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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

FIJ registra 121 assassinatos de jornalistas em 2012

Da Fenaj

Brasil é o quinto país do mundo com maior violência contra jornalistas
 
Com 6 casos, o Brasil ficou em 5º lugar na lista de países com mais assassinatos de jornalistas e trabalhadores da mídia em 2012. O relatório apresentado pela Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) no dia 31 de dezembro registra que o ano passado foi um dos mais sangrentos para os jornalistas. Segundo os dados da entidade, 121 profissionais foram assassinados no exercício de suas funções ou devido às suas atividades.

Para o presidente da FIJ, Jim Boumelha, esses números terríveis provam o fracasso dos governos e das Nações Unidas para cumprir as suas obrigações internacionais de proteger o direito fundamental à vida dos jornalistas. "O número de mortos em 2012 se torna uma acusação contra a falta de convicção dos governos no fornecimento da proteção aos jornalistas. Obviamente não conseguiram parar este massacre" , disse.

Boumelha destaca que esse nível elevado de jornalistas mortos tornou-se uma característica constante da última década, durante a qual a reação normal das Nações Unidas e dos governos foi de apenas algumas palavras de condenação e uma investigação superficial e indiferente. Segundo a FIJ, que desde 1990 publica relatórios anuais dos profissionais de mídia que morreram em incidentes relacionados com a sua atividade profissional, ao contrário do que muitos pensam, não foram as guerras que motivaram a maioria dos casos de mortes de jornalistas, mas sim os "crimes encomendados" para silenciar os profissionais que publicaram denúncias ou realizavam trabalhos investigativos.

O relatório da FIJ apontou, em 2012, as mortes dos brasileiros Valério Luiz (Rádio Jornal 820/GO), Décio Sá (Jornal O Estado do Maranhão e Blog do Décio/MA), Paulo Roberto Cardoso Rodrigues (Jornal da Praça/MS), Mário Randolfo Marques Lopes (Vassouras na Net/RJ), Laécio de Souza (Rádio Sucesso FM/BA) e Eduardo Carvalho (Portal Última Hora News/MS).

A Síria lidera o ranking de países onde ocorreram mais casos de mortes de jornalistas em 2012, com 35 casos, seguida pela Somália com 18 registros. Além dos 121 casos de mortes de jornalistas no exercício da função, o relatório da FIJ arrola mais 30 mortos por acidente ou doença relacionada com a prática do jornalismo em 2012.

Em novembro passado, na Conferência das Agências das Nações Unidas realizada em Viena (Áustria), foi lançado oficialmente o Plano de Ação da ONU para segurança de jornalistas e combate à impunidade. Para Beth Costa, Secretária Geral da FIJ, é hora de pressionar os governos para cumprirem este Plano. "A situação é tão desesperadora que a inação não é possível" , destacou.

Para acessar o relatório da FIJ referente a 2012 clique aqui

terça-feira, 22 de março de 2011

FIJ registra a morte no mundo de 94 profissionais de comunicação em 2010

Da Fenaj

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) divulgou, em fevereiro, o relatório completo de mortes de jornalistas e trabalhadores da imprensa no exercício da profissão em 2010. Foram registradas 94 mortes, demonstrando os riscos crescentes que enfrentam os jornalistas em todo o mundo. O relatório inclui também três casos de jornalistas mortos acidentalmente durante o trabalho.

Desde quando iniciou a elaboração de seu relatório anual, em 1990, a FIJ já computou o falecimento de 2.271 profissionais de imprensa. Nos registros de 2010, o Paquistão ficou com o pior índice de segurança para os trabalhadores na comunicação, com 16 mortes, seguido do México e Honduras, que tiveram dez nomes na lista de mortos.

Embora os dados revelem uma queda das mortes de jornalistas em relação a 2009, quando foram registradas 139 ocorrências, a manutenção de altos índices de violência contra os profissionais da comunicação preocupa a entidade. Os conflitos regionais, as guerras do narcotráfico e a instabilidade política em diversos países foram as principais causas a vitimar jornalistas. A prevalência da impunidade foi criticada pela FIJ, que cobrou dos governos seriedade na apuração e punição dos que cometem crimes contra jornalistas.

O relatório inclui uma descrição detalhada do Fundo Internacional de Segurança da FIJ, que é utilizado para ajudar os jornalistas e suas famílias vitimados por violências ou que foram forçados ao exílio.
Para acesso ao relatório completo em inglês ou espanhol, clique aqui.

sábado, 1 de janeiro de 2011

FIJ seleciona jornalista para ser secretário-geral

A Federação Internacional dos Jornalistas, FIJ, com sede em Bruxelas, abriu processo para selecionar um novo secretário-geral. O cargo é uma espécie de administrador, de gerentão da Federação.
O candidato tem que ser jornalista, sindicalizado em seu país de origem e ter experiências de gestão sindical. A FIJ reúne hoje 130 organizações sindicais do mundo inteiro que representam, segundo o seu portal, mais de 600 mil jornalistas.
O contrato é por três anos, o escolhido deverá ir morar em Bruxelas, e o salário é de EU$ 6.606,00 mensais, mais alguns benefícios que poderão ser autorizados pela direção da entidade.
O escolhido terá que ser fluente em inglês, francês e espanhol e estar em dia com o debate internacional sobre mídia, convergência midiática, censura e liberdade de expressão, mercado de trabalho e direito autoral para jornalistas, dentre outros temas.
Os candidatos devem enviar seu CV até o dia 30 de janeiro.
Mais detalhes, em inglês, clique aqui.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Países mais perigosos para o jornalista

Embora o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), sediado nos Estados Unidos, tenha registrado a morte, em 2009, de 68 jornalistas em todo o mundo (ver matéria PROFISSÃO PERIGO: Recorde de mortes de jornalistas em 2009 ), nas contas da Federação Internacional dos Jornalistas - FIJ, o volume chega a 113 jornalistas assassinados. Para ambas organização, 2009 se transformou em um dos piores para a história do jornalismo. Além dos 113 jornalistas assassinados, foram anotadas a morte acidental em serviço de 24 outros profissionais, totalizando 137 pessoas mortas.

As Filipinas, onde foram registradas a morte de 38 profissionais, é a líder da lista dos países perigosos para o exercício do jornalismo. Logo em seguida vem o México, com 13 casos, a Somália, 9, o Paquistão, 7, e a Rússia, 6. O Iraque, que em 2008 registrou a morte de 16 jornalistas, em 1009 baixou para 5.