segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sindicato reclama cerceamento na cobertura em espaços públicos em Foz do Iguaçu

O jornalismo em espaços públicos tem sido sistematicamente prejudicado em Foz do Iguaçu. Profissionais de imprensa são proibidos e/ou submetidos a uma série de exigências para trabalhar em locais como a Ponte da Amizade, Hospital Municipal, Fórum e Terminal de Transporte Urbano.

Atualmente repórteres-fotográficos, repórteres-cinematográficos e repórteres devem pedir autorização prévia e agendar horários para fazer reportagem e registrar imagens (fotográficas e cinematográficas) nos lugares de uso público.

“A postura das autoridades atrapalha a dinâmica do jornalismo, impedindo a realização de entrevistas espontâneas com usuários de serviços públicos. Sem falar que anula a possibilidade de flagrantes de irregularidades nos lugares já citados”, afirma Wemerson Augusto, vice-presidente da Subseção de Foz do Iguaçu e Região do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná.

O Sindijor reafirma que o trabalho dos profissionais de comunicação, atuando com o objetivo de obter informações e registrar imagens em locais públicos, ressalvado apenas o direito à imagem, não pode sofrer restrições ou impedimentos, sob pena de caracterizar-se violação do direito ao acesso à informação e à liberdade de imprensa.

A subseção sindical denuncia que a atuação da Delegacia da Receita Federal, da prefeitura e da direção do Fórum Estadual, ao impedir o trabalho de profissionais, constitui violação à liberdade de imprensa, passível de impugnação judicial, quer na esfera civil quer na esfera criminal.

Além deste comunicado público, a entidade está encaminhando um ofício às autoridades competentes reivindicando os direitos de uma imprensa livre. Reivindicamos que as devidas providências sejam tomadas para permitir livre acesso, circulação e condições de trabalho às equipes de reportagem.

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