quarta-feira, 28 de maio de 2014

Comunicadores da EBC (Agência e TV Brasil e Rádio Nacional) podem parar às vésperas da Copa

Jornalistas e radialistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro podem entrar em greve dia 10/6, ati-véspera da abertura da Copa.
A EBC é a empresa mãe que reúne a TV Brasil, Canal NBR, TV Brasil Internacional, Agência Brasil e Rádio Nacional, além de ser a cabeça de rede do programa radiofônico A Voz do Brasil.
Na quinta-feira (22/5), eles aprovaram indicativo de paralisação com o objetivo de pressionar a direção a fazer uma discussão democrática sobre um Plano de Carreira para os trabalhadores.
Uma nova assembleia nacional será realizada no dia 6 de junho para reavaliar o movimento e o indicativo de paralisação. Nesse meio tempo, os trabalhadores aguardam esclarecimentos da empresa sobre proposta de Plano de Carreira elaborada por consultoria terceirizada.

Também foi aprovada a formalização junto à EBC de um pedido para que a proposta de Plano de Carreira elaborada pela consultoria seja divulgada na íntegra para conhecimento dos trabalhadores e da sociedade. Isso porque a categoria julga insuficiente a apresentação feita por conferência de vídeo pela direção às comissões de empregados da casa na última quarta-feira (21/05). A direção da EBC se comprometeu a fazer outra apresentação do estudo às diretorias dos sindicatos que representam radialistas e jornalistas da EBC.

Os presentes à assembleia também querem saber se as diretrizes para o Plano aprovadas pela categoria (critérios objetivos de promoção, redução de níveis, remuneração por titulação, participação dos empregados na gestão do Plano, etc.) serão absorvidas no momento de implementação do mesmo. Um ofício com as diretrizes debatidas e aprovadas em assembleias ao longo do último ano e meio foi encaminhado à direção da empresa para que os trabalhadores saibam se há ou não acordo em relação a elas.

A Federação Nacional dos Jornalistas se soma a mobilização dos trabalhadores da EBC na exigência de um debate democrático em relação ao Plano de Carreiras, entendendo que as condições de trabalho dos empregados são determinantes na construção de uma comunicação pública que sirva de fato aos interesses da população brasileira.

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