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terça-feira, 8 de março de 2016

DF: Jornalista lança livro que narra a própria morte

O livro Muito prazer, eu sou a morte, do jornalista e cineasta Jorge Oliveira, publicado pela Editora Chiado, será lançado nesta quarta-feira (9/03) no Carpe-Dien, da 104 Sul. Lançado em Portugal o ano passado, o livro tem sido bem recebido pela crítica lusitana e brasileira e está disponível nas principais livrarias do país.

O autor narra a sua morte. Isso mesmo, Jorge Oliveira conta como foi morto por pistoleiros em 1984, no Rio de Janeiro,  quando saia de casa para fazer a cobertura do carnaval no Sambódromo para o Jornal do Brasil.
Com 272 páginas recheadas de boas histórias jornalísticas e políticas, o livro é uma leitura imperdível para quem viveu a ditadura no Brasil, as aventuras jornalísticas no Rio e em Brasília, à época, e a boemia carioca.

Jorge Oliveira, ganhador de dois prêmios Esso de Jornalismo, revela com sagacidade nesse seu quarto livro como denunciou o Programa Nuclear Brasileiro que lhe valeu o primeiro Esso no Jornal de Brasília.  Descreve com muito humor passagens pelos botequins carioca, principalmente do Restaurante Lamas, no Flamengo, reduto da intelectualidade do Rio de Janeiro.  

Muito Prazer, eu sou a morte faz parte de uma trilogia que começou com Curral da Morte e se encerra com “Máfia das Caatingas” já concluído para ser lançado no final do próximo ano. O autor também tem uma carreira bem sucedida como cineasta. Seu último filme “Olhar de Nise”, que conta a história da psiquiatra Nise da Silveira tem feito uma carreira de sucesso no exterior e no Brasil. Perdão, Mister Fiel, seu outro documentário de repercussão, ganhou 14 prêmios no Brasil e no exterior. 


A história do Muito prazer, eu sou a morte tem como palco o Rio de Janeiro, onde Oliveira viveu boa parte da sua vida, e Maceió, onde nasceu e começou a carreira profissional como jornalista, e Brasília, onde mora hoje. O livro, uma mistura de ficção e realidade, está na sua segunda edição. Surpreende o leitor pelos detalhes da morte do autor, contadas pelo próprio, e a cremação do corpo em um forno do Rio de Janeiro quando Oliveira tinha 36 anos de idade e trabalhava no Jornal do Brasil. 

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