Por Francisco Leite Filho, publicado originalmente no Café na Política
O Brasil Popular, um jornal militante da democracia, fundado há menos de 15 dias, chegou, dia 18/12, ao seu segundo número. A publicação é distribuída gratuitamente ao público de Brasília e começa a chegar a outras capitais. O primeiro número, o chamado número zero, também se se encontra no portal do jornal, que também traz as últimas informações.
O jornalista Beto Almeida, integrante do conselho editorial do BP explica o papel da publicação nesses momentos de acontecimentos políticos do Brasil.
“Tivemos importante vitória no STF” - disse ele -, “mas o golpe não foi debelado por completo. Há muito para fazer e parte disso é enfrentar a Guerra Midiática que é feita contra a democracia e contra o que se conquistou nos últimos 13 anos. E é para isto que nasceu o Jornal BRASIL POPULAR!"
A distribuição do jornal ao público leitor depende inteiramente da mobilização de seus editores e apoiadores. "Depende da energia militante de toda nossa capacidade de transformar legítima indignação contra a baixaria da mídia em uma ação concreta, construindo uma mídia popular, que se sustente em nosso próprio esforço."
"Tentei achar uma poesia de Marx e Engels escrita quando lhes foi fechada a Nova Gazeta Renana, jornal de que Karl era o editor. Ele mostrava imensa paixão consciente pelo instrumento que é o jornal, como organizador coletivo, como ferramente para a organização da luta, construção de consciências e vontades militantes. Exemplos a serem seguidos!"
"Temos diante de nós, agora, os inúmeros desafios para consolidar nosso modesto jornal Brasil Popular, recém-nascido, que precisa de cuidados, carinho, proteção e ação decidida para que ele chegue aos setores que não podem ler jornal, muito menos têm acesso a uma informação não contaminada, não envenenada."
A Estação Rodoviária da Capital Federal, por onde passam 500 mil pessoas dia, é um local estratégico na distribuição do jornal que já está chegando a Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
"Na Rodoviária, temos a chance de expressar nossa vontade militante, de dialogar com o povo , na medida do possível – não se trata só de panfletar – e já temos notícias interessantes de que o jornal está construindo visibilidade - conclui Beto Almeida.
Um abraço ao Beto e ao Chico, dois grandes batalhadores do jornalismo real.da Célia Ladeira
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