sexta-feira, 18 de agosto de 2023

As poesias de ACQ, agora em livro

 

*Peia por peia, ludopeia!*

 

Por Chico Sant'Anna

Goiano d’Anápolis, o jornalista da velha guarda na luta contra a ditadura militar, sindicalista, escritor, Antônio Carlos Queiroz, o ACQ, resolveu finalmente mostrar o dedo em poesia. 

ACQ é leitor e feitor de poemas desde a adolescência em Anápolis, Goiás, mas, “autocríticismo em excesso” (tirada assumida de efeito publicitário!), e uma boa dose de rebeldia, rasgou toda a produção anterior a 2015, por aí.

“Ecoei o conselho do Umberto Eco de jogar no lixo os poemas ruins. Não quer dizer que sejam bons os que agora publico!” - adverte ele.

Rebelde como sempre e contrário a rótulos, ACQ diz que não se identifica com nenhuma escola poética. “Mas prefiro a companhia do Lucrécio, do Ovídio, do Horácio, da Emily Dickinson, do Drummond – esse tipo de gente. É que também sigo a lição de outro guru, o Millôr Fernandes, que está completando agora o Centenário: em Ciência, leio sempre os livros mais novos. Em Literatura, os mais velhos” - ressalta.

Dizem os críticos literários que antes mesmo de entender o que um poema diz, ou mesmo entendê-lo, temos a impressão de senti-lo. É preciso identificar a existência da Melopeia (propriedade rítmica, musical e sonora do poema), da fanopeia (a imagem projetada na imaginação do leitor) e da logopeia (a unidade da imagem sonora e da cadência rítmica dentro do poema)? 

Quando indagado quais dessas propriedades se mostram mais presentes em seus poemas, a resposta é rápida:

– Nada de peia!
Hum, talvez a ludopeia...
O que importa é a gozação, a ironia, o sarcasmo, pra tornar mais leve a vida e evitar a depressão!

Serviço:

Livro: ACQ poemas & prósias
Lançamento: 18 de agosto, às 17h30
Local: Livraria Sebinho, 406 Norte
Contato: https://www.instagram.com/antonio_carlos_queiroz

Um comentário:

  1. Grande ACQ. Sucesso no lançamento. Pena que não estou em Brasília

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