quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Faturamento cresce e jornais brasileiros faturam R$ 1,66 bi

De O Jornalista

Nem o crescimento semestral de apenas 0,6% na economia no País e a previsão de que o PIB brasileiro não deve passar os 2% no ano - somados aos temores que se alastraram a partir da crise financeira na Europa - afetaram o investimento publicitário no Brasil neste primeiro semestre. Ao todo, os meios receberam R$ 14,28 bilhões entre os meses de janeiro e junho. Esse investimento é 11,02% maior que o do mesmo período do ano passado, quando o mercado recebeu R$ 12,85 bilhões.
O fechamento do semestre sinaliza para o mercado publicitário que os meios ainda se beneficiam da onda positiva de consumo e crescimento do País. Os destaques do semestre foram, em termos de crescimento, internet e TV por assinatura, com 18,14% e 17,99%, respectivamente, consequência da ampliação da base de usuários e assinantes, cujo efeito ainda tem sido percebido pelos meios ano após ano. Já a TV aberta não apenas bateu o próprio recorde de faturamento - de R$ 9,25 bilhões - como também conquistou a maior participação no bolo publicitário da história do Projeto Inter-Meios, com 64,81%. A participação da televisão no total é seguida por jornal (11,67%) e revista (6,06%).
Esse primeiro semestre repete o padrão da década - em anos pares o crescimento tende a ser maior que em anos ímpares, impulsionado pela Copa do Mundo e Olimpíada, cujo resíduo ainda será sentido nos próximos meses, quando vários meios recebem as últimas parcelas dos pacotes comerciais. O crescimento para o ano, segundo previsão do mercado, é também de 11%.
O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimentos em mídia no Brasil tabulado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Grupo Meio & Mensagem, que coordena o projeto. O trabalho mede, mensalmente, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira. Estima-se que ele mensure 90% do total das verbas. Os participantes do projeto encaminham seus dados diretamente à auditoria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário