Todos os estagiários que atuam em Brasília para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), operadora da TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil de Notícias, dentre outros meios de comunicação, foram demitidos nesta terça-feira (14/1).
Os estagiários demitidos atuavam em distintas árease setores da empresa, tais como o de tecnologia da informação (TI) e Jornalismo. O número exato de estudantes dispensados não é conhecido, nem é sabido se o rompimento do contrato afetará outras praças. Em Brasília, a EBC possui centenas de estagiarios na sede central da empresa, localizada no Setor Comercial Sul.
Pelo telefone
Alguns estagiários afirmaram que a notícia foi repassada a eles por telefone durante a tarde, do dia 14. Segundo informações de fontes ligadas à direção da empresa, o contrato da EBC com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), que terceirizava os estagiários, chegou ao fim e por uma falha de gestão não foi renovado. Sem amparo legal para manter as contratações, a empresa teria sido obrigada a demitir todos os estagiários. A bolsa estágio desse mês foi paga com atraso para os aprendizes.
A EBC não se posicionou publicamente sobre o ocorrido,mas há uma expectativa que em duas semanas as questões contratuais tenham sido sanadas e que os estagiários possam retornar ao trablho. A EBC, que recentemente passou por uma greve de duração jamais vista na história da empresa, tem grande parte de sua produção noticiosa dependente da atuação destes estudantes, que suprem a falat de mão de obra jornalística e de radialistas.
TV Brasil retira cargos de funcionários que participaram de greve da EBC
Do Portal Imprensa
Após encerrar a greve de funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), jornalistas concursados que exerciam cargo de chefia na TV Brasil, em São Paulo (SP), foram comunicados pela direção de jornalismo que foram desligados de seus cargos.
O ato ocorreu na última quarta-feira (18/12) e as atividades foram repassadas a outros concursados por exigência do Ministério do Planejamento, que ordena que 70% dos cargos de chefia das estatais sejam ocupados por aprovados em concurso público.
Em nota, divulgada na última quinta (19/12), a Comissão de Empregados e os sindicatos dos jornalistas e radialistas do Distrito Federal (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) classificaram a medida como uma retaliação aos jornalistas que participaram da greve.
As entidades criticaram a atitude da diretoria da empresa pública, que fere a legislação ao apresentar conduta anti-social. A prática é proibida pelo artigo 8º da Constituição Federal e pela Convenção nº 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil por força do Decreto Legislativo nº 49/52.
“Nos causa grande estranheza a retirada dos FCs, uma vez que, pouco antes da greve os gerentes haviam admitido que os coordenadores atuais estavam executando um trabalho bem satisfatório. Ambos tiraram notas superiores a 9,0 na última avaliação de desempenho”, diz a nota.
A greve por reivindicações no Acordo Coletivo ocorreu de 7 a 22 de novembro em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) e foi a maior na história da empresa, com participação de jornalistas, radialistas e outros profissionais. Depois de negociações, o Acordo Coletivo foi assinado.
A comissão e o sindicato encerram a nota lamentando a medida e reiterando a posição das entidades em apoio aos trabalhadores. “Não sabemos se, depois desses descalabros, os fantasmas natalinos irão assombrar a Diretoria e as Gerências da EBC, mas tenham a certeza de que nós os trabalhadores unidos estaremos mobilizados para impedir e denunciar todos os ataques que porventura venham a acontecer, em qualquer época do ano”.
Em nota, divulgada na última quinta (19/12), a Comissão de Empregados e os sindicatos dos jornalistas e radialistas do Distrito Federal (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) classificaram a medida como uma retaliação aos jornalistas que participaram da greve.
As entidades criticaram a atitude da diretoria da empresa pública, que fere a legislação ao apresentar conduta anti-social. A prática é proibida pelo artigo 8º da Constituição Federal e pela Convenção nº 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil por força do Decreto Legislativo nº 49/52.
“Nos causa grande estranheza a retirada dos FCs, uma vez que, pouco antes da greve os gerentes haviam admitido que os coordenadores atuais estavam executando um trabalho bem satisfatório. Ambos tiraram notas superiores a 9,0 na última avaliação de desempenho”, diz a nota.
A greve por reivindicações no Acordo Coletivo ocorreu de 7 a 22 de novembro em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) e foi a maior na história da empresa, com participação de jornalistas, radialistas e outros profissionais. Depois de negociações, o Acordo Coletivo foi assinado.
A comissão e o sindicato encerram a nota lamentando a medida e reiterando a posição das entidades em apoio aos trabalhadores. “Não sabemos se, depois desses descalabros, os fantasmas natalinos irão assombrar a Diretoria e as Gerências da EBC, mas tenham a certeza de que nós os trabalhadores unidos estaremos mobilizados para impedir e denunciar todos os ataques que porventura venham a acontecer, em qualquer época do ano”.
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