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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ministério da Justiça lança curso sobre Segurança e Cidadania para Jornalistas

Da Agência MJ de Notícias

Estão abertas as inscrições para o 1º Curso Justiça, Segurança e Cidadania para Jornalistas. O objetivo é capacitar os profissionais de mídia que acompanham temas relacionados ao Ministério da Justiça ou que queiram aprofundar seus conhecimentos relativos às políticas sobre direitos, proteção e segurança dos brasileiros.

O curso será realizado em quatro módulos, às sextas-feiras do mês de outubro, nos dias 4, 11, 18 e 25/10. As aulas serão ministradas por secretários e especialistas do Ministério da Justiça.


Serviço
1º Curso Justiça, Segurança e Cidadania para Jornalistas
Cidade: Brasília / DF
Data: 4, 11, 18 e 25 de Outubro de 2013 (sextas-feiras)
Carga-Horária: 12 horas
Horário: 9h às 12h
Local: Ministério da Justiça, Auditório Tancredo Neves, 2º andar, Ed. Sede


Data
Tema
Horário

04 de outubro
  • Política Nacional de Segurança Pública 

9h
  • Políticas sobre Drogas

10h30

11 de outubro
  • Políticas de Cidadania e Reparação

9h
  • Política Nacional de Defesa do Consumidor

10h30

 18 de outubro
  • O sistema de justiça no Brasil

  • 9h

  • A criação de direitos e leis no Brasil (processo político e legislativo) 

10h30
  
25 de outubro
  • Sistema Penitenciário Nacional

  • 9h
  •   

  • Política de segurança para os grandes eventos

10h30






sexta-feira, 29 de junho de 2012

Opinião: Voz do Brasil: uma regulamentação a favor do povo

“Nós somos os cantores do rádio

Nossas canções cruzando o espaço azul

Vão reunindo, num grande abraço

Corações de norte a sul...”

Braguinha

Por Beto Almeida e Chico Sant’Anna

O líder do PT na Câmara Federal, deputado Jilmar Tato tomou uma atitude corajosa de bloquear a votação do projeto que flexibiliza o horário de transmissão da Voz do Brasil, Cavalo de Tróia que traz consigo o sonho neoliberal de extinguir o programa o proporcionar uma hora a mais de rádio-baixaria, alienante e de um jornalismo precário, comandado pela ditadura do mercado.

Os argumentos do líder petista são corretos: o objetivo e acabar com o programa. Tentaram por via judicial, mas não tiveram êxito. Milhões de brasileiros o escutam assiduamente, para a grande maioria dos municípios brasileiros, sem a presença de jornalismo, nem impresso nem de rádio ou TV local, é a Voz do Brasil a única oportunidade de ter acesso a informações relevantes que decidem na vida do cidadão. Ou seja, as decisões do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Tato tem razão, sobretudo se considerarmos que o rádio comercial não oferece pluralidade informativa alguma, submetido que está aos poderes e interesses econômicos , além de sonegar ou deformar, não informa sobre os atos dos poderes públicos, já que parte de um fanatismo editorial anti-estado.

O grande empresariado de mídia, maior interessado no suculento horário a ser vendido, lança inúmeros preconceitos contra o programa radiofônico, hoje o mais antigo do mundo em veiculação. Entre eles o de tentar criticar, injustamente, criticar sua inutilidade. Certamente não escutam a veiculação já que a Voz do Brasil presta inúmeras informações importantes à sociedade brasileira, em sua maioria sem qualquer acesso à leitura de jornais que, como sabemos, registram credibilidade e circulação decadentes. Alguns exemplos: informações sobre o Fundeb, fazendo com que a população de cada município saiba que os recursos já estão em mãos do prefeito, possibilitando a cobrança cidadã de sua aplicação.

A missão pública do rádio

A Voz do Brasil veicula também, e amplamente, as informações sobre os recursos de cada programa do Ministério da Saúde, possibilitando controle e participação dos conselhos locais. Igualmente, informações sobre os projetos ligados ao Ministério da Pesca chegam, diariamente, ao litoral e às populações ribeirinhas pelo rádio, alcançando as embarcações onde estiverem. Há ainda a divulgação sistemática, pela Voz do Brasil, de informações sobre programas como o Pronaf, o PAA, ou sobre o Pronera, todos destinados à famílias que vivem no campo, nos assentamentos ou em grotões isolados, alcançados , em horário adequado, pelo sinal do rádio. O camponês também se informa sobre os preços mínimos. Basta que se consulte aos parlamentares da região amazônica que divulgam o preço da borracha da tribuna porque sabem que a Voz do Brasil será captada pelos seringueiros. Tem ou não utilidade social, cumprindo a missão pública do rádio.

Que pode ser aperfeiçoado, não há a menor dúvida. Mas, certamente não serão os editorialistas do Estadão ou da Fundação Milenium os maiores interessados neste aperfeiçoamento democrático do rádio, num país onde , recorde-se, é praticamente proibida da leitura de jornais. Aliás, sobre o Estadão, vale recordar que o inesquecível Monteiro Lobato, levou aos proprietários do jornalão a proposta de que aderisse e veiculasse uma nobre campanha para combater o analfabetismo. A resposta de um de seus proprietários é lapidar e deve ser para sempre lembrada: “ô Lobato, mas se todos aprenderem a ler e a escrever, quem é que vai pegar na enxada??” Não surpreende que argumentem agora contra o papel social desenvolvido pela Voz do Brasil.

Aperfeiçoar, não flexibilizar

O aperfeiçoamento da Voz do Brasil tem por base o fato de ser uma bem sucedida experiência de regulamentação democrática, podendo, por exemplo, ter sua versão televisiva, tal como foi o Diário da Constituinte, de 10 minutos diários na TV quando se escrevia a Constituição Cidadã. E pode também, sempre apoiada do fato de que é uma regulamentação, permitir que a Voz de mais brasileiros ecoe pelo Programa. Criar uma espécie de Direito de Antena na Voz do Brasil, por meio da qual seja ouvida também a voz das entidades da sociedade brasileira. Talvez seja este um dos fatores a tirar o sono da oligarquia midiática brasileira, pois em vários países da América Latina, por meio da regulamentação democrática e apoiados no voto popular, governos estão possibilitando a prática da pluralidade informativa, sonegada quando a mídia é exclusivamente e ditatorialmente comercial. Para compensar o predomínio esmagador do rádio comercial, uma hora de programação diária, e apenas no rádio, é até uma cota tímida, embora democrática.

Conspiração?

Também para aperfeiçoar, pode-se por meio de medidas administrativas no âmbito da EBC fazer os ajustes necessários para que a veiculação do programa seja para o horário mais adequado nos estados com fuso horário. Não é necessário alterar a lei para isto. Fica claro que o objetivo é outro: tornar impossível a fiscalização sobre 7 mil emissoras de rádio - a Anatel não tem a mais mínima estrutura para isto - e levar o programa a ser inaudível, esquecido, facilitando sua extinção posterior. Sobre dificuldades de fiscalização, basta dizer que a esmagadora maioria das rádios brasileiras hoje não cumprem a legislação no que toca a produzir, obrigatoriamente, um percentual de programação jornalística local. A Voz do Brasil é , para a maioria das emissoras, o único espaço jornalístico. Sua estrutura e redação deveriam ser ampliadas, com sucursais em todas as capitais, trazendo ao conhecimento de toda a sociedade, a multifacética aventura sócio-economica do povo brasileiro em todos os quadrantes deste continente. A palavra de ordem justa não é flexibilizar mas, sim, fortalecer, qualificar, aperfeiçoar, expandir o jornalismo público. Exatamente na linha contrária do defendido por certas fundações financiadas por recursos de sinistras instituições estrangeiras, como a Usaid, de países que querem a diluição do estado nacional, que interferem na vida de outros povos e até mesmo podem conspirar com a ideia da fragmentação do Brasil.

Era Vargas

É tola a argumentação de que a Voz do Brasil seria resquício da Era Vargas como se isto fosse negativo. Também a CLT é um “resquício” salutar da Era Vargas, tanto é que aquele ex-presidente pretendeu demolir a Era Vargas e , até hoje, periodicamente, surgem tentativas conspirativas do grande capital para “flexibilizar” a CLT. Também são produto desta mesma Era Vargas o Instituto Nacional do Cinema Educativo, dirigido pelos geniais Roquete Pinto e Humberto Mauro, a Rádio Nacional, o Instituto Nacional de Música, dirigido por Villa-Lobos, gênio da raça. E claro, é também fruto da Era Vargas o direito de voto à mulher, a licença maternidade que agora foi expandida para 6 meses, a Escola Nova de Anísio Teixeira, a indústria naval, a Cia Siderúrgica de Volta Redonda, a Petrobrás, a Vale do Rio Doce, cuja reestatização vem sendo defendida aplicadamente pelo MST, numa dialética aliança histórica com o baixinho dos pampas. Assim, afirmar que é resquício da Era Vargas não desqualifica, ao contrário, como vimos é parte de um processo de conquistas do povo brasileiro. Claro, não é o que pensa o capital estrangeiro, as oligarquias e os novos sucedâneos da UDN. Que já se deram conta de que o presidente Lula fez importantes e significativas revisões sobre a avaliação que tinha sobre o papel de Vargas na história. A presidenta Dilma também valoriza sobremaneira o papel de Vargas, como tantas vezes já declarou.

Esta investida dos empresários do rádio não é a única. Há anos deixaram de veicular o Projeto Minerva, dedicado à nobre causa da alfabetização à distância, via rádio, com 30 minutos diários, que era veiculado logo após a Voz do Brasil. Em troca, temos hoje mais meia hora de rádio comercial e alienante.

Água potável

Vale lembrar ainda que quando pleitearam a concessão para a exploração de serviços de radiodifusão, os empresários firmaram contratos comprometendo-se a cumprir com todas as obrigações deles decorrentes. Estariam tentando agora uma quebra de contrato, o que pode ensejar uma perda da concessão. Comparando: como reagiria a sociedade se uma concessionária para o fornecimento de água potável, no meio do contrato, deixasse de adicionar flúor ou cloro no produto?

O projeto de lei que flexibiliza a Voz do Brasil , como apontou o líder petista, precisa ser muito melhor examinado. Ele não foi submetido ao plenário na Câmara e teve sua tramitação no Senado durante o ano eleitoral em que a Casa encontrava-se com menor atividade. Além disso, padece de um problema de técnica legislativa crucial: toda matéria legislativa sobre comunicação deve obrigatoriamente ser examinada pelo Conselho de Comunicação Social, e isto não foi observado até o momento.

Finalmente, não pode ser mais passional e fanático o argumento do campo do grande empresariado da comunicação afirmando que a Voz do Brasil humilha o povo brasileiro. O que humilha e desrespeita o povo brasileiro é um rádio comercial que agride a constituição diuturnamente, com práticas de anti-jornalismo, com o culto ao mórbido e à violência, muitas vezes casos xenófobo aos países sul-americanos, com os quais querente uma integração solidária. Ou, simplesmente, com a regular ausência de informações educativas, civilizatórias e humanizadoras. Em muitos casos, apenas durante a exibição da Voz do Brasil se vê algo de informativo, real e não aviltante.

Os jornalistas Beto Almeida e Chico Sant’Anna
são coordenadores do
Movimento em Defesa da Voz do Brasil

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Unesco lança cartilha para auxiliar comunicadores na divulgação da cidadania

A Unesco no Brasil, em parecia com a Oboré - Projetos Especiais em Comunicações e Artes, em celebração à semana do Patrimônio Audiovisual, lançou a cartilha Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a Cidadania Vivida no Nosso Dia a Dia, que apresenta noções básicas sobre direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.

Reconhecendo a importância de tais direitos na promoção da cidadania, a cartilha foi pensada para ser uma ferramenta à disposição de comunicadores comunitários que atuem como mediadores dos assuntos locais, com o intuito de divulgar notícias e informações de interesse da sua comunidade. O informativo pode ser usado nas rádios, páginas eletrônicas, reuniões comunitárias, escolas, igrejas, sindicatos, e outros lugares onde são discutidas noções de cidadania.

Para acessar a cartilha, clique aqui.

Portugal: livro discute comunicação e cidadania

Foi lançado, em Portugal, o livro “Communication and Citizenship. Rethinking crisis and change”. A obra, editada por Manuel Pinto e Helena Sousa, leva o mesmo título que serviu de tema para a conferência de 2010 da IAMCR, realizada em Braga.

A publicação incorpora os momentos mais importantes da conferência, como a cerimônia de abertura, intervenções nas sessões plenárias e a homenagem que foi prestada a Denis McQuail. Mais informações, clique aqui.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Livro Comunicação e Cidadania: Conceitos e Processos propõe interface com o cidadão

Uma coletânea capitaneada por docentes e colaboradores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília, Comunicação e Cidadania: Conceitos e Processos propõe para a agenda pública experiências na interface Comunicação/Cidadania. Ambos fenômenos abordados por diferentes ângulos, o que resulta em um percurso instigante.
Política Social, jornalismo, cinema, radioweb, rádio comunitária, telefonia móvel, identidade profissional e o papel do jornalista, fotografia digital, marketing e marketing social, transversalidade da questão ambiental, uso de informações públicas no jornalismo,telejornalismo e política, representações da Terceira Idade, Sociedade da Informação são alguns dos temas apresentados, sempre incluindo a relação de tais temas com os conceitos e processos da cidadania.
A obra conta com colaboradores parceiros de outras instituições (UFRN e UCB) e o núcleo de autoras e autores está vinculado, em grande medida, ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e aos projetos de Extensão Comunicação Comunitária, SOS Imprensa e Projete Comunicação para Sustentabilidade.
Os relatos empíricos e as proposições conceituais apresentados na obra devem surtir novas e enriquecedores sentidos para essa interface.


Autores

Prefácio – Marco Antônio Rodrigues Dias

Parte I (Comunicação, Tecnologias e Cidadania):


Vicente Faleiros, Tiago Qiroga, Dione Oliveira Moura (org.), Fernando Oliveira Paulino (org.), Juliana Soares Mendes, Leyberson Pedrosa, Pedro Arcanjo, Fabíola Calazans (org.), Fábio Henrique Pereira (org.), Kênia Maia.


Parte II (Jornalismo e Cidadania):


Luiz Martins da Silva (org.), Délcia M.M. Vidal, Thais Medonça Jorge, Liziane Guazina (org.), Solano Nascimento, Elen Geraldes (org.), Samuel Lima (org.).


Parte III (Audiovisual, Publicidade e Cidadania):


Edmundo Brandão Dantas, Gabriela Pereira de Freitas (org.), Tânia Siqueira Montoro, Karina Gomes Barbosa, Kátia Belisário, Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho, Michael Peixoto.