A crise bate de cheio na porta das revistas francesas, informa o jornal Le Monde. A queda de receita publicitária no prmeiro semestre do ano foi de 20% e ela atinge a todos os estilos de revistas. Empresas já estão promovendo programas de demissão voluntária para reduzir o custo com pessoal. As áreas que devem ser mais enxugadas são as de marketing, publicidade e redação para a web.
Estima-se que na França existam de 12 000 a 14 000 publicações do tipo revista, contando nesta estatísticas publicações mantidas com apoio das prefeituras, news letters etc. Em 2008, antes da crise surgiram no primeiro semestre do ano, 384 títulos. No mesmo período de 2009, foram apenas 138. Do outro lado, neste ano desapareceram 57 publicações e em 2008, 68.
Dentre ós tipos de revistas, as mais afetadas pela a crise são as voltadas para decoração de interiores, reflexo da crise imboliária, e as que tratam de temas ligados à televisão .
Segundo reportagem de Laurence Girard e Xavier Ternisien, no Le Monde, a crise nos meios de comunicação não se limita às revistas. Ela bate direto também nos jornais, em especial nos semanários. No Nouvel Observateur a queda de receita seria da ordem de 10 % e no Le Point, de 18%. Mais grave seria a situação do L'Express, com uma queda de 25 %, que traduzidos em euros, representaria um prejuízo de 12 milhões.
Além da redução nas receitas publicitárias, os veículos também estão perdendo leitores, e esta redução estaria entre 3 % à 3,5 %, segundo informa o organismo de aferição de circulação francês, o Organisme de justification de la diffusion (OJD).
Mais detalhes, em francês, sobre a crise das revistas francesas, clique aqui.
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