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domingo, 17 de julho de 2016

Opera Mundi lança campanha de cotização para financiar seu jornalismo independente

Ideia é que os leitores, por meio de uma contribuição voluntária, ajudem a manter o jornalismo praticado, desde 2008, com um valor que caiba no bolso: R$ 12, R$ 24, R$ 36 ou R$ 48 mensais.


O portal Opera Mundi, especializado no noticiário internacional, lançou quinta-feira, (14/07), uma campanha de assinatura solidária. A ideia é que os leitores, por meio de uma contribuição voluntária, ajudem a manter o jornalismo praticado, desde 2008, com um valor que caiba no bolso: R$ 12, R$ 24, R$ 36 ou R$ 48 mensais.
O Opera Mundi consolidou-se como o único veículo brasileiro a tratar essencialmente de temas internacionais, com cerca de 1 milhão de visitantes únicos por mês. O foco editorial é a cobertura das regiões com as quais o Brasil tem relações comerciais e políticas, nem sempre cobertas pelos tradicionais meios de comunicação.

Opera Mundi cumpre também um papel fundamental em termos de democratizar o conhecimento sobre as Relações Internacionais, desenvolvendo diversas iniciativas para abrir novos horizontes sobre política externa e direito internacional. Exemplo disso é a seção “Duelos de Opinião”, em que dois expoentes sobre determinado assunto expõem visões opostas sobre um tema, ou o programa "Aula Pública Opera Mundi" que, desenvolvido em parceria com a TVT,  uma emissora educativa, e transmitido em canal aberto para grande São Paulo, trabalha com uma linguagem dinâmica e interativa para debater assuntos de relevância internacional.

Receitas

A iniciativa do portal é uma resposta aos cortes de publicidade pública decretados pela administração Temer. A atual gestão do governo federal decidiu cortar toda a verba que era destinada a  16 sites sobre assuntos da política e da economia,considerados veículos progressistas. O presidente em exercício Michel Temer cortou R$ 8 milhões que seriam destinados para propaganda de ministérios e estatais em sites e blogs jornalísticos. A quantia é ínfima, se comparada ao que é pago à grande mídia.
Segundo dados divulgados pelo UOL, a Rede Globo e as cinco emissoras de sua propriedade teriam recebido R$ 6,2 bilhões em publicidade federal durante os últimos doze anos dos governos petistas. A segunda maior verba foi destinada à Record: R$ 2 bilhões. De 2003 a 2014, o SBT recebeu R$ 1,6 bi, a Band, R$ 1 bi e a Rede TV! ficou com R$ 408 milhões.

A receita publicitária atual não cobre totalmente os custos de Opera Mundi, que incluem o trabalho de jornalistas e colaboradores, aluguel do espaço onde funciona nossa redação em São Paulo, aquisição e manutenção de equipamentos e serviços de hospedagem, assim como viagens para coberturas especiais e reportagens em países de diversas regiões do planeta.
O projeto Opera Mundi, que também inclui os sites Revista Samuel e Diálogos do Sul, sempre teve como principal fonte de receitas a publicidade, privada ou estatal. Em ambos os casos, enfrentou a resistência que, tradicionalmente, os veículos independentes encontram. Tanto órgãos públicos quanto empresas privadas têm um histórico, no país, de concentrarem seus investimentos em propaganda em poucos veículos de comunicação.

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