O mercado de TV por assinatura fechou o mês de novembro com 9.531.057 acessos, de acordo com dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No último mês, foram registrados 134.509 novos assinantes que correspondem ao crescimento de 1,4% em relação à base de assinantes do mês anterior.
A Anatel informou que o segmento de TV por assinatura acumulou crescimento de 27,5% nos 11 primeiros meses do ano. A expansão alcançada até agora, já aponta para um novo recorde de crescimento anual atribuído ao ano de 2010, considerando a série histórica iniciada em 2006. Os dados de dezembro devem confirmar a superação a marca atingida no ano passado quando foi registrado o crescimento anual de 18,24%.
Entre as diferentes tecnologias que levam o sinal de TV às residências dos assinantes, o destaque ficou novamente com o serviço via satélite (DTH) que registrou uma expansão de 2% em novembro, menor que a registrada em outubro (6,5%). A participação desta tecnologia no segmento cresceu de 37,4%, em outubro, para 44,9%, em novembro.
Já a tecnologia de TV a cabo (TVC) ampliou sua base em 1,14% em novembro, também inferior ao desempenho de outubro (1,5%). O segmento ainda é o que detém maior número de assinantes, com participação de 51,8% de todo o mercado. Em outubro, este percentual era ainda maior (57,9%).
O serviço com transmissão de imagens por microondas (MMDS) reduziu novamente o número de assinantes, ao registrar queda de 1,54% de sua base em novembro. Atualmente, o segmento responde por 3,3% do mercado de TV paga.
Ainda de acordo com a Anatel, as regiões que registraram crescimento acima da média nacional (29,6%) nos últimos 12 meses foram Norte (62,8%), Nordeste (49,1%) e Centro-Oeste (30,6%). Neste período, os Estados recordistas são Roraima (100,64%), Amapá (92,67%) e Maranhão (81,07%).
O menor crescimento dos 12 últimos meses foi observado nas regiões Sul, com 25,3%, e Sudeste, com 26,8% - abaixo da média de crescimento nacional.
A Anatel avalia que os serviços de TV por Assinatura estão distribuídos para mais de 31,4 milhões de brasileiros, considerando o número médio de 3,3 pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE.
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