Dos três jornais diários comercializados no Distrito Federal, apenas o Correio Braziliense aparece na lista dos 50 maiores em tiragem do País. Mesmo assim, está na 20ª posição, com uma média de circulação diária de 57.300 exemplares (considerando-se 4 leitores por exemplar, temos que apenas 229,2 mil habitantes leem o maior jornal da Capital).
Publicações como a Tribuna do Brasil e o Jornal de Brasília nem constam da relação pesquisada pelo Instituto Verificador de Circulação que aferiu os números de circulação de jornais do Brasil em 2010.
Esta realidade desnuda a fragilidade da imprensa escrita candanga e revela a necessidade de se ter um jornal forte e de porte nacional na Capital Federal. Brasília é hoje a produtora de 60% do noticiário nacional veiculado nas rádios, TVs e jornais, mas é incapaz de produzir um único veículo que conquiste leitores fora do quadrilátero do DF. Isso também se mostra no campo das revistas semanais. Embora tenha o maior poder aquisitivo do Brasil e uma população altamente educada, a cidade não conta com uma publicação do porte de Veja, Carta Capital e Isto É.
Cidades menores, como Cuiabá, possuem dezenas de publicações semanais, mas algo estranho acontece no Planalto Central. Certamente não é falta de mão-de-obra, pois Brasília possui a maior concentração de jornalistas proporcionalmente a sua população de todo o Brasil. Somos quase 8 mil pessoas detentores de registro profissional vivendo no DF. É uma média de 300 jornalistas por habitante.
Dinheiro também não deve ser o problema, pois é do Planalto que saem as autorizações para as campanhas publicitárias mais caras e constantes do País. Estatais do porto do Banco do Brasil e Caixa Econômica só liberam verbas publicitárias com o aval governamental. A verba de publicidade do GDF também não é desprezível.
O que falta então?
É possível que falte uma política editorial para a cidade, assim como falta também uma política cultural efetiva. Uma política que faça o Pólo de Cinema deslanchar, que abra espaço para artistas e produtores culturais locais.
Este talvez fosse um foco que nossas autoridades poderiam adotar. Além de uma política editorial - que abrigue livros também - é preciso dinamizar a Rádio Cultura do DF e implantar a TV Cultura do DF no canal que a cidade faz jus entre os canais de acesso gratuito na cabodifusão. Medidas como essa podem gerar muitos empregos, bons empregos e empregos ecologicamente sustentáveis, pois informação e cultura são antipoluentes.
Publicações como a Tribuna do Brasil e o Jornal de Brasília nem constam da relação pesquisada pelo Instituto Verificador de Circulação que aferiu os números de circulação de jornais do Brasil em 2010.
Esta realidade desnuda a fragilidade da imprensa escrita candanga e revela a necessidade de se ter um jornal forte e de porte nacional na Capital Federal. Brasília é hoje a produtora de 60% do noticiário nacional veiculado nas rádios, TVs e jornais, mas é incapaz de produzir um único veículo que conquiste leitores fora do quadrilátero do DF. Isso também se mostra no campo das revistas semanais. Embora tenha o maior poder aquisitivo do Brasil e uma população altamente educada, a cidade não conta com uma publicação do porte de Veja, Carta Capital e Isto É.
Cidades menores, como Cuiabá, possuem dezenas de publicações semanais, mas algo estranho acontece no Planalto Central. Certamente não é falta de mão-de-obra, pois Brasília possui a maior concentração de jornalistas proporcionalmente a sua população de todo o Brasil. Somos quase 8 mil pessoas detentores de registro profissional vivendo no DF. É uma média de 300 jornalistas por habitante.
Dinheiro também não deve ser o problema, pois é do Planalto que saem as autorizações para as campanhas publicitárias mais caras e constantes do País. Estatais do porto do Banco do Brasil e Caixa Econômica só liberam verbas publicitárias com o aval governamental. A verba de publicidade do GDF também não é desprezível.
O que falta então?
É possível que falte uma política editorial para a cidade, assim como falta também uma política cultural efetiva. Uma política que faça o Pólo de Cinema deslanchar, que abra espaço para artistas e produtores culturais locais.
Este talvez fosse um foco que nossas autoridades poderiam adotar. Além de uma política editorial - que abrigue livros também - é preciso dinamizar a Rádio Cultura do DF e implantar a TV Cultura do DF no canal que a cidade faz jus entre os canais de acesso gratuito na cabodifusão. Medidas como essa podem gerar muitos empregos, bons empregos e empregos ecologicamente sustentáveis, pois informação e cultura são antipoluentes.
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