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terça-feira, 9 de julho de 2024

Vem aí o Cine Mercosul


O Acordo de Coprodução Cinematográfica e Audiovisual do Mercosul permite o acesso a benefícios e apoio governamental Pa produção cinematográfica em múltiplos países. O termo ainda garante a colaboração equitativa nas coproduções, respeitando a identidade cultural de cada país e facilitando a divulgação internacional das obras.


Por Chico Sant'Anna

Os produtores cinematográficos dos países membros do Mercosul terão mjais facilidades de acesso a fontes de financiamento da produção audiovisual. Foi assinado no Paraguai o Acordo de Coprodução Cinematográfica e Audiovisual do Mercosul pelo qual, as produções realizadas no âmbito de qualquer um dos países membros serão consideradas igualmente de nacionalidade dos países coprodutores. Assim, poderão ter acesso a benefícios e apoio governamental em múltiplos países. O termo ainda garante a colaboração equitativa nas coproduções, respeitando a identidade cultural de cada país e facilitando a divulgação internacional das obras.

Há um ano, os países membros do Mercosu vinham negociando esse pacto. No domingo (7/7), por ocasião da Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, em Assunção, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assinaram o acordo que em breve também contemplará a Bolívia, recém entrada no bloco. Essa prática é muito comum na Europa. É de fácil percepção ver nos créditos dos filmes as múltiplas agências de fomento a cinematografia de diferentes países e mesmo de um fundo europeu.

Para a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, o acordo representa um marco significativo para a indústria cinematográfica e audiovisual. "Ele não só fortalece a cooperação entre os países do Mercosul, mas também valoriza e respeita a identidade cultural de cada nação, abrindo novas oportunidades para a criação e difusão de nossas produções internacionais.", afirma.

Coprodução

O acordo estabelece que as produções realizadas no âmbito deste receberão reconhecimento de nacionalidade dos países coprodutores, permitindo acesso a benefícios e apoio governamental. Além disso, garante colaboração equitativa nas coproduções, respeitando a identidade cultural de cada país e facilitando a divulgação internacional das obras. O acordo tem como objetivo estabelecer uma regulamentação específica a ser adotada pelos sistemas jurídicos dos países da região. Na mesma ocasião, foi proposta a criação de um Comitê Técnico Jurídico para discutir o tema, convidando os representantes legais das delegações a fazerem parte dele.

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