Por Chico Barreira, no blog Fatos Novos, Novas Idéias.
A opinião pública
(brasileiro médio) é diferente
da opinião publicada pela grande mídia apátrida
da opinião publicada pela grande mídia apátrida
Já
disse várias vezes neste blog que os editoriais do Globo, do Estadão e da Folha
poderiam ser assinados pela secretária de Estado Hillary Clinton. Os
profissionais que produzem estes editoriais são pagos para nos fazer crer que a
imprensa burguesa (do Capital) é a única livre, logo ela onde cada palavra e
comprada a peso de ouro.
Por
outro lado, os stalinistas desmoralizaram, ao longo do século passado, a
Imprensa do Trabalhador, a que deveria ser símbolo de liberdade, ao utilizá-la
com instrumento da ditadura.
Estamos,
evidentemente, diante de um dilema. Dilema este agravado pelo fato de termos
alimentado, durante décadas, a noção de que a Ditadura no Proletariado era uma
inerência da luta de trincheira contra o Capitalismo.
Não
tenho a pretensão oferecer solução para esse impasse, mas ouso dizer que, embora
de forma empírica, o Movimento Chavista oferece um esboço de solução
ao impor-se o princípio da disputa eleitoral e do respeito aos seus
resultados.
A
mídia burguesa desconfia da “sinceridade institucional do chavismo”, mas não
pode negar a evidência de que ele submeteu-se, na última década, a inúmeros
desafios eleitorais e, mesmo derrotado em alguns, submeteu-se a seus
resultados.
Aliás,
o único golpe de fato ocorrido na Venezuela, nos últimos dez anos, foi o
praticado por partidos burgueses com apoio (intervenção grosseira em assuntos
internos venezuelanos) por parte do Governo Bush.
Em
outro artigo pretendo aprofundar um tema que corre em paralelo: quando no poder
os partidos reproduzem o grau de democracia interna que impõem aos seus
militantes.
Seja
como for, o chavismo se impõe, neste início de século, como o movimento
socialista mais proficiente. Ele precisa ser mais apoiado e estudado com mais
método pelos marxistas do Continente.
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