O programa Participação Popular está entre os três com maior audiência da TV Câmara. |
Por Luciana
Lima,
publicado originalmente no Poder on-line
publicado originalmente no Poder on-line
O diretor-executivo da secretaria de Comunicação da Câmara,
Claudio Lessa, nomeado recentemente pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha,
decidiu retirar do ar o programa Participação Popular, uma das principais
atrações da TV Câmara.
A última edição foi ao ar na sexta-feira (9), para surpresa
da equipe do programa que já conta com 300 edições e no ano passado ganhou o
prêmio engenho de Comunicação na categoria Inovação.
Não houve aviso da decisão, nem para a equipe nem para os
telespectadores, que ao assistir o programa não sabiam que seria o último.
O apresentador Fabrício Rocha, que é jornalista concursado
da Câmara Federal, é filiado ao PSOL, mesmo partido que entrou com
representação no Conselho de Ética pedindo a cassação de Cunha. Este é o motivo
alegado nos bastidores. Lessa é também funcionário de carreira da Câmara e
mantém um blog dirigido a críticas ao PT.
O PSOL encabeça o rol de partidos que pede a saída de Cunha
da Presidência da Câmara, principalmente depois da divulgação de detalhes das movimentações
das contas de seus parentes na Suíça, investigada pela Operação lava Jato. A
representação entregue pelo PSOL e pela Rede ao Conselho de Ética da Câmara,
nesta semana, conta com 48 assinaturas.
Nova direção da TV Câmara, designada pelopresidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
determinou a retirada do programa do ar.
|
O programa é o que tem a linha mais popular da grade já que
o público participa com perguntas e comentários a partir de links espalhados
por Brasília ou em outras capitais. O formato ainda permite participações por
e-mail, pelo telefone gratuito da Câmara e pelas redes sociais por meio do
twitter ou facebook. No estúdio, dois convidados participam dos debates e um
deputado é ouvido pelo telefone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário