Texto publicado na página da Jovem Pan
Diante do aperto financeiro e da baixa audiência, a Empresa
Brasil de Comunicação aposta na redução da folha de pagamentos para equilibrar
suas contas e na mudança da programação para atrair mais público no ano que
vem.
A empresa é a holding da TV Brasil, Radio Nacional, AM e FM, e da Agência Brasil de Notícias. E opera para o governo federal o Canal satelital NBR.
A maior parte das estruturas da EBC está em Brasília, seguida do Rio e São Luís, já que quando da sua criação, incorporou a TV E do Rio e do Maranhão, que eram federais.
A empresa participará de grandes coberturas como a Copa do Mundo da Rússia
e a sucessão presidencial, no entanto, com investimento R$ 20 milhões menor que
o previsto em 2017.
Com gastos obrigatórios, a expectativa caiu R$ 10 milhões.
Mas tudo isso pode nem se tornar um problema nos anos
seguintes caso o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
provável candidato do partido à Presidência da República, seja eleito no ano
que vem.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem
Pan, o também presidente nacional do PSDB foi claro: “hoje está nos jornais
sobre a EBC. Eu, se for presidente, vou acabar com isso”.
“É a TV do Lula. Gasta
um dinheirão e não dá audiência. Temos que modernizar. A população entende.
Governo tem papel regulador e fiscalizador. O que não podem é agências ficarem
a serviço de políticos ou de partidos. Brasil tem tudo para passar por processo
de modernização”, defendeu o tucano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário