terça-feira, 25 de maio de 2010

Brasil: faturamento publicitário cresce 25% no 1º trimestre

Por Eliane Pereira, do M&M Online

O mercado publicitário cresceu 25,1% no primeiro trimestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano passado (sem descontar a inflação). Fechados os números do Projeto Inter-Meios, o faturamento dos veículos com venda de espaço publicitário chegou a R$ 5,447 bilhões, contra R$ 4,354 bilhões dos três primeiros meses do ano passado - quando os principais efeitos da crise econômica ainda não haviam se manifestado, pelo menos para a mídia.

O destaque do período é a TV aberta, que registrou o segundo maior índice de crescimento entre os meios pesquisados (31,9%), perdendo para a internet. O faturamento conjunto das emissoras alcançou a marca dos R$ 3,43 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões do primeiro trimestre de 2009), elevando a participação da TV aberta a inéditos 63% do total do bolo publicitário.

A internet, cujo faturamento subiu nada menos do que 37,6%, chegou a R$ 234,8 milhões (foram R$ 170,7 milhões em 2009). Com isso, sua fatia agora é de 4,3% do total das verbas publicitárias, praticamente a mesma do rádio e à frente da TV por assinatura (3,3%) e da mídia exterior (3,2%).

A TV paga, aliás, registrou o terceiro melhor desempenho (31,3%), tendo faturado R$ 180 milhões. O rádio também se saiu bem, reafirmando o bom momento pelo qual passa, com faturamento 21,2% superior ao dos meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado, o que em dinheiro vivo dá R$ 237,6 milhões. O crescimento da mídia exterior foi bem parecido (20,7%), com faturamento de R$ 177 milhões - sendo a maior fatia a do outdoor (R$ 99,3 milhões) e o maior crescimento o do digital out-of-home (74,8%).

Entre os meios impressos, jornais e revistas conseguiram performance positiva, embora abaixo da média geral do mercado. O faturamento das revistas com vendas de anúncios foi de R$ 334,8 milhões (18,4% superior) e o dos jornais, R$ 767,4 milhões (5,1% acima do mesmo período de 2009). Na contramão, guias e listas recuaram 3%, faturando R$ 71,3 milhões, e o cinema computou 7,2% a menos (R$ 15,1 milhões).

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