terça-feira, 30 de junho de 2015

TV Paga: mercado retrai pela segunda vez neste ano

Do Telaviva News

Com 19,719 milhões de acessos, a TV paga fechou maio com ligeira queda de 0,21% em relação a abril, segundo dados da Anatel divulgados por meio do banco de dados da agência. Foi o segundo mês consecutivo em queda, apesar de ainda se tratar de um aumento de 0,31% em relação ao tamanho da base em janeiro.

Com 10,199 milhões de acessos, o grupo América Móvil (Claro hdtv e Net Serviços) é líder isolado do mercado brasileiro, com 51,72% de share, apesar de ter demonstrado queda de 0,25% em relação a abril. A operação de DTH do grupo soma 3,248 milhões de acessos (perda de 52 mil clientes no mês), enquanto a operação de TV a cabo totaliza 6,951 milhões de assinantes (crescimento de 26,9 mil clientes).
Em segundo lugar vem a Sky, com 28,9% (5,698 milhões, diminuindo 0,45% a base); a Oi, com 6,04% (1,191 milhão de acessos, recuo de 1,31% na base); GVT, com 4,97% (979,4 mil, aumento de 2,14%); Vivo, com 4,10% (807,6 mil, crescimento de 1,12%); e os demais, que juntos contam com 4,28% (843,2 mil). Considerando-se a fusão da GVT com a Vivo (que em maio ainda não havia sido finalizada), a companhia resultante teria 9,06% do mercado, com 1,787 milhão de conexões.

A tecnologia dominante continua sendo a da TV por satélite (DTH), com 11,897 milhões de acessos. Por sua vez, a TV a cabo contou com o segundo maior grupo: 7,685 mil conexões. A TV por fibra até a residência (FTTH) ainda registrou 121,9 mil acessos, todos da Telefônica em São Paulo. O MMDS tinha 11,1 mil acessos, e a TVA contava com 3.253 acessos.

domingo, 28 de junho de 2015

Pnud/MCTI selecionam comunicador especialista em Biodiversidade

A secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – Seped/MCTI e o Pnud estão selecionando um profissional de Comunicação Social especialista em biodiversidade para atuar como coordenador de Comunicação do projeto “Gerenciamento e uso de informações para ampliar a capacidade brasileira em conservar e utilizar a biodiversidade”, executado pela, em parceira com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Pnuma.
O selecionado fará parte da equipe do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), responsável pelo planejamento, desenvolvimento e manutenção do SiBBr. 
O desempenho das atividades será em Brasília/DF e o contrato inicial terá a duração de um ano, com possibilidade de prorrogação. É desejável que o profissional tenha pós-graduação em jornalismo científico.
O profissional a ser contratado deve demonstrar conhecimento das políticas e dos temas relevantes para a conservação e uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas brasileiros, incluindo seus componentes, funcionamento, valores e principais ameaças. Também deve demonstrar conhecimento sobre as principais instituições responsáveis pela geração de dados e que detenham competência na gestão ambiental. 
Caberá a ele liderar e desenvolver a estratégia de comunicação e divulgação do SiBBr, incluindo a identificação do público alvo, posicionamento da marca, temáticas e linguagem sugerida.
Participar ativamente na busca de novas tecnologias, meio e formas de acesso, visualização e representação dos dados e informações sobre a biodiversidade publicados por meio do Portal de internet do SiBBr.
Liderar as tarefas de redação e produção de conteúdo e notícias no Portal Institucional, assim como a promoção e divulgação de notícias e eventos nas redes sociais e produtos escritos do SiBBr.
O profissional atuará não somente na difusão da informação, mas também deverá ser capaz de apresentar estratégias para a divulgação de temas e valores que possam influenciar a sociedade no estabelecimento de novas práticas e atitudes diante das pressões crescentes à biodiversidade.

Requisitos
- Demonstrar excelentes habilidades de comunicação oral e escrita em Inglês e Português
- Forte capacidade analítica e compreensão de análise de dados e de investigação
- Fortes habilidades de comunicação oral e escrita: capacidade de elaborar de forma clara e concisa as idéias e conceitos em forma escrita e oral

Experiência Necessária:
Mínimo de cinco (5) anos no desenvolvimento de produtos de divulgação científica relacionados à biodiversidade e ecossistemas brasileiros (escrita e edição de documentos, artigos e produtos digitais).
Publicação de pelo menos um artigo de divulgação científica, relativo ao tema da biodiversidade.
O candidato deverá ter habilidades no uso de tecnologia da informação e excelente conhecimento das ferramentas de gerenciamento do Microsoft Office.
·Apresentação das candidaturas:
As inscrições vão até o dia 30 de junho. Para se candidatar, clique aqui, depois, aberta a página, clique em "Apply now". Após o preenchimento dos campos e clicar em "Submit application". Na página seguinte, deve ser anexado (upload resume) o UNDP Personal History Form - P11 (ao invés do seu CV). O formulário de P11 pode ser encontrado aqui. 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pesquisa indica que impressos ainda são mais efetivos na relação com o consumidor

Em tempos de redes sociais, pesquisa indica que impressos ainda são mais efetivos na relação com o consumidor. De acordo com Fábio Arruda Mortara, vice presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf Nacional, campanhas que utilizam o meio impresso para se comunicar com seu público alvo são mais eficazes, práticas, atraentes e sustentáveis.

A informação tem por base uma pesquisa contratada pela gráfica do Grupo Positivo – Posigraf junto ao Instituto Data Popular, que concluiu que impressos promocionais são os meios mais efetivos para se divulgar promoções e atrair o público para mercados, lojas e comércios específicos. Realizada com 820 pessoas, nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, a pesquisa comprova que dois terços dos entrevistados vão a um estabelecimento devido às promoções e informações trazidas em encartes. Ou seja, embora avance no meio digital, os impressos ainda ocupam importante espaço para comércios.
De acordo com o levantamento, 84% das pessoas usam os folders para se informar sobre promoções e atrações. Além disso, 83% leem os panfletos promocionais em casa e oito em cada dez também acompanham as ofertas ao receberem no próprio local. Desse total de entrevistados, 66% foram a um estabelecimento para efetivar a compra de produtos apresentados. A própria pesquisa questiona se os entrevistados trocariam os impressos pelo meio digital e 47% das pessoas seguem a linha de que o material é indispensável.
O estudo trouxe outros resultados surpreendentes. Embora a televisão seja mais eficiente para anunciar ofertas, os impressos promocionais apresentam resultados mais efetivos em atração e, sobretudo, conversão de vendas, superando, inclusive, a televisão. "Baseado nessa pesquisa, percebemos que o índice mais eficiente para anúncios de ofertas são os impressos promocionais", explica a analista de logística da Posigraf, Flávia Gomes dos Santos.

Ao perceber esses dados, a Posigraf investiu na efetividade deste tipo de comunicação, criando mecanismos para garantir uma entrega mais eficiente e controlada. Por meio de pesquisas e softwares de "Geomarketing", os estabelecimentos conseguem definir quais são suas áreas de influência e o tipo de público que gostariam de atingir. "Mapeamos a área de distribuição, conforme a necessidade do cliente e o público-alvo desejado", explica Flávia. "Além disso, um auditor pode ser contratado para acompanhar todo o processo e garantir a entrega dos materiais", revela.

Longe do fim

Os impressos estão longe de acabar, na opinião da coordenadora do Núcleo de Estudos e Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes. "A tecnologia ainda não está 100% disponível para a população, então não é possível imaginar o fim da mídia impressa. Há um grupo de pessoas, no qual eu me incluo, que prefere ter nas mãos o material para ler. Obviamente, é preciso alinhar bem quais categorias devem ser trabalhadas com mídias impressas para se atingir o resultado esperado", afirma a professora.

A criação de softwares específicos para ampliar a efetividade da ação traz novo conceito à comunicação física, seguindo critérios obtidos pela internet. "No meio digital, as ações são mais assertivas devido aos relatórios e às análises. E, até então, no meio físico, não havíamos implantado isso", explica Fabíola. "Com o impresso e pesquisas de geomarketing, há garantia de que algo tangível vai ser entregue a futuros clientes, especialmente em categorias que lidam com necessidades básicas, como mercados e farmácias", diz.


TV Paga: governo briga na justiça para que canais respeitem cotas de conteúdo nacional

Da Ascom-AGU


A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu na quinta-feira (25/06), no Supremo Tribunal Federal (STF), a validade de lei que obrigou as empresas de televisão por assinatura a exibirem um mínimo de conteúdo nacional na programação, estabeleceu restrições para a concentração de propriedade no setor e definiu a competência da Agência Nacional de Cinema (Ancine) para fiscalizá-lo. A constitucionalidade dos dispositivos legais é questionada em ações ajuizadas pelo partido Democratas e por associações de empresas do ramo.

Os autores das ações alegam que a Lei nº 12.485/11, que estabeleceu um novo marco regulatório para a televisão paga no Brasil, fere a livre concorrência e os interesses dos consumidores, além de conceder à Ancine poderes supostamente excessivos para regulamentar a comunicação social no país.

Contudo, a AGU argumentou que as restrições à concentração de propriedade previstas na lei buscam tão somente efetivar o artigo 220 da Constituição Federal, que veda a formação de monopólios e oligopólios dos meios de comunicação social. Segundo a Advocacia-Geral, ao abrir o mercado para exploração de todas as empresas interessadas, a lei induziu a competição no setor, o que se traduziu em maior oferta de produtos e diminuição dos preços cobrados do consumidor.

"O próprio estabelecimento de regras claras para o setor gera um ambiente de segurança jurídica. O ambiente de segurança jurídica, por sua vez, viabiliza o aumento da concorrência. Com a concorrência, os preços tendem a diminuir. Reduzindo os preços, o número de pessoas que terão acesso ao serviço cresce", explicou a secretária-geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes, em sustentação oral no plenário do tribunal.

De acordo com Grace Fernandes, os números de expansão do mercado de TV por assinatura após a entrada em vigor da lei comprovam a contribuição que o novo marco regulatório deu para o incremento do setor. O número de assinantes do serviço, por exemplo, saltou de 9,8 milhões em 2010 para 19,6 milhões em 2014. Já o faturamento anual das empresas do ramo cresceu de R$ 12,7 bilhões para R$ 32 bilhões no mesmo período.
Incentivo à produção nacional

A AGU também destacou que as exigências de conteúdo nacional previstas na lei têm como objetivo promover a cultura nacional e estimular a produção independente, conforme a própria Constituição, em seu artigo 221, determina que seja feito. Segundo a Advocacia-Geral, a interferência é mínima e plenamente compatível com o princípio da liberdade econômica, tendo em vista que se exige das empresas do ramo que reservem um mínimo de apenas três horas e trinta minutos da programação semanal, ou seja, apenas 2% do tempo disponível, para conteúdo brasileiro.

Grace Fernandes lembrou que alguns países europeus chegam a obrigar as empresas do ramo a dedicarem 50% da programação para conteúdo nacional. Além disso, observou a secretária-geral de Contencioso da AGU, a regulamentação atinge apenas as empresas e não interfere, de maneira alguma, na escolha do consumidor, que segue tendo a opção de assistir ao que desejar. "A finalidade é permitir que a produção nacional tenha condições de competir com a estrangeira", acrescentou.

Regulamentação

Também foi esclarecido pela AGU que os poderes dados pelo novo marco regulatório da televisão por assinatura à Ancine, entre eles o de que as empresas se credenciem previamente junto à autarquia, têm como objetivo apenas garantir que a lei seja cumprida. Segundo a Advocacia-Geral, a agência foi criada justamente para fomentar, regular e fiscalizar a indústria audiovisual.

A tese foi acatada pelo relator das ações no STF, o ministro Luiz Fux. "O consentimento prévio da administração pública é uma etapa necessária para o exercício regular de certas liberdades, como a exploração de atividade de programação e empacotamento de conteúdo audiovisual. Isso é uma atividade regulada pelo Estado, que exige um credenciamento até para verificar se os requisitos exigidos estão sendo cumpridos. E não são exigidos documentos que possam causar nenhum gravame: CNPJ, nome fantasia, data da constituição, endereço eletrônico e etc. A ingerência estatal fiscalizatória e punitiva surge como garantia da efetividade da disciplina jurídica", afirmou.

Fux também descartou a existência de qualquer inconstitucionalidade nas cotas para conteúdo nacional e nas restrições à concentração de propriedade. Para o ministro, apenas um dispositivo da lei que estende às agências de publicidade brasileiras proteção semelhante dada à produção audiovisual nacional pode ser considerado indevido. O julgamento foi suspenso após o voto do relator.

Atua no caso a secretaria-geral de Contencioso, órgão da AGU responsável por defender a União judicialmente no STF.
Ref.: ADIs 4679, 4747, 4756 e 4923 - STF

quinta-feira, 25 de junho de 2015

EBC tem cinco novos conselheiros

Por Michèlle Canes, da Agência Brasil

Os cinco novos integrantes do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), representantes da sociedade civil, com mandato de quatro anos, já foram designados pela presidenta Dilma Rousseff, mas só tomarão posse no dia 13 de agosto.

São eles: Venício Artur de Lima, Enderson Araújo de Jesus Santos, Isaías Dias, Joel Zito Almeida de Araújo e Letícia Luiza Yawanawá. Eles foram escolhidos entre 15 nomes indicados e substituirão Daniel Aarão, João Jorge, José Martins, Maria da Penha e Murilo Ramos.
Segundo informações publicadas no site do Conselho Curador, a posse será no dia 13 de agosto durante a reunião ordinária do conselho. No edital do processo, buscou-se garantir a participação de indígenas, jovens e pessoas com deficiência, ou que tenham atuação em direitos humanos.
A seleção reservou 40% das vagas para a população negra, além de buscar garantir a equidade de gênero. Foi observada também a proporcionalidade por região do país.

Conheça os novos conselheiros:

O jornalista Venício Artur de Lima, é doutor e pós-doutor pela University of Illinois at Urbana-Champaign, nos EUA; professor titular de ciência política e comunicação da Universidade de Brasília; ex-membro do Conselho de Administração da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp); fundador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política. É autor de títulos como Comunicação e Cultura e Conselho de Comunicação Social: a Interdição de um Instrumento da Democracia Participativa.

Enderson Araújo de Jesus Santos é articulador de movimentos sociais e também produtor de conteúdos para o programa Câmara Ligada, da TV Câmara Federal. Vencedor do Prêmio Laureate Brasil de Jovens Empreendedores Sociais em 2012, é criador do Grupo de Jovens Comunicadores Mídia Periférica.

Isaías Dias é membro do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade) e diretor da Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, na área de respeito às pessoas com deficiência.

O cineasta Joel Zito Almeida de Araújo, é especialista em filmes e documentários sobre cultura negra no Brasil. É doutor em ciências da comunicação pela USP e cineasta. Ele foi diretor do filme O Negro na TV Pública no Brasil. Joel Zito também dirigiu A Negação do Brasil, trabalho que foi muito elogiado pela crítica.

Liderança indígena, Letícia Luiza Yawanawá é membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e também integrante da Coordenação Indígena da Amazônia Brasileira.


O Conselho Curador da EBC é composto por 22 membros e tem como prerrogativa aprovar anualmente e observar a aplicação do plano de trabalho e da linha editorial da empresa. O órgão também acompanha e fiscaliza a veiculação da programação.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

TV Digital: Apenas 48 países completaram a migração para sistema digital.

Por Letícia Cordeiro, do Tela Viva News

A quarta-feira, 17 de junho, marcou a data oficial estabelecida, ainda em 2006, pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) para a transição das transmissões de TV analógicas de 119 países da Europa, África, Oriente Médio e Ásia Central para a tecnologia digital. O deadline, acordado pelos países-membros da Região 1 da UIT na Conferência Regional de Radiocomunicação de Genebra em 2006, chega a termo sem que todos os países tenham realizado o switch-off analógico.
A coordenação de frequências entre esses 119 países se fez necessária para permitir uma transição suave. Para os demais países, o switch-off analógico não implicaria interferências.
Segundo dados da UIT, apenas 48 nações já completaram a migração suas emissoras de televisão terrestre para a tecnologia digital e a lista inclui países que fizeram parte do acordo de 2006, como Canadá, Estados Unidos e Japão.
A lista completa dos países que completaram o switch-off da TV analógica, bem como os 58 países que já iniciaram o processo de transição para a TV digital (grupo em que se enquadra o Brasil), pode ser acessada no site da UIT. Há ainda 20 nações que sequer iniciaram o processo de transição e outros 71 países marcados pela ITU com status "desconhecido".
A ideia por trás da transição para a TV digital, além melhorar a experiência de assistir TV com interatividade, guias eletrônicos de programação e transmissões em alta definição (HD) e ultra-HD é liberar espectro para a banda larga móvel, o chamado "dividendo digital".
Luxemburgo foi o primeiro país a desligar os sinais analógicos de TV, em 2006; seguido por Andorra, Finlândia e Suécia, em 2007; Alemanha e Suíça, em 2008, e Estados Unidos, em 2009.

Países da América Latina e da região Ásia-Pacífico devem completar suas transições entre 2015 e 2020. No caso específico do Brasil, o switch-off deve ser concluído em 2018.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Reconhecimento a Mário Fontenele, primeiro fotógrafo oficial de Brasília.

Mário Fontenele na objetiva de Cláudio Alves
Por TT Catalão

O primeiro olhar do cidadão primordial

Mário Fontenele recebe, post mortem, o titulo de cidadão honorário de Brasilia.
Foi sua lente que revelou a cidade quando nem cidade existia.
A marca fundamental do entrecruzamento asas e eixos aberta na pele viva do cerrado.

A partir dali o marco zero.
Ali, o enigmático X da cidade encruzilhada, a cidade enigma das contradições nacionais, o proprio exu monumental (o q liga o céu à terra e dialoga o sagrado com o humano)...

Vai saber porque Mário fez X quando, talvez, se esperassem cruz ou "borboleta" (como a genialidade do Dr Lucio depois chamaria)...
O que se sabe é que SARAVÁ era o aviãozinho usado nas visões aéreas; o que se sabe é que, mesmo, em um asilo (o repórter-fotográfico Ivaldo Cavalcante tem seus últimos registros), o Dr lucio lhe reservou um comovente relato de cumplicidade em seu livro.

Eis o primeiro cidadão que fundava a cidade pelo olhar, esse testemunho operário candango que prova o quanto é arte uma cidade com tantos heróis anônimos e celebridades cultuadas, mas uma cidade só: a Brasília que será a Brasília que a gente quiser, que a gente fizer...

Mais que fotos, Fontenele foi o reporter da alma: devemos seguir essa trilha amorosa de uma paisagem afetiva construida com idéias e traços de gênios e que se fez poema concreto pelo suor candango e o olhar desse piauiense poeta da imagens.

Saravá ao que tem fonte até no nome

Câmara Legislativa homenageia, o pioneiro Mário Fontenelle com título póstumo de Cidadão Honorário de Brasília.

Por Gabriela Moll, da Agência Brasília

Autor de mais de 5 mil imagens da construção de Brasília, Mário Fontenelle (1919–1986) pode ser o maior responsável pela memória imagética da cidade. Fotógrafo oficial do governo Juscelino Kubitschek, são dele fotos icônicas: o cruzamento dos eixos, o Marco Zero da construção de Brasília e a imagem de JK e Lucio Costa no local onde se iniciaria o Eixo Monumental.



“Foi difícil selecionarmos só algumas fotos, mas prezamos aquelas que mostram a sensibilidade do autor”, explica o gerente do Acervo Audiovisual do Arquivo Público do Distrito Federal e responsável pela mostra, Marcelo Durães. Desde 1980, o material de Mário Fontenelle compõe o Fundo Novacap do Arquivo Público do DF. “Brasília tem toda a sua construção registrada desde o início”, ressalta Durães. “Tudo isso graças à produção do fotógrafo e ao trabalho de preservação do Arquivo.”
Depoimentos

Nesta terça-feira, às 19 horas, o piauiense de Parnaíba terá o trabalho reconhecido em solenidade na Câmara Legislativa, que lhe concederá o título póstumo de Cidadão Honorário de Brasília. No saguão, haverá mostra com 18 imagens emblemáticas feitas por Fontenelle, quatro painéis e uma reprodução de um laboratório de revelação fotográfica — com câmeras antigas, rolos de filme e outros materiais semelhantes aos usados na trajetória profissional de Fontenelle.
Na ocasião, será exibido o curta-metragem Mário Fontenelle — A Oração Silenciosa, assinado pelo professor e cineasta cearense Pedro Jorge de Castro. Com quase 30 minutos de duração, o documentário traz a história do pioneiro por meio de depoimentos de outros fotógrafos e ainda jornalistas, cientistas sociais e professores.

O diretor já formulava a ideia dez anos antes de começar a produção, iniciada em 2013. “Tive essa vontade desde que vi a quantidade de material e a qualidade da produção de Fontenelle”, acrescenta.

Na locação, Pedro Jorge passou dez dias na cidade natal do fotógrafo, filmou em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em Brasília, refazendo os passos do pioneiro até a morte dele, aos 67 anos, no Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante. “Fomos aonde ele estudou, na igreja em que foi batizado, vimos documentos antigos e o primeiro local em que ele trabalhou.”

Registros puristas: 
Antes de captar as imagens que mostram Brasília desde o berço, Fontenelle era mecânico de pista em uma empresa de transportes aéreos. Transferido para o Rio de Janeiro, foi promovido a operador de voo e conheceu Juscelino Kubitschek. “Foi JK quem lhe deu a primeira câmera, uma Leica 35 milímetros”, conta o diretor. A partir daí, nasceu o fotógrafo autodidata que se dedicou ao sonho da nova capital ao lado do presidente.



Cearense radicado em Brasília, Pedro Jorge de Castro, de 71 anos, é diretor do Instituto Animatógrafo de Comunicação, professor da Universidade de Brasília (UnB), cineasta e membro fundador da Associação dos Produtores e Realizadores de Filmes de Longa-Metragem de Brasília. Em 1977, venceu a categoria Melhor Curta do 10º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com Brinquedo Popular do Nordeste.
Homenagem a Mário Fontenelle e exibição do curta-metragem Mário Fontenelle – A Oração Silenciosa16 de junho (terça-feira)
Às 19 horas

“As fotos de Fontenelle são registros puristas da grande vontade de Juscelino, são materiais de devoção”, define o cineasta. Após o lançamento, o curta será exibido em Parnaíba (PI), na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e no Arquivo Público do Distrito Federal, em datas a serem definidas. “Há algo no filme que não dá para explicar ou contar: a emoção que ele transmite”, conclui.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

INSS do DF seleciona estagiário de Comunicação Social

Superintendência do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, em Brasília seleciona um estudante de Comunicação Social para estágiar. A vaga é para um estudante que esteja, no mínimo, no 4º semestre, preferencialmente cursando a habilitação de Publicidade e Propaganda.
A jornada é de seis horas por dia e a bolsa de estudos no valor de R$ 520,00, mais R$ 6,00 para cada dia útil de trabalho, a título de vale transporte.
Será necessário possuir conhecimentos dos seguintes programas:
Corel ou Illustrator (alternativamente); Photoshop; Dream Weaver (preferencialmente); e Excell.
O estagiário vai produzir peças de divulgação para Comunicação interna e institucional, além de atualizar página da Intranet.
A inscrição acontece via CIEE.
Para entrevista, o estudante deverá trazer histórico escolar e/ou grade curricular (pode ser da internet) e currículo resumido.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Curso Oficina da Pauta ensina os segredos do fotojornalismo

Estão abertas as inscrições ao curso de fotojornalismo Oficina da Pauta, ministrado pela repórter fotográfica Tina Coêlho. O curso é destinado a pessoas que queiram aprofundar seus conhecimentos, em aulas teóricas e práticas, no processo de elaboração e funcionamento da fotografia nos meios de comunicação.
A Carga Horária é de 16  horas e a proposta do curso Oficina da Pauta é integrar o aluno às práticas do fotojornalismo, apresentando conceitos e técnicas utilizada pelos profissionais da área.
No roteiro da capacitação, temas como:

  • O papel do fotojornalista na sociedade atual
  • Máquinas, objetivas, flash e acessórios
  • As luzes e o olhar
  • Como fotografar gente, ação, natureza, paisagens
  • A linguagem de cada editoria
  • O pensamento e a informação
  • Uma reportagem fotográfica (entendendo o fluxo de trabalho)
  • A produção de uma pauta/ensaio fotográfico
  • Edição do material produzido
  • Legendas e montagem da pauta na página

Durante o curso o aluno deverá elaborar produzir e editar, um ensaio autoral de cunho jornalístico. Para aproveitar melhor o curso é necessário ter conhecimento básico de fotografia além de equipamento fotográfico.
O curso de fotojornalismo Oficina da Pauta acontece no sindicato dos Jornalistas profissionais do DF, entre os dias 10 e 19 de junho.
Datas das aulas: 10, 12, 13, 15, 17 e 19 de junho de 2015
Horários: dias 10,12, 15, e 17/06 das 19 às 21:30 hs.
               Sábado dia 13/06 de 9 às 12 hs, e dia 19/06 de 19 às 22 hs.

Mais informações, clique aqui.


Quem é Tina Coelho?

Repórter fotográfica há 25 anos, já trabalhou nos principais jornais e revista do país tais como o Correio Braziliense e revista Veja. Colaborou com a revista Choyce, de circulação internacional da ONU/Pnud.
Atualmente trabalha em projetos de fotografia, curadoria e edição, produzindo reportagens especiais, livros e exposições, na agencia Terra Imagem.
Participou de várias exposições coletivas, entre as mais importantes a “I Bienal de Fotojornalismo”, e o salão FINEP de jornalismo. Já realizou exposições individuais em Viena, no Chile, e no Brasil.
Autora de cinco livros: “Ecos de la Mitad del Mundo”, sobre o Equador, “Cantos e Encantos: pelos caminhos do Nordeste, sobre o Nordeste do Brasil, “Bens Negros”, sobre comunidades Quilombolas do Piauí, “Brasil nos Trilhos”, sobre a construção da Ferrovia Norte-Sul, e “Terra Negra, caminhos de luz”, sobre comunidades Quilombolas da Bahia.

Hoje se dedica a trabalhar com produção e execução de reportagens especiais de viagem, confecção de bancos de imagens, e livros, além de ministrar oficinas de Fotojornalismo em várias cidades brasileiras.

CPLP lança programa de fomento à produção audiovisual

O programa conta com orçamento de cerca de 3 milhões de euros e terá coordenação executiva da CPLP, do Instituto do Cinema de Portugal (ICA) e da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura do Brasil.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) lançou em Lisboa, na última semana, o Programa de Fomento à Produção e Difusão de Conteúdos Audiovisuais, que tem o objetivo de aumentar o intercâmbio cultural entre os nove países membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Em agosto serão promovidos concursos nacionais em todos os Estados membros da comunidade para a seleção de projetos nas áreas de documentário e ficção. As inscrições ficarão abertas até final de outubro e e as comissões de seleção vão escolher os vencedores entre os meses de novembro e dezembro. As obras serão produzidas em 2016 e exibidas em canais públicos dos nove países em 2017.
O programa conta com orçamento de cerca de 3 milhões de euros e terá coordenação executiva da CPLP, do Instituto do Cinema de Portugal (ICA) e da Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura do Brasil. Do valor disponível, um milhão de euros foi aportados por Portugal e os 2 milhões de euros restantes pelo Brasil, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.

Projetos de documentários selecionados receberão aporte de 50 mil euros cada. Já os projetos de telefilmes receberão 40 mil euros em Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Principe e Timor Leste, e 150 mil euros nos demais países. "Em todos os exercícios teremos programas de capacitação técnica e artística através de oficinas e plantões de supervisão, além de exercícios de planejamento executivo para as etapas de produção e difusão envolvendo reuniões com todos os países da rede", explica Mario Borgneth, coordenador da unidade técnica de execução do programa.

Entrevista a Nelson Breve: "É preciso criar a cultura da inovação na EBC"

Por Romário Schettino, publicado originalmente no Jornal do Romário

Em três anos e seis meses à frente da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o jornalista Nelson Breve iniciou a reestruturação da empresa mas ainda não conseguiu decolar na audiência.
Para ele, a EBC é uma empresa em construção e isso levará tempo. Ele compara com os 80 anos da BBC britânica para se consolar. Nelson investiu pesado no planejamento estratégico e na formação dos profissionais.
Ele anuncia a instalação, no dia 25 de setembro, do Centro Roquete Pinto de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação em Comunicação Pública, em parceria com a Unesco. "Com esse Centro vamos experimentar e criar a cultura da inovação dentro da empresa. Não só na área da criação, mas também na área administrativa", afirma.

Leia também:

Sobre esses assuntos e outros, como a chegada do sistema digital, cortes no orçamento e ética na profissão, Nelson Breve falou ao Jornal do Romário o seguinte:

JR – A ideia original à época da criação da EBC é que ela se tornasse uma empresa pública, diferente da estatal. Mas o problema principal sempre foi o da sustentação financeira. Enquanto esse formato não chega o jeito foi submetê-la ao Orçamento da União. Como ficaram os recursos da EBC depois dos cortes?
NB – Independência financeira é a melhor forma e tem que se almejada, nós estamos trabalhando nesse sentido, não com a velocidade que eu esperava, mas conseguimos dar um passo importante com a liberação de parte da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública, estabelecida pela Lei 11.652/2008. Ganhamos a ação na primeira instância [proposta pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) que questiona a constitucionalidade da lei] e tem entrado mais dinheiro.
Para 2015 tínhamos previstos R$ 627,5 milhões, incluindo os R$ 177,9 milhões que viriam da Contribuição. Mas o governo contingenciou R$ 92,9 milhões porque o valor total da Contribuição não era garantido. Logo, ficamos com apenas R$ 534,6 milhões, dos quais R$ 283,6 milhões são para pagamento de pessoal e benefícios. Sobram, então, R$ 251 milhões para custeio e investimentos.
A dificuldade é que estamos gastando o dinheiro da fonte contribuição e menos da fonte do Tesouro. Está havendo uma substituição e não um acréscimo.
JR – Mas e os cortes?
NB – A gente ainda não sabe porque os 17,8% de recursos cortados da Presidência da República ainda não foram distribuídos entre os diversos órgãos. Esses recursos destinados aos investimentos são insuficientes se você levar em conta que nos últimos três anos, saímos de R$ 100 milhões/ano para R$ 20 milhões/ano.
Os avanços tecnológicos depreciam em média 20% ao ano. Os equipamentos que adquirimos há cinco anos estão dois terços depreciados e não conseguimos renovar o que é necessário. Se eu esperar chegar no final, sem um certo padrão de investimento nas substituições teremos graves problemas, já que o avanço tecnológico anda muito rápido.
JR – Quanto arrecada a Diretoria de Serviços da empresa?
NB –Nós separamos essa Diretoria em Serviços e Negócios a pedido do ex-ministro Thomas Traumann.Quem cuidava do contrato com a Secretaria de Comunicação (Secom) era a Diretoria de Serviços, lá eles reclamavam que não estava funcionando e nós reclamando que não estávamos captando dentro das metas estabelecidas.
Embora tenhamos captado mais de R$ 100 milhões em 2013, no passado conseguimos algo em torno de R$ 90 milhões por ter sido ano eleitoral e a legislação não permite investimentos do governo nessa área. Recebemos R$ 20 milhões com a publicidade legal, R$ 50 milhões no contrato com a Secom para alimentar o funcionamento da TV NBr, produzir a Voz do Brasil e manter a cobertura da Presidenta com transmissões ao vivo em qualquer lugar do Brasil e do mundo, mais a mídia impressa que ela recebe onde quer que ela esteja. Cerca de R$ 20 milhões com captação de publicidade e apoio cultural, mas perdemos com o clipping de mídia impressa.
Os jornais que utilizávamos para fazer o clipping recuaram e tivemos menos conteúdos para oferecer. Por isso, repactuamos alguns contratos e perdem os outros como os do Senado e da Câmara. Agora os jornais estão voltando porque estão precisando de dinheiro. Fechamos com o Globo, com a Folha, estamos fechando como Estadão. Falta ainda o Valor Econômico.  
JR – Isso se refere à Diretoria de Serviços. E quanto à de Negócios, como é que está funcionando?
NB – Com o licenciamento de programas, publicidade legal, captação via Lei Rouanet, todo potencial de fontes de recursos externos. Um novo negócio, no entanto, pode ser executado pela área de serviço.
Como não tenho equipe operacional, já recusei contratos como os da TV Legislativa do DF, da Câmara Municipal de São Paulo e vários outros. Enquanto nós não viabilizarmos a modalidade de credenciamento, que já conseguimos junto ao Tribunal de Contas da União. Está aprovado, em tese, o regime simplificado, mas o TCU ainda não devolveu definitivamente a minuta corrigida.
Nossa programação não vende comerciais, mas conceitos. Eu gostaria de fechar mais negócios na captação de apoio cultural, mas eu não estou nessa área, quem cuida é o Gustavo Pinho, Superintendente de Negócios, Marketing e Comunicação.
JR – Voltando aqui na questão dos recursos da Contribuição. Quanto representou isso no seu orçamento?
NB – Esse dinheiro chega anualmente em março. O recurso entra na composição do orçamento da União. Como disse, estavam previstos R$ 177 milhões, mas na verdade chegaram apenas R$ 144 milhões.
Espero que o corte não saia dos R$ 85 milhões que sobraram, mas sim dos R$ 144 milhões já garantidos. É uma questão a ser negociada ainda junto à Presidência.
JR – Bem, com tantas idas e vindas você nem sabe quanto será o seu orçamento para este ano?
NB – Esse é um problema a ser resolvido, mas é importante lembrar que se as empresas da Telecom desistirem da ação judicial nós já temos depositado em juízo R$ 1,7 bilhão. Esse dinheiro tende a vir para nós quando a sentença for transitada em julgado em segunda instância, que ainda nem tem relator.
Espero que consigamos um acordo com os empresários do setor para que eles desistam da ação e a gente possa fazer a migração do analógico para o digital, já que são eles que vão operar a transição.
JR –A EBC tem acesso aos índices de audiência do Ibope para orientar sua programação? Quais são esses índices para os diversos veículos (rádios e TV)?
NB – Os índices de audiência da televisão nós temos de seis praças: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre. Nós ensaiamos uma elevação com a melhoria de nossos sinais em digital, mas no ano passado tivemos problemas com a defasagem tecnológica e com a manutenção dos equipamentos.
No Rio de Janeiro perdemos muita audiência por conta de problema com os transmissores e com o retransmissor da Baixada Fluminense. Em Brasília, que vinha aumentando bastante, também caiu. O fato é que, mesmo assim, temos programas com audiência acima do traço em diversas praças. A medição do Ibope pega todos os tipos de transmissão aberta, parabólica e na TV por assinatura. O Ibope diz apenas que tantos domicílios estão ligados na TV Brasil. Em Porto Alegre, depois que melhoramos a imagem o Ibope aumentou. Então, há uma relação direta entre audiência e qualidade da imagem.
Como exemplo, no futebol, série C, o jogo Guarani x Tupi superou 0,50% de audiência média em 4 praças: 0,90% em Recife; 0,82% em Salvador; 0,61% em Porto Alegre e 0,60% de média no Distrito Federal.
Outro tipo de audiência é o infantil Escola Pra Cachorro, que superou 1,00% de audiência média em 2 praças: 1,29% no Distrito Federal e 1,08% em Recife. Em outras duas, superou 0,50% em Salvador e 0,97% em Porto Alegre. Outro infantil, Escola Pra Cachorro é coprodução brasileira e canadense. 
No geral, em Salvador perdemos audiência. Em Recife deixamos a audiência bem boa na época da série C do campeonato de futebol, mas a universidade de lá, com quem temos parceria, também tem dificuldade de investimento e essa situação não ajuda.
Em Brasília ainda tem o problema das emissoras comerciais que estão operando numa potência mais elevada afetando a nossa transmissão. Houve até um embate entre a SBT e a Record que tiveram que chegar a um acordo para operar na mesma potência.
JR- E com relação às rádios?
NB - São sete emissoras de rádio: Nacional Brasília FM, Nacional BSB AM, Nacional Rio AM, Nacional Alto Solimões, Nacional Amazonas, MEC Rio FM e MEC Rio AM. Dentre essas, a MEC FM do Rio e a Nacional FM de Brasília são as que têm melhor desempenho. O Ibope aponta que a MEC FM tem 2.100 ouvintes/dia e a NACIONAL FM Brasília tem 2.578 ouvintes/dia em média no mês. As outras são bem mais fracas, variando de 886 a 68 ouvintes/dia no mês, em média.
JR – Ou seja, a audiência é baixa em todo lugar. A TV Brasil está sendo transmitida pelo sinal aberto analógico em quais praças? No resto do país tem quantas educativas e culturais estaduais são conveniadas?
NB – No sistema analógico temos Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e São Luiz. Em digital, temos Brasília, São Paulo e Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis. Parcerias no digital: Natal, Salvador e Sergipe. Parceiros analógicos: TVEs do Rio Grande do Sul, Paraná, Brasil Pantanal (MS), Rede Minas, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Acre, Alagoas, Ceará, Pará, Piauí, Amazonas e Tocantins.
Com universidades também existem algumas. Muitas dessas conveniadas têm programação local. Minas e Ceará, por exemplo, produzem muito. Em outras praças têm apenas um jornal local e o resto da programação é nossa, isso varia em cada caso.
JR - Quando sair o sinal digitalizado haverá garantia de espaço para a TV Brasil? A EBC está participando da criação do Canal Cidadania e do Canal da Educação no Ministério das Comunicações?
NB – Da criação não, que isso é atribuição dos ministérios da Educação e da Cultura. As prefeituras sim participam, o processo foi descentralizado para os municípios no caso do Canal Cidadania. O que nós esperamos é que os espaços sejam disponibilizados para que a gente possa operar de forma compartilhada, a mesma antena e um operador único.
Investir em tempos de vacas magras será sempre um problema quando a população está pedindo mais saúde, mais educação, segurança. Mas dentro do governo está crescendo o entendimento de que é preciso ter um sistema público de radiodifusão para que a sociedade receba conteúdos mais adequados, plurais. Se haverá recursos para transformar essas ideias em projetos, vamos saber nos próximos dois meses. Estamos discutindo o Plano Plurianual de investimentos com os ministérios das Comunicações, Educação, Cultura, Saúde e Desenvolvimento Social.
Estamos trabalhando muito fortemente para a expansão da rede. No PPA anterior nós colocamos o operador e rede, mas ficamos sem dinheiro. Nós mostramos para o governo que a TV digital pode ajudar muito na difusão dos programas do governo de forma de interativa.
A ideia é implantar o Brasil 4D, que eu acho ser o Pátria Educadora. É transformar o sistema digital no eixo do desenvolvimento com democracia e diversidade. A comunicação digital, interativa, é o desenvolvimento do capitalismo cognitivo, que organiza e disponibiliza o conhecimento, como diz o sócio-economista francês Iann Boutang.
JR - Está garantido que a EBC terá acesso ao sinal digitalizado, uma vez implantado definitivamente?
NB – Se tiver dinheiro, sim, só falta canal para nós em Campinas. Lá é possível que a gente utilize em VHF, pois já é possível em UHF. O VHF cobre uma área muito maior. Canais 7, 9, 11, 13 e 143 são VHF, a partir do 15 é digital UHF. O sistema analógico será apagado quando entrar o digital. Será interessante todos operarem no VHF mas é preciso que todos tenham uma antena híbrida, para que o telespectador não fique trocando de antena. Com a híbrida, a transmissão alterna automaticamente as frequências UHF e VHF.
A EBC tem preferência onde tiver um novo canal disponível, antes de ele ir para o plano básico. Mas aqueles que já estão ocupados, só a Justiça tiraria. Em Brasília todos os canais já estão ocupados, inclusive pela TV Brasil e pela NBr.
JR - Vamos falar do Conselho Curador. As nomeações dos novos conselheiros escolhidos no ano passado já ocorreram? Se não, isso impede o seu funcionamento? Tem fundamento a alegação de que o governo adiou as nomeações porque queria uma conselheira que não foi a escolhida?
NB - O Conselho funciona normalmente porque há um dispositivo na legislação que diz que enquanto os novos conselheiros não forem nomeados os atuais continuam exercendo o mandato. Desconheço qualquer motivo para o atraso nas nomeações. Isso é normal nos governos, veja por exemplo a nomeação do novo ministro para o Supremo Tribunal Federal. Isso acontece, não há nada em relação a insatisfação com as escolhas.
JR - Qual o papel do Conselho Curador e da Ouvidoria da EBC? Essas instâncias estão cumprindo o seu papel institucional como deveriam?
NB – O Conselho vem cumprindo seu papel, o projeto está em construção. Segundo Ignácio Ramonet a comunicação pública nasceu tardia, muito depois da comunicação privada. Esse projeto EBC vai levar 30 anos para ser consolidado. Faz parte do processo de amadurecimento. A BBC tem 80 anos.
Nós somos muito novos nessa área. À medida que vamos aprendendo é natural que o Conselho zele pelos princípios estatutários. A mesma coisa com relação à Ouvidoria. Ela ouve a sociedade, analisa as críticas à programação com base nos princípios e objetivos da lei, faz sua crítica interna e apresenta seus relatórios ao Conselho Curador, que por sua também faz sua análise.
JR - Já houve alguma mudança efetiva a partir do trabalho da Ouvidoria ou do Conselho?
NB – A questão dos programas religiosos. Nós estamos com novos programas com base nos debates do Conselho Curador. O Comitê da Diversidade Religiosa, que o Conselho criou, ainda não concluiu a conversa que deveria ter com os antigos programas. Eu estou aguardando, até para assinar novos contratos, se for o caso.
JR - É verdade que há uma espécie de terceirização da gestão com dirigentes de ONGs e Coletivos ocupando cargos de direção ou de confiança dentro da empresa?
NB - Eu não sei de quem poderia estar ocupando cargos com incompatibilidade. O que sei é que há um a lei de conflito de interesses. Se existe e se está havendo conflito é preciso levar à Comissão de Ética Interna da EBC ou para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República, dependendo do grau do cargo que ocupa. Se alguém acha que tem isso é importante que faça a denúncia à Comissão de Ética. O empregado tem que saber que quando ele tem qualquer vínculo desse ele precisa fazer consulta à Comissão de Ética da empresa, que é integrada à Controladoria Geral da União, ou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
JR - O desenho empresarial da EBC, que controla a TV Brasil, que é pública, e a NBr, que estatal, é viável?
NB – O grande problema é como comunicar isso para a sociedade, que ainda não entende o que é a comunicação pública. É preciso explicar. A sociedade, ou parte dela, acha que a comunicação comercial já faz isso e não é verdade. Confunde-se muito o que seja a comunicação governamental com a comunicação pública.
Quando foi feita a Constituição de 1988 acabou-se por inventar esse conceito do formato compartilhado: público, privado e estatal. O estatal tem que ser público, o que deveria ter sido definido é o que é governamental e o que é público. O governo tem a obrigação de fazer a sua comunicação sem filtro, diretamente. A comunicação pública é plural, não pode ser apenas o ponto de vista do governo.
A comunicação comercial faz isso também, em alguns casos sim, mas tem ali por traz os seus interesses econômicos e empresariais. Se chegarmos algum dia que esse sistema compartilhado seja possível, equilibrado, pode até funcionar. Aqui na EBC nós estabelecemos um muro, quem trabalha para a TV Brasil não trabalha para a NBr.
Há uma separação de corpos, a área de serviços cuida dessa relação com o governo e a área de negócios cuida das outras funções com o público externo, está bem separado.
Ainda não é o melhor modelo, se se separasse ficava mais fácil explicar para a sociedade. A lei não permitiu que se fizesse uma subsidiária, talvez fosse o melhor caminho.
JR - A TV Brasil, há poucos dias, apresentou uma boa reportagem sobre mobilidade urbana e, depois do Repórter Brasil, um ótimo documentário sobre o Marechal Rondon. Esses programas não são divulgados pela Rádio Nacional FM, por exemplo, que tem audiência qualificada em Brasília. Por que a EBC não tem marketing cruzado? Os filmes, documentários e reportagens especiais tinham que ser divulgados intensamente na rádio Nacional, você não acha?
NB –  Esse é um problema que é recorrente. Quando a gente cobra, aparecem as chamadas. Depois vai diminuindo e acaba. Essa é uma empresa que estava verticalizada em feudos conforme as plataformas, sendo que plataforma web praticamente nem existia. Existiam duas, a plataforma televisão e a rádio. Elas quase não se falavam, eram autônomas. Criamos, em decorrência do planejamento estratégico de reestruturação, uma Superintendência Executiva de Novas Mídias, para fazer a integração.
Estamos, assim, saindo de uma estrutura vertical para a horizontal. Temos agora a produção jornalística e a artística, a área de empacotamento e programação e a área de distribuição, e estamos procurando integrar todas elas.
A Diretoria de Programação tem a programação de rádio, de TV e de web. Portanto, ela é que deveria estar fazendo o cruzamento. No jornalismo estamos integrando a Agência de Notícias com o Portal e depois com as rádios. Estamos pensando em transformar a Nacional AM em uma rádio só de notícias, ou criar uma rádio de notícias apenas na internet. E depois vem a integração do telejornalismo. Hoje estamos estruturados para fazer telejornal, não telejornalismo. Telejornal é o empacotamento do noticiário. O telejornalismo é área de produção.
O mundo mudou, mas a EBC foi originada em cima de duas estruturas rígidas, tanto a da Radiobrás quanto a da Fundação Roquete Pinto, isso leva tempo para mudar. Os feudos são, às vezes, impenetráveis. Os programas são pré-gravados e é difícil encaixar uma chamada para a TV.
JR - Bem, produzir chamadas não é nada complicado. Mas vamos falar sobre o Repórter Brasil Noite, que passa às 21h, após o Jornal Nacional. Os dois têm um formato muito parecido, um apresentador e uma apresentadora, chamadas, notícias cobertas, repórteres com a mesma entonação. Esse horário é o melhor? A duração de quase uma hora é adequada?
NB - Muitas dessas perguntas poderiam ser feitas para os diretores geral, de programação ou diretora de jornalismo. Eu cuido da estratégia e do desenvolvimento corporativo. Eu delego e cobro do diretor geral, mas vou respondê-las.
O direcionamento que dou pode até não ser executado. Eu quero audiência, quero prêmios, quero prestígio e o resto fica com o diretor geral. Se ele não executar o que espero que seja feito pode ser substituído, com a concordância da Presidência da República, que nomeia, e do Conselho Administrativo.
Eu discordo da crítica de que o jornal é muito longo, parece cansativo porque os outros jornais, que são feitos da mesma forma, foram criados para ter meia hora. Mas eu posso ter um jornal mais longo com o assunto quente do dia contando com a colaboração de meus parceiros nos Estados, com entrevistados e debates mais profundos. Eu regionalizo o debate nacional nos locais para onde estou transmitindo o Repórter Brasil.
Quando eu tomei posse pedi criatividade e ousadia, mas acho que elas avançaram pouco em algumas áreas. As limitações técnicas e de pessoal são naturais, precisamos formar as pessoas.
No dia 25 de setembro, dia do aniversário de 131 anos do Roquete Pinto, vamos inaugurar, em parceria com a Unesco, o Centro Roque Pinto de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação em Comunicação Pública. Com esse Centro vamos experimentar e criar a cultura da inovação dentro da empresa. Não só na área da criação, vale também para a área administrativa.
JR - Mas a mudança do horário do jornal faz parte desse debate?
NB - Estamos discutindo e é possível que a gente traga o jornal para mais cedo. A dúvida é se devemos competir com o Jornal Nacional. Eu acho que tem que competir mesmo.
JR - Os assuntos do dia são os mesmos. O telespectador que já viu o Jornal da Band, o JN, não vai para um terceiro jornal para ver as mesmas notícias. Se fosse um jornal com coberturas diferenciadas talvez pudesse ser mais atrativo.
NB -O nosso telejornal é o que tem os maiores índices de audiência dentro da nossa programação. Os programas infantis, o Caminhos da Reportagem, que é referência hoje, e o Repórter Brasil, são os carros chefes da programação. E é isso mesmo o que deve ser a comunicação pública.
JR - Faz parte da missão do jornalismo da EBC não defender os pontos de vista do governo nem da oposição. A ideia seria a busca da imparcialidade? Existe imparcialidade?
NB - Eu te asseguro que ela existe. O que existe também é que as pessoas cometem erros. Nós temos um orientador que é nosso Manual de Jornalismo, diferente dos manuais de redação. Lá estão todas as orientações, os princípios que precisam ser seguidos, fora os princípios previstos na nossa Lei de criação. Jornalismo de mais ninguém está previsto em lei, o nosso está, porque fala em pluralidade, equidade etc.
Nosso manual foi bem construído, inspirou-se em parte no manual do jornal espanhol El País e busca a definição do que é jornalismo. É isso que vai fazer a gente ter credibilidade e ser referência.
O Centro de Pesquisas Roquete Pinto vai proporcionar a formação de uma doutrina jornalística, junto com o que será feito na nossa área de educação corporativa para capacitar, qualificar as pessoas que estão aqui.
É preciso compreender que quanto melhor o jornalista menos cidadão ele é. O contrato que ele faz com a sociedade exige que ele forneça todas as informações para que as pessoas formem o seu próprio juízo. O interesse de classe de um determinado jornalista é diferente do de um outro cidadão. O militante, e eu não sou contra qualquer tipo de militância, prejudica o exercício profissional se ele deixa a sua militância contaminar o seu trabalho jornalístico, qualquer que seja ela.
JR - O Brasil tem alguma chance de um dia chegar ao nível de excelência de uma BBC? Quais os caminhos para nos aproximarmos da emissora da Inglaterra?
NB -Como princípio sim, como modelo não. O Reino Unido é um Estado muito menor que o nosso. Acho que a Public Broadcasting Service (PBS), dos Estados Unidos, é o mais adequado. O ideal seria misturar a BBC, a PBS e a NPR, National Public Radio. também dos EUA. O jornalismo da PBS é bom, mas o da NPR é muito melhor, até mesmo que o da BBC. Se juntarmos isso, seremos referência no mundo como comunicação pública. A NPR é ágil, toca em todos os pontos, não poupa ninguém, nem persegue ninguém.
JR - Eles são autosustentáveis?
NB -Não são, eles têm recursos públicos também. Nos EUA existe um sistema que permite que as pessoas doem dinheiro de herança para sustentar esse tipo de atividade pública. Existem fundações que apoiam e têm muitos fundos para isso, mas tem complemento de recursos do Tesouro da União, dos municípios e dos Estados.
JR - TV Internacional vai bem?
NB -Ela está funcionando, mas a TV Internacional não pode ser entendida como apenas um projeto da comunicação pública, ela tem que ser entendida como um projeto do Estado brasileiro para vender a imagem do Brasil no exterior. Se não houver recursos adicionais para isso, vai ficar do jeito que está. Ela é vista em 65 países e temos alguns problemas de direitos autorais que nos impedem de passar no exterior, mas a maior parte é a mesma programação da TV Brasil. Alguns programas são feitos especialmente para a TV Internacional.
JR - Você é candidato a ser reconduzido à presidência da EBC, em outubro?
NB - Não, é uma decisão que já tomei, um mandato é o suficiente para mim. Aliás, o Congresso está acabando com a reeleição, né? Eu acho que é preciso mudar para oxigenar, tanto para preservar a saúde, o convívio familiar de quem está na função, quanto para a empresa que precisa dinamismo para seguir o que já foi construído e fazer avançar, mexendo em áreas que às vezes ficaram abandonadas. Não há candidato à vista, se me consultarem posso indicar bons nomes, mas quem vai decidir é a presidenta Dilma Rousseff e o ministro Edinho, da Secom.
JR - Quais são os seus planos para o futuro?
NB - Tenho um projeto que carrego comigo antes de vir para cá, que é ser roteirista de séries para TV. Interrompi essa ideia ao ser indicado pela ex-presidenta Tereza Cruvinel para assumir a presidência da EBC. Antes disso, cheguei a ser assessor da Diretoria e Superintendente de Comunicação Multimídia. Eu gosto muito desse modelo de séries televisivas, é uma área que caiu no gosto popular no mundo inteiro. Outra área interessante são esses realities shows de culinárias, são uma febre. Não sei se terei talento para tudo isso, mas vou investir nessa área e me profissionalizar.
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Quem é Nelson Breve?
O jornalista Nelson Breve é diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) desde novembro de 2011. Formado pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), iniciou a carreira profissional há 20 anos, como redator e repórter do Diário do Grande ABC, de Santo André (SP).
Antes de concluir o curso, trabalhou por quase sete anos no Banco Bradesco S/A, onde chegou a exercer a função de analista de gestão das agências e diretorias das regiões Norte e Centro-Oeste, no Departamento de Gerência Geral.
Atuou como repórter no Diário do Povo, de Campinas (SP), e nas rádios Eldorado, de São Paulo (SP), e CBN, de Brasília (DF). Entre 1997 e 2002, foi repórter de economia e política da Agência Estado, acompanhando diariamente o Congresso Nacional por mais de quatro anos. Também trabalhou no Jornal do Brasil e na Agência Carta Maior, onde coordenou a instalação do escritório de Brasília.
Em 2005, foi gerente da Assessoria de Imprensa da Unidade de Comunicação Social da Confederação Nacional da Indústria (Unicom-CNI) e assessor de imprensa do ex-deputado José Dirceu.
Trabalhou como secretário de Imprensa da Presidência da República, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Franklin Martins.Antes de assumir a Presidência da EBC, trabalhou na Empresa como assessor de Diretoria e superintendente de Comunicação Multimídia.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Câmara Municipal do Rio de Janeiro abre super concurso público para profissionais de comunicação

25 vagas foram abertas para profissionais
de Comunicação Social divididas em diferentes cargos.


A Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro abriu concurso público para preencher 19 vagas, em três cargos diferentes, destinadas a profissionais de Comunicação Social. O salário para todos os cargos será de R$ 7.645,82, já incluindo todos os benefícios como: os auxílios transporte, alimentação e saúde, além do GDL (Gratificação de Dedicação Legislativa). A carga horária será a de 40 horas semanais. As inscrições terminam no dia 08 de junho. Também haverá concurso para preencher seis vagas de nível médios: fotógrafos, diagramadores e webdesigner.


Os comunicadores graduados em instituição superior de ensino poderão concorrer às seguintes vagas de Analista Legislativo:

Especialidade Audiovisual (com duas vagas regulares abertas). É preciso ter habilitação em: Cinema; Vídeo ou Rádio & TV.
Especialidade: Comunicação Social (com duas vagas regulares abertas, além de uma vaga para candidatos que se declararem negros ou índios). É preciso ter habilitação em Jornalismo.
A lotação das vagas citadas nas duas especialidades acima dar-se-ão no canal legislativo da Câmara Municipal, a 'Rio TV Câmara'.
Outro cargo que pode ser pleiteado pelos candidatos graduados em comunicação social é o de Analista Legislativo - Especialidade: Redação e Revisão (com 10 vagas regulares abertas, mais três vagas destinadas aos candidatos que se declararem negros ou índios, além de mais uma vaga para candidatos que comprovarem deficiência física). É preciso ter habilitação em Jornalismo e em qualquer outra área da comunicação.
Diferente dos outros dois cargos já citados, a lotação privativa para este último está prevista para ser distribuída entre as diretorias de Apoio Legislativo, a de Serviço de Debates, a de Serviço de Altas, a de Consultoria e Assessoramento Legislativo.
Em todos os cargos, caso não haja o preenchimento das vagas destinadas a negros, índios e deficientes físicos, as mesmas serão destinadas aos outros profissionais que concorrem às vagas regulares.

Nível médio

A Câmara Municipal irá selecionar ainda seis Assistentes Técnicos Legislativos: dois fotógrafos, dois diagramadores e dois webdeseigner. Para essas vagas, o salário é de 6.255,08. Para estes cargos a escolaridade exigida é de nível médio.
As inscrições serão abertas no próximo dia 20 de maio e seguem até o dia 08 de junho no site da prefeitura do Rio de Janeiro