Um espaço para os campos da Informação e da Comunicação e sobre eles abrir um debate com os leitores. Análises, artigos, avisos, concursos, publicações... Aqui você encontrará de tudo um pouco. Os textos poderão ser em português, espanhol, inglês ou francês.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Livro-reportagem sobre a ditadura é agraciado pela Casa de Las Americas
Na categoria Literatura Brasileira o prêmio principal foi para Nélida Piñon com o livro O aprendiz. Também foram atribuídas menções honrosas para as obras brasileiras Memórias de um intelectual comunista, de Leandro Konder, e Graciliano Ramos: um escritor personagem, de Maria Isabel Brunacci.
Publicidade: as 50 maiores agências em 2009
O Ibope Monitor divulgou nesta quarta-feira, 27, o ranking das 50 maiores agências de publicidade brasileiras em 2009, considerando o investimento em mídia de cada uma delas. Sem levar em conta os descontos normalmente negociados entre as partes, os dados computam os valores de tabela dos veículos. Também não são excluídas as permutas. "O Ibope Monitor tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não. Para todas as inserções são utilizadas tabelas de preços, não se aplicando descontos ou qualquer negociação", esclarece o instituto.
Foram considerados oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet - este último incluído pela primeira vez no ranking geral de agências.
Na comparação com 2008, houve muitas mudanças de posições na lista das 50 maiores. Entre as 30 primeiras, os melhores desempenhos foram de BorghiErh/Lowe (67%), Z+ (64%), My Propaganda (49%), Multi Solution (49%), NeogamaBBH (45%) e 141 Soho Square (45%).
Vale ressaltar também a impressionante performance da Age, que em 2008 ficou de fora do ranking das 50 maiores e agora aparece em 29º lugar. Outros bons desempenhos abaixo da 30ª posição foram os de Agnelo Pacheco (104%), P&M (88%), MatosGrey (78%) e Fullpack (43%).
Por outro lado, considerando todo o ranking das 50 maiores, as que mais caíram foram Dentsu (-40%), Eugênio (-21%), Nova S/B (-19%), LongPlay (-19%), McCann Erickson (-17%), JWT (-15%), Lew'Lara\TBWA (-15%), MPM (-15%) e Loducca (-11%).
A fusão entre a Fischer América e a Fala, que em 2008 ocuparam as 20ª e 21ª posições no ranking, respectivamente, colocou a Ficher+Fala na 9ª colocação em 2009.
Confira, a seguir, a lista das 50 maiores compradoras de mídia do Brasil, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor:
1ª Y&R - 4.858.293.000
2ª AlmapBBDO - 1.825.045.000
3ª JWT - 1.548.164.000
4ª Ogilvy - 1.534.553.000
5ª BorghiErh/Lowe - 1.485.514.000
6ª DM9DDB - 1.411.809.000
7ª NeogamaBBH - 1.358.952.000
8ª Africa - 1.296.446.000
9ª Fischer+Fala - 1.151.157.000
10ª Giovanni+DraftFCB - 1.115.957.000
11ª McCann Erickson - 1.089.211.000
12ª F/Nazca S&S 1.086.242.000
13ª Z+ - 1.047.498.000
14ª Euro RSCG - 996.173.000
15ª Leo Burnett - 990.020.000
16ª Talent - 871.364.000
17ª PPR (NBS e Quê) - 841.408.000
18ª Lew'Lara\TBWA - 769.131.000
19ª 141 Soho Square - 736.848.000
20ª My Propaganda - 679.515.000
21ª Publicis - 675.232.000
22ª DPZ - 668.732.000
23ª Propeg - 628.643.000
24ª Artplan - 594.865.000
25ª Multi Solution - 508.824.000
26ª Loducca - 461.849.000
27ª PA Publicidade - 439.381.000
28ª MPM - 412.305.000
29ª Age - 408.805.000
30ª Salles Chemistri - 394.593.000
31ª Moma - 393.982.000
32ª Nova S/B - 385.899.000
33ª Taterka - 356.765.000
34ª Eugenio - 338.377.000
35ª Agnelo Pacheco - 318.032.000
36ª Lua Branca - 315.888.000
37ª Master - 312.613.000
38ª PRO Brasil - 311.328.000
39ª Fullpack - 299.591.000
40ª QG - 281.157.000
41ª MatosGrey - 251.518.000
42ª P&M - 244.975.000
43ª W/ - 237.661.000
44ª GP7 - 235.346.000
45ª LongPlay - 360 226.691.000
46ª Dentsu - 204.207.000
47ª Matisse - 196.202.000
48ª United Publicidade - 183.216.000
49ª Patria - 171.215.000
50ª Escala - 158.579.000
Os 30 maiores anunciantes do Brasil em 2009
Procter & Gamble (152%), Danone (139%) e TIM (95%) foram as empresa que mais aumentaram sua presença na mídia. 17, dos 30 maiores anunciantes, são multinacionais, seis são montadores de carros e três são empresas estatais.
Hyndai Caoa (em 5º), Hypermarcas (em 8º) e TIM (em 9º) são as novidades no seleto grupo dos dez maiores anunciantes brasileiros, em ranking que mantém as lideranças de Casas Bahia (1º) e Unilever (2º). Os números do fechamento de 2009 foram divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Ibope Monitor, e levam em conta o investimento em compra de mídia em oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet.
O ranking não considera os descontos normalmente negociados entre as partes, computando os valores expressos nas tabelas dos veículos de comunicação. O Ibope Monitor tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não.
Não são consideradas as campanhas de anunciantes inseridas em veículos do próprio grupo empresarial - o que é considerado mídia interna. Também são desconsiderados anunciantes governamentais cujas verbas são destinadas a campanhas públicas.
Na comparação com 2008, as empresas que mais aumentaram sua presença na mídia foram Procter & Gamble (152%), Danone (139%), TIM (95%), Hyndai Caoa (65%), Cervejaria Petrópolis (59%), Hypermarcas (43%), Ambev (34%), Caixa Econômica Federal (32%) e Coca-Cola (32%).
Por outro lado, os anunciantes que mais diminuíram seus investimentos em compra de mídia em 2009 foram Ford (-19%), Banco do Brasil (-16%), Vivo (-15%) e Colgate Palmolive (-11%).
Veja, a seguir, a lista das 30 empresas anunciantes que mais compraram mídia no Brasil em 2009, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor:
1º Casas Bahia - 3.059.239.000
2º Unilever - 1.941.632.000
3º Ambev - 914.580.000
4º Caixa Econômica Federal - 847.500.000
5º Hyundai Caoa - 744.504.000
6º Fiat - 737.947.000
7º Bradesco - 735.412.000
8º Hypermarcas - 682.147.000
9º TIM - 577.903.000
10º Ford - 557.021.000
11º Petrobras - 546.736.000
12º GM - 508.018.000
13º Coca-Cola - 492.906.000
14º Volkswagen - 485.956.000
15º Danone - 464.430.000
16º Reckitt Benckiser - 460.429.000
17º Vivo - 456.328.000
18º Claro - 452.736.000
19º Colgate Palmolive - 431.011.000
20º Grupo Pão de Açúcar - 421.425.000
21º Itaú - 415.494.000
22º Cervejaria Petrópolis - 397.799.000
23º Ponto Frio - 392.181.000
24º Procter & Gamble - 372.654.000
25º Peugeot Citroën - 368.288.000
26º Insinuante - 361.277.000
27º Banco do Brasil - 333.711.000
28º Avon - 301.548.000
29º Ricardo Eletro - 300.236.000
30º Supermercado Guanabara - 289.206.000
Missão diplomática seleciona especialista em informação
O candidato deverá ter conhecimento ainda da estrutura social, econêmicam educacional e midiática brasileiras e ter relacionamento com autoridades (pessoas chaves) no segmento de desenvolvimento.
É necessário o domínio perfeito do português e do inglês, das técnicas redacionais para as diversas mídias e de informática.
A jornada ( mais uma vez desrespeitando a legislação profissional) é de 40 horas semanais.
Os interessados devem enviar o CV em inglês, até o dia 8/2, para brasilia_hr_cv@state.gov . A mensagem deve receber o título " information specialist".
Nosso blog ultrapassa a casa das mil notas postadas
Esta é a nota de número 1005 postada aqui neste blog, criado em 22 de março de 2009, como uma atividade de ensino, um dever de casa, de um curso de jornalismo 2.0, ofertado pela Universidade de Austin, no Texas.
De lá para cá, conquistamos 66 seguidores (muitos tímidos, quase não se posicionam no blog) e desde outubro, quando introduzi um contador de visitas, já registramos a visita de 13.349 leitores. Uma média de 108,5 leitores por dia, mais de 3.250 por mês. O mês de outubro foi um recorde, em 25/10/2009, estavam registradas 5039 visitas.
Uma leitura na distribuição or palavras chaves das 1.005 notas postadas desde o dia 30 de março de 2009 nos fornece um olhar analítico sobre elas e aponta bem o perfil do conteúdo do blog. Confira:
Tema (tag) Total de notas
• Internet - 107
• Emprego + vaga para jornalista - 77
• Diploma de Jornalismo (exigência) + Formação acadêmica - 68
• Brasil (meios de comunicação no) - 65
• Regulamentação Profissional/Jornalista - 53
• Crise financeira mundial e seus efeitos na mídia - 51
• Democratização dos Meios de Comunicação - 44
• Capacitação profissional - 43
• Televisão – 42
• Supremo Tribunal Federal – 40
• TV Digital - 40
• Pesquisa em Comunicação - 37
• Concursos públicos - 36
• Ensino de Jornalismo - 35
• TV Paga - 31
• Integração regional e mídia - 30
• Assessoria de Imprensa - 29
• TV Pública - 27
• Livros-Lançamentos 26
• França (Comunicação e Jornalismo) - 26
• Confecom - 25
• Encontros profissionais - 24
• Estados Unidos(Comunicação e Jornalismo) - 24
• Liberdade de Expressão + Liberdade de imprensa - 22
• Análise das mídias 22
• Bolsas de Estudo - 22
• Publicidade e Propaganda - 22
• Receita publicitária - 22
• Leis das comunicações - 22
• Ensino de Comunicação - 21
• Jornalistas - 21
• Documentários - 20
• Senado Federal - 19
• Mídia das Fontes - 19
• Comunicação Institucional - 18
• Jornais - 18
• Sistema Brasileiro de TV Digital - SBTVD - 17
• Radiodifusão – 17
• Pós graduação em Jornalismo - 17
• Festival (cinema e publicidade) - 17
• TV Brasil - 16
• Jornalismo - 15
• Produção de conteúdos (rádio e TV) - 15
• TV Senado – 14
• Prêmios em Comunicação (exceto jornalísticos) - 14
• Prêmios jornalísticos - 14
• Twitter – 13
• Telefonia celular - 13
• Organizações Globo - 13
• Pós graduação em Comunicação - 12
• Comunicação Legislativa - 12
• Comunicação Pública - 12
• Honduras (Comunicação e Jornalismo) - 12
• Faturamento da mídia - 11
• Financiamento à produção midiática - 11
• Mobilidade - 11
Portugal: dois novos livros de Jornalismo chegam às livrarias
“Memórias Vivas do Jornalismo“ (Ed. Caminho), da autoria de Fernando Correia e Carla Baptista, apresenta-nos quase duas dezenas de entrevistas feitas a conhecidos (e antigos) profissionais, procurando ajudar-nos a entender melhor “como se fazia jornalismo em Portugal durante a década de 60 do séculoXX”. Alguns destes materiais serviram já de apoio a uma importante obra dos mesmos autores, publicada em 2007 (também na Ed. Caminho): “Jornalistas. Do Ofício à Profissão“.
“Expresso & Avante! Dois espelhos do mundo“, da autoria do jornalista (agora aposentado) César Príncipe, faz um breve estudo comparativo de algumas das características mais típicas desses dois jornais a que chama “semanários-paradigma”. É uma edição da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP), uma das mais antigas associações portuguesas do sector, com os seus longos 127 anos de existência, e que, apesar das vicissitudes por que tem passado , insiste em manter-se viva, graças ao empenho desinteressado de alguns (poucos…) jornalistas.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Aliança Bolivariana compra canal na Nicarágua
O gerente-geral da empresa ALBA da Nicarágua S.A. (ou Albanisa), Rafael Paniagua, confirmou que foram fundos da sociedade que financiaram a compra do Canal 8 (Telenica) da Nicarágua, informa o El Nuevo Diario. A transação foi de cerca de dez milhões de dólares.
A Albanisa é um consórcio criado pelos governos de Daniel Ortega e Hugo Chávez, dentro do programa da Aliança Bolivariana das Américas (ALBA), do governo venezuelano, explica o El Universal.
“É verdade que compramos o Canal 8, e o que tem de estranho que apareça ALBA-TV, e o que teria de estranho se mais adiante aparecesse ALBA-Ferrocarril, e depois ALBA-Linhas Aéreas, que teria de estranho se aparecesse ALBA-Saúde, eu não veria nada de estranho”, disse Paniagua, em entrevista ao El Nuevo Diario. Contudo, segundo o jornal, as leis nicaraguenses proíbem que o capital estrangeiro tenha mais de cinquenta por cento das ações de um meio de comunicação, e 51 por cento da Albanisa é venezuelano.
Os detalhes da compra da emissora foram mantidos em segredo, e o possível controle orteguista sobre o canal gerou preocupação pela tentativa de silenciar a oposição. Nesse sentido, a União Europeia afirmou que acompanha bem atenta a questão da liberdade de expressão na Nicarágua, acrescentam as agências DPA e EFE. “A liberdade de expressão é um dos princípios básicos da democracia e dos direitos humanos, e esperamos que seja respeitada no país”, declarou um diplomata da UE.
É curioso: se o veículos tivessem sido expropriados, confiscados, nacionalizados, estatizados... milhares de vozes teriam se levantado para criticar o fim da liberdade de imprensa. Agora, uma transação econômica, seguindo as regras do mercado, como tanto defende a mídia transnacional é questionada, pelo simples fato de que os grupos que oligopolizaram historicamente os meios de comunicação se sentem ameaçados.
Na Europa, a Agência Efe e a France Press são estatais, os canais de rádio e TV em toda a Europa ocidental são majoritariamente estatais e ninguém questiona a liberdade de expressão. Nem mesmo quando algums chefes de Estado avançam os limites em suas prerrogativas.
Opinião: A crise econômica mundial e a mídia
Durante a mesa redonda “Crise e oportunidades”, realizada nesta sexta-feira em Salvador, Joaquim Palhares, diretor da Carta Maior, destacou a necessidade de se incluir o tema democratização das comunicações nos diagnósticos sobre a crise. As grandes corporações sempre defenderam o modelo que ruiu a partir de 2008. Segundo ele, “A propaganda foi fraudulenta. Quando veio o vendaval, nenhum desses meios veio a público assumir sua responsabilidade”.
Em 2004, durante o Encontro Internacional pela Paz e Contra à Guerra, realizado em Porto Alegre, o jornalista francês Bernard Cassen fez uma advertência sobre o atraso do movimento altermundista no que diz respeito à crítica dos meios de comunicação. Cassen fez a seguinte pergunta para provocar o debate: Por que a crítica ao sistema midiático teve um atraso em relação à crítica da globalização neoliberal? Os proprietários dos grandes sistemas midiáticos são empresários transnacionais que, na imensa maioria dos casos, têm negócios diversificados em outros setores para além da mídia. Ou seja, eles estão conectados ao mercado global e são atores centrais do processo de globalização. Enquanto tal, acrescentou o jornalista, esse sistema é um vetor ideológico estratégico da globalização do capital.
Qual o corolário desse diagnóstico do ponto de vista da luta política de quem quer mudar esse modelo? A resposta é: se a crítica à globalização é pra valer, a crítica à atuação da mídia também precisa ser a valer e deve levar em conta a perspectiva do poder político e econômico (que é a perspectiva das grandes empresas de comunicação).
Dito de outro modo, os grandes grupos midiáticos integram e sustentam o grande poder econômico, são braços operativos do grande capital e seu comportamento editorial está subordinado a isso. Neste sentido, não cabe falar em uma democratização da mídia, mais do que caberia falar da democratização da indústria automobilística ou da indústria petrolífera. Essa comparação, por outro lado, nos ajuda a entender o tamanho da dificuldade que enfrentamos.
Mídia defendeu Estado mínimo
O comportamento dessas empresas de comunicação no processo de colapso do sistema financeiro internacional, em 2008, é exemplar para ilustrar o que estamos falando aqui. Durante pelo menos duas décadas, os veículos dessas empresas repetiram à exaustão a mesma ladainha de exaltação do Estado mínimo, do livre mercado, das privatizações, da desregulamentação dos mercados, da necessidade de flexibilizar as relações trabalhistas e a legislação ambiental. Quando esse modelo afundou, saíram todos correndo bater às portas daquele que era, até então, o grande vilão: o Estado. Os lucros milionários destas décadas foram apropriados por alguns poucos afortunados. Já os prejuízos foram socializados com o conjunto da população. E a mídia fez de conta que não havia dito o que disse durante décadas.
Neste processo os meios de comunicação, com seus altíssimos níveis de audiência, trataram de estruturar diariamente uma determinada realidade dos fatos, gerando sentidos e interpretações e definindo as “verdades” sobre atores sociais, econômicos e políticos. Segundo essa realidade e essas verdades, o Estado deveria parar de atrapalhar os mercados para que a prosperidade econômica pudesse chegar a todos. Nunca chegou, como se sabe. Nunca chegará neste modelo excludente e concentrador de renda. A propaganda foi fraudulenta. Mentiras e discursos puramente ideológicos foram repetidos dia e noite, difundindo distorções e preconceitos. Quando veio o vendaval, nenhum desses meios veio a público assumir sua parcela de responsabilidade.
Barbárie diária
Os mais audaciosos chegaram a criticar o Estado por ter fracassado em fazer o que deveria: fiscalizar os mercados. É claro que se o Estado tentasse fazer isso, imediatamente soariam os editoriais cidadãos denunciando o autoritarismo iminente e a ameaça à liberdade individual. E agora já vemos em ritmo crescente uma espantosa campanha midiática que utiliza alguns sinais isolados para dizer que o pior da crise econômica mundial já passou. O renascimento das bolhas financeiras nas bolsas de valores é apresentado como o sintoma de uma melhoria geral.
Na verdade, os socorros (públicos) globais de 2008-2009 desaceleraram a queda econômica, mas geraram enormes déficits fiscais em diversos países (EUA, entre eles), trazendo graves ameaças inflacionárias. Ou seja, há preocupações de sobra no horizonte.
No entanto, prossegue a prática de uma autêntica barbárie política diária, de desinformação e gestação permanente de mensagens formadoras de uma consciência coletiva reacionária, conservadora e desinformada. Uma consciência que procura alimentar uma opinião pública de perfil anti-político, que desacredita a existência de um Estado democraticamente interventor na luta de interesses sociais, que apresenta os políticos como seres que oscilam do ridículo ao monstruoso. Qualquer menção a um debate sobre a atuação desses agentes midiáticos é imediata e violentamente rechaçada como vimos acontecer mais uma vez agora em dezembro, no Brasil, por ocasião da Conferência Nacional de Comunicação. Essa reação mostra claramente um desprezo fundamental pelo debate público e pela efetiva liberdade de informação. É contra isso que estamos lutando e esse é o adversário que enfrentamos.
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação - FAAC
Mídia das Fontes: Renault lança canal de TV na França e na Inglaterra
Na grade há programas que mostram test drives dos modelos da marca, cobertura de corridas e de bastidores de competições (como o "World Series by Renault" e a Fórmula 1), entrevistas com personalidades, documentários sobre a história da marca e sobre os avanços tecnológicos da indústria automotiva, reality shows a bordo de modelos Renault, entre outros.
A Renault TV continua disponível no www.renault.tv e também no You Tube, Dailymotion, Facebook, e iTunes, com conteúdo em inglês e francês. Na televisão, o canal estará disponível 24 horas, nos números 349, da Canalsat (França), e 883, da Sky Guide (Inglaterra). A empresa prevê um alcance de 30 milhões de espectadores.
Eletrobrás destina 2 milhôes à produção áudio visual
Mais informações, aqui.
Haiti: pelo menos 12 jornalistas morreram no terremoto
Um relatório prévio divulgado esta semana identificou três funcionários de empresas de comunicação entre os mortos.
Washington Post candango
Em 2009, o grupo português Ongoing, de Nuno Vasconcellos, lançou em São Paulo o jornal Brasil Econômico (Veja neste blog a nota Grupo português de mídia lança novo jornal no Brasil). Agora, planeja abrir um novo título em Brasília.
O plano é fazer uma publicação destinada ao público geral, para concorrer com o Correio Braziliense e o Jornal de Brasília. Os portugueses informaram ao governo que querem criar uma espécie de Washington Post brasileiro – que, aliás, se chamaria Brasília Post.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu acompanha a operação – e sabe-se lá o que isso significa. Quer dizer, sabe-se, sim.
Cinema: Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba abre inscrições
Iinformações pelo portal
Cinema: festivais agitam o início de ano
Prêmio ABC de Cinematografia 2010
Até o dia 10 de março, estão abertas as inscrições para o Prêmio ABC de Cinematografia 2010, uma das mais importantes premiações do cinema brasileiro. A premiação faz parte da programação da Semana ABC, que será realizada de 24 a 28 de maio.
Informações, aqui:
Festivais recebem projetos
Até 19 de março, os interessados poderão se inscrever no BolíviaLab 2010, evento que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de projetos de longa-metragem, seja ficção ou documentário, de jovens cineastas iberoamericanos.
Mais informações, aqui
O Claro Curtas recebe inscrições até 30 de janeiro. Os interessados em participar do festival têm até o dia 30 de janeiro para se inscrever e concorrer a uma premiação de R$ 100 mil.
Informações, aqui
Aúdio visual: inscrições abertas para o Fundo Setorial do Audio visual para 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
MinC lança cinco editais para produção audiovisual
O segundo é voltado a longas metragens de ficção de baixo orçamento. Este edital apoiará sete obras inéditas com R$ 1,2 milhão para cada. Os projetos devem ter duração superior a 70 minutos.
Há dois editais voltados a longas metragens de ficção: um para roteiristas estreantes e outro para profissionais. O primeiro, que tem como objetivo motivar a formação de novos profissionais, vai apoiar doze projetos de desenvolvimento de roteiro.
O segundo, para profissionais, apoiará sete projetos. Neste caso, o concorrente precisa provar ter ao menos um roteiro de longa metragem de sua autoria filmado e exibido em circuito de salas de exibição comercial ou em mostras e festivais de cinema.
Há ainda um concurso para apoiar, com até R$ 80 mil a produção de 20 obras cinematográficas de curta metragem, ficção ou documentário. Todos os editais têm prazo final de inscrição em 15 de março.
Mídia móvel: Band e Globo têm assento privilegiado no transporte público de São Paulo
Quem já usou transporte público na cidade de São Paulo já deve ter percebido em alguns ônibus dois monitores de TV suspensos na parte esquerda dos veículos - antes e depois da catraca. O "projeto" das TVs móveis existe desde 2007 e, atualmente, em um universo de 15 mil veículos municipais, 985 transmitem para os passageiros o conteúdo centralizado por três empresas: a Bus Mídia TV, a BusTV e a TVO.
Duas delas estão ligadas a grandes grupos de comunicação: a TVO faz parte do Band Outernet (pertencente ao grupo Bandeirantes), e a Bus Mídia transmite conteúdo da Rede Globo, “de qualidade reconhecida no Brasil e no mundo”, avisa o site da empresa. A primeira opera em mais de 300 veículos, enquanto a segunda, em 500. Isso confere aos dois grupos de radiodifusão citados mais de 80% de participação neste novo mercado.
O conteúdo global da Bus Mídia é composto por resumo das novelas da emissora; e matérias do Fantástico, Jornal Nacional, Globo Repórter, “dentre outros programas de grande credibilidade”, acrescenta o site. A TV da Band, no entanto, passa conteúdo específico para essa mídia: “temos diferenças de público e hábitos em cada um dos modais do transporte urbano. Estas diferenças são consideradas na criação dos conteúdos”, diz Fábio Ribeiro, diretor da TVO.
A exibição da TVO é feita em programas de 1 hora que se repetem, com 18 minutos de publicidade, 18 minutos para informações da SPTrans (empresa que gerencia o serviço) e 24 minutos de informações e entretenimento.
Negócios
A mídia móvel tem sido anunciada como um espaço publicitário exclusivo: “Em meio a essa programação [TV Globo], são comercializados espaços publicitários nos quais o anunciante é visualizado por mais de 7 milhões de passageiros por mês na cidade de São Paulo, com grandes diferenciais: em um momento de mínima dispersão; em uma viagem muito mais agradável para os passageiros”, diz o site da Bus Midia.
Além da TVO, a Band Outernet também possui a TV Minuto desde 2008 (transmitida nos trens do Metrô) e a Next Midia. Fábio explica o interesse da Band pelas mídias móveis: “O comportamento da audiência, principalmente nos grandes centros urbanos, vem se adaptando aos novos hábitos e limitações. As mídias “out-of-home” estão cada vez mais presentes nas vidas destas pessoas. É natural que um grupo de comunicação com emissoras de TV, rádios e jornais também atue neste segmento”.
Segundo a assessoria de imprensa da SPTrans, o objetivo até o momento é oferecer informação e entretenimento para o usuário do sistema de transporte coletivo da cidade. Quanto à abertura para outros grupos produtores de conteúdos, novos credenciamentos podem ser feitos desde que haja interesse por parte das empresas ou cooperativas de ônibus no serviço oferecido pela empresa de comunicação. E também desde que os interessados arquem com os custos da instalação do sistema, como os monitores de TV. Não há nenhum gasto por parte da Prefeitura. Conteúdo
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Opinião: A grande mídia unida contra a democracia
Primeiro foram as críticas desqualificadoras da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Depois, os ataques contra as medidas do Programa Nacional de Direitos Humanos. Agora, os grandes jornais apontam suas armas para o texto-base da Conferência Nacional de Cultura. Em comum, propostas que visam algum grau de democratização da comunicação e veículos que não aceitam os princípios constitucionais e são contra a punição para violações de direitos humanos praticada pelos meios de comunicação. Os últimos dois meses foram agitados para os interessados na defesa da liberdade de expressão e do direito à comunicação. Leitores desavisados terão certeza de que a liberdade de expressão nunca esteve tão ameaçada. Segundo uma campanha do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), estão querendo soltar o monstro da censura. Para os mais tarimbados, fica ao menos a dúvida: que propostas justificam tamanho alvoroço das grandes corporações de comunicação? Por que motivo as matérias e argumentos são tão parecidos? Se a análise vai a fundo, desvela-se uma cobertura que escamoteia interesses privados e que se transforma em campanha propagandística. Com requintes de má fé.
Para ler o restante deste artigo, clique aqui
As opiniões aqui postadas são de responsabilidade de seus autores
Campanha: uma Rádio Solidariedade para o Haiti já tem conta aberta
A campanha Campanha: uma Rádio Solidariedade para o Haiti (veja detalhes no enlace) já abriu uma conta corrente para arrecadação de fundos.
A conta é:
- Banco do Brasil
- Agência 0452-7
- Conta : 41407-7
- Em nome da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária - Abraço
A proposta é arrecadar fundos suficiente para a compra de dois 2 kits transmissores de rádio FM , mil radiinhos de pilha FM e 6 mil pilhas.
Quem quiser contribuir, basta depositar a quantia que desejar.
Repórter Brasil disponível na íntegra e gratuitamente na Internet
O lançamento oficial da página do Repórter Brasil na Internet está previsto para a próxima segunda-feira, dia primeiro de fevereiro. Este é mais um canal de interação da TV Brasil com o seu público.
O site já está no ar em caráter experimental. Por isso, mesmo antes do lançamento oficial da página do Repórter Brasil na Internet o endereço vem atraindo a atenção de muitas pessoas em território nacional, países africanos e da América Latina.
São, em média, 19 mil acessos diários mesmo antes da divulgação oficial da página para o público. Ao acessar o site, o telespectador pode assistir todas as matérias exibidas nas duas edições do telejornal (manhã e noite).
Na página principal do site é possível, ainda, fazer download das reportagens, comentários sobre as matérias que forem ao ar, responder às perguntas do dia, enviar vídeos, compartilhar matérias e acompanhar os plantões de notícias.
No repórter Brasil on-line o público encontra ainda o espaço para o jornalismo participativo na edição da noite do telejornal. Os vídeos de dois minutos produzidos pelos telespectadores para o quadro Outro Olhar, exibido diariamente no telejornal, serão postados no site.
Ao longo de dois anos de existência do quadro Outro Olhar – onde os telespectadores dão a sua visão sobre problemas do cotidiano – já foram exibidos 180 vídeos contendo reportagens e entrevistas produzidos pelos cidadãos, produtores independentes, pontos de cultura, cooperativas, grupos e movimentos sociais.
TV Paga: assinantes crescem 18,24% em 2009
A Anatel divulgou nesta terça-feira, 26, relatório que aponta que 2009 foi o ano de maior crescimento na TV por assinatura desde 2002. No total o País conta com 1.152.624 novos assinantes, o que representa um crescimento de 18,24%, maior percentual verificado desde 2002, quando o setor cresceu 26%.
A ampliação da oferta conjunta de múltiplos serviços (combos) e a oferta dos serviços de TV por Assinatura prestados por satélite (Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite - DTH) foram os principais impulsionadores desse crescimento.
Como resultado o DTH ampliou sua participação em 4,1% em 2009, se comparado ao ano anterior. Enquanto isso, os serviços prestados via cabo reduziram sua participação de 60,5% em 2008, para 57,9%, em 2009.
Destaque para o crescimento de 83,4% no Amapá, seguido de Roraimacom 58,2% e Rondônia 41,4%. A consolidação dos números mensais dos serviços de TV por Assinatura está disponível no portal da Anatel (clique aqui).
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Pouco a pouco, a imprensa vai abandonando o Haiti
Na base das Nações Unidas no Haiti não cabe nem um alfinete. Está lotada. Todo mundo que chega a Porto Príncipe com disposição de ajudar se instala com a tenda de campanha nestas instalações, formadas por pré-moldados e piso de cascalho. Há somente um chuveiro, o que provoca filas intermináveis. As mulheres haitianas que limpam os banheiros se oferecem também para lavar roupa por 50 dólares. Quatro crianças adotadas por famílias espanholas estão prestes a deixar o Haiti. Nesta semana já chegaram ao aeroporto de Barajas três menores que foram adotados por famílias de Murcia antes que ocorresse o terremoto.
O governo espanhol também se mobilizou para retirar Kelly do Haiti, uma criança com paralisia que precisa ser operada.
Pouco a pouco a imprensa vai abandonando Porto Príncipe. Ainda que um grande número de jornalistas permaneça no país, vários meios de comunicação já se retiraram. Os jornalistas estadunidenses ainda agüentam, em busca de imagens espetaculares. O edifício da rádio Caribe segue inteiro, mas as rachaduras fizeram com que a equipe de locutores fosse para a rua fazer seus programas. Misturam música com informação sobre os lugares de distribuição de comida. A rádio é, neste momento, a única maneira que os haitianos tem de se distraírem.
Para ler o restante deste artigo, clique aqui.
Campanha: uma Rádio Solidariedade para o Haiti
As entidades vão arrecadar fundos entre militantes dos movimentos sindicais, populares, intelectuais, artistas e religiosos, comprar os equipamentos e doar ao Governo Federal , para que o Exército Brasileiro, que coordena a Missão da ONU no Haiti, transporte-os para lá, assegurando as condições para seu funcionamento mais adequado e útil ao povo haitiano devastado pela tragédia. A iniciativa dos militantes da comunicação comunitária coincide com o chamado que o Presidente Luis Inácio Lula da Silva fez aos movimentos sociais no sentido de que declarassem “um ano de solidariedade ao Haiti”, oportunidade em que também criticou os países ricos por terem sonegado historicamente qualquer ajuda ao país do Caribe. O presidente tem viagem marcada para o Haiti no próximo dia 25 de fevereiro e os organizadores da campanha esperam que até lá seja possível colocar na bagagem de Lula pelo menos uma parte da doação dos movimentos sociais ao povo haitiano. Para o jornalista Paulo Miranda, vice-presidente da ABCCOM, neste momento de dor e de tantas necessidades, o povo do Haiti também precisa dispor de meios para uma comunicação que lhe permita recuperar plenamente a cidadania e a soberania. "Além de todos os males causados pelo colonialismo, os norte-americanos continuam desinformando sobre a triste realidade do país. É preciso que os haitianos tenham meios para fazer uma comunicação soberana e cidadã", disse Miranda.
Além dos equipamentos, as entidades citadas estão colocando à disposição do Governo Federal, comunicadores comunitários dispostos a se deslocarem ao Haiti para promoverem a instalação técnica dos transmissores, bem como cursos de capacitação de haitianos em técnicas que estão sendo já chamadas de jornalismo de reconstrução e jornalismo de integração. Segundo José Luis Soter, Coordenador Nacional da Abraço, “o deslocamento de comunicadores comunitários até o Haiti é importante porque significa plantar uma semente de comunicação libertadora e porque se traduz em exemplo pedagógico, prático e concreto , sobre o potencial solidário que as redes solidárias podem por em prática, quando são construídas as condições”.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também apóia e participa da Campanha "Uma Rádio Solidariedade para o Haiti". A Secretária Nacional de Comunicação da entidade , Rosane Bertotti, informou que ações de solidariedade estão sendo desenvolvidas pelos sindicalistas brasileiros em cooperação com a Central dos Trabalhadores do Haiti, lamentando que muitos de seus dirigentes perderam a vida no terremoto recente. Bertotti informou que a Cut está preparando o envio de uma delegação para o país caribenho para prestar solidariedade possivelmente com o envio de técnicos que possam ajudar na reconstrução no que for mais urgente e necessário." O que não aceitamos é esta injustificável militarização que os EUA estão impondo ao Haiti", disse Bertotti.
Os organizadores esclarecem que todo este trabalho é voluntário, sem qualquer salário ou remuneração, necessitando apenas que os equipamentos e os comunicadores sejam transportados para o país caribenho pelos vôos organizados pelo Exército Brasileiro. Para Moysés Correia, coordenador da TV Comunitária do Rio de Janeiro, é muito importante destacar a união entre civis e militares brasileiros, entre movimentos comunitários, exército e governo federal, para uma ação concreta de solidariedade que esta campanha representa. "É um exemplo para os países ricos que sempre negaram solidariedade e tanto exploraram o Haiti", declarou
A ABRAÇO e a ABCCOM estão convocando a todos os movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, movimento estudantil, intelectuais e artistas e população em geral, a aderirem a esta campanha já chamada de Rádio da Solidariedade Brasileira. A campanha será divulgada pelas rádios e TVs comunitárias, pela imprensa sindical, pelas emissoras de TV educativas e universitárias e pela imprensa alternativa. Os organizadores esclarecem que serão doados tantos equipamentos quanto seja possível comprar com a arrecadação, sempre considerando a disponibilidade de transporte para o Haiti. Em 2008, a TV Cidade Livre de Brasília e o Comitê de Solidariedade ao Timor Leste já haviam feito doação de uma aparelhagem de rádio comunitária ao Timor Leste. Os equipamentos foram entregues pessoalmente o presidente timorense José Ramos-Horta, por ocasião da visita do presidente Lula ao país asiático.
Para mais informações, os interessados em aderir à Campanha podem contatar em Brasília a TV Cidade Livre (61-33432713), a ABRAÇO (61-3369-4188), a ABCCOM (61-3344-2656), ou nos celulares 61-9964-8439 (Sóter) ou (61-9986-2373) Beto Almeida. Informações também pelos e-mails: ABRAÇO , abraconacional@yahoo.com.br ou tvcidadelivredf@gmail.com ou ainda no tvcrio@tvcrio.org.br.
Associação Brasileira de Canais Comunitários - Abccom
Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – Abraço
TV Cidade Livre de Brasília
TV Comunitária do Rio de Janeiro
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Fitert - Federação Interestadual dos Trabalhadores de Rádio e Televisão
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Cinema: 3º MIAU recebe inscrições
O festival acontece de 5 a 9 de maio de 2010 no Cine Goiânia Ouro, em Goiânia/GO. A meta é promover o cinema universitário nacional trazendo o que ele oferece de mais inovador e criativo a cada edição.
O MIAU é composto pela Mostra Sete Vidas, competitiva nas categorias ficção, documentário e animação; e pela Mostra Gato da Vez, competitiva de temática variável a cada ano que, na edição de 2010, premiará o diretor que pelo conjunto de duas obras documentais demonstre um olhar singular e inventivo, contribuinte da renovação e expansão por que passa o documentário brasileiro na atualidade.
Para se inscrever os realizadores devem enviar a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, acompanhada do(s) DVD(s) e comprovante de que o diretor era universitário à época em que o curta-metragem foi finalizado.
No caso da Mostra Gato da Vez, deverão ser enviados 2 curtas dirigidos ou co-dirigidos pelo mesmo estudante, na categoria documentário, sendo que ao menos um deles deverá ter sido finalizado a partir de 2008.
Para mais detalhes, clique aqui.
Projeto-de-lei regionaliza verbas oficiais de publicidade
A reivindicação da indústria de comunicação fora do eixo Rio/SP de regionalizar as verbas oficiais de publicidade ganhou um aliado de peso. A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) apresentou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6059/09, que torna obrigatória a destinação de 20% das verbas dos órgãos, entidades, empresas públicas e sociedades de economia mista, das três esferas de governo, a veículos regionais.
No texto são consideradas empresas de comunicação regional aquelas de pequeno e médio porte que atendam a um município ou um conjunto de municípios com conteúdo produzido em sua maioria por produtores locais.
Também são pré-requisitos para se enquadrar nesse conceito ter, no mínimo, dois anos de funcionamento sem interrupção das atividades; ter em seu quadro funcional um jornalista responsável ou se comprometer com sua imediata contratação; não manter vínculos de subordinação com outras empresas jornalísticas e de radiodifusão, escolas, igrejas, partidos políticos, sindicatos, associações de classe, associações representativas de setores industriais e de serviços. O projeto tramita em caráter conclusivo
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
UniBH abre inscrições para pós-graduação em Comunicação
Estão abertas as inscrições para os três cursos de pós-graduação do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) na área de Comunicação: Comunicação Empresarial, Marketing e Comunicação e Mídia Eletrônica – Rádio e TV.
O processo de seleção consta de análise de currículo e carta de intenção, além de entrevista presencial.
Comunicação Empresarial
O curso de Comunicação Empresarial é dividido em três eixos temáticos: comunicação corporativa, comunicação pública e comunicação no terceiro setor. É uma especialização que capacita o profissional para a gestão de projetos e para o desenvolvimento e a elaboração de estratégias de comunicação, promovendo atualização a quem trabalhe ou queira se inserir na área empresarial.
Marketing e Comunicação
Um cenário marcado pela alta competitividade e constante transformação exige dos executivos de marketing habilidades e competências dinâmicas e diferenciadas. O curso de Marketing e Comunicação é direcionado aos profissionais que pretendem alcançar conhecimentos avançados sobre estratégias competitivas, enriquecendo e redimensionando conceitos e práticas. Esse programa é reconhecido por sua excelência e qualificação, tanto no contexto empresarial quanto acadêmico.
Mídia Eletrônica - Rádio e TV
A inovação é uma das principais características do curso, pois, em Minas Gerais, não há especialização semelhante, o que comprova o tradicional pioneirismo do Uni - BH em mídia eletrônica. A experiência e a formação acadêmica dos docentes que compõem o curso, aliadas à tecnologia de ponta e ao acervo da biblioteca multicampi, fazem com que o curso de Mídia Eletrônica - Rádio e TV possa resultar na formação de um profissional inserido e adequado aos objetivos do novo mundo que se constrói. As aulas são realizadas no prédio do Centro de Produção Multimídia (CPM), um complexo de estúdios, laboratórios de rádio e TV e ilhas de edição.
Informações: 0800-0307900, inscrições, clique aqui.
Haiti: empresas usam catástrofe para reforçar suas marcas
Confira abaixo, em espanhol, o texto.
Docenas de empresas ganan en imagen colaborando con la catástrofe de Haití, pero una línea de cruceros metió la pata
Por Lucas Paganini
El devastador terremoto registrado el pasado 12 de enero en Haití despertó una oleada de actividades de RSE y beneficencia de docenas de corporaciones como nunca antes en la historia. Sin embargo en solo un caso, el de la firma de cruceros Royal Caribbean, la oportunidad se convirtió en crisis de imagen al amarrar sus frívolos cruceros de lujo en ese país en medio de la peor catástrofe humanitaria de la historia reciente.
Con una magnitud de 7 grados en la escala de Richter y epicentro a 15 km de Puerto Príncipe, la capital del país centroamericano, el terremoto dejó un saldo de al menos 110 mil muertos y 250 mil heridos, además del millón de personas que quedaron sin vivienda.
Ante esta situación, fueron varias las empresas que reaccionaron rápidamente. La banca española BBVA abrió una cuenta para recaudar fondos para los afectados por el terremoto, que serán canalizados a través de Cruz Roja. Además, el banco realizará una donación de un millón de euros para la causa, de los cuales la mitad se destinará para ayuda humanitaria inmediata –agua, alimentos y atención sanitaria– a través de Cruz Roja y Médicos Sin Fronteras; el resto será utilizado para la reconstrucción de escuelas en una fase posterior, también por parte de Cruz Roja.
Para dar mayor difusión a esta acción, fue creado un grupo en Facebook; también puede seguirse en Twitter mediante la etiqueta #ColaboracionHaiti y a través de LinkedIn. Además, también se preparó un video que fue subido a YouTube.
La también española Telefónica, que no opera en la isla, se anotó con una donación de 900 mil euros. El generoso aporte, destinado a la Cruz Roja, tiene el objetivo de sustentar proyectos destinados a la infancia, con especial hincapié en la salud. Asimismo, algunas horas después de la catástrofe, la empresa ibérica logró reestablecer las comunicaciones instantáneas internacionales de voz, datos y televisión con Haití, gracias a su servicio BGAN de telecomunicaciones vía satélite.
La firma norteamericana de logística UPS contribuyó con la causa con más de un millón de dólares a través de su rama benéfica, The UPS Foundation. La donación incluye 500 mil dólares en efectivo y otro tanto en servicios de apoyo para el envío de los suministros necesarios. Los fondos fueron divididos entre la Cruz Roja Americana, CARE, UNICEF y otras organizaciones que brindan asistencia al golpeado pueblo haitiano.
“Gracias a nuestra contribución financiera y pericia logística, UPS está bien posicionada para responder rápidamente a las necesidades apremiantes y al tremendo sufrimiento que causó el terremoto. Consideramos decisivo actuar con rapidez para apoyar a estos esfuerzos de alivio”, dijo el presidente de UPS International, Dan Brutto.
Por su parte, el gerente de salud y seguridad de UPS para la región de las Américas, John Vera, reconoció: “Nuestro trabajo es responder rápidamente y llevar suministros a las personas que más los necesitan; sin embargo, ésta no es una tarea fácil en Haití”.
En el mismo sentido, el experto en comunicación Michael Ritter, director de la consultora Ritter + Partners, sostuvo que “el principal problema es de logística. Son pocas las instituciones de enlace que quedaron en pie para canalizar la ayuda. Todo esto empeorado por el hecho de que aún sigue habiendo temblores”.
El cada vez más abarcativo Google también puso el hombro para ayudar al país más pobre del hemisferio occidental. Centrando su preocupación en la dificultosa comunicación entre los afectados con sus seres queridos, un equipo de Google trabajó junto con el Departamento de Estado de los Estados Unidos para crear People Finder, un gadget online que permite localizar personas. Básicamente, los usuarios pueden ingresar información acerca de personas desaparecidas así como también buscar en la base de datos del dispositivo.
Con el mismo objetivo, para que familias en los EE.UU. se mantengan en contacto con sus seres queridos, el buscador de Internet ofrece durante las próximas dos semanas llamadas gratuitas a Haití mediante Google Voice.
Por último, con la finalidad de colaborar con las organizaciones de rescate, la compañía GeoEye permite ahora descargar imágenes satelitales de alta calidad de Haití, exclusivas de Google, para que los socorristas puedan contar con información geográfica confiable y actualizada.
Otra empresa preocupada por la comunicación es la mexicana proveedora de servicios inalámbricos América Móvil – que opera en la Argentina bajo la marca Claro–. La compañía del magnate azteca Carlos Slim bonificará el costo de los cargos de larga distancia en llamadas de sus clientes hacia teléfonos de Haití, tarifándose la llamada a precio de una llamada nacional. Asimismo, anunció el envío de 13,8 toneladas de ayuda humanitaria y varios equipos de telefonía satelital.
Aunque actualmente no cuenta con locales en Haití, Arcos Dorados – la empresa que administra la marca McDonald’s en América latina y el Caribe – se sumó a la iniciativa humanitaria. Por cada sándwich Big Mac vendido entre el 16 y el 22 de enero en cualquiera de sus restaurantes en 19 países de la región la firma donará cincuenta centavos de dólar para apoyar a la Cruz Roja y la Media Luna Roja en sus tareas de rescate. De acuerdo con datos aportados por la propia empresa, hasta el 19 de enero en la Argentina fueron vendidos 33.084 Big Macs, lo que es igual a una recaudación de más de 16 mil dólares. Además, la firma alentó a la contribución voluntaria de sus empleados a una cuenta bancaria abierta para la causa, con la promesa de duplicar con una donación adicional todos los depósitos hechos por su personal.
“Como empresa multinacional, Arcos Dorados está comprometida a ayudar a los necesitados, aun sin operar en Haití”, dijo Woods Staton, presidente y CEO de Arcos Dorados. “Esta ha sido una tragedia devastadora y no podíamos dejar de ayudar. Esperamos que estas acciones hagan una diferencia para el pueblo de Haití”, agregó.
La compañía norteamericana de consumo masivo The Clorox Company donó a la Cruz Roja 125 mil dólares, que serán complementados con la entrega de productos de sus marcas. Entre otros, la empresa enviará bolsas de residuo, lavandina y productos desinfectantes, que podrán utilizarse para las tareas de desinfección y reconstrucción de las zonas damnificadas.
Mediante un acuerdo con UNICEF, Carrefour Argentina resolvió dirigir a Haití durante los meses de enero, febrero y marzo la recaudación de su programa “Tu cambio puede cambiar vidas”, con el fin de paliar los devastadores efectos del terremoto, en especial en la asistencia a los niños y adolescentes damnificados.
Asimismo, a nivel mundial, el Grupo donó 5000 raciones de alimentos a través del hipermercado Carrefour en Santo Domingo, República Dominicana, franquicia que posee el Grupo Bernard Hayot.La compañía estadounidense Kimberly-Clark reunió una importante donación de productos de su línea de cuidado de la salud, como pañales, productos para el cuidado femenino y papel tissue, de sus operaciones locales en la vecina República Dominicana. Asimismo, trabaja en estrecha colaboración con la organización sin fines de lucro MedShare para patrocinar un envío de suministros de primeros auxilios, ortopedia, instrumentos de acero y medicamentos.
A través de su fundación STOP Hunger, el grupo francés de consumo masivo Sodexo aportó 100 mil euros al programa World Food de Naciones Unidas, que tendrá a cargo la utilización de esos fondos para la causa Haití.
El experto en PR Daniel Colombo, CEO de la consultora Colombo-Pashkus, reflexionó sobre el compromiso que asumió el sector privado tras el terremoto en Haití: “Hay muchas empresas que se han puesto en marcha con su aporte y ayudas humanitarias; algunas hacen colectas internas y buscan la forma apropiada de canalizar sus donativos para asegurarse que lleguen a destino de forma transparente”.
Sobre el aporte de las nuevas tecnologías de la información, dijo: “Sitios y portales de Internet han ofrecido espacios con banners y mensajes de apoyo de toda índole. Las redes sociales también se han movilizado, con centenares de grupos con mensajes diversos (incluyendo, según denunciaron en estos días, algunos apócrifos) sobre formas de ayudar a Haití. Facebook y Twitter, por ejemplo, son dos de los que más post tienen sobre el tema”.
Pero Colombo fue más allá en su análisis y señaló lo inadvertido que pasó el tema para el gobierno de Cristina Fernández de Kirchner: “Es llamativo que el gobierno nacional, con movilización de fuerzas y un hospital allí, siga enfrascado en el debate de los asuntos internos, como si éste caso, el de Haití, fuera algo menor, y hasta lejano.
Hay que analizar el contexto interno para tratar de entender esta posición, que, por supuesto, no se agota con la ayuda humanitaria que, de hecho, ha venido brindando Argentina desde hace años. Creo que, puntualmente en este caso, el nivel de conflictividad interno actual del Gobierno no le permite hacer foco en aspectos sensibles, como la catástrofe de Haití, como sí lo están haciendo decenas de otros países. Son posturas y elecciones, que habrá que analizar y mirar con la suficiente perspectiva histórica”, concluyó.
Pero mientras docenas de multinacionales aprovechaban la catástrofe para ayudar y mejorar su imagen pública, una empresa de cruceros salió mal parada en los medios por una decisión controvertida: La firma estadounidense de cruceros de lujo Royal Caribbean, apenas una semana después de la tragedia volvió a hacer su tradicional parada en las exclusivas playas de Labadee, a sólo 100 kilómetros de donde cientos de miles de haitianos buscaban a sus seres queridos entre los escombros y peleaban por comida y agua. Aunque la compañía donó un millón de dólares en efectivo y en los barcos también transporta comida, agua y demás víveres para los damnificados, las voces en contra se alzaron de inmediato.
El prestigioso diario norteamericano The New York Post tituló: “Barco morboso: Los turistas se divierten a 60 millas de los cuerpos en descomposición”. El vicepresidente de Royal Caribbean, John Weis, contestó que los cruceros siguen haciendo su parada en Haití “porque estando en la isla pueden generar actividad económica para los comerciantes locales y los 230 empleados de la firma. Estas personas van a necesitar respaldar a una red más grande de familiares y amigos, incluyendo a muchos que están en el área devastada por el terremoto”.
El co-fundador de la agencia Morris + King, Andy Morris, dijo al sitio PRNewser que tanto él como su socia Judith King piensan que la movida de la compañía fue acertada. “Cualquier cosa que pueda ayudar a restaurar la asolada economía de la isla es benéfico”, aseguró.Sin embargo, muchos fueron los expertos de PR que sostienen que la decisión de Royal Caribbean dañará la imagen de la empresa. “Esto golpea la sensibilidad de la gente, y la firma va a sentirlo”, dijo a la revista Advertising Age el director ejecutivo y responsable de la práctica de Gestión de Crisis de Burson Marsteller, Paul Gallagher. “El simbolismo y la imagen de un gran barco blanco cerca de la costa y gente divirtiéndose en él van a ser muy dañinos para la empresa, y tendrán que estar preparados para un perjuicio a largo plazo en los medios”, agregó.
Gallagher aseguró que combinar la actividad comercial con la humanitaria es una receta para el desastre. “La vuelta de los cruceros ocurrió demasiado pronto. La ayuda por mar recién está comenzando. Si hubieran mandado un barco sólo con ayuda humanitaria, habría sido distinto. Pero combinar la actividad comercial con la humanitaria es una mala decisión, la gente está respondiendo fuertemente a eso”, aseguró.
“Es una calamidad y muestra una falta absoluta de juicio”, dijo a AdAge un ejecutivo de PR de alto rango en una firma global que en tiene experiencia en compañías de viajes y recreación. “Aunque estés donando un millón de dólares, no podés generar imágenes de gente tomando sol y bañándose en el mar.
Royal Caribbean debería haber usado algún barco como un hospital flotante o como hospedaje temporario para aquellos que perdieron sus hogares”, dijo.Por su parte, el CEO de la agencia de PR IW Group, Bill Imada, apoyó a medias a Royal Caribbean.
El experto esgrimió el mismo argumento que la firma de lujo sobre la reactivación de la economía haitiana, pero criticó que hayan vuelto tan rápido luego del terremoto. “Claramente, ese puerto, uno de los pocos que funcionan, pudo haber sido utilizado más eficientemente por embarcaciones con suministros para los damnificados”, dijo a AdAge. “Con los aeropuertos y los puertos en ruinas, Haití necesita mantener todos sus puntos de descarga de ayuda humanitaria liberados. No obstante, el turismo es una fuente importante de ingresos para la isla. No podemos olvidar que Royal Caribbean es una gran fuente de ingreso para los haitianos”, dijo Imada
Ufop contrata professores de Jornalismo
As inscrições serão realizadas exclusivamente pela “internet”, das 9 (nove) horas do dia 25/01/2010 até às 16 horas do dia 05/03/2010.
Para mais informações sobre o concurso de radiojornalismo, clique aqui.
Para mais informações sobre o concurso de webjornalismo, clique aqui.
Recife recebe o 13º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo
A Universidade Católica de Pernambuco sediará, de 21 a 23 de abril, o 13º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo (ENPJ). As inscrições de trabalhos para o evento estão abertas até 1º de março.
O evento realiza-se em um momento histórico do jornalismo brasileiro, seja pela discussão sobre a obrigatoriedade da formação superior, sejapela luta pela regulamentação e formação profissional ou ainda pelodebate sobre as novas diretrizes curriculares. Também será um importante ano para a Universidade Católica de Pernambuco, pois seu curso de Jornalismo, fundado por Luiz Beltrão, um dos mais antigos do País e o primeiro na Região Nordeste, completará, em 2010, 49 anos deexistência, abrindo as comemorações pelos 50 anos.
Os organizadores ressaltam a importância da instituição, pois lá seformou José Marques de Melo, em 1964, e foi realizada uma - a única noNordeste - das três audiências públicas para debate das novasdiretrizes curriculares.
Atividades
O 13º ENPJ contará com diversas atividades, como encontro decoordenadores, conferências, painéis e mesa-redonda, além dos Gruposde Pesquisa (GPs). As informações sobre os GPS - ementas, trabalhos inscritos nos encontros anteriores, contatos com os coordenadores, entre outras -podem ser acessadas aqui.
Os valores das inscrições são R$ 120,00 até 21 de março de 2010; R$130,00 de 22 de março a 1º de abril; e R$ 140,00 de 2 a 15 de abril -não haverá inscrições nos dias de realização do encontro. Sócios do FNPJ em dia com a anuidade 2010 estarão isentos.
Católica de Brasília seleciona professores de Jornalismo
1) Fotografia
Atividades: ministrar as disciplinas Fundamentos da Linguagem Audiovisual, Introdução à Fotografia, Fotojornalismo e Foto Publicitária, orientar projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Ter pós-graduação, preferencialmente com doutorado em Comunicação Social, Audiovisual ou Cinema. Experiência em produção fotográfica.
2) Design Gráfico
Atividades: ministrar as disciplinas Editoração Eletrônica, Produção Gráfica, Design Gráfico para Publicidade, Design Gráfico para Jornalismo, Direção de Arte, orientação de alunos em projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Ser graduado em Comunicação Social, Desenho Industrial, Artes Visuais, Arquitetura ou áreas afins. Preferencialmente com pós-graduação.
3) Jornalismo
Atividades: ministrar as disciplinas Técnicas de Redação Jornalística II, Técnicas de Redação Jornalística III, Produção e Edição de Impressos, orientação de alunos em projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Ser graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Obrigatório pós-graduação, preferencialmente doutorado em Comunicação Social. Experiência em produção de textos jornalísticos e comprovada atuação profissional em empresa jornalística.
4) Publicidade
Atividades: ministrar as disciplinas Técnicas de Redação e Produção para Mídia Impressa, Técnicas de Produção e Redação para Rádio e Linguagem Publicitária; orientar projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Graduação em Publicidade e Propaganda, Propaganda e Marketing ou similar. Obrigatório pós-graduação, preferencialmente doutorado em Comunicação Social. Atuação comprovada como redator publicitário no mercado.
5) Teoria
Atividades: ministrar as disciplinas Sociologia Geral, História da Comunicação, Teorias da Comunicação I; orientar projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Ter pós-graduação, preferencialmente doutorado em Comunicação Social. Experiência em docência.
6) Vídeo
Atividades: ministrar as disciplinas Fundamentos da Linguagem Audiovisual, Técnicas de Redação para TV e Cinema, Produção e Edição em TV e Produção e Edição em Rádio orientar projetos experimentais (TCC).
Requisitos: Graduado em Comunicação Social ou Audiovisual, preferencialmente com mestrado ou doutorado em Comunicação Social, Audiovisual ou Cinema. Experiência comprovada em produção audiovisual.
Os editais completos estão disponíveis aqui, onde as inscrições também podem ser feitas.
Gilmar Mendes dobra orçamento da comunicação do STF
A pedido do ministro, Congresso aumenta de R$ 30 milhões para R$ 59 milhões previsão orçamentária do setor. Valor representa 11% de todo o orçamento do tribunal em 2010
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá R$ 59,3 milhões, 11% de todo o seu orçamento, para gastar com comunicação social em 2010. O valor, aprovado em dezembro pelo Congresso, representa quase o dobro dos R$ 30,34 milhões previstos para a área na proposta orçamentária enviada pelo Executivo. O aumento, de 96%, foi incluído na peça orçamentária por emenda da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a pedido do presidente do Supremo, Gilmar Mendes.
Na justificativa encaminhada aos deputados, Gilmar defendia a injeção de mais R$ 40 milhões no orçamento para levar o sinal digital da TV Justiça a duas capitais, Rio e Belo Horizonte. O ministro acabou atendido parcialmente pelos parlamentares, que decidiram alocar mais R$ 29 milhões para a rubrica. Desse total, R$ 9 milhões foram garantidos pelo relator setorial de Poderes do Estado, deputado Márcio França (PSB-SP). Os demais R$ 20 milhões foram incluídos pelo relator-geral, deputado Geraldo Magela (PT-DF).
Para ler o restante desta reportagem, clique aqui.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Itália: Berlusconi edita decreto que condiciona difusão de vídeos na internet à autorização oficial
O mandatário italiano, que recentemente viu ser difundida na web cenas de suas festinhas impróprias para menores de 18 anos, justifica a iniciativa dizendo que está adequando a legislação interna às normas européias.
Depois da China, da Arábia Saudita, da Coréia do Norte e do Irã, a Itália se torna o primeiro país ocidental que impõe restrições à liberdade de expressão na Internet.
Nicolas D'Angelo, comissário da Autoridade italiana das Comunicações nega qualquer vínculo com as normas da União Européia e teme que tal mecanismo coloque em risco a democracia de Roma.
Os bloqueiros italianos estão revoltados, alegam que é uma limitação inimaginável. A oposição acusa Berlusconi, que é proprietário das três principais redes privadas de TV e, na condição de chefe de governo, controla o único canal público, a Rai, de buscar o controle total da veiculação pública de imagens por todos os meios técnicos possíveis.
A Google, proprietária do YouTube, que China ameaça retirar seus serviços em represália ao controle do govero chinês, se mostrou mais comedida na Itália. Seus representantes se declararam apenas "inquietos diante das novas medidas". Negociam com as autoridades mecanismos que diferenciem o You Tube dos demais portais que possuem linhas editoriais.
Mas também ameaçam levar o caso ao Parlamento Europeu, alegando que o decreto instaura a censura à informação e de interferir nas possibilidades de expressão das idéias e opiniões.
Mais detalhes, em francês, clique aqui
França: revistas femininas salvam editoras da crise
Mas um setor midiático vem se saindo muito bem em meio à crise. É o setor das revistas femininas semanais. Além de novos lançamentos, como a Grazia, do grupo Mondadori que passou a circular em agosto de 2009, e Envy, do grupo Marie-Claire, com circulação prevista para este mês, as tiragens das revistas semanais femininas são bastante respeitáveis: Femme, (960 mil exemplares), Madame Figaro (420 mil) e Elle (357 mil).
A chamada imprensa feminina vem sendo alocomotiva de vários grupos editoriais. É o caso do gruo Prisma, o segundo mais importante da França, que edita 7 revistas, dentre elas a National Geographic. O semanário Femme actuelle responde sozinho por 80 % das receitas do grupo que monta a 120 milhões de euros.
Segundo o jornal Le Monde, moda e produtos de beleza têm representado cerca de 70 % das receitas publicitárias destas revistas.
Cuiabá será a sede do 3º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambietal
Nesta terceira edição do Congresso, os olhos estarão voltados para os efeitos da crise econômica global e a necssidade de soluções e alternativas ambientais, que conciliem também o aspecto social e econômico. O 3º CBJA se propõe a fazer análises sobre a suposta dicotomia entre desenvolvimento e meio ambiente, do ponto de vista jornalístico.
No dia 18/3, das 08 às 12h, haverá uma oficina sobre Comunicação Ambiental ministrada pelos jornalistas Efraim Neto e Fabrício Ângelo. Nela, serão abordados temas como jornalismo científico, ambiental, juventude e meio ambiente, democratização da informação ambiental, acrescido de debates atuais sobre a comunicação e a sustentabilidade.
Empregos para jornalistas e radialistas
Domingo rico de vagas para jornalistas e radialistas. Classificados nos jornais anunciam seleção nas áreas de assessoria de imprensa, revisão de textos, televisão, cinema e vídeo e ensino.
Televisão, cinema e vídeo
Um anúncio publicado neste fim de semana no Correio Braziliense demonstra o interesse de "uma empresa de grande porte" (o empregador não se identifica) em contratar uma equipe inteira de produção de vídeo.
A relação de profissionais desejados dá a impressão que é para trabalhar em campanha ou em em forma tercerizada para alguma outra instituição.
Para todas as vagas se exige registro profissional. Confira as opções:
- Jornalista com experiência na elaboração de roteiros jornalísticos e vídeo educativos.
- Produtor com experiência em vídeo educativos e produtos jornalísticos.
- Repórter-cinematográfico com experiência em produtos jornalísticos, documentário, cinema e vídeos educativos.
- Diretor de Imagem com experiência na direção de vídeos em formatos jornalístico, documentário, educativo e de cinema.
- Auxiliar de cinegrafia com experiência profissional comprovada
- Editor de vídeo com experiência em adobe premier, CS3 e Final Cut
- Marquiador com experiência em maquiagem para cinema e produtos jornalísticos.
Os interessados devem enviar o CV com vídeo book para a portaria do Correio Braziliense sob a sigla "Produção 2010".
Assessoria de imprensa
Quem também está selecionando jornalistas é a Confederação Nacional das Indústrias - CNI. São duas vagas:
- Analista de Comunicação, com pós graduação em comunicaçãoorganizacional ou afim, experiência em comunicação interna, conhecimento de internt e administração de sítios e redação de textos para veículos de comunicação.
- Jornalista com pós graduação na área, experiência profissional como jornalista em mídias distintas, conhecimento de política econômica, inglês atendimento da imprensa.
Os interessados devem registrar CV até o dia 12/2 no portal www.vagas.com.br/cni.
Revisão de textos
Os profissionais de revisão de texto têm uma oportunidade no grupo NT. Exige-se graduação em Jornalismo e experiência em revisão de textos, em especial de textos utilizados em cursos à distância. O CV deve ser enviado para rh@grupont.com.br.
Ensino Superior
A terceira opção é ofertada pela Faculdade Iesb, de Brasília, que busca professores na categoria "auxiliar" de Jornalismo e de Cinema. Os candidatos devem possuir diploma de mestre ou doutor.
Os interessados devem enviar CV atéo dia 26/1. Mais detalhes, clique aqui.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Uerj lança cursos de Roterização pra TV e de Pesquisa de Mercado e Opinião
O Curso visa capacitar profissionais na Gerência de Inteligência de Marketing através da utilização da Pesquisa de Mercado e de Opinião para a coleta, organização e análise de informações.
São oferecidas 40 vagas e as inscrições ficam abertas até 1º de março 2010. As aulas serão ministradas à noite, no horário de 19h às 22h.
Mais informações pelo telefone 21) 2334-0300, e-mail secretaria.pmop@gmail.com ou neste sítio .
Outro curso oferecido é de Roteiro para TV e Novas Mídias. As aulas no Rio de Janeiro (IETV - Rua Barão do Flamengo, nº 32 / 3º andar – Flamengo) serão ministradas de terça-feira (26/01) à sexta-feira, das 19:00h às 22:00h.
O custo é de R$ 450,00 (ou 2x 225,00).
Inscrições e informaçõespelo telefone 21) 2558- 8606, fax: (21) 2285- 6347, e-mail
cursos@ietv.org.br ou por este sítio
Cinema: inscrições abertas para fundo suíço de apoio a longas-metragens
Há duas modalidades de apoio: filmes de ficção em produção e projetos de ficção e documentário que precisam de apoio financeiro para a finalização. O objetivo do fundo é apoiar a produção independente e da difusão de filmes destas regiões na Suíça e na Europa. Mais informações e inscrições, clique aqui:
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Jornalistas: Prefeitura e Câmara municipal de BH tornam diploma obrigatório
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM). A lei, de autoria dos vereadores Adriano Ventura (PT) e Luzia Ferreira (PPS), presidente da Câmara Municipal, tramitou nas comissões de Legislação e Justiça e de Administração Pública e foi aprovado em 2º turno no dia 23/12, durante reunião plenária.
Um dos autores do PL, o vereador Adriano Ventura, é jornalista e professor de comunicação da PUC-Minas.
Audiência da TV Senado na Internet cresce 21,5% em 2009
A programação normal da TV ao vivo, disponibilizada em quatro opções de webtelevisão, foi acompanhada por 190.177 internautas, sendo que a transmissão dos trabalhos das comissões e CPIs rendeu 137.782 acessos.
O canal 1, que transmite a mesma programação que vai ao ar, teve uma média mensal de 15.848 ciberespectadores. No canal 2, especializado em trabalhos de comissões, a média foi de 7.778. Já os canais 3 e 4, que passaram a operar em agosto, as médias foram,respectivamente, de 6.543 e 5.484. Além dessas opções, os internautas têm a possibilidade de acompanhar a programação da TV Senado pelo portal Terra, que disponibiliza dois canais. Estes canais apresentaram um audiência média mensal de 35.410 internautas.
Na opção de baixar programas, o campeão de downloads é o programa mensal Inclusão, com 3.484 cópias, seguido do semanal Agenda Econômica, 1.718, da revista mensal de política internacional, Diplomacia, 1.539, do Ecosenado, 1.307, e do programa diário de entrevistas Cidadania, com 1.140 cópias das diversas edições veiculadas.
Concurso: Inscrição para professor na UFRN vai até o dia 29
Dados sobre o programa, data do concurso e outras informações no Edital.
Publicidade: MP quer limites na TV Paga
Como o próprio nome do projeto explica, o objetivo da consulta é definir novos parâmetros para o setor de publicidade nos canais de TV por assinatura. A iniciativa do MPF teria sido tomada por conta de reclamações provenientes dos consumidores e assinantes de TV por assinatura, que se queixam do aumento do espaço reservado à veiculação de comerciais e de propaganda durante a programação dos canais.
De acordo com o procurador da Republica responsável pelo caso, Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, é preciso que o assinante do serviço de TV saiba exatamente a proporção que os canais fazem entre o conteúdo de entretenimento e as inserções publicitárias. Por isso, a proposta do Ministério é abrir uma discussão para que os consumidores possam opinar acerca da informação que deve ser repassada pelas distribuidoras de canais.
A consulta ficará aberta para o recebimento de informações e opiniões a respeito do assunto por um período de 60 dias. Além de estar disponível na própria página do MPF,o projeto de revisão da publicidade da TV paga já foi formalizado para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), á Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) e ao organismos de defesa do consumidor, como o Idec e a Associação Pró-teste.
De acordo com estimativas do setor, cerca de 70% da receita obtida pelas operadoras de TV por à cabo são provenientes da cobrança de assinatura dos clientes. O restante disso seria oriundo das negociações publicitárias e dos contratos com patrocinadores e anunciantes. Segundo os últimos dados do setor disponíveis - referentes ao primeiro trimestre de 2009 - o faturamento de setor foi de R$ 7,86 bilhões, o que representa um aumento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2008.
Com base nos dados mais recentes do Projeto Inter-Meios, produzido pelo Grupo M&M, no mês de outubro de 2009, a TV por assinatura angariava 4,05% do total do bolo publicitário, tendo gerado um faturamento médio de R$ 4 87 milhões.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Brasil: volume de internautas cresce 10% em 2009
A pesquisa destaca que nas regiões metropolitanas, 66% dos 17 mil entrevistados, quando não por computadores convencionais tem acesso a rede por meio de aparelhos celulares.Para Reinaldo Martins, essa democratização do acesso a rede mundial de computadores só vem a favorecer o comércio eletrônico.
"Comprar pela internet é mais prático, cômodo e rápido. Sem contar a imensa variedade de produtos ao alcance do consumidor que nem sequer precisa sair de sua casa. Vai ser uma questão de tempo para a rede ser o meio de compras preferido pela maior parte dos brasileiros, o acesso à web torna-se cada vez mais acessível e a disponibilização de meios de pagamentos que facilitam o parcelamento de compras é cada vez maior."
Em 2009, segundo dados da consultoria e-bit, somente no período do Natal houve alta de 28% no numero de internautas chegando a quatro milhões de novos e - consumidores, comparando com o mesmo período em 2008.
Para 2010, a expectativa será maior ainda, com a entrada da classe C no comércio eletrônico e grandes marcas, o segmento tem como objetivo a inclusão digital das micro e pequenas empresas no mercado para garantir maior diversidade de produtos e opções uma vez que apenas 6% dos comerciantes físicos estão presentes no varejo virtual.
A projeção de crescimento para o setor de telecomunicações é de 21% em 2010, impulsionados pelo aumento de usuários de internet. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), esse índice será alcançado pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), iniciativa do governo federal que visa massificar o uso da internet rápida no país e tem meta de alcançar 90 milhões de acessos individuais até 2014.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Memória: jornalistas participam da coletânea da Assembleia sobre a ditadura no RS
TV Paga: MP quer que consumidor seja informado sobre tempo de publicidade
O Ministério Público Federal abriu uma consulta pública sobre o tempo de publicidade nos canais de TV por assinatura. A ideia, explica o procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, não é regular a exibição de publicidade nos canais, mas a forma como o consumidor é informado.
Com o nome "Televisão por assinatura e transparência das relações de consumo: quantidade de programação, quantidade de publicidade e o direito do consumidor à informação", a consulta, aberta por 60 dias, tem o objetivo de colher informações e opiniões de todos os interessados no tema para instruir procedimento do MPF sobre o assunto.
Segundo o procurador, o consumidor precisa ser informado sobre a quantidade de programação e de publicidade para escolher o serviço e para decidir se deve manter a assinatura. "O contrato estabelece uma relação duradoura entre operador e assinante, e o consumidor precisa saber pelo que está pagando para decidir pela manutenção ou não do serviço", diz.
Ele lembra que a TV por assinatura tem mídias concorrentes, e que cabe ao consumidor optar por uma mídia. "Não se trata de uma opção apenas entre algumas operadoras de TV. O que o consumidor busca é conteúdo, e o conteúdo pode ser buscado em outras mídias, como locadoras ou novas mídias que usam a Internet", diz Schusterschitz.
Em mídias que tratam da compra de títulos avulsos, o consumidor sabe exatamente o que vai receber. Na TV por assinatura, o consumidor é informado apenas nos casos dos canais premium, que não contam com intervalos comerciais. Nos outros canais, a proporção publicidade/programação não é divulgada.
Para o procurador, o infomercial é o maior problema, que pode ser interpretado até como uma distorção do contrato. A prévia informação seria uma forma de evitar a distorção.
A forma como o consumidor deve ser informado, se nas revistas de programação, ou nos sites das operadoras, e se a informação deve ser dividida por canal ou não, são objetos da consulta. Portanto, não há ainda uma fórmula desenvolvida.
Além de abrir a consulta pública, o procurador oficiou sobre o mesmo tema à Anatel, à ABTA e a organismos de defesa do consumidor como o Idec e a Associação Pró-Teste.
As contribuições podem ser enviadas por e-mail, no endereço consultapublica_mssa@prsp.mpf.gov.br, ou por carta, para o endereço R. Peixoto Gomide, 768, São Paulo-SP, CEP 01409-904, com o assunto "Consulta pública procedimento 1.34.022.000025/2007-04" no envelope.
Argentina: emissoras terão de enviar listas de proprietários ao governo
O governo argentino começou a tomar medidas para colocar em prática os limites à propriedade cruzada na mídia impostos na recém editada Lei dos Serviços de Comunicação Audiovisual. O Executivo acabou de ordenar, segundo o noticiário especializado Private Advisor, da Prensario Internacional, que todas as emissoras de rádio e TV do país submetam, até o dia 15 de março, listagens de seus atuais proprietários.
A ordem foi dada através da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA), com objetivo de detectar infrações à nova regra. As empresas de cabo não foram instruídas a submeter as informações de propriedade.
Segundo o noticiário argentino, a AFSCA acredita que as informações que tem sobre a propriedade das emissoras não está atualizada, ameaçando aquelas que não atualizarem as informações no prazo com o cancelamento de licença.
A Lei dos Serviços de Comunicação Audiovisual vem sendo contestada na Justiça argentina e ainda não se sabe se sua validade permanecerá no futuro. Mesmo assim, o governo argentino mantém seus planos de dividir os grupos de mídia dominantes no país.
Telefonia: Brasil fecha o ano com 174 milhões de celulares
Com o montante do final do ano, o Brasil encerrou 2009 com um total de 173.959.368 de telefones móveis em uso. O desempenho de dezembro superou em 44% a marca do mês de maio, que havia sido a maior do ano, até então - quando foram habilitadas 2.905.170 novas linhas móveis.
O último mês do ano passado também marcou um novo panorama para a telefonia móvel do País. Agora, já são cinco Estados brasilerios que possuem mais de um celular por habitante. Rio Grande do Sul também subiu no índice de teledensidade - que mede a quantidade de telefones móveis existentes para cada grupo de 100 habitantes - e juntou-se a Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
OperadorasA Vivo encerrou o ano de 2009 na liderança do ranking das operadoras de telefonia móvel. Em dezembro, a companhia detinha 29,75% do mercado de celulares do país, operando um total de 51.744.426 aparelhos.
A Claro permaneceu na segunda colocação, com 25,5% de participação no mercado e 44.400.900 linhas habilitadas. Em terceiro ligar ficou a TIM, com 23,6% da fatia do mercado (41.114.714 aparelhos) e, em quarto ficou a Oi, com 20,7% de participação e 36.054.398 linhas habilitadas.
Os riscos da terceirização da notícia
As redações que perderam parte de seus profissionais estão necessitando cada vez mais de produção jornalísticas feitas por instituições e-ou por profissionais terceirizados – menos familiarizados com os serviços de notícia como a Reuters ou a Associated Press. Os editores, por sua vez, devem ser mais cuidadosos na seleção destes fornecedores e explicar ao público quem são, afirma Richard Pérez-Peña para o New York Times.
Pérez-Peña cita o caso recente do Washington Post, que publicou uma reportagem feita pela organização Fiscal Times sobre o gasto federal nos Estados Unidos, sem revelar que um dos financiadores do grupo estava envolvido no assunto e era uma das fontes citadas na matéria. Especialistas em negócios jornalísticos reconhecem o risco que corre a imprensa ao receber conteúdos de organizações ou pessoas com interesses particulares.
“Posso garantir que haverá redações que vão receber lixo que será publicado”, disse Kelly McBride ao New York Times. Ela é líder do conselho de ética do Poynter Institute.
Leia aqui a matéria completa de Pérez-Peña.
Emprego: Ibran seleciona oito jornalistas
O concurso exige diploma de formação superior em Jornalismo e oferece a remuneração de R$ 1.999,22, além de Gratificação do Desempenho de Atividade Cultural - GDAC* de R$ 1.013,60, que totaliza R$ 3.012,82.
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. (Mais uma vez o governo federal não respeita a legislação profissional dos Jornalistas e as normas de jornada definida pelo Ministério do Planejamento)
Mais informações sobre o concurso estão disponíveis na página da Funcab.