Enviado por Luís Turiba
Será no próximo dia 17 de agosto, terça-feira, às 19h30, no auditório Maestro Sílvio Barbato, no SESC do Setor Comercial Sul (Edificio Presidente Dutra, ao lado do Ed. Oscar Niemeyer) o lançamento do projeto "Memórias do Sindicato dos Jornalistas do DF", com uma exposição de fotos de André Dusek e a primeira exibição do DVD "Cadê o Sindicato que estava aqui?", de Luis Turiba e Maxtunay França.
*Histórico*
Jornalistas relembram em vídeo os anos de chumbo *
A sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, no Setor Gráfico, foi um espaço marcante nas lutas pela redemocratização do País, contra a censura e na consolidação da profissão em Brasília.
Assim que a antiga sede foi permutada com a Brasal para a construção de um prédio comercial, surgiu a idéia de documentarmos a transformação do local e montarmos o primeiro capítulo da memória das mil e uma histórias da nossa instituição nos anos 70 e 80.
São inesgotáveis essas histórias, mas o primeiro passo precisava ser dado e assim foi feito. Sob a coordenação do poeta-jornalista Luis Turiba e do produtor audiovisual Maxtunay França, com a participação jornalística do presidente do sindicato, Romário Schettino, todo processo físico foi documentado, até a derrubada das paredes.
Em seguida, todos os ex-presidentes e lideranças notórias do Sindicato foram convocados para um encontro, numa noite chuvosa, no Café Martinica, na 303 Norte. Lá, saudosa e alegremente, uns 15 jornalistas - ex-presidentes, diretores, e outros profissionais que participaram ativamente dessa história - avivaram suas memórias.
Os jornalistas veteranos Clóvis Senna e Rubem de Azevedo Lima nos remeteram à fundação do Sindicato, na década de 60, recuperando episódios importantíssimos.
Depois, outra rodada de depoimentos aconteceu no Clube da Imprensa, resgatando a memório do saudoso e pertubador bloco carnavalesco "Pacotão".
O documentário "Cadê o Sindicato que estava aqui?" é apenas o piloto - um documentário-desafio - de uma série de outros vídeos e atos que pretende levantar a memória do sindicato e de seus integrandes na década de 70 quando, liderados pelo colunista Carlos Castello Branco, o Castelinho, enfrentamos a ditadura militar com nossos textos e pensamentos.
Afinal, nossa memória não pode se perder no tempo. Nossa atuação como cidadãos também é notícia e, portanto, história que merece ser contada.
Que pena,você está enverendando pro lada da política,saia desta,se quer continuar um homem de bem
ResponderExcluirCara Liz.
ResponderExcluirGrato pela sua consideração. Exatamente por me considerar uma pessoa de bem, sem qualquer vínculo com os desmando que andam por ai, e pela indignação que eles me provocam que decidi exercer na plenitude a minha cidadania. Não participar é deixar espaço para os picaretas. Não acha?