quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Líbano: a estratégia de comunicação do Hezbolá

Publicado originalmente no portal Al Manar Spanish

Hace mucho tiempo, Hezbolá empezó a invertir de manera significativa en el campo informativo, y sentó las bases para el uso efectivo de la guerra informativa y ha logrado una ventaja sobre sus adversarios a través de la gestión de la información, según un artículo publicado por Jpost.
JPost mencionó que las operaciones de Hezbolá han estado gobernadas durante mucho tiempo por el mantra: “Si no lo has filmado, no has luchado”. El grupo comprendió la importancia de documentar sus éxitos ya en 1994, cuando los combatientes de Hezbolá y un cámara se infiltraron en un complejo de ocupación militar israelí en el Sur del Líbano y colocaron una bandera dentro de la base, filmando el evento y esto supuso un gran éxito de propaganda”.
“Hezbolá mantiene una unidad exclusivamente dedicada a la guerra psicológica que se especializa en fortalecer la imagen pública de Hezbolá. Periódicos, Internet, los medios de comunicación social y la televisión comprenden el “arsenal de información” de Hezbolá. El grupo utiliza sus capacidades en el terreno de la información para anunciar sus muchos logros, incluyendo campamentos de verano para niños y un sólido programa de obras públicas” en el Líbano.
Para el periódico israelí, la “propaganda de Hezbolá está bien dirigida y enfocada y es específica. Ella enfatiza temas que incluyen la ideología de resistencia, el martirio y el establecimiento de legitimidad a través de la provisión de servicios sociales”, según el Jpost.
“La historia de los esfuerzos de la guerra de información de Hezbolá está tal vez mejor representada por la historia de su brazo mediático, Al Manar, una cadena de televisión por satélite que transmite desde Beirut y se puede ver en todo el mundo. Después de la primera emisión de Al Manar (El Faro) en 1991, el canal comenzó emisiones regulares tres años después y ahora desempeña un papel crítico como principal punto de difusión de las noticias e información de Hezbolá. Al Manar comenzó a intentar influir en la opinión pública israelí mediante la difusión de imágenes reales del campo de batalla mostrando a soldados israelíes muertos y mutilados”, agregó.
El periódico israelí considera que tan impresionante como la televisión y la producción de vídeos de Hezbolá es su extenso uso de Internet y las nuevas tecnologías de la información.
El diario señala que Hezbolá está constantemente trabajando para perfeccionar sus capacidades técnicas como muestra su uso de redes de fibra óptica más rápidas que pueden impulsar lasu capacidad de transmisión de datos en tiempo real y proporcionar una defensa más perfeccionada contra las capacidades israelíes de guerra electrónica.
“Hezbolá no sólo impidió a las unidades israelíes perturbar sus redes de comunicación al sur del Río Litani en la Guerra de Julio de 2006, sino que usó un equipo sobre el terreno para perturbar los radares y sistemas de comunicación israelíes”.
“Por razones operacionales de seguridad, Hezbolá emigró a circuitos telefónicos cerrados que operan independientemente de las redes del gobierno libanés. Durante los combates en la ciudad siria de Qusair en 2013, Hezbolá volvió a demostrar su inclinación por la seguridad operacional al diseñar un sistema complejo que permitió a sus combatientes hablar libremente en comunicaciones de radio abiertas sin tener que preocuparse demasiado por la interceptación de sus conversaciones”.
Hezbolá ha sido una realidad desde principios de los ochenta y, dada su notable capacidad para operar en el entorno de la información, probablemente seguirá siendo el movimiento más dominante y capaz de Oriente Medio durante décadas por venir, concluye el Jpost.

sábado, 16 de setembro de 2017

Mato Grosso do Sul tem concurso para Jornalistas e Publicitários.

Câmara municipal de Campo Grande e Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul selecionam profissionais de comunicação.



A Câmara Municipal de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, recebe, até 27 de setembro de 2017, inscrições para o concurso público que irá selecionar, dentre outras funções, profissionais de Jornalismo e de Publicidade.
É ofertada uma vaga para cada função, é necessário possuir cursos superior na função desejada e ser detentor de registro profissional. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais e o salário de R$2.833,33
As inscrições serão realizadas pela internet no endereço eletrônico www.fapec.org/concurso onde estarão disponibilizados, para
preenchimento e impressão, o Formulário de Inscrição, o boleto bancário e o Edital do Concurso, contendo toda a regulamentação;

Mais informações pelos telefones (67) 3345-5910, 3345-5915 ou ainda pelo site www.fapec.org/concursos.

Reserva no Tribunal de Justiça do MS

E até às 16 horas do dia 18/9, estarão abertas as inscrições ao concurso aberto pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. São ofertadas cinco vagas no quadro de reserva para jornalistas. O salário inicial é de R$ 5.636,96. Os candidatos, igualmente deverão possuir formação acadêmica de nível superior e registro profissional.

Para efetivar a inscrição, o candidato deverá acessar o endereço eletrônico www.pucpr.br/concursos, link Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, durante o período das inscrições, e proceder conforme estabelecido a seguir:
a) preencher o cadastro (completo) padronizado no endereço eletrônico www.pucpr.br/concursos link Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul;
b) preencher o formulário eletrônico de inscrição no Ambiente do Candidato; c) imprimir o boleto bancário, exclusivamente via internet no site www.pucpr.br/concursos, link do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, e efetuar o pagamento da importância de R$ 100,00 (cem reais) para os cargos de Técnico de Nível Superior (qualquer especialidade), impreterivelmente, até o dia 18 de setembro de 2017, nos Bancos autorizados, observado o horário de expediente bancário.

Mais informações, clique aqui.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Editora UnB lança livro sobre Arquivologia & Cinema

Por Ana Célia Rodrigues

Cynthia Roncaglio e Miriam Manini são pesquisadoras e docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e do Curso de Arquivologia da Universidade de Brasília, onde encontraram o diálogo na Arquivologia, “campo do conhecimento que nos instiga a olhar para dentro e para fora da disciplina, numa tentativa incessante de nos enriquecer intelectualmente e, na medida do possível, enriquecer esta disciplina científica com nossas buscas teóricas e metodológicas”, como descrevem as autoras. E nesse diálogo descobriram que a paixão pelo cinema - “a imagem, fixa ou em movimento, e a palavra, dita ou registrada” - também as aproximam.
Cynthia e Miriam relatam: “não foi difícil diante das nossas experiências pedagógicas e culturais e durante o estreitamento da nossa convivência acadêmica e pessoal, surgir o interesse em realizar em conjunto, um estudo sobre Arquivologia e Cinema”.
Assim nasce esta obra, “que transmite prazer pela proposta”, um livro que “inclui a discussão de filmes em aulas de Arquivologia, ultrapassando a simples ilustração”, e que “ainda traz ótimas  receitas culinárias, testemunhas degustativas da feitura do livro”, enfatiza Johanna Smit, no prefácio.
As autoras apresentam neste livro um estudo da relação entre a Arquivologia e o Cinema, abordando a utilização do filme como recurso pedagógico para o ensino da Arquivologia. Descrevem, ainda, o processo de elaboração da obra, oferecendo as receitas culinárias que inspiraram seus encontros intelectuais.
A relevância do tema tratado nesta obra, o uso do Cinema no processo pedagógico do ensino superior e, em especial, sua interface com a teoria e prática arquivística para o ensino da Arquivologia, aliados ao ineditismo da abordagem e a escassez de produção bibliográfica em nível nacional e internacional, são aspectos que ressaltam a pertinência da pesquisa realizada pelas autoras.
Pesquisa teórica consistente, fundamentada em bibliografia atual, que problematiza as funções arquivísticas e a terminologia que as envolve, assim como a relação entre a Arquivologia, o Cinema e a Leitura de Imagens, aspectos que são muito bem explorados nos filmes escolhidos como exemplos para  análise.
O livro está estruturado em dois capítulos teóricos: o primeiro trata das relações entre as funções arquivísticas e a leitura de filmes, e o segundo aborda o uso do Cinema na transmissão do conhecimento como fonte documental. No terceiro capítulo, apresenta uma proposta metodológica inovadora, desenvolvida para o estudo das funções arquivísticas através da análise de filmes. O apêndice A oferece a lista de filmes analisados e indicados para uso didático em sala de aula; o apêndice B apresenta a Ficha de Análise Arquivística de Filmes (FAAF) elaborada, e as instruções para seu preenchimento; e o apêndice C proporciona as receitas culinárias para acompanhar uma sessão de filmes em casa, convidando o leitor ao prazer do cinema e à reflexão crítica sobre o filme como recurso didático para o ensino da Arquivologia.
Destaca-se a primorosa seleção dos filmes, o rigor na descrição dos procedimentos metodológicos desenvolvidos e a qualidade do resultado alcançado em sua aplicação, o que torna esta obra uma referência para o ensino da Arquivologia no Brasil.
As receitas de cozinha dos encontros das autoras são detalhes que aliam saber e sabor, e tornam a leitura da obra ainda mais prazerosa.
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Ana Célia Rodrigues é professora do curso de Arquivologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense  (PPGCI/UFF).

Resenha publicada originalmente em Resgate – Revista Interdisciplinar de Cultura do Centro de Memória da Unicamp – v.24, n.2[32] p. 129-131, jul./dez. 2016____