet, revealed a trend toward increased use of online sources for news and information among the college educated, Hispanics and those making more than $100K per year, compared with the general population.
Not surprisingly, the research also found that the younger the respondent, the more reliant that person was on online sources.
Key demographic differences:
Respondents with household incomes of $100K or more receive considerably more news and information from online sources (23.1% vs. 14.6% for the general population).
College grads report using online sources more frequently (20.0%).
Adults ages 18-34 report the highest reliance on online sources (22.2%).
Hispanics are more likely to prefer online sources (21.0%).
“The data showing an increase in online use and drop in daily newspaper consumption echoes what we’re hearing from consumers and media partners,” said Scott Severson, president of ARAnet. “Consumers want more of their information online.”

TV Drops Slightly, Still Most Credible

The was designed to gauge which media sources Americans view as the most credible sources of news and information. With the exception of TV, which dropped a tenth of a rating point, all media types stayed steady or increased slightly in credibility from a year ago.
The survey asked respondents to assign credibility scores to seven types of media, ranging from one for “not at all credible” to 10 for “extremely credible. Credibility scores:



  • Television: 6.5 on a scale of one-to-10 (down .1 from a year ago)
  • Daily newspaper: 6.3 (same as last year)
  • Radio: 6.3 (up .3 from a year ago)
  • Online: 5.7 (up .1)
  • Weekly community papers: 5.4 (up .2)
  • Magazines: 4.9 (up .3)
  • Free shopper newspapers: 4.3 (up .8)

Other survey findings:


College grads are more likely to trust online news (giving online a 6.3 rating vs. the 5.7 rating by the general population), and are less likely to trust TV news (giving TV a 6.1 rating vs. the 6.5 rating by the general population).
Respondents with annual household incomes of $100K and above trust online sources considerably more than the general population (giving online a 6.5 rating, compared with the 5.7 rating by the general population).
Higher-income respondents also view daily newspapers as more credible (6.8 vs. the 6.3 overall rating).
About the survey:

The survey was conducted with 1,000 US adults, ages 18+. It was conducted by phone September 10-13, 2009.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Franceses querem avisos em fotos com retoques e montagens

Sarkozy sem retoques (à esquerda) e com retoques (à direita)

Do M&M Online, em 22/09/2009


Membros do Parlamento daquele país propõem que as fotos em revistas que sofreram efeitos do Photoshop sejam acompanhadas de um aviso

Um grupo de políticos franceses está propondo a colocação de avisos em fotos que tenham recebido retoques nas revistas ou que sejam adulteradas. De acordo com o diário britânico The Telegraph, 50 membros do Parlamento Francês estão por trás da proposta, que teve a primeira leitura na semana passada.
Quem propõe a legislação é Valerie Boyer, autora de um relatório sobre distúrbios na alimentação e política do mesmo partido do presidente Nicolas Sarkozy, que inclusive teve uma foto sua com retoque, publicada na revista Paris Match. Na ocasião, a revista mudou uma foto na qual o mandatário está em um barco com um remo, retocando seus "pneuzinhos". E sua esposa Carla Bruni também não é estranha para profissionais que fazem tais retoques.
A linguagem que está sendo proposta traria uma linguagem mais leve do que, por exemplo, as mensagens nas embalagens de cigarro. Uma possível mensagem: "Fotografia retocada para alterar a aparência física das pessoas" (confira abaixo). As possíveis multas propostas para quem descumprir as normas seriam na casa de US$ 16 mil, ou até 50% dos custos da campanha. Uma outra ideia é combater o estereótipo de que todas as mulheres são jovens e estão em forma.
Para acompanhar essa tendência, a revista Elle da França trouxe em sua edição de abril fotos de modelos sem maquiagem.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

EUA: despenca a credibilidade da imprensa

Por Dean Graber, do Blog de Notícias Jornalismo nas Américas, em 15/09/2009

Credibilidade da imprensa nos EUA cai a seu nível mais baixo em duas décadas, diz pesquisa
Uma pesquisa do Pew Research Center publicada no domingo revelou que dois em cada três americanos acreditam que as reportagens dos meios de comunicação carecem de mais rigor e precisão. Os resultados mostram o maior nível de ceticismo na imprensa nos Estados Unidos desde o início da série histórica em 1985, informa a Associated Press (AP).
“Os resultados sugerem que os jornais e as emissoras de rádio e televisão poderiam estar alienando as audiências que lutam para se manter [informadas] enquanto tratam de sobreviver à crise financeira", diz a AP.
O Pew Research Center entrevistou 1.506 adultos por telefone no final de julho. As perguntas não fizeram distinção entre blogueiros e jornalistas de veículos de comunicação tradicionais impressos ou eletrônicos, deixando aberto aos entrevistados o quê se entende por "meios informativos".
A televisão segue como a fonte de informação mais popular entre os americanos: 71 por cento dos entrevistados disseram se informar por ela das notícias nacionais e internacionais. Depois da TV, apareceram a internet (42 por cento), os jornais (33 por cento) e o rádio (21 por cento). (Os números somam mais de 100 porque os entrevistados puderam citar mais de uma fonte pela qual se informam.)
Veja os resultados da pesquisa (em inglés).