Pesquisa da
Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) revelou que 77% dos
estabelecimentos gráficos terceirizam algum tipo de serviço. As terceirizações
tanto abarcam atividades-meio, quanto atividades-fim e abrangem etapas da
cadeia de produção, de logística/transporte e de montagem e/ou manutenção de
equipamentos.
Praticamente dois, em cada 10 empregados, são terceirizados. O setor
gráfico reúne no Brasil cerca de 21 mil empresas, geradoras, em 2014, de uma produção
industrial de cerca de R$ 45 milhões e de 213 mil empregos diretos.
Proporcionalmente,
as empresas que mais terceirizam são as de micro (78%) e grande portes (79%).
Os motivos, certamente, são diferentes nos dois casos. As microempresas, por
definição, têm estruturas enxutas e terceirizam por falta de pessoal e para
cortar custos. Já as empresas de maior porte buscam aumento de eficiência nos
processos e redução de custos”, analisa o presidente da Abigraf, Levi Ceregato.
A
participação da mão-de-obra terceirizada sobre o total gira em torno de 15%,
mas chega a 90% em gráficas menores. Segundo a pesquisa, as principais razões
para a terceirização incluem redução de custos (18%), ganho de agilidade (18%)
e aprimoramento da qualidade do serviço (16%).
Já dentre aquelas que não terceirizam, a motivação para tal comportamento é o receio de queda de qualidade (18%), insegurança jurídica (17%) e o aumento de
risco no processo produtivo (15%).
Perfil da terceirização no setor
gráfico
Etapa da cadeia de
produção
|
65,8%
|
Logística e transporte
|
54,8%
|
Montagem e/ou
manutenção de equipamentos
|
42,1%
|
Segurança e/ou
vigilância
|
24,6%
|
Tecnologia da
informação e/ou segurança da informação
|
21,8%
|
Serviços de
consultoria técnica
|
20,6%
|
Limpeza e/ou
conservação
|
20,1%
|
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