O radialista
Walmor Sperinde foi dispensado em 2010,
acusado de ofender o então presidente
da instituição
Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou à Fundação Piratini, personalidade jurídica da TV E do Rio Grande do Sul, a reintegração do radialista Walmor Sperinde aos quadros da instituição. Um dos autores da ação que levou à exoneração de 19 cargos comissionados do órgão, em 2010, Walmor, que era coordenador de programação da FM Cultura, foi dispensado por justa causa. O motivo foi a troca de e-mails com conteúdo supostamente ofensivo à honra do então presidente da Fundação, Ricardo Azeredo.
No julgamento, o Tribunal considerou que a demissão foi arbitrária e que a conduta do funcionário não constituiu falta grave. Os magistrados do TRT entenderam como inadequada e descabida a manifestação do então presidente aos veículos de comunicação, na qual defendia os CCs. Dessa forma, o relator avaliou a discussão foi iniciada por uma resposta à “conduta inadequada” do presidente. A fundação ainda foi condenada por danos morais, em razão transtornos aos quais o radialista esteve exposto devido ao afastamento.
Com a decisão, Walmor diz ter renovado a confiança na justiça. “Agora, passado este infeliz episódio, sinto que ainda posso confiar nas instituições, embora toda a morosidade e as contradições que marcaram este julgamento”, afirma.
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