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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Spam: Brasil é lider mundial
País toma posição dos Estados Unidos e aparece como o que mais envia e-mails indesejados no mundo
Relatório anual divulgado pela Cisco Systems trouxe uma má notícia para a internet brasileira. Com quase o triplo de mensagens indesejadas enviadas em 2009, o País apareceu como líder do ranking mundial, deixando para trás os Estados Unidos. Responsável por 2,7% dos spams enviados em 2008, o Brasil viu saltar para 7,7% sua participação no volume total enviado neste ano. Em contrapartida, o volume norte-americano caiu mais de 20%, segundo dados da pesquisa, e passou a responder por 6,6% do total. De acordo com o relatório, os países emergentes representam 55% das mensagens indesejadas enviadas em todo o mundo. O dado é justificado ainda pelo avanço da Índia, que ocupa a terceira colocação com crescimento superior a 130%.
Bem, espero que o envio das notas do meu blog não contribua para a contabilidade dos spans
Governo criará Fundo Setorial da Música
Novo projeto do Ministério da Cultura pretende captar e direcionar verbas para profissionais e trabalhos relacionados à área musical
O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial da Música, um projeto de incentivo para o setor cultural, cuja verba será proveniente dos R$ 820 milhões do Fundo Nacional de Cultura.O anúncio foi feito pelo ministro em uma coletiva de imprensa realizada na sexta-feira, 11, durante a Feira Música Brasil 2009, em Recife. Segundo ele, além da verba direcionada aos profissionais do setor musical, outros projetos também deverão receber investimentos do governo no próximo ano. Entre eles estão a criação de memoriais em homenagens a artistas da música nacional como Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi.Na mesma coletiva, Ferreira também reafirmou o apoio do Ministério da Cultura ao PEC da Música, cujo objetivo é retirar a tributação da venda e do consumo de músicas no País.
Novo projeto do Ministério da Cultura pretende captar e direcionar verbas para profissionais e trabalhos relacionados à área musical.
34% dos norte-americanos escolhem a televisão como mídia favorita
Um estudo da Deloitte ("State of the Media Democracy") demonstra que a TV é a mídia favorita dos norte-americanos. A pesquisa, feita com 2.047 pessoas (idades entre 14 e 75 anos), aponta que a televisão foi escolhida por 34% dos entrevistados. No ano passado, esse trabalho registrou o índice de 27% para a TV.
Na sequência estão a internet, a música e os livros. O cinema, apesar de registrar bilheterias generosas com algumas produções recentes, não conquistou tanta popularidade quanto a televisão. De acordo com o trabalho da Deloitte, 71% das pessoas colocam a TV entre as principais opções de mídia. Dos entrevistados, apenas 22% colocaram a telona entre os top 3 da mídia.
Para a Deloitte, os números indicam que os consumidores norte-americanos estão mais dispostos a permanecer em casa e usufruir de entretenimento por meio da TV do que sair e gastar com alternativas ao "ar livre". De fato, a quantidade de horas gasta em frente aos aparelhos aumentou: são quase 18h por semana, um aumento de duas horas em relação à pesquisa do ano anterior.
Outro dado do estudo é que os norte-americanos creditam à TV a publicidade mais impactante. Perguntados sobre a efetividade da propaganda conforme os tipos de mídia, os entrevistados colocaram a televisão na frente (83%). Em segundo lugar ficaram revistas (50%), seguidas, na ordem, por online, jornais, rádio, outdoors, cinema, DVD, celulares e videogames.
Com os recursos tecnológicos que permitem deixar a propaganda de lado, esperava-se que a atitude de pular comerciais cresceria. No ano passado, 71% dos entrevistados disseram preferir preferem assistir TV normalmente, com publicidade. No atual estudo, o índice ficou em 61%. Assistir pelos DVRs (os aparelhos digitais que podem gravar a grade) é a segunda resposta para a maneira favorita de acompanhar a programação, com 21% - na pesquisa de 2008 esse dado era de 19%. Depois, estão portais online como Hulu, o DVD ou os discos de tecnologia Blu-ray e serviços on demand para televisão.
Ed Moran, diretor de insights e inovação da Deloitte, disse que os norte-americanos continuam a adorar a TV. Mas a busca pela conexão entre televisão e internet vem crescendo. Em 2008, 58% dos entrevistados disseram procurar por aparelhos com acesso a web. Neste ano, esse número subiu para 65%.
Nova lei Rouanet deve ser aprovada antes das eleições
Ministro da Cultura, Juca Ferreira, recebeu nesta quarta-feira, dia 16, a promessa dos os presidentes da Câmara, Michel Temer; e José Sarney, do Senado, que tramitação receberia caráter de urgência
Depois de 18 anos com resultados insatisfatórios para o poder público e para grande parte dos produtores culturais fora do eixo Rio-São Paulo, o ministro da Cultura Juca Ferreira entregou quarta-feira, 16, a versão final do projeto de lei que vai mudar a Lei Rouanet de incentivo à cultura.
Ferreira afirmou ter recebido dos presidentes da Câmara dos Deputados, Michel Temer; e José Sarney, do Senado, a garantia que sua tramitação teria caráter de urgência urgentíssima e tratamento prioritário na pauta das duas casas, o que em tese permite aprovação em 90 dias. Se cumpridas as promessas, o ministro estima que a aprovação com possíveis ajustes e a sanção do presidente Lula deverão ocorrer antes do primeiro turno das eleições, marcadas para outubro.
"Vamos terminar um ciclo e iniciar uma nova realidade para a cultura desse país", disse Ferreira, em pronunciamento nesta tarde. Ele lembra que o projeto é resultado de seis anos de trabalho, onde foram ouvidos todos os segmentos envolvidos na cadeia de produção cultural. O maior objetivo, afirma Ferreira, será descentralizar a distribuição dos recursos, hoje com 80% de concentração no sudeste e 60% nas cidades de São Paulo e no Rio Janeiro.
Entre as principais novidades do projeto estão o Vale-Cultura e a possibilidade de inclusão no Simples de pequenas e micro empresas que atuam no ramo cultural. O acesso às verbas de incentivo também não dependerá mais da aprovação de conselhos de empresas, seguindo em especial o modelo de bolsas e prêmios do Fundo de Ciência e Tecnologia.
A partir de 2010, devem ser disponibilizados, num fundo gerido pelo MinC, cerca de R$ 800 milhões. A contrapartida empresarial, que antes era em média de 5% nos 18 anos da lei Rouanet, com o restante sendo bancado por renuncio fiscal, passará a ser de no mínimo 20%.
Confecom: Avanços para rádios comunitárias
A militância dos radialistas comunitários, as articulações políticas e a participação organizada na 1ª Conferência Nacional da Comunicação (Confecom), como o setor com maior número de delegados (106 eleitos), resultaram não só na aprovação de dezenas de propostas a favor das rádios comunitárias, mas de um compromisso governamental para avanços históricos. Logo após, os gritos e clamores para que o presidente falasse sobre essas emissoras na abertura da Confecom, 14 de dezembro, Lula não só abordou o assunto de improviso, fugindo do discurso técnico, frio e escrito que seguia, como também orientou os ministros da área a comprometer-se com as reivindicações do movimento. Representantes do Ministério da Comunicação, da Secretaria Geral da Presidência da República e da Secretaria de Comunicação Social assinaram uma carta de intenções que apóia as seguintes propostas:
a) Criação da Subsecretaria de Radiodifusão Comunitária;
b) Abertura de aviso de habilitação permanente, com preferência para as regiões não atendidas pelo serviço de radiodifusão comunitária;
c) Criação de uma lista única (disponibilizada na internet) dos processos, pela data de protocolo. Essa ordem poderá ser alterada caso o requerente do processo anterior não atenda as exigências de correção do projeto e/ou apresentação de documentos, dentro dos prazos estabelecidos;
d) Agilização na tramitação dos processos com realização de concurso público para contração de servidores para o setor responsável pelo licenciamento das emissoras comunitárias;
e) Realização de mutirão com o intuito de colocar em dia os processos que estão em tramitação no Ministério das Comunicações;
f) Consideração de processos, de solicitação de outorga, arquivados pelo Ministério da Comunicação;
g) Criação de representações estaduais do Ministério das Comunicações. Esta iniciativa facilitará a protocolização dos processos e o acompanhamento da sua tramitação;
h) Possibilidade de adequação as exigências técnicas e legais – nenhum processo de solicitação de outorga poderá ser indeferido sem que seja oferecido ao solicitante ampla possibilidade para adequação as exigências legais.
i) Revogação da legislação que considera crime a operação de emissoras sem a autorização, tendo inclusive sido encaminhado Projeto de Lei, nesse sentido, ao qual serão aceitas emendas.
j) Comprovação da interferência por laudo técnico de engenheiro. Notificação da emissora outorgada para apresentação de defesa prévia. Caso a defesa prévia não seja aceita, notificação estabelecendo prazo para a emissora outorgada se adequar às especificações técnicas. Caso não seja atendida a notificação deverá ser aplicada multa. Em caso de reincidência aplicação de multa com o valor dobrado. Em caso de nova reincidência, apreensão dos equipamentos.
k) Aumento do número de canais destinados às emissoras comunitárias, com a alocação de, no mínimo, três canais na faixa de 88 a 108 MHz. A existência de um único canal para as rádios comunitárias gera problemas nas grandes cidades.
l) Destinação de publicidade institucional e de utilidade pública considerando a lei.
m) Liberação de rede entre rádios comunitárias em casos de calamidade pública.Segundo o coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), esses são avanços que poderão resultar em conquistas para fortalecer as rádios comunitárias como serviço público.
EUA: mercado promissor para profissionais de comunicação institucional
USA: Las PR están entre las mejores carreras y le pronostican 10 años de crecimiento para el mercado laboral
De acuerdo con el Ministerio de Trabajo de los Estados Unidos, las perspectivas laborales de los profesionales de relaciones públicas o de comunicaciones serán muy positivas durante los próximos diez años.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
TV Brasil: saem os editais para produção audiovisual
O Diário Oficial da União, de quarta-feira, 16/12, publicou os três editais assinados pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para a seleção de conteúdos audiovisuais, compostos pelos programas “Brasília 50 anos” (documentário), “Curta Criança 2010”, e “Longa DOC”.
Os editais foram publicados na seção 3 do DOU (páginas 21 e seguintes) e as inscrições para os três concursos já estão abertas e vão até 25 de janeiro de 2010.
Existe uma exigência geral comum aos três editais: estão impedidos de concorrer os contemplados por editais publicados pelo MinC nos exercícios de 2003 a 2008, cujas obras não tenham sido entregues e cujas prestações de contas não tenham sido aprovadas até o término das inscrições dos editais.
Segundo o edital publicado pelo DOU, o documentário sobre o cinqüentenário da fundação da Brasília obedecerá a três fases de seleção e o prêmio é de R$ 400 mil. A primeira fase do concurso será a conferência da documentação para habilitação, a segunda etapa selecionará, mediante concurso, três projetos de projeto de longa-metragem, que serão classificados para a fase seguinte, de onde sairá o projeto vencedor.
O processo de seleção do “Curta Criança 2010” traz uma novidade: além da modalidade ficção, já existente em editais anteriores, poderá ser apresentado em dois outros formatos: documentário e animação.
Na categoria documentário, haverá quatro temas a serem seguidos: Como as Coisas São Feitas; Natureza e Animais; O Mundo Que Nos Cerca; e Histórias da Vida de Criança.
Na primeira fase desse concurso, serão classificados, mediante concurso, 20 projetos de curta-metragem, que passarão à fase seguinte, que selecionará 13 projetos a serem integralmente desenvolvidos, enquanto os sete restantes ficarão como reserva.
Cada uma das 13 obras selecionadas deverá ter 12 minutos de duração, receberá um prêmio de R$ 70 mil e deverá ser produzida no prazo de 240 dias, a partir da data do primeiro depósito.
O edital do “Longa DOC”, para documentários de longa-metragem, prevê a seleção, por meio de concurso, de dez projetos, com temática livre e duração estimada entre 70 e 90 minutos.
No final do processo, serão escolhidos cinco projetos, que serão integralmente desenvolvidos e cada um receberá um prêmio de R$ 600 mil. Cada documentário terá um prazo de 300 dias para ser desenvolvido e depois de prontos, terão 180 dias de prazo para serem exibidos em salas de cinema, com distribuição a cargo da Riofilme. Só depois disso é que a exibição para televisão será liberada.
Os editais podem ser consultados aqui no site da EBC.
Aúdio visual: produções nacionais receberão até R$ 81 mi pelo FSA
Estão abertas as inscrições para os novos editais do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Ao todo, os investimentos por meio de quatro programas - três deles voltados para cinema (produção, distribuição e comercialização) e um para TV (apenas produção) - podem chegar aos R$ 81,5 milhões.
As propostas para todas as linhas podem ser enviadas até 10 de fevereiro de 2010. Disponíveis no hot site do FSA (clique aqui para acessar) e da Finep (clique aqui), os editais são divididos por diferentes atividades da cadeia produtiva: produção de longa-metragem (linha A), produção de obras para televisão (linha B), aquisição de direitos de distribuição de longa-metragem (linha C) e comercialização de longa-metragem (linha D).
Entre os critérios de avaliação dos projetos estão o histórico da empresa proponente, a compatibilidade entre o orçamento do projeto, sua perspectiva de retorno comercial e os aspectos artísticos da obra.
Em 2009, seu primeiro ano de operação, o FSA já se tornou o principal mecanismo da política pública de incentivo ao audiovisual no País. Os investimentos feitos prevêem participação na receita obtida pela obra.
Conheça as características e os recursos disponíveis para cada uma das linhas do FSA.
Linha A - Dedicada às operações de investimento em longa-metragem, incluindo projetos de co-produção internacional. Cada proponente poderá inscrever até 3 propostas; 50 projetos serão convocados para a defesa oral. Recursos disponíveis: R$ 33,7 milhões.
Linha B - Voltada para operações de investimento em produção independente de obras audiovisuais brasileiras para televisão, privada ou pública, aberta ou por assinatura, incluindo projetos de co-produção internacional. Serão aceitos projetos nos formatos de obra seriada e minissérie. Cada proponente poderá inscrever até 3 projetos; 28 projetos serão convocados para a defesa oral. Recursos disponíveis: R$ 17,7 milhões.
Linha C - Dedicada a operações de investimento em aquisição de direitos de distribuição de longa-metragem, com utilização dos recursos na produção da obra, para exploração comercial em todos os segmentos de mercado. Cada proponente poderá inscrever até 3 propostas; 18 projetos serão convocados para a defesa oral. Recursos disponíveis: R$ 22,5 milhões.
Linha D - Voltada para operações de investimento em comercialização de longa-metragem, de produção independente, para exibição em salas de cinema no país. Cada proponente poderá inscrever até 3 projetos, sendo que um desses pode ser carteira de até 5 obras cinematográficas; 18 propostas serão convocadas para a defesa oral. Recursos disponíveis: R$ 7,5 milhões.
Rio quer reviver o sujismundo e prevê R$ 120 milhões em publicidade
Sujismundo foi uma personagem criada pelo publicitário Ruy Perrotti, diretor da Lynxfilm, sob encomenda da AERP - Assessoria Especial de Relações Pública, chefiada pelo coronel Otávio Costa, no governo do General Médici. Para mais detalhes, clique aqui).
Paes prevê um gasto de R$120 milhões em publicidade para os próximos dois anos de governo. A verba vai custear, entre outras campanhas, a divulgação de um número de telefone unificado para a população solicitar serviços à prefeitura.
- Hoje, a prefeitura tem 42 disque-alguma coisa: disque-buraco, disque-luz, disque-chame-a-mãe... Vamos transformar todos num só e divulgar isso, que é uma prestação de serviço público - disse.
- Colocamos na rua o processo licitatório de R$120 milhões em dois anos, o que não quer dizer que vamos gastar isso tudo. Nossa previsão é gastar cerca de R$20 milhões no ano que vem. Todo mundo me pede a volta do "sujismundo", por exemplo.
Por que não transformar isso numa campanha institucional da prefeitura contra o lixo? É com isso que vamos gastar a verba de publicidade. A prefeitura precisa se comunicar. O errado é gastar uma fortuna para colocar anúncio na rádio, na TV e no jornal para dizer que a prefeitura é sensacional e está salvando a sua vida - argumentou.
Fundação Nuevo Periodismo Iberoamericano lança curso sobre blog jornalístico
Veja abaixo, em espanhol, a convocatória para o curso.
La Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano, con el apoyo de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo y la Corporación Andina de Fomento, convoca a este taller online orientado a aquellos profesionales de la comunicación interesados en compartir y aprender de manera práctica acerca del nuevo contexto de las bitácoras en la red, con la intención de retomar el estudio del panorama y los avances de los blogs como canales de difusión y promoción de información.
Durante la sesión se espera desarrollar los siguientes objetivos:
Conocer el panorama de los blogs a nivel mundial.
Buscar un estilo y marca personal dentro de la blogósfera.
Identificar maneras de impulsar la participación en los blogs.
Conocer y manejar aplicaciones móviles.
El taller será conducido por Francis Pisan, bloguero y columnista, y por Renata Cabrales, comunicadora social con master en Periodismo Digital. Para postularse, los participantes deben cumplir con los siguientes requisitos:
Tener un blog de carácter periodístico con un mínimo de existencia de 3 meses y un máximo de 1 año.
Tener una cuenta en gmail.
Tener conocimiento intermedio del idioma inglés.
Incluir en la postulación una autobiografía narrada de máximo 1.500 caracteres con espacios donde se haga énfasis en la motivación para participar en el taller.
Incluir una descripción del blog periodístico, con el link a la página del blog.
Incluir una entrada del blog para ser destacada.
El encuentro se llevará a cabo del 11 al 22 de enero de 2010, todos los lunes, miércoles y viernes de 6:00 p.m. a 8:00 p.m. (hora colombiana). El taller no tiene costo alguno.
Para mayor información, ingrese a:
http://www.fnpi.org/actividades/2009/taller-de-blogs-periodismo-sin-intermediarios/
MinC lança programa de estímulo à produção de conteúdo para rádios
O objetivo é fomentar a criação e a difusão de conteúdo radiofônico, com ênfase na produção independente. Para isso, pretende capacitar radialistas profissionais e demais realizadores ligados ao rádio brasileiro, além de investir na recuperação e preservação da memória do rádio nacional.A Secretaria do Audiovisual ficará responsável pela coordenação do Programa e caberá às Secretarias de Articulação Institucional e de Políticas Culturais do Ministério da Cultura a implantação das ações.
A secretaria do Audiovisual, Silvio Da-Rin terá competência para assinar planos de trabalho, convênios, instrumentos de cessão e demais atos necessários à implantação, execução, acompanhamento, fiscalização e análise de prestação de contas das ações do programa.
Nos próximos meses será lançado um edital de seleção que visa fomentar a produção de 26 radiocontos e 26 radiodocumentários, sobre o tema Diversidade Cultural, com duração de 15 minutos, no valor de R$ 10 mil cada, destinado aos jovens entre 17 e 29 anos, das classes C, D ou E.
Opinião: Um conselho para os jornalistas?
A recente Conferência Nacional de Comunicação Social (Confecom), realizada em Brasília, foi um importante marco para a redefinição do estatuto da imprensa e seus profissionais no Brasil. Lamentavelmente, a grande mídia, através de seus lobbies, manifestou seu desagrado com o evento e não compareceu.
Toda a nossa legislação de concessões de canais de rádio e televisão ainda remonta à década de 40, exigindo obviamente reavaliação e mudanças. O universo da comunicação, com a emergência da televisão, modificou-se muito desde lá, a própria sociedade brasileira se transformou com o processo de industrialização, urbanização e mobilização. A democracia interna do país se aprofundou com o direito irrestrito de organização política, universalização do voto e presença de movimentos organizados.
Tudo isso está a exigir, claro, uma mudança no perfil de uma imprensa ainda controlada por grandes grupos econômicos, que abocanham a maior parte das verbas publicitárias e que se transformam em inevitáveis referências à formação de opinião e tomada de decisões pelo poder público. O que está em jogo, vale repetir, é a liberdade de expressão, um direito inalienável da cidadania desde a Revolução Francesa, e isso não se confunde com o direito ao verdadeiro monopólio da informação levado a efeito pelos grupos que controlam a grande mídia.
Paulo Henrique Amorim, respeitado jornalista com vasta experiência, até diz que essa imprensa se transformou em partido político no país, tal o poder que exerce sobre a sociedade e o Estado. O fenômeno não é exclusivo do Brasil. Um filme clássico de Orson Welles – Cidadão Kane – retrata a mesma coisa nos Estados Unidos. E, recentemente, a presidente I. Kirchner, da Argentina, para não falar no controvertido Hugo Chávez, também enfrentou a questão conseguindo aprovar uma nova legislação para a imprensa naquele país. Nós, aqui no Brasil, mais cedo ou mais tarde teremos que enfrentar o problema, custe o que custar... E para isso a Conferência trouxe importantes contribuições.
Mas quero me deter numa das resoluções da Conferência: a criação do Conselho Profissional dos Jornalistas. O assunto vem sendo discutido há tempo entre a categoria dos jornalistas e chegou a ganhar o beneplácito do primeiro governo Lula, que submeteu, sem êxito, a criação do referido conselho ao Congresso Nacional. Uma campanha bem urdida pela grande mídia levou à idéia de que tal conselho feriria a liberdade de expressão. Resultado: o tema morreu, ressuscitando, agora, na Conferência.
Também discordo da criação do Conselho de Jornalistas, mas por outras razões.
Os conselhos profissionais, no Brasil, geralmente acompanharam a regulamentação do exercício profissional das categorias a que se referem, e tomaram como modelo o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mas qual o objetivo desses conselhos? Os conselhos deveriam velar pela fiscalização do exercício profissional constituindo-se como órgãos públicos – autarquias – vinculadas ao Ministério do Trabalho.
Todos os profissionais qualificados por instituição credenciada pelo governo ficaram compulsoriamente obrigados a fazer seus respectivos registros nos referidos conselhos, os quais aprovaram, também, um código de ética para orientar os procedimentos relativos à deontologia profissional. Criaram-se o Conselho de Medicina (CRM), o Conselho de Engenharia e Arquitetura (CREA), o de Economia (CFE), o de Farmácia (CRF), e assim por diante. Tornou-se um rito: regulamentar a profissão e criar o respectivo conselho de fiscalização do exercício profissional. A única exceção que eu conheça a tal regra foi o dos Sociólogos, que também tentaram criá-lo, mas acabaram desistindo diante dos argumentos que a douta categoria, através de notórias referências, apresentou-lhe.
Mas os jornalistas nunca desistiram do "seu Conselho". Acham-se inferiorizados com relação às demais categorias profissionais regulamentadas, por não disporem de um mecanismo comum às demais. Ledo engano. Os tais conselhos, dos quais fui conselheiro federal e presidente regional, como economista, constituem-se num grande equívoco político.
Os conselhos, em primeiro lugar, ocupam, indevidamente, o lugar dos sindicatos e associações , como "órgãos de classe", e o fazem com o peso do número de registrados – compulsórios – em seus quadros.
Compare-se, em qualquer categoria profissional, o número de "filiados"
aos sindicatos com o número, várias vezes maior, de "registrados" nos conselhos e se entenderá o que estou dizendo. Com base nessa falsa "representação de classe", os conselhos acabam se impondo como mecanismos de representação e falando por suas respectivas categorias, com a vantagem de contar com polpudas rendas derivadas da cobrança de taxas anuais não só dos profissionais registrados, mas também das empresas em que se abrigam.
Isso é um absurdo, pois os conselho são órgãos públicos, apesar de administrados pelo voto dos seus membros, e não por indicação da autoridade superior. Os conselhos são autarquias, vinculadas intrinsecamente ao Estado. Não podem cumprir, como tal, a função de representação de classe, esta privativa dos sindicatos, dentro do princípio de pluralidade que rege o movimento. Cada um se filia ao sindicato se assim o desejar, e cada sindicato se filia à central sindical com a qual se sintonize politicamente. Isso é liberdade de organização, que fortalece a sociedade civil. Há, ainda, um resquício da unicidade sindical no modelo brasileiro, mas não vem ao caso. A preocupação, aqui, é mostrar que os conselhos vazam os sindicatos e se valem de sua prepotência como órgãos públicos para fazê-lo.
Em segundo lugar, há a questão da fiscalização do exercício profissional e da aplicação do código de ética. O modelo dos conselhos é um modelo obsoleto. Ele pretende, ao estilo das velhas corporações de ofício medievais, um controle dos profissionais pelos profissionais. Ora, isso não faz nenhum sentido no mundo moderno. A fiscalização do exercício profissional é uma questão de Estado – e até aí os conselhos estão certos, pois são partes do Estado –, pois cabe ao Estado garantir à cidadania um acesso seguro aos serviços profissionais que demandam. Espera-se, ainda, que o Estado se abra à sociedade civil nos seus esforços de melhor realizar suas funções.
Aí também os conselhos poderiam até se constituir em avanço no processo de democratização do Estado, pois traz os profissionais respectivos para o concurso das funções de Estado. Mas o Estado deve abrir-se à sociedade civil com critérios de representatividade relativo ao tipo de serviço que presta ou controla. Normalmente, em conselhos como os municipais, nas esferas escolar e de proteção à criança, nos estaduais, de promoção do desenvolvimento, ou mesmo federais, há uma forte presença do próprio Estado, através de seus funcionários, supostamente qualificados como mediadores entre a Lei e o Cidadão, e uma presença proporcional da sociedade civil envolvida no processo – empresas, profissionais da área, consumidores, sindicatos, órgãos de notório saber etc. Não poderá jamais o Estado, nem abrir mão de sua presença qualificada, nem de restringir a abertura a um só interessado.
Os conselhos, tal como estão desenhados, ficam entregues a si mesmos e acabam, por esse vício de origem, incapacitados para fazer o que
deveriam: fiscalizar, com isenção pública, os serviços profissionais.
Acabam se transformando em corporações de ofício e não como órgãos modernos de controle sobre serviços importantes prestados à sociedade.
Tanto que dificilmente punem seus pares por desvios de ética profissional. Onde está o Conselho de Medicina de São Paulo no caso Abdulmassih? Onde esteve o CREA, no caso de vários desabamentos, como o dos prédios que desabaram no Rio?
Finalmente, há essa tradição de copiar o modelo da OAB, que serviu de modelo aos conselhos profissionais. Mas a profissão do advogado tem peculiaridades que não se distribuem às demais. Ele trabalha diretamente junto ao Estado, tem função, sim, de representação de seus constituintes junto aos tribunais. A OAB não deveria ser modelo para um moderno e eficiente serviço de fiscalização do exercício profissional. É hora de se iniciar uma reflexão sobre todo esse processo e não, simplesmente, ir multiplicando órgãos que pouco contribuem ao que tanto desejamos: à construção e aprofundamento da democracia entre nós.
Bem-vinda, pois, a Conferência de Comunicação com sua presença no processo de mudança do Estatuto da Imprensa no Brasil, mas, com o devido respeito aos que aprovaram a criação de um Conselho de Jornalistas, isso é um lamentável e recorrente equívoco. Os jornalistas devem lutar pelo fortalecimento de seus sindicatos e pela multiplicação de instituições de garantia de qualidade vinculada a seus órgãos ou serviços, e não sentirem-se inferiorizados por não terem um conselho. Isso, aliás, é uma dádiva que ainda mantém seus sindicatos com algum poder.
Opinião: Confecom: primeira vitória, nova etapa de luta
Basta tomar as manchetes rancorosas da grande mídia capitalista contra a primeira Conferência Nacional de Comunicação para comprovar que o evento representa indiscutivelmente uma importante vitória das forças progressistas no Brasil. Especialmente a TV Globo e o jornal “O Globo” dedicaram espaços para destruir a imagem desta primeira Confecom na história do Brasil, como se não fosse possível fazer um evento democrático na área da comunicação sem a anuência destes setores. Este era um tema proibido, hoje é agenda do Estado e da sociedade. Nestas manchetes, revela-se que os grandes magnatas da mídia sentiram o golpe, pois para eles é inadmissível que este tema Democracia na Comunicação seja tratado pública e democratimente.
Muito menos aceitável, para eles, é que o governo patrocine tal evento. Para a oligarquia midiática qualquer ação feita com o sentido de criação de políticas públicas para a comunicação é inevitavelmente censura estatal, porque tratam a comunicação como se fosse um latifúndio, um indústria de alimentos contaminados, uma fábrica qualquer de medicamentos falsificados , embora bem embalados. A grande diferença é que o governo atual não está interessado em censura mas em promover a democratização da comunicação. E para isto cuidou de construir uma aliança com os movimentos sociais e com setores não monopolistas do empresariado para viabilizar a Confecom, neutralizando, de certa maneira, a sabotagem organizada pela Abert, Anj e Aner.
Primeiro é preciso reconhecer em geral o acerto desta tática de construir alianças entre governo e sociedade organizada, mas também com setores do empresariado dispostos a aceitar que a comunicação seja discutida por toda a sociedade e não apenas pelos pequenos círculos oligopolistas de sempre. Pode-se prever que o tom de críticas a Lula será ainda mais azedo e odioso, do mesmo modo como também condenam e insultam Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e Cristina Kirchner por promoverem medidas de democratização na comunicação e por terem tido a coragem de questionar e enfrentar os indecentes privilégios que aqueles magnatas da comunicação sempre tiveram. Eles não perdoarão jamais a Lula por ter convocado uma Conferência oficial para tornar a comunicação tema de todos os brasileiros.
Para ler á íntegra deste artigo, clique aqui
As opiniões aqui postadas são de responsabilidade de seus autores
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Pesquisa: Banda larga no Brasil – por que ainda não decolamos?
Rodrigo Abdala Filgueiras de Sousa, João Maria de Oliveira, Luis Claudio Kubota e Márcio Wohlers de Almeida analisam por que o País ainda não decolou neste cenário.
Os autores traçam cenários para o mercado de acesso à internet, com base em pesquisas que apontam o preço como o principal entrave para o acesso à rede em lares com computador. Segundo o artigo, o brasileiro paga, relativamente, pelo menos 7,2 vezes mais que o americano e o japonês pela internet, e a velocidade é inferior.
Os cenários projetam os efeitos da redução de preços pelo serviço no número de acessos e no faturamento das empresas e sugere que o mercado de banda larga seja usado como estratégia de desenvolvimento em áreas atualmente relegadas, como a produção de equipamentos para a última milha e a produção de conteúdo e serviços para uma população incluída digitalmente. Qual seria o impacto econômico e social de termos, em nosso país, acesso universal à internet com alta velocidade e qualidade compatível com a utilização de streaming?
Qual seria o impacto de tal acesso no processo de inclusão social ora em curso no Brasil?
O texto, que se estende além dos aspectos estritos da tecnologia de telecomunicações, visa ampliar o debate, ao tecer cenários e hipóteses sobre o mercado de acesso à internet em banda larga.
Para ler o artigo, clique aqui
Crise quebra 3ª maior rede de rádio dos EUA
Confira os detalhes no informe da ANC, abaixo.
EN QUIEBRA TERCER MAYOR GRUPO DE EMISORAS DE RADIO DE EE.UU.
Nueva York, 28 de diciembre (ANC-UTPBA).- El tercer mayor grupo de emisoras de radio de Estados Unidos, Citadel Broadcasting Corporation, se declaró en quiebra ante la caída registrada en sus ingresos.
En los documentos presentados en el Tribunal de Bancarrota del distrito sur de Nueva York, Citadel cifró sus activos en 1 400 millones de dólares y su deuda en 2 460 millones de dólares.
En un comunicado, indicó que alcanzó un acuerdo con más del 60 por ciento de sus acreedores para cancelar cerca de 1 400 millones de dólares a cambio de ceder el control de la compañía.
En el comunicado, el director del grupo, Farid Suleman, declaró: "Nuestra empresa continuará como siempre y trabajará para salir del proceso de reestructuración tan pronto como sea posible".
Citadel controla 224 estaciones de radio en las principales ciudades del país y produce programas para 4 000 estaciones afiliadas.
Algunos de los principales comentaristas de radio conservadores de Estados Unidos participan en programas de Citadel, como Rush Limbaugh o Don Imus.
La mayor parte de la deuda del grupo tiene su origen en la compra de la cadena ABC radio a la multinacional Walt Disney Co en 2007, por la que pagó 2 700 millones de dólares. Además, en los últimos dos años ha sufrido un descenso marcado de sus ingresos por publicidad
Internet: Governo deve propor regulamentação para Internet
BRASÍLIA - O governo deve enviar até março do próximo ano ao Congresso Nacional o projeto de lei do novo marco regulatório da internet. Produzido pelo Ministério da Justiça, o marco civil, como está sendo chamado, deverá tratar de direitos fundamentais dos usuários de internet, responsabilidades desses usuários e deveres do Estado, mas deve deixar de fora temas polêmicos como direitos autorais, pedofilia e outros assuntos de direito penal.
– A ideia é criar uma primeira camada de interpretações para assuntos legais relacionados à internet, lançando pedras fundamentais para depois tratar outras questões – explica o coordenador do projeto, Paulo Rená da Silva Santarém. De acordo com o representante do governo, os assuntos mais polêmicos não devem ser pautados pelo marco porque já estão com o debate “mais estruturado socialmente e já possuem projetos de lei específicos”. Antes de tratar deles, na opinião do coordenador, é preciso criar um mecanismo para que as decisões judiciais sobre o uso da internet sejam uniformizadas. – Atualmente você pode ter duas decisões judiciais sobre um mesmo assunto completamente diferentes. E as duas estarão embasadas legalmente nos preceitos constitucionais. É preciso criar diretrizes para guiar essas decisões.
Informações
O texto em elaboração pelo governo passa pela primeira parte da consulta pública, prevista para ir até o último dia 17, e deve focar questões como anonimato em declarações e privacidade e divulgação de dados dos usuários. Sobre este último tópico, ainda não está decidido o que exatamente a nova lei determinará, mas já se sabe que a orientação é para que as informações sobre a movimentação do usuário dentro de uma página não possam ser compartilhada entre empresas livremente para fins comerciais.
O projeto surge a partir de uma exigência dos movimentos sociais ligados ao tema que cobraram do governo federal um marco regulatório. O texto vai na contramão de alguns projetos que tramitam no Congresso Nacional que buscam mais controle e restrição na rede. Alguns projetos prevêem, por exemplo, a necessidade de registro biométrico para o uso da internet e a obrigatoriedade da instalação de câmeras de vigilância em lan houses.
– A intenção do projeto é não começar a regular internet pela porta da cadeia. O objetivo é ampliar a liberdade – garante Rená.
A priorização da liberdade dos usuários faz parte de um conjunto de diretrizes lançadas pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) – órgão que cuida da governança da internet no Brasil – que prevê também a neutralidade da rede, a inimputabilidade da rede pelas violação de direitos que possam ser cometidas e ambiente legal regulatório, entre outros.
Direito fundamental
Também devem ser incorporados ao projeto os princípios do Plano Nacional de Banda Larga, que será divulgado pelo governo até o fim de janeiro. Junto com a previsão do plano de levar internet rápida e barata para todo o país, universalizando o acesso, o novo marco regulatório irá incluir esse acesso como preceito constitucional.
– A ideia é transformar uma política de governo em política de Estado. Como direito fundamental do cidadão, isso passará a ser um compromisso estatal – acrescenta o coordenador.
O novo marco civil deverá passar por uma segunda consulta pública quando a minuta do projeto estiver pronta, entre janeiro e fevereiro. A primeira consulta ficou já está disponível na internet há 45 dias e recebeu uma média diária de 1,3 mil visitas.
PROFISSÃO PERIGO: Recorde de mortes de jornalistas em 2009
Um triste recorde: 68 jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2009, segundo relatório do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ). Outras 20 mortes estão sendo analisadas para determinar se tiveram relação com o trabalho. Trata-se do maior número já contabilizado pelo órgão desde que começou a contagem, há 18 anos. A maior parte foi assassinada; alguns morreram em combate ou cobrindo confrontos.
No ano passado, foram 42 mortes. Em 2007, o número chegou a 67, em parte por conta da violência no Iraque. "Este foi um ano sem precedentes no que se refere à devastação na mídia, mas a violência confirma as tendências a longo prazo", contou o diretor-executivo do CPJ, Joel Simon. "A maior parte das vítimas era de repórteres locais cobrindo notícias em suas próprias comunidades. Os criminosos acham que nunca serão punidos – seja na China, nas Filipinas, na Rússia ou no México. E mudar isto reduziria a taxa de mortalidade de jornalistas".
Este ano, o número foi elevado por conta do massacre na província de Maguindanao, nas Filipinas, em novembro, quando 30 jornalistas estavam entre os 57 mortos em uma emboscada política. "Os assassinatos nas Filipinas são chocantes, mas não são surpreendentes pois o governo permite a não punição da violência contra jornalistas", opinou Bob Dietz, coordenador do CPJ na Ásia.
No Iraque, quatro jornalistas locais foram mortos, o menor índice desde a invasão americana em 2003. Já na Somália, foram nove. Para o vice-diretor do CPJ, Robert Mahoney, os assassinatos na Somália foram "uma tremenda perda para os poucos jornalistas que arriscam a vida diariamente apenas em ir para as ruas do país, sendo alvos de islâmicos que querem controlar o que é divulgado". No Paquistão, foram quatro assassinatos e, na Rússia, três. Nove do total de mortos eram freelancers.
Informações da AFP [18/12/09].
Opinião: O embate entre o governo Lula e a rede Globo
O embate entre Lula e a Globo poderia ser resumido como uma disputa pela verossimilhança, um bem escasso no mercado noticioso brasileiro. Ao participar quase que diariamente de atos ou eventos públicos, o presidente dialoga de forma direta com a população, estabelecendo um contrato de confiança que contrasta com a obstinação dos meios dominantes em montar um discurso noticioso divorciado dos fatos que, às vezes, beira a ficção.
No início da década de 1980, centenas de milhares de brasileiros cantaram em coro “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo!”, quando a corporação na qual se apoiou a ditadura militar censurou as mobilizações populares contra o regime militar, utilizando fotonovelas e futebol para tentar anestesiar a opinião pública. Hoje, um segmento crescente do público brasileiro expressa seu descontentamento frente o grupo midiático hegemônico. Medições de audiência e investigações acadêmicas detectaram um dado, em certa medida inédito, sobre as relações de produção e consumo de informação: a credibilidade da rede Globo, inquestionável durante décadas, começa a dar sinais de erosão.
Contudo, é possível perceber uma diferença substantiva entre a indignação atual e o descontentamento daqueles que repudiavam a Globo durante as mobilizações de três décadas atrás em defesa das eleições diretas (1). Em 1985, José Sarney, primeiro presidente civil desde o golpe de Estado de 1964, obstruiu qualquer pretensão de iniciativa reformista relativa à estrutura de propriedade midiática e ao direito à informação, em cumplicidade com a família Marinho – proprietária da Globo, da qual, aliás, era sócio. O atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, parece disposto a iniciar a ainda pendente transição em direção à democracia na área da comunicação.
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Sindicato de jornalistas no Facebook
Depois é só participar dos debates.
Olha ai uma boa dica para nossos sindicatos. Até onde eu sei nenhum deles está no facebook, ou tem twiter, muito menos blog.
Agenda p/ quem estiver em Paris dia 15/1
Mais detalhes em francês, ai embaixo.
Le vendredi 15 janvier 2010, de 10h à 12h, nous recevrons Patrick Amey (Université de Genève (Uni-Mail) - Département de sociologie) qui nous parlera du courrier épistolaire de la presse quotidienne suisse saisie par le débat sur l'énergie nucléaire. Marianne Doury (LCP-CNRS) engagera la discussion.
La séence aura lieu au site Pouchet du CNRS, 59 rue Pouchet 75017 Paris M° Guy Moquet ou Brochant Chaque journal réserve une place aux lettres, tribunes, opinions reçues par la rédaction. Tout un chacun peut donc, en théorie, voir son expression individuelle inscrite à l'agenda. Bien entendu, tout cela n'est pas si simple.Comment font-ils, ceux qui parviennent à s'y faire publier ? La compétence du locuteur y joue son rôle.
Patrick Amey nous présentera sa recherche empirique menée sur le Courrier des lecteurs de la presse quotidienne suisse romande.Il s'agira de mettre en avant quelques-unes des stratégies énonciatives utilisées par des correspondants lecteurs à la veille d'initiatives populaires visant à supprimer l'énergie nucléaire en Suisse.
Sur la base de ce courrier épistolaire, il s'agira aussi de montrer quels sont les enjeux inhérents à un débat public, où la figure du tiers (le lectorat) et les(auto)évaluations faites des locuteurs et des acteurs investis dans le débat, peuvent expliquer les différents registres et stratégies de crédibilisation mises en place par des correspondants-lecteurs. On tentera enfin, plus généralement, d'examiner comment la théorie du framing gagne à être éclairée à l'aide des outils d'analyse du discours
Opinião: A grande mídia e a segunda Confecom
Apesar de interessar a todos os atores um marco regulatório atualizado para as comunicações, os empresários privados parecem acreditar que as políticas públicas continuarão sendo indefinidamente estabelecidas com a exclusão da cidadania.
Concluída a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que aconteceu em Brasília, de 14 a 17 de dezembro, com a participação de mais de 1.600 delegados, democraticamente escolhidos em conferências estaduais realizadas nas 27 unidades da federação, representando movimentos sociais, parte dos empresários de comunicação e telecomunicações e o governo – independentemente da avaliação de suas deliberações – é hora de tentar compreender as razões que levaram os principais grupos empresariais brasileiros de mídia a boicotarem o evento.
O anúncio público da retirada das seis entidades empresariais da Comissão Organizadora da 1ª Confecom se deu após reunião realizada entre elas e os ministros das Comunicações, Hélio Costa, da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, no dia 13 de agosto. Os membros da Comissão haviam sido designados em 25 de maio e a primeira reunião se realizado há pouco mais de dois meses. Estava-se, portanto, apenas no início de um longo processo.
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TV paga: 7.351.743 assinantes
A Anatel divulgou um novo balanço do crescimento no mercado de TV por assinatura. Segundo a agência, em novembro o mercado cresceu 191.177 novas assinaturas, chegando a um total de 7.351.743 domicílios com TV paga. Isso significa 16,3% de crescimento entre janeiro e novembro deste ano.
O maior crescimento relativo entre janeiro e novembro se deu, segundo a Anatel, nas regiões Norte (24,4%) e Nordeste (20,1%). A região Sudeste cresceu 18,5%, o Centro-Oeste 13,3% e a região Sul cresceu 13,2% nos últimos 12 meses.
A participação das diferentes tecnologias no mercado é a seguinte, conforme a agência:
- TV a cabo com 59% (4.494.879 clientes),
- DTH com 36% (2.674.976)
- MMDS com 5% (359.567)
Bolsa de Pós-Doutorado na UFBA
34 meses do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), linha CAPES.
A bolsa começa a valer em janeiro 2010.
As inscrições devem ser enviadas até o dia 30 de dezembro por e-mail para
wilsonsg@terra.com.br.
O bolsista deverá trabalhar no Centro de Estudos Avançados em Democracia Digital e Governo Eletrônico, em construção, e no PPG em Comunicação e Cultura Contemporâneas, num projeto, sob minha coordenação, sobre "Democracia Digital no Brasil".
Para a inscrição é bastante um e-mail expressando o interesse a inserção nesta linha de pesquisa e um conjunto de documentos eletrônicos a serem encaminhados à Capes
1. diploma de doutorado (pdf);
2. curriculo lattes atualizado (pdf);
3. histórico escolar (pdf).
Seria recomendável enviar também cópia de artigos na área.
Rio Grande do Sul: Acordo define que cinegrafista é jornalista
Enviado por Carlos Scomazzon
Essa foi a definição do acordo firmado, dia 24/11, entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do RS e Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado do Rio Grande do Sul, em audiência mediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RS.
As três entidades chegaram num acordo, determinando a retirada dos termos cinegrafista e auxiliar de cinegrafista do acordo coletivo da categoria dos radialistas, pois estas funções são inexistentes, o que existe é a função de operador de câmara de unidade portatil externa. Com isto, os profissionais que atuam como repórter cinematográfico, devem, a partir de agora, ser contratados como jornalistas, recebendo o piso dos mesmos.
Argentina: Comunicação Institucional não vê 2010 com bons olhos
Confira no artigo, em espanhol, de Eduardo Zukernik, publicado na newsletter da Revista Imagen.
Mientras el año 2009 va dejando atrás las últimas hojas del almanaque, la hora del balance en el mundo de las consultoras de PR arroja un saldo con sabor agridulce donde los resultados positivos esperados quedaron en promesa pero la sensación es que “pudo haber sido peor”.
En el rubro personal, las estimaciones que acercaron directivos de destacadas consultoras revelan que 2010 apunta a repetir un 2009 donde la demanda de colaboradores cayó bajo los efectos del freno a la actividad comunicacional que se sintió, tanto en la cancelación de eventos como en la disminución en el lanzamiento de nuevos productos y una retracción marcada en las acciones de marketing.
A causa de la crisis económica externa, que en el caso de las marcas internacionales se sumó a la de Argentina, quienes llevaron la mejor parte son las consultoras que rápidamente se sumaron a la onda Internet 2.0, donde la vedette son les redes sociales.
En este campo quienes piensan en incorporar personal plantean como condición sine qua non la necesidad de sumar expertos en manejo de comunicación a través de Facebook, Twitter, LinkedIn y cuanto sitio nuevo pueda surgir en Internet, para efectuar un seguimiento sobre las opiniones no siempre favorables a una empresa, una marca, una entidad o un dirigente con aspiraciones.
Los mensajes viralizados que son capaces de generar líderes de opinión y por tanto cadenas de seguidores, configuran una modalidad que ha demostrado sus efectos dentro y fuera del país como lo evidenció la campaña que llevó a la presidencia a Barack Obama
En nuestra consultora, confió a Imagen un alto ejecutivo de empresa internacional que “difícilmente sumemos graduados en comunicación o disciplinas afines que no manejen esas herramientas”.Dentro de las restricciones que se ha impuesto el mercado en materia laboral, otra especialidad que se pronostica seguirá sumando especialistas en Comunicación y PR es el área de Asuntos Públicos, fundamentalmente orientada a atender casos de crisis.
En efecto, de la mano de un creciente intervencionismo estatal en los distintos sectores de la economía, las empresas recurren a las Consultoras buscando asesoramiento frente a proyectos legislativos considerados barreras para la actividad, como fue el caso del nuevo impuesto a los productos electrónicos importados, a situaciones relacionadas con demandas gremiales o a frentes de resistencia determinados planes por parte de activistas de ONGs, con eco en los medios.
En este campo, los profesionales que corren con cierta ventaja para postularse a cubrir las eventuales vacantes son quienes suman experiencia en la comunicación desde el sector público.
El relevamiento de revista Imagen entre las principales consultoras confirmó también aunque la mayoría apuesta a sumar nuevos clientes, son los menos quienes no descartan incorporar nuevos colaboradores a sus equipos.
Frente al pronóstico de una creciente conflictividad social para el año que se avecina se alistan para el 2010 por ejemplo en RFB / Lynch Partners, que conduce Juan Carlos Lynch y cuenta entre sus principales clientes con: BankBoston; Camargo Corrêa; Cámara Argentino Alemana de Comercio; Dietrich; Dineromail; Eco de los Andes; Estudio Durrieu; Graciela Naum ; La Pascuaza; Delta; Lodge; Lehman Brothers; Loma Negra; Lufthansa ;Sociedad de Sabores; Swiss Internacional Airlines ;Ticket Total; Nobleza Piccardo; Sonico ;Pernod Ricard y Alpargatas.
Para el ejecutivo “La mayor complejidad del escenario político y social genera una demanda de servicios diferentes de los tradicionales que no reemplaza sino que complementa a la demanda clásica, que algunas consultoras están en condiciones de prestar y otras no. En este sentido el consultor destaca que el clima previsible favorecerá a quienes puedan atender esa mayor demanda en el segmento de las relaciones políticas ya que “de la evaluación del entorno social tienen un negocio potencial por explorar y explotar”.
En Di Lucca y Asociados, más orientados al posicionamiento de empresas y productos de consumo masivo como L’Oréal ;Schering; Unilever; Laboratorios Ferring Andrómaco; Buenos Aires Planning; Diagnóstico Maipú, y Pitocatalan, entre otras, Sandra Di Lucca explicó que aunque en 2009 la mayor demanda estuvo íntimamente ligada al mercado emprendedor “ya que muchos emprendedores vieron la posibilidad de afianzarse y crecer en imagen, para posicionarse en el mercado”; para 2010 se prevé que “como viene sucediendo en los últimos años, la comunicación en política seguirá en movimiento”.
En cuanto a la comunicación puntual del campo empresario, la ejecutiva señaló que el año post crisis, hará que “las más grandes vuelvan a comunicar masivamente mientras que las pequeñas lo harán para no perder el posicionamiento que alcanzaron”.
En la consultora Salem Viale González Villanueva, tampoco escaparon a la depresión de la primera mitad de 2009 que sumó la crisis internacional, más el brusco freno a la actividad económica que provocó el pánico por la Gripe H1N1 y el cambio de escenario doméstico con el resurgimiento de la oposición, después de las legislativas del invierno pasado.Salem maneja la comunicación de empresas y entidades como Cerro Vanguardia; CICOMRA; Correntoso ; Lake & River Resort; Estudio O'Farrell; Expofrut FSA Argentina; Federación de la Industria Molinera; Fundación EducandoGrupo Telefónica; Idea ; Luigi Bosca; Madero Harbour; Microsoft; Movistar; Molino Cañuelas; MSN; Pepsico Snacks Argentina S.A.; Productos de Maiz , y Sony Corporationy Laboratorios Boehringer, entre sus principales clientes.
Sin embargo, de vuelta de todas esas batallas, en el mundo de la comunicación empresaria el sol volvió a salir tras el receso escolar.Así lo reseñó el consultor Ignacio Viale al considerar la evolución en los negocios de la empresa: “En la primera mitad del año, el área de comunicaciones de crisis fue la que tuvo mayor demanda y posteriormente la nueva Unidad de Marketing Interactivo creció significativamente con las herramientas de PR 2.0”.
La exigencia de no incrementar los fees, a pesar de los mayores requerimientos de los clientes, es el principal obstáculo que enfrenta el mercado laboral en la consultoría de prensa y relaciones públicas. Inclusive, en no pocos casos han habido fusiones y reestructuraciones.
Por ejemplo en la consultora que dirige Juan Carlos Lynch el experto señaló que entre lo más destacable que deja 2009 “es el foco de los clientes en lograr iguales o mejores resultados con inversiones más bajas y esa reducción del gasto “se cubre con una dedicación más intensa de la gente involucrada en el trabajo y con mayor creatividad”.
Lejos de sumar nuevos colaboradores, Lynch aclaró que su empresa no solo no incorporó profesionales durante 2009 “sino, por el contrario, hemos reorganizado nuestro staff reduciendo la cantidad de gente, tratando de no perder calidad”.
Más allá de los buenos deseos que todos intercambiaremos en el brindis de fin de año para tener un buen 2010, las expectativas sociales, según una encuesta de TNS Gallup Internacional y la UCA, no parecen ser muy alentadoras. Al menos, el informe que publicó La Nación el lunes señala que “el 63% de los entrevistados dijo que los problemas de la Argentina se deben a causas internas, mientras que sólo el 36% dijo que son originados por los traspiés de la economía mundial. El 11% restante no supo o no quiso contestar”.
Con relación a las perspectivas de obtener un empleo, del total de 1000 entrevistados en 26 localidades de todo el país, el 67% evaluó de manera pesimista la situación de empleo y dijo que “hay pocos o muy pocos puestos disponibles” y solo el 8% dijo que “hay bastantes”. Por otra parte “el 40% espera que en los próximos seis meses la situación laboral empeore y el 38% calcula que seguirá igual”. Sólo el 16% espera una mejora.
Los augurios más bien de tono pesimista parecen coincidir con las expectativas mesuradas en las consultoras. Habrá que ver si como señalan algunos gurúes económicos, 2010 será capaz de generar un nuevo viento de cola alimentado con exportaciones de soja, que pueda mover la rueda de la economía al margen de los embates de la incertidumbre política.
Curso de tecnólogo forma Comunicador
O curriculo é o chamdo 3 em 1. Deve ser para formar candidatos a concursos como o da Ceagesp (veja nota abaixo).
Na "carga acadêmica" estão previstas as seguintes disciplinas:
RP, Jornalismo e Publicidade .
O Conselho Federal de RP, que tem poder de polícia, bem que poderia dar uma espiada lá.
Ceagesp seleciona "Super Comunicador Social"
O profissional além de ser graduado em Comunicação Social terá que saber tudo: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Jornalismo On Line, Fotojornalismo e Fotografia Publicitária, Redação jornalística, publicitária e em Relações Públicas, Revisão, Comunicação Interna e Sistema de Comunicação nas organizações públicas e privadas, Publicidade e Propaganda, Planejamento de Campanha e de Mídia, Teoria e Técnicas de Relações Públicas, Administração Estratégica em Relações Públicas, Planejamento de Relações Públicas, Estratégias de Comunicação Pública, Organização Estratégica de Eventos, Cerimonial, Assessoria e Consultoria de Relações Públicas, Técnicas de Redação.
Ah, e além de ter o conhecimento teórico sobre todas estas áreas, o profissional deverá ter um mínimo de seis meses de experiência em todas elas. Isto, segundo o edital.
Tudo isso para ficar na fila de reserva de um emprego que pagará o gigantesco salário de R$ 2.694,26, mais vale-transporte (residência/trabalho/residência); Cesta-básica (R$ 89,92); Auxílio Refeição ou Vale Alimentação (R$ 396,00); Auxílio Creche (R$ 123,04); Assistência Médico-Hospitalar – Seguro Saúde (no valor de R$ 228,00 por vida - funcionários e dependentes); Auxílio-Funeral; Assistência Odontológica, Convênio Farmácia; Seguro de Vida.
As entidades representativas dos profissionais de Jornalismo, Relalções Pública e Publicidade e Propaganda deveriam ficar mais atentas a estes editais e questioná-los administrativa e juridicamente.
Bem, se houver este super comunicador social disponível e interessado no concurso, as inscrições terminam às 16 horas de 08 de janeiro de 2010, exclusivamente pela Internet, no sítio www.vunesp.com.br
Febem de SP contrata RP e Jornalista
Veja abaixo os detalhes:
Relações Pública : 2 vagas - Macrorregião 1 (Arujá, Diadema, Embu, Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo (Capital), Taboão da Serra e outros municípios que eventualmente venham a abrigar Unidades da Fundação CASA/SP).
A carga horária para RP é de 40h.
Jornalista: 6 vagas, sendo 4 para a Macrorregião 1, uma para a Macro 4 (Araraquara, Barretos, Batatais, Franca, Ribeirão Preto, São Carlos, Sertãozinho, Taquaritinga) e uma para a Macro 5 (Araçatuba, Fernandópolis, Irapuru, Lins, Marília, Mirassol, Ourinhos, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Tanabi, Votuporanga)
A carga horária para Jornalismo é de 25h/semana.
Salário: Inicial de *R$ 2833,64*, já incluídos os benefícios. Após 90 dias, acréscimo de 10% (R$ 3117,00). A contratação será pelo regime da CLT.
Inscrições pela internet,
As provas serão realizadas nas cidades de Campinas, Iaras, Jacareí, Marília, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo, com data prevista para *07 de março de 2010*, no período da tarde. Serão objetivas e em fase única.
O cargo de Especialista em Desenvolvimento e Gestão (Jornalista) – códigos 216 a 218, contará com fase única (prova objetiva) a qual será composta de questões objetivas de múltipla escolha contemplando as seguintes
disciplinas:
a) Língua Portuguesa: 15 questões;
b) Noções de Informática: 10 questões;
c) Conhecimentos Básicos: 15 questões; e
d) Conhecimentos Específicos: 20 questões.
O cargo de Especialista em Desenvolvimento e Gestão (Relações Públicas) – código 211 contará com fase única (prova objetiva) a qual será composta de questões objetivas de múltipla escolha contemplando as seguintes
disciplinas:
a) Língua Portuguesa: 15 questões;
b) Noções de Informática: 10 questões;
c) Conhecimentos Básicos: 15 questões; e
d) Conhecimentos Específicos: 20 questões.
Vagas de professores marcam o início do Ano Novo no Brasil
Rio Grande do Norte
O Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte lançou o edital nº 035/2009, para seleção de professores em diversas áreas. Na área de Comunicação Social está prevista uma vaga de professor ajunto para a disciplina Radialismo. Exige-se dedicação exclsuiva. As inscrições est]ao abertas até 29 de janeiro de 2010.
Mais informações pelo sítio: www.prh.ufrn.br
Rio Grande do Sul
O Departamento de Comunicação da FABICO/UFRGS receberá, de 28.12.2009 a 11.01.2010, inscrições para Concurso Público de Professor-Adjunto para Área de Estudos Básico da Comunicação: Pesquisa em Comunicação.
Informações no edital ou pelo pelo telefone (55 51) 3308-5132 ou pelo correio eletrônico decom@ufrgs.br
Brasília - DF
O Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília está com concurso aberto para professor na área de Teoria Política. Podem se inscrever portadores do título de Doutor em Ciência Politica ou áreas afins (Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, História, Comunicação, Filosofia, Direito etc.)
As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de fevereiro de 2010, conforme edital de reabertura em anexo. O concurso será guiado pelo edital aqui.
Ouro Preto – Minas Gerais
O curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais, está com inscrições abertas até 15 de janeiro, para dois concursos de seleção de professores. As vagas são para o nível de professor assistente, que só requer o títumo de Mestrado, e o contrato será de 40 horas com dedicação exclusiva. As vagas são para:
Planejamento Visual:Para mais informações, clique aqui
Fotojornalismo:Para mais informações, clique aqui
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
TAMOS VOLTANDO. FELIZ NATAL!
Entre Natal e Ano novo voltaremos com novas informações e novidades.
Não deixem de acompanhar as postagens.
A todos, um FELIZ NATAL!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Confecom recebe propostas da sociedade pela internet até o dia 5 de dezembro
A Comissão Organizadora Nacional (CON) da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) recebe, até o dia 5 de dezembro, propostas da sociedade para a etapa nacional, que ocorrerá de 14 a 17 deste mês em Brasília. Interessados em participar da conferência como “observadores livres” poderão buscar se habilitar a partir das 12h desta quinta-feira (03/12). A FENAJ pretende organizar a intervenção dos delegados comprometidos com as propostas da categoria na Conferência Nacional.
O processo de coleta de contribuições via internet é aberto à participação da sociedade e requer o cadastramento prévio no site oficial da 1ª Confecom (www.confecom.com.br). As propostas da “Conferência Virtual” serão reunidas em um documento a ser entregue aos delegados presentes à 1ª Confecom. Mais de 3,5 mil propostas foram apresentadas nas 26 conferências estaduais e na do Distrito Federal. Estima-se que, após a sistematização que está sendo feita pela Fundação Getúlio Vargas, mais de mil contribuições constarão do Caderno de Propostas, organizadas nos três eixos temáticos - produção de conteúdo, meios de distribuição e cidadania: direitos e deveres.
Está prevista, além dos 1684 delegados eleitos nas conferências estaduais, de convidados especiais e palestrantes, a participação de 350 observadores na 1ª Confecom. Destes, 220 serão indicados pelos três setores que participam da conferência (movimentos sociais, empresários e poder público). As outras 130 vagas foram destinadas à participação da sociedade através de inscrições pela internet.
A partir das 12h (horário de Brasília) desta quinta-feira, dia 3, serão abertas as inscrições para “observadores livres” no site oficial da conferência. O critério de seleção será a ordem de chegada, ou seja, as primeiras 130 pessoas que se inscreverem estarão habilitadas. Os observadores serão responsáveis por suas despesas de viagem, estadia e alimentação. Eles poderão acompanhar as plenárias da Conferência.
Envolvida nas 26 conferências estaduais e na do Distrito Federal através de seus dirigentes e de representantes dos Sindicatos de Jornalistas, a FENAJ está fazendo um levantamento dos jornalistas que serão delegados na 1ª Confecom. Tal levantamento visa preparar uma intervenção organizada dos delegados comprometidos com a defesa das propostas do movimento sindical dos jornalistas definidas em Seminário Nacional realizado em julho, em São Paulo.
PL 29 - Comissão da Câmara aprova parte principal do projeto
O PL 29/07, que se propõe a ser o novo marco regulatório do mercado de TV por assinatura, foi debatido nesta quarta-feira, 2, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, em Brasília. Foi aprovado à noite o texto principal do substitutivo do deputado federal Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE) ao projeto de lei que regulamenta o setor.
Cinco destaques ficaram para ser analisados na próxima semana. E três destaques foram retirados. Segundo a Agência Câmara, entre os pontos pendentes há dois do deputado federal Paulo Bornhausen (DEM-SC), que sugere a supressão dos capítulos 5 e 6 do substitutivo. Eles versam sobre as cotas de programação nacional na TV paga e o fomento ao setor de audiovisual.
Outro ponto que gera intenso debate é o poder dado à Agência Nacional do Cinema (Ancine) para regular atividades de programação e empacotamento.
A reunião marcada para discutir o tema foi paralisada duas vezes. Pela manhã a pedido do presidente da Comissão, Eduardo Gomes (PSDB/TO), para que ocorresse a a negociação dos destaques da pauta. E à tarde porque o Plenário da Casa estava votando outras matérias. Eduardo Gomes havia anunciado antes da votação que os pontos mais polêmicos do texto deveriam ser votados somente na semana seguinte.
Empresa fará pesquisa de audiência unificada com TV e Internet
Pressionada por consórcio de empresas de mídia, agências e anunciantes, a empresa Nielsen instalará medidores de audiência na internet para chegar a um número total.
O lançamento do consórcio CIMM (Coalition for Innovative Media Measurement ), formado por empresas da mídia como Time Warner, Disney e Viacom, além de anunciantes como Unilever e AT&T, e agências como a MediaBrands, do grupo Interpublic, trouxe um grande problema para a Nielsen. Uma das principais propostas da coligação é a medição conjunta de audiência de TV e internet, uma demanda cada vez maior dos anunciantes.
Pois a Nielsen informou nesta quarta-feira, 2, a seus clientes que prestará esse serviço até o final de 2010. Segundo o AdAge, a empresa instalará medidores de tráfego na web, de modo a incluir a audiência online à audiência tradicional de TV. O produto tem sido desenvolvido há três anos.
Assim, os índices de audiência poderão incluir a quantidade de pessoas que assistem ao programa, por exemplo, em sites como o Hulu, uma joint venture entre News Corp, NBC Universal e Walt Disney, além da iniciativa TV Everywhere, da Time Warner e Comcast.
Ao final deste mês, a Nielsen inicia a instalação de 7,5 mil medidores e espera ter os primeiros dados em 31 de agosto de 2010.
O AdAge observa que o mercado de vídeos online ainda não chegou a US$ 1 bilhão, enquanto a televisão está na faixa de US$ 70 bilhões. Mas a migração de audiência para a internet tornou mais importante a medição para anunciantes e emissoras de televisão.
Embaixada da Alemanha em Brasília seleciona jornalista
Die Botschaft der Bundesrepublik Deutschland in Brasilia sucht zum 04.01.2010
eine Journalistin oder einen Journalisten
für das Deutschlandzentrum in Brasilia
Die Tätigkeit ist unbefristet, die Probezeit beträgt 3 Monate. Vergütung erfolgt nach Gehaltsschema der dt.
Botschaft Brasilia (derzeit: 3.462,00 Reais/Monat). Alle weiteren Leistungen richten sich nach
brasilianischen Gesetzen.
Gesucht wird hierzu eine Journalistin oder ein Journalist mit folgenden Aufgaben:
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Pflege der Webseiten von Botschaft und Deutschlandzentrum
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Entwurf und Redaktion von journalistischen Texten
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Kontakt mit Freelancern und bras. Journalisten
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Entwurf und Redaktion Newsletter und Presseerklärungen
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Beantworten von Anfragen an die Botschaft
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Recherchen
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Presseauswertung
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Sekretariatsarbeiten und einfache Übersetzungen
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Organisatorische Betreuung und Mitwirkung bei Veranstaltungen, Delegationsbesuchen
Bewerberinnen / Bewerber sollten über folgende Qualifikationen und Erfahrungen verfügen:
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journalistische Vorbildung
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einschlägige Berufserfahrung
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Vertrautheit mit IT- und Internet-Anwendungen
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Portugiesischkenntísse (Muttesprachler/in)
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gute Deutschkenntnisse
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Kenntnisse in weiteren Sprachen erwünscht (Englisch)
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gute Kenntnisse über Deutschland
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Vertrautheit mit brasilianischer Politik, Medien und Kultur
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Bereitschaft zur Fortbildung
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Flexibilität und Mobilität
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Teamfähigkeit
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gepflegtes Erscheinungsbild / freundliches Auftreten
Bitte richten Sie Ihre Bewerbung mit folgenden Unterlagen
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handgeschriebener Lebenslauf (1 Seite)
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ausführlicher tabellarischer Lebenslauf
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Ausbildungsnachweise (Schule, ggf. Universität, journalistische Ausbildung, Fremdsprachen)
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Tätigkeitsnachweise (Bescheinigungen, Zeugnisse, Beurteilungen)
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Empfehlungsschreiben
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Kopie Reisepass oder Personalausweis
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andere relevante Dokumente
bis zum 11.Dezember 2009 per E-Mail an die Adresse dz-10@bras.diplo.de oder per Post an die Adresse der
deutschen Botschaft:
Embaixada da Rep. Fed. de Alemanha
Dr. Holger Klitzing
SES Avenida das Naçoes
Quadra 807, lote 25
70415-900 Brasilia – DF
Schwerbehinderte Bewerberinnen und Bewerber werden bei gleicher Eignung entsprechend der gesetzlichen
Grundlage bevorzugt berücksichtigt. Für Ehepartner/innen und Lebenspartnerinnen entsandter Beschäftigter
gelten ebenfalls besondere bevorzugte Regelungen.
Bewerberinnen / Bewerber, die in die engere Wahl kommen, werden Gelegenheit bekommen, sich
persönlich vorzustellen (voraussichtlich am 18.12.2009)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
CAIXA DE PANDORA: cobertura do CB tem sujeito oculto
Publicado originalmente no Observatório da Imprensa de 2/12/2009. Ano 14 - nº 566 - 1/12/2009
Desde os primeiros anos do ensino fundamental, os estudantes aprendem que as orações poderão ter sujeito oculto. A oração com sujeito oculto é aquela em que o sujeito da ação não está explícito e sua identificação só é possível graças à pessoa do verbo.
Também é nos primeiros anos do ensino de Jornalismo que o futuro profissional aprende que o sujeito do fato é elemento fundamental da redação jornalística para a devida compreensão dos acontecimentos pelos consumidores de informação. É na faculdade que se aprende a famosa pirâmide invertida, pela qual o repórter deve responder a seis perguntas básicas ainda nas primeiras linhas do seu texto. Quem?, O quê?, Quando?, Onde?, Como? e Por quê?
Na cobertura do recente escândalo de corrupção verificado no âmbito do governo do Distrito Federal, apelidado pela imprensa de "mensalão do DEM", pelo qual o governador do Distrito Federal e pessoas bem próximas a ele são suspeitas de desviar R$ 60 milhões, o Correio Braziliense, principal diário da Capital Federal – com uma tiragem estimada em mais de 200 mil exemplares – parece ter preferido seguir as normas das escolas fundamentais do que as rotinas jornalísticas. No escândalo da Caixa de Pandora, Arruda virou sujeito oculto.
Nome só aparece na 33ª linha
As denúncias, sob apuração da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Superior Tribunal de Justiça, apontam para José Roberto Arruda, único governador de estado dos Democratas, como líder de um esquema de corrupção que coletava dinheiro junto às empresas fornecedoras do governo do Distrito Federal (GDF) para ser repartido entre membros da base aliada na Câmara Distrital.
A documentação divulgada pela justiça seria inequívoca: o acórdão do STJ afirma que Arruda teria sido gravado por um auxiliar quinta coluna orientando sobre como fazer a partilha das propinas arrecadadas. Entretanto, nas páginas do Correio Braziliense de sábado (28/11), Arruda vira sujeito oculto e o leitor do jornal fica sem saber exatamente o que aconteceu. Na chamada de capa, o Correio estampa: "GDF e Distritais são alvo de investigação".
Com esta manchete, o Correio não só esconde quem supostamente seria o comandante do esquema de corrupção, bem como os beneficiários, como também dilui a responsabilidade por toda a estrutura do GDF e do parlamento local de Brasília. O governo do Distrito Federal possui dezenas de secretarias e 174 mil servidores. Por sua vez, a Câmara Distrital possui 24 parlamentares. Estariam todos eles envolvidos e sob suspeição policial? Quem lê a chamada de capa do Correio subentende que sim, que todo mundo está envolvido no "mensalão do DEM", quando na verdade as investigações alcançam dez pessoas: Arruda, seu assessor de imprensa, seu chefe de gabinete, o chefe do gabinete civil, os secretários de educação e de relações institucionais (este, responsável pela delação) e quatro parlamentares distritais.
O assunto volta a ser tema na capa e em mais duas páginas internas do caderno "Cidades". Quatro repórteres foram escalados para fazer a cobertura. O nome do governador Arruda só aparece na 33ª linha, na segunda coluna do texto. Diz o texto: "Durval gravou, em 21 de outubro deste ano, uma conversa com o governador José Roberto Arruda, sobre o destino de R$ 400 mil em poder do então secretário."
Autor de ação moralizadora
O texto se recusa a informar que o governador é o alvo central da operação Caixa de Pandora comandada pelo Ministério Público Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça. Entretanto, o foco das investigações, segundo o Correio, são pessoas jurídicas e não físicas. Pela ordem: a Câmara Distrital, o governo do Distrito Federal e o Tribunal de Contas do DF, quando na verdade o alvo dos 29 mandatos de busca e apreensão são as dez pessoas citadas anteriormente.
O noticiário é rico em fotos, oito ao todo, mas todas no caderno "Cidades" e nenhuma na capa do jornal. Arruda também não aparece em nenhuma delas. Nem mesmo numa foto de arquivo. Talvez o Correio Braziliense não tivesse nenhuma no departamento fotográfico. Mas o arquivo fotográfico foi pródigo em localizar uma foto datada de 09/01/2003, na qual aparecem lado a lado o ex-governador Joaquim Roriz, desafeto de Arruda, e Durval Barbosa, secretário de Relações Institucionais do governador do Democratas e responsável pelas denúncias e gravações secretas. Na legenda da foto, que ocupa quase que um quarto de página, o Correio alerta aos leitores que Barbosa atuou como presidente da Companhia de Desenvolvimento do Planalto na gestão Roriz e que nesta condição foi condenado por improbidade.
Nas páginas do Correio Braziliense, o governador Arruda só vai deixar de ser sujeito oculto numa matéria onde ele aparece como autor de uma ação moralizadora, ao determinar o afastamento dos integrantes do primeiro escalão de seu governo citados no suposto esquema de pagamento de propinas.
A "rádio corredor"
É bastante curiosa esta técnica de cobertura do Correio Braziliense que subtrai o sujeito da ação, deixando-o oculto, e torna difuso o envolvimento dos suspeitos. Que paradigmas jornalísticos devem nortear tal técnica profissional, quando sabemos que o CB tem por hábito fazer denúncias bem explícitas contra o governo federal e o Congresso Nacional? A forte presença publicitária do GDF nas páginas do Correio teria algum efeito anestesiante?
A chamada "rádio corredor" da imprensa brasiliense alerta que haveria um acordo entre o GDF e o principal jornal da capital para que não se fale mal do governador. É difícil dizer se a "rádio corredor" está bem informada – possivelmente, não –, mas o comportamento editorial do jornal, que almeja ser um referencial da imprensa nacional, no principal escândalo político-policial dos últimos anos na cidade deixa a desejar. O Correio parece não respeitar o famoso contrato entre imprensa e leitor que o obriga a trazer a verdade e toda a verdade sobre os fatos. Tudo que o ele deixou de escrever foi fartamente divulgado pela imprensa local e nacional e até pelos portais de assessoria de imprensa da justiça. A postura do CB revela que o seu leitor deve ligar seu desconfiômetro ao lê-lo, pois no mínimo ele estará correndo o risco de não estar recebendo a totalidade dos fatos, quiçá de estar sendo deliberadamente enganado.