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terça-feira, 27 de novembro de 2012

[Veja o vídeo] Videocast analisa o papel das mídias sociais em tempos de eleições

Enviado por Luiz Flávio Mendes

O Brasil é o quinto país mais conectado do mundo, com cerca de 83 milhões e 500 mil usuários na rede mundial de computadores. As lan house representam 31% das conexões, sendo que a internet de casa já ocupa 27% dos acessos, os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBOPE). Segundo o órgão, em 2001, 79% dos brasileiros freqüentam os sites de redes sociais, somente no Facebook a adesão ultrapassa 50 milhões de pessoas no país. 
Nesse ambiente cibernético, os candidatos há uma vaga nos cargos políticos vem deslumbrando um novo cenário para a corrida eleitoral, entender as dinâmicas próprias desta tecnologia, assim como os erros e acertos cometidos por quem pretende um cargo nas esferas do poder nacional são discussões que permeiam esse Videocast.

O foco principal do debate está na influência das mídias sociais nas eleições. Ao interpretar o eleitorado brasiliense por faixas etárias, percebe-se que as gerações recentes que tem as redes sócias como parceiras diárias de comunicação percebem uma influência maior; todavia, na medida em que a idade avança a influência diminuem. Neste cenário atual percebe-se então que o poder dos sites de relacionamentos irá aumentar gradativamente nos próximos pleitos eleitoras. 
Do outro lado estão os candidatos, que também passam adaptações, ou seja, muitos deles não possuem uma existência virtual considerável, o que gera estranheza do eleitor cibernético em tempos de campanha. A busca do voto perpassa por dois momentos singulares no país: o “corpo a corpo” ainda é a grande estratégia das urnas, mesmo com o aparecimento das redes sociais, está última pode definir uma eleição através de um comentário negativo ao candidato. O grande desafio do ponto de vista jurídico é a construção de uma legislatura eficiente que possa conter os excessos, assim como os ataques intencionais na rede, implantados por assessores de políticos rivais.

Videocast
O trabalho de produção dos alunos de Jornalismo do UniCeub percebeu as mídias sociais como uma tendência do futuro, ou seja, a cada nova disputa eleitoral os sites de relacionamentos ganham mais espaços no processo de tomada de decisão sobre quem votar. Todavia, tudo depende do amadurecimento das ferramentas dentro do contexto democrático. Sendo assim, a última parte do Videocast conta com a participação dos alunos do ensino médio, tanto da rede pública e particular. 
De acordo com os novos eleitores, os comentários que surgirem na rede, como também a própria propaganda eleitoral em si, poderão impulsioná-los a fazerem uma pesquisa mais elaborada sobre o candidato, mas dificilmente conseguem definir o voto de imediato. Em suma, vivemos um agregamento da estrutura de comunicação disponível na pós-modernidade, os veículos tradicionais como o rádio, o jornal e a TV estão dialogando com as mídias sociais, como também, com a versão on-line de notícias. 
O cenário ampliou e está mais complexo e multifacetado, o que requer um aprofundamento detalhado não somente da mídia social em si, mas do papel dela dentro do contexto geral da informação.
De acordo com os colaboradores do Videocast, o jornalista Chico Sant'Anna e o cientista político Leonardo Barreto, as mídias sociais representam uma grande fronteira de mudança de comportamento, que cada vez mais influencia a política, devido a introdução de novos hábitos de informação, dando vozes a novos atores ao estabelecerem uma alto grau de interatividade. Todavia, eles ressaltaram que as mudanças sociais ocorrem via sociedade organizada, ou seja, o impulso pode ser cibernético, porém precisa ser canalizado no coletivo, no espaço de discussão pública, e não somente dentro do mundo virtual, para que as demandas sociais de fato venham ser supridas pelo poder instituído.

Veja aqui o videocast

Ficha Técnica:

Colaboradores:
Jornalista Chico Sant'Anna
Cientista político Leonardo Barreto

Reportagens: Ana Luiza Mendes, Guilherme Lopes, Cássio Lima, Sheylla Cristina, Ana Beatriz Machado e Inez Mustafa

Direção estúdio: Luiz Flávio Mendes
Produção: Daniela Giustina e Yuri Leão
Apresentação: Lucas Veloso
Direção geral: Cássio Lima

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