Nudez sem apelo sexual, como de tribos indígenas, terão classificação livre
Nova cartilha divulgada pelo Ministério da Justiça atualiza
os critérios de classificação indicativa para televisão e cinema, indicando o
que crianças e adolescentes podem ou não assistir. A nudez sem apelo sexual,
como numa tribo indígena, tem classificação livre.
A classificação anterior liberava a nudez no contexto
artístico e cultural, o que abria brechas para a exposição de corpos pintados,
por exemplo, como lembra o diretor-adjunto o Departamento de Justiça,
Classificação, Títulos e Qualificação do ministério, Davi Pires. Crianças a
partir de 12 anos podem assistir a nudez desde que não seja frontal, de seios e
de nádegas. A cartilha explica que é permitida uma nudez "opaca" ou
"velada".
A partir dos 14, estão liberadas cenas de qualquer
modalidade de sexo não explícito. Pires informou que a classificação não é
indicativa para programas jornalísticos, comerciais ou ao vivo. A cartilha é
uma atualização da versão de 2006. O guia estabelece o que é permitido para
idades de 10, 12, 14, 16 e 18 anos, além do que é livre.
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