Do portal Pátria Latina
Jornalistas e outros trabalhadores da Prensa Latina festejaram na quinta-feira (16) o aniversário de 52 anos da fundação da agência, que aconteceu no calor dos ideais de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara. Che, inclusive, foi um dos seus fundadores. Com 26 correspondentes, este veículo, distante dos desígnios das grandes corporações da informação, produz cerca de 400 despachos diários em sete idiomas.
Recentemente mudada de sua sede histórica no bairro de El Vedado, em Havana, a redação central conta com reconhecidos repórteres veteranos que passam seus ensinamentos aos mais jovens, os quais constituem a nova geração de jornalistas da agência.
Uma característica do atual momento da Prensa Latina é que os inexperientes também aprendem com outros colegas, sejam os que trabalham mais próximos ou com os repórteres de várias partes do mundo, e pouco a pouco vão se apaixonando mais pela sua profissão. Enquanto isso, a história de Prensa Latina segue crescendo.
Encabeçada pelo argentino Jorge Ricardo Masetti, seu primeiro diretor, a agência teve como fundadores prestigiados jornalistas cubanos e latino-americanos, cujo objetivo principal era dar uma nova visão dos acontecimentos a partir da ótica da região.
Nomes como os do Prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, Rodolfo Walsh e Carlos María Gutiérrez, só para mencionar alguns, notabilizaram aquela etapa inicial na qual se plantaram muito bem os pilares para que a agência chegasse até os dias de hoje – e a Prensa Latina continua o caminho.
Texto publicado pela própria agência apresenta os seus desafios como veículo de comunicação e enquanto instrumento político: “agora, o desafio que se apresenta é desenvolver cada vez mais a Prensa Latina, utilizar crescentemente os avanços tecnológicos na omunicação e, como há 52 anos, nunca perder o rumo da inseparável verdade nas mensagens”.
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