Por Chico Sant'Anna
Os produtores cinematográficos dos países membros do Mercosul terão mjais facilidades de acesso a fontes de financiamento da produção audiovisual. Foi assinado no Paraguai o Acordo de Coprodução Cinematográfica e Audiovisual do Mercosul pelo qual, as produções realizadas no âmbito de qualquer um dos países membros serão consideradas igualmente de nacionalidade dos países coprodutores. Assim, poderão ter acesso a benefícios e apoio governamental em múltiplos países. O termo ainda garante a colaboração equitativa nas coproduções, respeitando a identidade cultural de cada país e facilitando a divulgação internacional das obras.
Há um ano, os países membros do Mercosu vinham negociando
esse pacto. No domingo (7/7), por ocasião da Reunião Ordinária do Conselho do
Mercado Comum do Mercosul, em Assunção, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assinaram
o acordo que em breve também contemplará a Bolívia, recém entrada no bloco.
Essa prática é muito comum na Europa. É de fácil percepção ver nos créditos dos
filmes as múltiplas agências de fomento a cinematografia de diferentes países e
mesmo de um fundo europeu.
Para a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, o acordo
representa um marco significativo para a indústria cinematográfica e
audiovisual. "Ele não só fortalece a cooperação entre os países do
Mercosul, mas também valoriza e respeita a identidade cultural de cada nação,
abrindo novas oportunidades para a criação e difusão de nossas produções
internacionais.", afirma.
Coprodução
O acordo estabelece que as produções realizadas no âmbito
deste receberão reconhecimento de nacionalidade dos países coprodutores,
permitindo acesso a benefícios e apoio governamental. Além disso, garante
colaboração equitativa nas coproduções, respeitando a identidade cultural de
cada país e facilitando a divulgação internacional das obras. O acordo tem como
objetivo estabelecer uma regulamentação específica a ser adotada pelos sistemas
jurídicos dos países da região. Na mesma ocasião, foi proposta a criação de um
Comitê Técnico Jurídico para discutir o tema, convidando os representantes
legais das delegações a fazerem parte dele.
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