quinta-feira, 20 de maio de 2010

Colômbia: terra perigosa para jornalistas

A Colômbia é um dos países mais arriscados para a atividade jornalística. Desde 1992, o Comitê de Proteção aos Jornalistas - CPJ computa o assassinato de 42 profissionais. A Rádo Agência NP realizou uma reportagem especial sobre esta realidade colombiana.

"Um país de mais de 40 milhões de habitantes, dominado pelo narcotráfico e assolado por uma guerra interna que já dura quase 40 anos e deixou 40 mil mortos na última década. Esses dados ajudam fazer da Colômbia um dos países mais perigosos do mundo para a prática do jornalismo, como avaliou as organizações Repórteres Sem Fronteiras e a Sociedade Interamericana de Imprensa. Somente neste ano, três já foram assassinados no exercício da profissão.
A situação ainda é pior para os profissionais que atuam em meios de comunicação alternativos no país. Geralmente, atuando contra medidas governamentais ou contra o narcotráfico que prejudicam o cotidiano da população, esses profissionais são sistematicamente perseguidos e ameaçados de morte.
Para saber mais sobre esta luta política, a Radioagência NP entrevistou o jornalista colombiano Manoel Rossental. Ameaçado de morte e fora da Colômbia desde 2009, Manoel conta que o próprio presidente do país, Álvaro Uribe, unificando o narcotráfico, transnacionais e latifundiários do país, está por traz de muito dos crimes cometidos, que muitas vezes são explicados como crimes de luta armada. Ele relata um plano do governo de tentar assassiná-lo e fala da estreita relação da direita do país com os narcotraficantes."

Ouça aqui a rádioreportagem

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