quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Brasília perde dois grandes jornalistas

Em apenas dois dias, Brasília e todo o país perderam dois grandes jornalistas que marcaram época na cobertura política e cultural.

Faleceu na 3ª.feira (1º/2), por volta da meia-noite, aos 84 anos, em decorrência do rompimento de um aneurisma abdominal, o também poeta Reynaldo Jardim, profissional que fez parte da história do jornalismo brasileiro.
Criou o Suplemento Dominical e o Caderno B do JB, participou da reforma do mesmo jornal nos anos 1950, criou o Sol, foi diretor da revista Senhor e do Correio da Manhã. Realizou, também, reformas gráficas em jornais de diversas capitais, como A Crítica (Manaus), O Liberal (Belém), Gazeta do Povo (Curitiba), Jornal de Brasília (Brasília) e Diário da Manhã (Goiânia). Em Brasília, onde residia desde 1986, foi editor do caderno Aparte, do Correio Braziliense, e diretor-executivo da Fundação Cultural do Distrito
Federal. Tem dez livros de poesia publicados. No ano passado, foi segundo colocado na categoria Poesia do Prêmio Jabuti, com o livro Sangradas Escrituras.

Na véspera, foi o jornalista José Augusto de Freitas quem morreu de falência múltipla dos órgãos. Nascido no Rio Grande do Norte em 1949, começou a trabalhar na Rádio Rural e jornal A Ordem, ambos da Arquidiocese de Natal. Depois passou pela Tribuna do Norte e no final dos anos 1960 foi para Santos (SP), onde ingressou em A Tribuna e foi correspondente do Jornal do Brasil.
Em 1975, veio para Brasília, para a sucursal de O Estado de S.Paulo, para cobrir Economia, onde atuou por muitos anos. Nos governos Geisel e Figueiredo, foi responsável
pela cobertura da Presidência da República para o Estadão, tendo feito várias viagens internacionais com ambos. Esteve também no Correio Braziliense e no final dos anos 1980 deixou o Estadão e trabalhou no Jornal de Brasília. Também colaborou com a coluna social de Gilberto Amaral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário