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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Internet: Dispositivos móveis somam 91% do tempo de conectividade no Brasil

Os vídeos on-line se destacam no consumo digital global. No Brasil, a média de horas mensais por telespectador foi de 13,2 horas, em agosto de 2021.

Por Ana Paula Sartori

A nova realidade desencadeou um aumento mundial do número de internautas e da quantidade de horas que os usuários passam consumindo todo tipo de conteúdo nas mais diversas plataformas. O Brasil faz parte desse boom: 91% do tempo de navegação na Internet foi por meio de dispositivos móveis.

Nesse sentido, o Brasil cresceu 6% ano a ano, ficando atrás apenas da Indonésia (97%) e da Índia (91%), na lista de países pesquisados pela Comscore em todo o mundo. Em termos de crescimento de audiência, o país apresentou aumento de 4%, assim como a Colômbia. Esse crescimento é inferior ao de países como Peru (10%) e Argentina (5%), mas superior ao de outros mercados importantes como Chile (3%) e México (1%).

O fenômeno faz parte de um contexto de alta conectividade na América Latina. Segundo o mesmo relatório da Comscore, a região é a segunda com maior número de minutos médios por visitante mensal (988), perdendo somente para os mercados europeu e asiático, sendo superada apenas pela América do Norte (1635). A Comscore é uma parceira da NASDAQ e SCOR que foca a cobertura de dados que inclui TV digital, linear, over-the-top (OTT) e inteligência de bilheteria de cinema com insights avançados de audiência.

O detalhe sobre o consumo específico revela que, embora tanto o consumo de notícias, quanto o de comércio eletrónico e serviços financeiros mantiveram crescimento constante de 2020. Por sua vez, o formato de vídeo está muito presente no mercado em nível global, com 1,919 milhões de pessoas consumindo vídeos online, a uma média 7,9 horas, em agosto deste ano.

No Brasil, a média de horas mensais por telespectador no mesmo mês foi de 13,2 horas, respectivamente. Os dois principais grupos de idade que assistem a vídeos são pessoas entre 15 a 24 anos e entre 25 a 34 anos.

A análise da Comscore inclui dados sobre comunicação e arrecadação de fundos de ONGs e o formato de vídeo é amplamente utilizado por ONGs por meio de múltiplas plataformas como Instagram, YouTube e Tiktok. Organizações como UNICEF, Greenpeace e Cáritas, entre outras, geram um grande número de menções nas redes sociais. Isso aumenta quando o conteúdo está diretamente relacionado às suas campanhas de arrecadação de fundos, sendo o Brasil e o México os dois países onde isso mais acontece entre os usuários da faixa etária de 25 a 34 anos.

Não há dúvidas de que a pandemia de coronavírus impulsionou a aceleração digital e estabeleceu um novo  patamar de audiência em diversas categorias de consumidores. O forte engajamento no consumo de vídeos, em especial, indica, em parte, o comportamento digital dos internautas frente a essa nova realidade na qual estamos todos inseridos”, conclui Alejandro Fosk, gerente geral  da Comscore na América Latina.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Uso de redes sociais ao assistir vídeo entre brasileiros é 15% acima da média global

Um estudo global da Motorola, divulgado nesta quinta-feira, 10, revela que 61% dos entrevistados no Brasil já usaram e-mail, chat via mensagem instantânea ou rede de relacionamento para conversar com amigos que assistiam a um mesmo programa ou conteúdo de vídeo. Apesar de também ser considerável, o índice global é bem menor: 46%. E 55% desses brasileiros dizem que esse comportamento é normal e recorrente, enquanto 82% dos pesquisados no Brasil alegaram que estariam dispostos a trocar suas operadoras de TV por outras que oferecessem esses serviços integrados.

Do Teletime news

O estudo de hábitos de consumo de vídeo foi realizado com cerca de 9 mil consumidores em 16 mercados e aponta que as mídias de relacionamento estão mudando a maneira como o consumidor assiste a vídeos, embora a taxa de adoção varie de acordo com a região. No Brasil, 33% dos entrevistados possuem um televisor com suporte a serviços de alta definição (HD) e 57% esperam comprá-lo nos próximos 18 meses. Cerca de 4% das pessoas no Brasil já possuem uma TV 3D, e 53% dos pesquisados no País planejam fazê-lo durante esse período. Em nível global, 76% deles ou possuem ou pretendem adquirir um televisor HD nos próximos 18 meses.

Os telespectadores brasileiros assistem a uma média de 16 horas de televisão e vídeo por semana, mesmo percentual global. Aproximadamente 21% das pessoas no Brasil acessam conteúdo de TV e vídeo via Internet. Em relação à preferência de serviços, somente 21% dos brasileiros assistem exclusivamente a conteúdos da grade de programação ou ao vivo, e um pouco mais de um terço afirma que consome semanalmente, em igual proporção, conteúdo programado e outros serviços (como vídeo via IP, programas pré-gravados, por exemplo, DVDs e programação sob demanda).

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Assinantes pagos de vídeo no celular irão quintuplicar até 2014

Do Pay-TV, em 16/06/2009

O número de usuários pagantes de serviços móveis de vídeo em todo o mundo deve crescer cinco vezes entre 2008 e 2014, ultrapassando 534 milhões, segundo dados da empresa de pesquisa Pyramid Research. Ela observa que esse resultado representará cerca de 8,5% do total de assinantes de telefonia móvel no mundo, contra os atuais 2,5% que os assinantes de serviços pagos de vídeo representam.
De acordo com a consultoria, o mercado será impulsionado pela expansão do número de assinantes de telefonia móvel nos mercados emergentes, como Brasil, Rússia e China. "A disponibilidade de dispositivos e redes mais avançadas estão contribuindo para a maior aprovação e a elevação dos gastos com serviços de vídeo móvel", avalia Derek Medlin, analista sênior da Pyramid Research e autor do estudo.
O analista comenta que apenas a região da África-Pacífico deve registrar um crescimento do número de usuários pagantes de vídeos móveis, já que a quantidade de assinantes de telefonia móvel na região deve saltar 37% entre 2008 e 2014. Mercados como o Japão, Hong Kong, Coréia do Sul já lideram em termos de penetração das assinaturas de vídeos móveis, mas a Pyramid estima também uma expansão importante na Índia nos próximos cinco anos.
"Olhando à frente, a Ásia-Pacífico vai permanecer na primeira posição nesse segmento, alcançando mais de 281 milhões de assinaturas de serviços móveis em 2014, mas esperamos que a América Latina cresça em ritmo mais rápido, com um crescimento médio composto anual de 39% entre 2009 e 2014", completou Medlin.
Segundo o analista, devido à intensa concorrência no mercado de vídeo, as operadoras têm de ser criativas quando lançarem serviços. Ela aponta que, para impulsionar a demanda por vídeos móveis, as operadoras estão investindo na modernização de suas redes, reduzindo taxas de dados, melhorando o conteúdo e oferecendo aparelhos mais avançados.