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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Editora Abril deixa de publicar revista Playboy

Com base na 247.


Editora Abril, controlada pela família Civita, anunciou que não mais publicará a revista Playboy, um dos mais tradicionais títulos da casa, que estava presente há 40 anos no mercado editorial. Em crise financeira, a Abril, que também edita Veja, decidiu ainda fechar os títulos Men's Health e Woman's Health. A empresa tem encontrado dificuldades para se adaptar à era digital não apenas no mercado erótico, como também em outras áreas de atuação; novas revistas poderão ser fechadas nos próximos meses e a própria Abril pode ser vendida.
Segundo a revista Imprensa, em razão da medida, doze jornalistas que atuavam nas publicações foram demitidos. O resto da equipe será distribuída em outras redações da editora.
Em nota oficial, a Editora Abril informou que a decisão faz parte de uma "estratégia de reposicionamento focado nas necessidades dos leitores e do mercado" iniciado há um ano com a "revisão do portfólio de produtos e a radical readequação das ofertas Abril à sua audiência, anunciantes e agências". As marcas serão publicadas pela última vez no próximo mês de dezembro. A Abril informou ainda que os assinantes destas revistas, depois, "poderão optar por outra revista do portfólio Abril, nas versões impressa ou digital".
Com uma linha editorial agressiva, a Abril tem encontrado dificuldades para se adaptar à era digital não apenas no mercado erótico, como também em outras áreas de atuação – novas revistas poderão ser fechadas nos próximos meses e a própria Abril pode ser vendida.
A retirada de circulação das revistas dá, segundo o comunicado da editora, "continuidade à estratégia de reposicionar-se focando e dirigindo seus esforços e investimentos às necessidades dos leitores e do mercado". O presidente da Abril, Alexandre Caldini, informou que os novos investimentos em expansão digital ancoradas por Big Data e Branded Contente. "Temos marcas fortes, marcas respeitadas, que pautam o país em moda, beleza, política, negócios e diversos outros temas, como o mercado automotivo, design e decoração. O que estamos ofertando ao mercado publicitário com muito sucesso é a Jornada do Consumidor. Nossos anunciantes acompanham seu grupo definido de consumidores nos ambientes on e off-line - na web, nas redes sociais, em nossos sites, em nossas revistas, no mobile, onde seja -, entrando assim nas conversas que definem as decisões dos consumidores.".

Cortes anteriores

Além dos três títulos, a Abril já havia se desfeito de algumas outras marcas em 2015. Em junho, a editora havia demitido 120 funcionários e vendido títulos como Placar, Contigo, Você SA, Você RH, Ana Maria, Tititi e Arquitetura e Construção, repassadas à Editora Caras. No mesmo mês, a revista Educar para Crescer foi descontinuada e Guia Quatro Rodas incorporada às revistas Viagem e Turismo, Veja São Paulo e Veja Rio.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Por uma política editorial e cultural para Brasília


Dos três jornais diários comercializados no Distrito Federal, apenas o Correio Braziliense aparece na lista dos 50 maiores em tiragem do País. Mesmo assim, está na 20ª posição, com uma média de circulação diária de 57.300 exemplares (considerando-se 4 leitores por exemplar, temos que apenas 229,2 mil habitantes leem o maior jornal da Capital).
Publicações como a Tribuna do Brasil e o Jornal de Brasília nem constam da relação pesquisada pelo Instituto Verificador de Circulação que aferiu os números de circulação de jornais do Brasil em 2010.

Esta realidade desnuda a fragilidade da imprensa escrita candanga e revela a necessidade de se ter um jornal forte e de porte nacional na Capital Federal. Brasília é hoje a produtora de 60% do noticiário nacional veiculado nas rádios, TVs e jornais, mas é incapaz de produzir um único veículo que conquiste leitores fora do quadrilátero do DF. Isso também se mostra no campo das revistas semanais. Embora tenha o maior poder aquisitivo do Brasil e uma população altamente educada, a cidade não conta com uma publicação do porte de Veja, Carta Capital e Isto É.

Cidades menores, como Cuiabá, possuem dezenas de publicações semanais, mas algo estranho acontece no Planalto Central. Certamente não é falta de mão-de-obra, pois Brasília possui a maior concentração de jornalistas proporcionalmente a sua população de todo o Brasil. Somos quase 8 mil pessoas detentores de registro profissional vivendo no DF. É uma média de 300 jornalistas por habitante.
Dinheiro também não deve ser o problema, pois é do Planalto que saem as autorizações para as campanhas publicitárias mais caras e constantes do País. Estatais do porto do Banco do Brasil e Caixa Econômica só liberam verbas publicitárias com o aval governamental. A verba de publicidade do GDF também não é desprezível.
O que falta então?
É possível que falte uma política editorial para a cidade, assim como falta também uma política cultural efetiva. Uma política que faça o Pólo de Cinema deslanchar, que abra espaço para artistas e produtores culturais locais.
Este talvez fosse um foco que nossas autoridades poderiam adotar. Além de uma política editorial - que abrigue livros também - é preciso dinamizar a Rádio Cultura do DF e implantar a TV Cultura do DF no canal que a cidade faz jus entre os canais de acesso gratuito na cabodifusão. Medidas como essa podem gerar muitos empregos, bons empregos e empregos ecologicamente sustentáveis, pois informação e cultura são antipoluentes.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Crise: circulação de revistas em queda nos EUA

Do M&M Online
Deu no New York Times: as vendas de revistas avulsas e por assinatura nos Estados Unidos caíram nos últimos seis meses de 2009 . Há, porém, uma boa notícia por trás da ruim. Ela indica que o ritmo da derrocada nas vendas em bancas já não é tão intenso.

Segundo o Audit Bureau of Circulations, o Instituto Verificador de Circulação local, as vendas de quase 500 revistas caiu 9,1%, para 39,3 milhões, no último semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. O número vem após uma queda de 12,36% do primeiro semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008.

De acordo com o VP executivo para marketing do consumidor do grupo Magazine Publishers of America, Kenneth Godshall, os resultados têm relação direta com a crise econômica. "As vendas avulsas são muito sensíveis à recessão", disse ao jornal americano. As vendas nas bancas, que não usam tantos recursos como promoções, são um bom indicativo da vitalidade dos títulos.

Na circulação total, incluindo assinaturas, o órgão de auditoria indicou queda de 2,23% no segundo semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. No primeiro semestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2008 a queda havia sido menor: 1,19%.

domingo, 6 de setembro de 2009

Crise: passaralho sobrevoa as redações das revistas francesas

As demissões estão se fazendo cada vez mais presentes nas redações das revistas e das publicações semanais fracesas. Segundo o jornal Le Monde, depois dos diários nacionais, que vivenciaram dias dificeis em 2007 et 2008, são as revistas as mais afetadas pelas demissões, neste ano.Pela primeira vez, o grupo Prisma Presse (que mantém o Le Monde, na França, e o El Pais, na Espanha) vai promover uma demissão em massa, que lá se chama plano social. O desejo da empresa que abriu um PDV é reduzir a redação em pelo menos 45 profissionais, num universo de mil. Os contatos com as entidades sindicais já estão em andamento.

Este PDV não deve afetar a redação, mas sim os departamentos de marketing e Internet. Segundo o diretor geral do grupo, Fabrice Boé, a redução de pessoal é para fazer face a queda na receita publicitária.
Também o grupo editorial Express-Roularta está sentindo a crise e já reduziu em 10% o seu plantel, dispensando 52 profissionais. O grupo Moniteur vai demitir 63 profissionais num universo de mil e, por fim, o gruo Test, que edita as revistas L'Ordinateur individuel, Micro Hebdo e 01 Informatique, pretende demitir 40 empregados.

Segundo o le Monde, a chamada presse magazine foi atingida duramente pela queda das receitas publicitárias, uma queda que no primeirosemestre atingiu a 20.
Também a circulação caiu entre 3 % à 3,5 %.

Mais detalhes,em francês, clique aqui

Também no Parisien e Aujourd'hui en France a situação está dificil. Um PDV será realizado para demitir 50 pessoas, num universo de 350 jornalistas. Até o traditional L'Equipe deverá reduzir sua equipe.

Mais detalhes,em francês, clique aqui

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Crise! Que Crise!?- Circulação das revistas semanais cresce 5,6%

Por Alexandre Zaghi Lemos, do M&M Online, em 31/08/2009

A alta do primeiro semestre foi sustentada pelo interesse dos leitores por novelas, bastidores da televisão e vida das celebridades

Cresceu 5,6% a circulação das revistas semanais no primeiro semestre, considerando os 24 títulos auditados pelo IVC nos seis meses iniciais de 2008 e 2009. A alta foi sustentada pelo interesse dos leitores por novelas, bastidores da televisão e vida das celebridades.
O melhor desempenho foi novamente dos títulos populares, que avançaram 16%, puxados pela líder Ana Maria, com crescimento igual à média desse nicho: 16%, com média de 219.514 exemplares por semana embora este seja o único título de toda a lista de semanais que ainda não consolidou seus números de junho de 2009.
Também foram bem os seis títulos que vêm a seguir no ranking de populares: Viva Mais (22%, atingindo média de 213.618), Tititi (13%, chegando a 139.394), Malu (17%, com média de 120.762), Minha Novela (14%, marcando 114.705), TV Novelas (66%, atingindo 69.116) e Sou+Eu (26%, com 58.972). TV Brasil (-4%), Guia da TV (-5%) e Conta Mais (-2%) foram os três únicos títulos populares que perderam circulação.
A circulação das revistas de celebridades aumentou 6% no primeiro semestre, com a líder Caras avançando 9% e atingindo circulação média semanal de 312.056 exemplares. Contigo, com média de 147.476, e Quem, com 90.277, avançaram 4% cada. E a IstoÉ Gente caiu 3,5%, chegando a 57.669.
O segmento das informativas, que continua liderando o mercado de semanais, manteve-se estável, com oscilação negativa de 0,1%. A líder Veja cresceu 0,2%, atingindo média semanal de 1.097.481 exemplares. Época cresceu 1,5% (417.789), IstoÉ encolheu 4% (338.549) e Carta Capital avançou 10% (33.010).
Entre os títulos semanais ainda estão a infantil Recreio, que cresceu 29%, atingindo média semanal de 124.076 exemplares; e a econômica IstoÉ Dinheiro, cuja circulação diminuiu 7%, chegando a 64.696.
Nesse nicho, a descontinuação da Revista da Semana, ainda considerada no cálculo geral do primeiro semestre, tira do mercado uma média de 42 mil exemplares semanais.A informação é da coluna Em Pauta da edição 1.374 de Meio & Mensagem, que circula com data de 31 de agosto de 2009.