quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Publicidade: dos 10 maiores anunciantes, 7 são multinacionais

Com base no M&M Online

Dos 10 maiores anunciantes de 2010, sete são multinacionais e dentre as 27 empresas que mais compraram espaços na mídia, 17 tem o controle de capital nas mãos de estrangeiros (veja a tabela abaixo). Mesmo empresas estatais, como a Petrobrás e Banco do Brasil, permanentemente alvo de críticas por suspeição de gastarem muito com publicidade, aparecem num segundo pelotão das que mais aplicaram em publicidade na mídia.

Duas companhias multinacionais concorrentes no segmento de higiene e limpeza são os grandes destaques no ranking dos maiores anunciantes do Brasil em 2010, que está sendo finalizado nesta semana pelo Ibope Monitor. A Reckitt Benckiser inflou sua verba de mídia em 80,3%, subindo da 16ª para a 8ª posição. E a Procter & Gamble não deixou por menos, investiu 97% mais e saltou do 24º para o 9º lugar.

Também aumentaram consideravelmente seus investimentos, bem acima da média geral de 19%, a Hyundai Caoa (78%), a Cervejaria Petrópolis (65,7%) e o Grupo Pão de Açúcar (54,1%).
Os rankings oficiais relativos ao investimento publicitário na mídia brasileira em 2010 devem ser divulgados pelo Ibope Monitor nos próximos dias. O avanço médio do mercado de 19% é um ótimo resultado, que supera os crescimentos registrados nos anos anteriores: 7% em 2009 e 12% em 2008.
Os números consideram oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet. Os rankings não levam em conta os descontos normalmente negociados entre as partes, computando os valores expressos nas tabelas dos veículos. O instituto tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não.

Confira, a seguir, a lista das empresas anunciantes que mais compraram mídia no Brasil em 2010, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor, e, entre parênteses, a variação percentual na comparação com o ano anterior:

1º Casas Bahia - 3.095.281.000 (1,2%)

2º Unilever - 1.930.001.000 (-0,6%)

3º Hyundai Caoa - 1.324.532.000 (78%)

4º Ambev - 1.241.776.000 (35,8%)

5º Caixa Econômica Federal - 980.808.000 (15,8%)

6º Bradesco - 926.195.000 (26%)

7º Fiat - 876.904.000 (18,8%)

8º Reckitt Benckiser - 830.084.000 (80,3%)

9º Procter & Gamble - 734.267.000 (97%)

10º Volkswagen - 702.970.000 (44,6%)

11º Petrobras - 663.488.000 (21,3%)

12º Cervejaria Petrópolis - 659.327.000 (65,7%)

13º Grupo Pão de Açúcar - 649.518.000 (54,1%)

14º Ford - 627.149.000 (12,6%)

15º GM - 607.303.000 (19,5%)

16º Vivo - 589.156.000 (29,1%)

17º Itaú - 577.914.000 (39,1%)

18º Coca-Cola - 575.619.000 (16,8%)

19º TIM - 566.452.000 (-2%)

20º Colgate Palmolive - 566.324.000 (31,4%)

21º Peugeot Citroën - 539.976.000 (46,6%)

22º Hypermarcas - 526.496.000 (-22,8%)

23º L´Oreal - 444.060.000 (*)

24º Banco do Brasil - 433.566.000 (29,9%)

25º Danone - 421.756.000 (-9,2%)

26º Claro - 401.998.000 (-11,2%)

27º Renault - 385.467.000 (*)

Total Geral (todos anunciantes) - 76.256.415.000 (19,1%)

Fonte: Ibope Monitor. (*) Não apareciam entre os 30 primeiros em 2009. São desconsiderados: anunciantes governamentais cujas verbas são destinadas a campanhas públicas; campanhas beneficentes; ONGs; associações de classe; todos os veículos de comunicação; e infomerciais e televendas. Empresas pertencentes em sua totalidade acionária (100%) a grupos de comunicação, que não sejam veículos, são excluídas na totalidade apenas do grupo ao qual pertence.

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