segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Passaralho: Folha de São Paulo demite 10% da redação


Cerca de 40 jornalistas foram demitidos da Folha de São Paulo desde a quinta-feira (10), o que representa o `enxugamento' de 10% da redação do jornal. Além das saídas das dezenas de profissionais, o diário também decidiu acabar com o caderno Folhateen, voltado para o público jovem, que passa a ser uma página da Ilustrada.
Redatores, repórteres e editores foram demitidos jornalistas dos cadernos de "Classificados", "Poder" e "Cotidiano". Profissionais com mais de 20 anos de empresa também fazem parte da equipe que foi desligada do jornal nesta semana.
Na Agência Folha, a mudança foi o fechamento da sucursal de Cuiabá (MT).
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJ-SP), as demissões da Folha não têm justificativas, pois de acordo com a entidade, o faturamento do Grupo Folha, empresa que controla a Folha de São Paulo e o jornal Agora, tem aumentando nos últimos meses.
Em nota divulgada no site oficial do sindicato, o presidente José Augusto Camargo acusa o jornal de não levar a democracia a sério.
"A recusa de negociar as demissões com o Sindicato demonstra o total desrespeito com a entidade e com os jornalistas. No caso da Folha, tal atitude é uma contradição a tão divulgada `democracia' defendida pelo jornal, que na prática é apenas uma estratégia de marketing".
Procurada pela reportagem do Comunique-se para explicar os motivos das demissões, a direção da Folha de São Paulo não pronunciou até o fechamento desta matéria.

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