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terça-feira, 8 de setembro de 2015

77% das empresas gráficas recorrem à terceirização de serviços.

Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) revelou que 77% dos estabelecimentos gráficos terceirizam algum tipo de serviço. As terceirizações tanto abarcam atividades-meio, quanto atividades-fim e abrangem etapas da cadeia de produção, de logística/transporte e de montagem e/ou manutenção de equipamentos.
Praticamente dois, em cada 10 empregados, são terceirizados. O setor gráfico reúne no Brasil cerca de 21 mil empresas, geradoras, em 2014, de uma produção industrial de cerca de R$ 45 milhões e de 213 mil empregos diretos. 
Proporcionalmente, as empresas que mais terceirizam são as de micro (78%) e grande portes (79%). Os motivos, certamente, são diferentes nos dois casos. As microempresas, por definição, têm estruturas enxutas e terceirizam por falta de pessoal e para cortar custos. Já as empresas de maior porte buscam aumento de eficiência nos processos e redução de custos”, analisa o presidente da Abigraf, Levi Ceregato.
A participação da mão-de-obra terceirizada sobre o total gira em torno de 15%, mas chega a 90% em gráficas menores. Segundo a pesquisa, as principais razões para a terceirização incluem redução de custos (18%), ganho de agilidade (18%) e aprimoramento da qualidade do serviço (16%). 
Já dentre aquelas que não terceirizam, a motivação para tal comportamento é o receio de queda de qualidade (18%), insegurança jurídica (17%) e o aumento de risco no processo produtivo (15%).

Perfil da terceirização no setor gráfico
Etapa da cadeia de produção
65,8%
Logística e transporte
54,8%
Montagem e/ou manutenção de equipamentos
42,1%
Segurança e/ou vigilância
24,6%
Tecnologia da informação e/ou segurança da informação
21,8%
Serviços de consultoria técnica
20,6%
Limpeza e/ou conservação
20,1%


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Argentina: Gráficos em greve inviabilizam circulação do La Nación

Publicado originalmente no Jornalistas & Cia

Pela primeira vez em 142 anos de história não circulou a versão impressa do jornal argentino La Nación. O fato ocorreu nesta 3ª.feira (12/6), quando o  site do diário (www.lanacion.com.ar) publicou um aviso aos leitores informando da paralisação de trabalhadores no parque gráfico do jornal, que reivindicavam maiores salários. 
O texto convidava, ainda, à versão online do jornal e ao arquivo em pdf do que deveria ter sido impresso.
Em comunicado oficial, a direção classificou a atitude do grupo como “intempestiva e ilegal”. A distribuição do jornal estava comprometida desde o fim de semana, quando houve atrasos significativos por causa dos protestos na gráfica. No ano passado, o concorrente Clarín teve
dificuldades para ser distribuído quando caminhoneiros (alinhados com o governo, segundo o próprio
jornal) realizavam protestos que impediam a distribuição. 

A teoria de ação orquestrada com a Casa Rosada é mais uma vez ecoada. La Nación espera aferir a audiência digital nesta 4ª.feira (13/6) para verificar se, afinal de contas, o site compensou a falta de circulação do impresso nas ruas.