Do portal Portugal Digital, com informações da ABr
Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, não é possível colocar a internet banda larga em regime público, ou seja, sob responsabilidade do governo.
Segundo o ministro, o governo pretende investir na construção de redes de fibras óticas no Brasil para atender o aumento da demanda. “Vamos ter que ter investimentos, associações para construir redes de fibra ótica. Disseram que precisávamos de US$ 144 bilhões para fazer investimentos, eu não acredito nisso”.
A partir da segunda metade de 2011, o governo federal vai implementar um programa que garanta o acesso à internet banda larga com preços acessíveis, na faixa de R$ 25 a R$ 35 por mês. E de acordo com Bernardo, “essa é uma prioridade absoluta, colocar a internet de baixo custo e popularizá-la”.
Atualmente há cerca de 5 mil provedores no país. Por isso, segundo o ministro não é possível colocar a internet banda larga em regime público, ou seja, sob responsabilidade do governo. "Não temos como opção colocar a internet em regime público. É complicado outorgar isso às empresas, e não temos todo esse orçamento.”
Paulo Bernardo também falou sobre a aprovação do novo marco regulatório das comunicações, que, segundo ele, é extremamente importante para o país, e lembrou da polêmica que o tema provocou. “No ano passado passamos por uma situação de muito conflito em relação a isso. Disseram até que queríamos controlar a mídia”.
Segundo o ministro, a Constituição prevê que uma parte dos meios de comunicação tenha um marco regulatório. “Não pode ter concentração, monopólio, tem que observar que não pode ter racismo, preconceito, discriminação, xenofobia, e tem previsão que se obedeça a um conteúdo nacional e local mínimo”.
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