Do M&M Online, em 25/08/2009
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determina que lucro obtido com o serviço deverá baratear as contas de energia elétrica em todo o Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 25, as regras que permitem a utilização da rede elétrica como meio de condução dos sinais de televisão por assinatura e internet. As redes poderão ser compartilhadas, ou seja, portar tanto eletricidade como sinais de TV e internet, desde que garantindo a qualidade de todos os serviços utilizados.A aprovação da tecnologia que suporta o serviço, conhecida como Power Line Communications (PLC), segundo a Aneel, representa a "introdução de novos usos para as redes de distribuição de energia elétrica, sem que haja necessidade de expansão ou adequação da infraestrutura já existente".
Além dos serviços de internet banda larga, voz e vídeo para os consumidores, o PLC permite que as distribuidoras incorporem serviços de "telemedição", como leitura remota de medidores, corte e religamento à distância; supervisão do fornecimento e da qualidade da energia; controle das perdas técnicas e comerciais, e monitoração remota das redes elétricas.
Mas as distribuidoras de energia elétrica não podem ainda oferecer TV por assinatura e internet. Caso o desejem, precisarão criar uma subsidiária e pedir autorização para a Anatel.
Contas mais baratasPela determinação, os lucros obtidos com a distribuição de televisão por assinatura e internet resultarão em redução de custos para os consumidores de energia elétrica. Além disso, "os consumidores de telecomunicações também serão beneficiados, pois o uso de redes existentes evita custos com implantação de novas infraestruturas", afirmou nota da entidade publicada em março passado.
Segundo o portal G1, o serviço não estará disponível de imediato, porque o início das operações em cada região depende das distribuidoras. Especialistas ouvidos pelo O Globo dizem que o prazo é de 12 a 18 meses.
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