Por Paulo Rebêlo, do Blog de Notícias Jornalismo nas Américas
Enquanto os meios de comunicação discutem mil e uma idéias sobre como monetizar o conteúdo na internet, pesquisadores e acadêmicos mostram como os jornais estão apenas perdendo tempo, porque estão ultrapassados não apenas no próprio uso das redes, mas sobretudo em entender como mudou a forma de as pessoas consumirem notícias por completo.
Um relatório comercial da Ericsson aposta que até 2014, 80% da banda larga do mundo será acessada por tecnologias móveis em vez de computadores de casa ou de trabalho.
Fica a questão: se os jornais não parecem sequer entender seus próprios sites oficiais na internet, estarão os meios de comunicação preparados para oferecer produtos e serviços para uma sociedade em plena mobilidade, quando 140 caracteres de uma "twittada" às vezes parecem mais que suficiente?
Enquanto isso, o Wall Street Journal noticia que em quatro anos a Ásia, principalmente a China e a Índia, vai responder por 43% do tráfego da internet contra 13% dos Estados Unidos. E é justamente lá onde a internet móvel sempre esteve um passo a frente das demais regiões do mundo. É bom ficar de olho.
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