domingo, 2 de setembro de 2012

Veja o vídeo com a íntegra da entrevista de Julian Assange à Telesur

Do blog Café com Política


Julian Assange, o idealizador do Wikileaks, concedeu a primeira entrevista depois de seu confianamento na embaixada do Equador, em Londres, de onde não pode sair, apesar de ter obtido uma concessão legal de asilo da parte do governo equatoriano. A entrevista foi concedida com exclusividade a Jorge Gestoso, da Telesur, a rede multi-estatal sediada em Caracas, e transmitida simultaneamente pela canal comunitário de Brasília, a TV Cidade Livre.
Na entrevista, Julian fala abertamenteda perseguição de que é vítima:
“O Governo dos Estados Unidos não quer só a minha captura, quer também impedir todos os trabalhos informativos que desenvolve o Wikileaks (organização midiática que ele fundou, responsável pela revelação de segredos e documentos confidenciais, expondo as conspirações de Washington e a chamada comunidade internacional);
“Altos funcionários e atores políticos estadunidenses, que manipulam as informações e emitem julgamentos sem provas”.
Ele ainda contestou a afirmação da ex-candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, de que “Assange é um operador anti-estadunidense com sangue nas mãos”. “Quando se escreve, no Google, ‘sangue nas mãos’, há cerca de 700 mil resultados, mas se se escreve ‘sangue nas mãos do Pentágono’, só há 70 mil. Desse modo, entre todos os meios de comunicação, na verdade, há um número dez vezes maior que diz que o Wikileaks matou mais gente do que todas as guerras de que participaram os Estados Unidos?”"
Alertou, porém que toda a perseguição e os bloqueios bancários contra o Wikileaks não conseguiram derrotá-lo. Reiterou que ele, Julian Assange e sua organização continuarão lutando para evitar a a instalação de “um sistema internacional de leis arbitrárias”, implantadas por “grupos complexos interconectados”, que empurram a sociedade para um regime no qual não corresponderá o resultado”

Veja aqui a íntegra da entrevista



A seguir, o resumo da Telesur, em espanhol:
Asimismo, explicó que Wikileaks es apenas el nombre de la publicación, pero detrás hay muchas más organizaciones. “Nosotros hacemos todo lo que hace una organización tipo blog, tenemos que recoger la información y defendernos legal, económica y políticamente; incluso capacitar al personal”.
“Hacemos una campaña en favor de los derechos de la fuentes, los derechos de los periodistas. La palabra periodista nunca ha tenido tanto poder como ahora”, argumentó.
Con respecto al material que publica Wikileaks, reafirmó que “siempre publicamos la verdad, como un noticiero clásico, de forma narrativa, informamos sobre más de un millón de documentos de diferentes lugares. Nosotros trabajamos a otro nivel, creamos una estructura de análisis y luego publicamos”.
América Latina solidaria
Al ser consultado sobre su opinión luego de recibir tanto apoyo de los países y pueblos de América Latina y el Caribe, sostuvo que jamás espero tanta solidaridad.
“Fue una sorpresa placentera, todos en América Latina salieron a apoyarnos, incluso esos grupos de derecha, en un par de países, eso no podría haber ocurrido hace diez años. Se refleja un fortalecimiento de la integración de Latinoamérica”, enfatizó.
De igual manera, rechazó los comentarios referentes a estar siendo utilizado por Ecuador como herramienta política.
“Yo no me siento utilizado de ninguna manera (… ) Soy una persona que ha sido catalogada como perseguido político (…) es un hecho, un hecho reconocido”, recordó.
Añadió que Ecuador revisó todas las pruebas que él presentó y finalmente la administración del presidente Rafael Correa terminó dándole la razón: “la persecución política de mi persona existe2.
“Pero si miramos el concepto más amplio, Ecuador ha estado correcto en demostrar sus valores, no solamente en otorgarme asilo, pues tiene la capacidad económica para hacerlo, también van un poco más allá de lo esperado. Siento que realmente ellos posee

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