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terça-feira, 8 de março de 2016

RBS entrega os anéis para não perder os dedos

Envolto em dívidas e sob suspeita de sonegação de impostos em elevados valores, o grupo RBS, afiliado da Rede Globo e que monopoliza as comunicações no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, vende seu braço catarinense. Negócio ultrapassaria a casa de R$ 1 bi.


O grupo RBS, de propriedade da família Sirotsky, anunciou na segunda, 7/2, a venda de suas operações de rádio, TV e jornal em Santa Catarina, onde operava há 37 anos. O comprador é o Grupo NC, dos empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez. Outros investidores também entraram no negócio. As seis emissoras no Estado são afiliadas da Rede Globo de TV.

A RBS, praticamente, detém o monopólio absoluto da informação no Estado. Desde 23 de agosto de 2006, todos os diários com mais de 10 mil exemplares de tiragem impressos em Santa Catarina são da RBS. Mas o domínio absoluto não representou avanço de audiência. O jornal A Notícia, de Joinville, por exemplo, em 2008, um ano após sua aquisição já apresentava uma circulação 17,5%, menor.

Operação Zelotes

O grupo de comunicação RBS, presidido por Eduardo Sirotsky, é um dos alvos da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que apura desvios e sonegação fiscal. Segundo o portal Brasil 247 e o jornal O Estado de São Paulo, o grupo teria débitos fiscais federais da ordem de R$ 672 milhões. Aos veículos citados, a empresa, no entanto, afirmou não haver "qualquer irregularidade" em suas relações com a Receita Federal.

Esta não é a primeira vez que a RBS se desfaz de seus veículos. Em fevereiro de 2013, dentro de um processo de reestruturação interna, a RBS vendeu o Canal Rural ao Grupo JBS, do empresário Joesley Batista. De acordo com rumores do mercado, a aquisição teria sido fechada naquela época pelo valor de R$ 150 milhões.

Para mais detalhes, leia:

O acordo para a aquisição inclui as emissoras da RBS TV em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Centro-Oeste, Chapecó e Criciúma, os jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia e Jornal de Santa Catarina e as rádios CBN Diário, além das emissoras da Itapema FM e Atlântida em Santa Catarina.


O valor da transação não foi divulgado, mas analistas avaliam que passa da casa de R$ 1 bilhão. Ainda segundo tais informações, a receita da venda do braço catarinense seria utilizada para quitar os débitos fiscais e evitar complicações maiores com a justiça. 

Novos donos

O processo de transição pode durar até dois anos e será gerido a partir de comitês com o objetivo de garantir a continuidade e a excelência das operações. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação prévia do Cade e dos demais órgãos regulatórios do setor, bem como ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
Ao todo, cerca de mil pessoas trabalham nas empresas da RBS em Santa Catarina, dentre jornalistas, radialistas, publicitários e profissionais administrativos. Os novos donos não fizeram qualquer comunicado sobre os projetos na área de recursos humanos, se haverá demissão de trabalhadores, ou não. Também não ficou definido se haverá necessidade de mudança de nome da emissora a partir do novo controle acionário e se a condição de emissoras afiliadas da Rede Globo e da CBN permanecerá, mas tudo indica que sim.
Lírio Parisotto atua na área de mídia por meio de sua empresa Videolar e no setor de petroquímica a partir da Innova. É um dos maiores investidores da Bovespa e dono de uma fortuna estimada em 1,1 bilhão de dólares. Carlos Sanchez tem como carro chefe de seus negócios o laboratório farmacêutico EMS. Sanchez terá 75% e Parisotto 25% da aquisição.

O atual diretor-geral de televisão do grupo em Santa Catarina, Mário Neves, será o presidente da nova empresa, segundo o comunicado. Os investidores destacaram que a gestão dos negócios seguirá normalmente e a independência editorial será mantida. Todos os investimentos de comunicação dos empresários serão centrados no Estado de Santa Catarina.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Concurso para jornalista em Santa Catarina

Até 17 de dezembro, a Câmara Municipal de Tijucas, no estado de Santa Catarina, recebe inscrições dos interessados ao concurso público que selecionará um jornalista para atuar naquela municipalidade.
Só é permitida a participação de jornalista portador de registro de jornalista emitido pelo Ministério do Trabalho, e com graduação em Jornalismo ou em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo.
O salário ofertado é de R$ 3.000,00 e a jornada trabalho é de trinta horas semanais.
Do selecionado se espera o desempenho das seguintes funções:
- Executar serviços jornalísticos relacionados com assuntos e matérias da Câmara; 
- Fazer a cobertura dos trabalhos das comissões, das sessões, audiências públicas, entrevistas coletivas, exposições e dos eventos internos e externos relacionados com a Câmara; 
- Elaborar matérias especiais para órgão de divulgação da Câmara; 
- Encarregar-se do processo de suprimento de noticias encaminhadas para os mecanismos de divulgação institucional da Câmara Municipal; 
- Providenciar a capacitação nas mais variadas fontes de informações, que suprirão os meios de comunicação institucional mantidos pela Câmara; 
- Promover a aferição de resultados, para verificar diariamente, em todas as mídias, o resultado das ações de divulgação promovidas pela Câmara Municipal; 
- Garantir cobertura imparcial e democrática de todas as atividades da casa, inclusive cobertura jornalística dos pronunciamentos em plenário; 
- Elaborar relatórios, diagnósticos e avaliações específicas, tendentes a qualificar os processos de divulgação institucional da Câmara; 
- Encarregar-se do processo de difusão e disponibilização das notícias consolidadas ao público e aos órgãos de imprensa interessados, sobre a Câmara Municipal; 
As inscrições serão aceitas exclusivamente, pela internet, por meio do endereço www.ibam-concursos.org.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

IF de Santa Catarina seleciona Jornalistas e RP


Estão abertas até 15 de fevereiro as inscrições para o concurso organizado pelo Instituto Federal de Santa Catarina. O concurso é amplo, oferece 320 vagas para professores e técnicos-administrativos de nível superior, médio e fundamental.
Na área de Comunicação Social, há duas vagas para jornalistas, sendo uma no campus de Florianópolis e a outra em Joinville. Há ainda uma outra vaga para relações públicas. O vencimento básico é de R$ 2.989,33 acrescido do auxílio alimentação de R$ 304,00, totalizando R$ 3.293,33
Mais informações, clique aqui.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Concurso para jornalistas em Santa Catarina

Do SJP-SC

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, Cidasc,empresa pública de direito privado vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, abriu inscrições até 15 de julho para seu concurso público.
Jornalistas diplomados podem concorrer à vaga de 'Agente técnico de formação superior', com salário de R$ 2.836,31 para 25 horas semanais.
Os editais estão em www.cidasc.fepese.org.br.

domingo, 15 de maio de 2011

Alagoas possui o maior piso salarial para jornalistas do Brasil

O Estado de Alagoas possui o maior piso salarial para jornalistas do Brasil. A partir de maio, passa a valer o valor de R$ 2.324,05, para a jornada de trabalho diária de 5 horas. O piso, que foi corrigido em 6,3% será aplicado em todos os veículos (jornal, revista, TV, rádio, Web, assessorias, etc.).Já em Santa Catarina, que reajustou recentemente o valor mínimo que um jornalista pode ganhar,o piso salarial passa a valer,também em maio, R$ 1.395,68. Em Brasília, piso e data-base vão a dissídiona Justiça, não houve acordo com o patronato.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Santa Catarina: Jornalista no serviço público só com diploma

Com informações da assessoria de Imprensa da AL/SC

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina derrubou, em sessão plenária realizada nesta quarta-feira (30), por 24 votos contra 1, o veto do governador Raimundo Colombo (DEM/SC) ao Projeto de Lei Complementar 63/2010. Superado o quorum mínimo necessário de 21 votos, a exigência de diploma de Jornalismo para a ocupação de cargos na área de comunicação na administração direta e indireta catarinense agora é lei.

Aprovado por unanimidade no final do ano passado, o PLC 63/2010, de autoria do deputado Kennedy Nunes (PP/SC), foi vetado pelo governador sob o argumento de inconstitucionalidade por conflitar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2009, derrubou a exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.

Descontente com tal posição, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina desenvolveu um intenso trabalho de contato e convencimento dos parlamentares, bem como de mobilização da categoria em defesa do projeto. A FENAJ encaminhou documento aos parlamentares com decisões judiciais sustentando que a exigência do diploma em concursos públicos não é inconstitucional.

Após a divulgação do resultado da votação secreta no placar eletrônico, sindicalistas, profissionais e estudantes que acompanharam a sessão comemoraram nas galerias e na Sala de Imprensa da AL/SC.

De acordo com o autor do projeto, a decisão dos parlamentares assegura a qualidade na prestação de serviços de informação pelo poder público estadual.Santa Catarina é o segundo estado onde o veto governamental a projetos com este conteúdo é derrubado. Pioneiro em tal postura o Legislativo gaúcho derrubou, em maio do ano passado, o veto da então governadora Yeda Crusius (PSDB/RS) ao projeto de lei 236/2009, de autoria do deputado Sandro Boka (PMDB/RS).