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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sonia Carneiro e mais 19 jornalistas são homenageados pela cobertura jornalística da Constituinte


A jornalista Sonia Carneiro, Soninha para os amigos, que teve sua trajetória profissional marcada pela cobertura política para a extinta Rádio JB, hoje representante do Governo da Bahia, em Brasília, foi condecorada com a medalha Assembléia Nacional Constituinte, em reconhecimento da cobertura jornalística por ela realizada quando dos trabalhos de elaboração da Carta de 88, que tomaram 20 meses do Congresso Nacional.
Além de Soninha, 19 outros jornalistas fizeram parte da relação de agraciados, dentre eles, Cristiana Lobo, Ricardo Noblat, Tereza Cruvinel, Raimundo Costa, Rubem Azevedo Lima, Luiz Gutemberg, Tarcísio e Haroldo Hollanda.  
Sonia Carneiro cobriu a Constituinte como repórter da Rádio Jornal do Brasil e do Jornal do Brasil. De Brasília, comandou programa de debate da Rádio JB “Encontro com a Imprensa” entrevistando personalidades da sociedade civil e os parlamentares que participaram dos trabalhos  colocando em debate as constantes disputas ocorridas no interior da sociedade em torno dos temas envolvendo as liberdades democráticas, os direitos sociais, e todos os avanços defendidos pelas organizações sociais.
Para a jornalista, a principal conquista da nova Constituição foi a garantia da liberdade de imprensa e de expressão do pensamento, e do respeito à cidadania sem discriminação de raça, sexo, cor ou religião. Para ela, sem o trabalho da imprensa a Constituinte não teria os avanços de hoje. Ela lembra que não havia celular nem as redes sociais. E destacou que os jornalistas trabalhavam dia e noite para dar conta do trabalho. As votações eram nominais, pois não havia painel eletrônico. “Era muito mais trabalhoso, mas valeu cada minuto”, disse.
Ao abrir a sessão solene que homenageou os 25 anos de promulgação da Constituição de 1988, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ressaltou que a Carta marca o fim do período autoritário no Brasil. “Há 25 anos, o Brasil transpôs um momento sombrio da sua história, quando as liberdades não eram respeitadas e a cidadania representava um sonho distante”, disse. Segundo ele, o Parlamento resistiu ao regime autoritário e “manteve viva a chama da democracia”

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