Enviado pelo SJP-DF
Trabalhadores denunciaram falta de transparência no banco de horas
O vice-presidente e o secretário-geral do SJP-DF, Wanderley Pozzembom e Jonas Valente, estiveram na Superintendência Regional do Trabalho para uma mesa redonda com a Plansul, empresa responsável pela tercerização da contratação dos repórteres cinematográficos do Senado Federal.
No encontro, foram apresentadas denúncias feitas pelos cinegrafistas daquela casa legislativa, entre as quais: (1) falta de regulamentação e transparência no banco de horas, (2) cômputo de horas de trabalho em viagens apenas a partir do início das gravações, (3) desconto das horas dos feriados decretados pela direção do Senado.
"Esclarecemos que segundo a CLT, as horas extras em viagens devem ser contadas a partir do momento em que o empregado está a disposição da empresa", diz Jonas Valente. Também apontaram que o banco de horas precisa estar regulamentado e ser divulgado de forma transparente para os trabalhadores, seguindo a Convenção Coletiva de Trabalho.
Os representantes da empresa responderam que há um sistema de ponto automático usado inclusive em viagens. Nessas situações, acrescentaram, é computado o número diário de horas, com possibilidade de três extras. O pagamento é feito a partir de relatórios que são enviados pela coordenação da TV Senado.
Em seguida, solicitaram uma nova reunião com a presença do representante do Senado responsável pelo contrato, para que as soluções sejam amparadas pelo órgão. "Concordamos pois queremos que as soluções para o caso da Plansul sejam endossadas pelo Senado, para que possam ser colocadas em prática sem problemas", explica Wanderley Pozzebom.
Ao final, o advogado do Sindicato, Klaus Stenius, sugeriu que a falta de regulamentação do banco de horas seja resolvida por meio de um acordo entre o SJP-DF e a Plansul, o que foi, a princípio, bem recebido pelos representantes da empresa.
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