sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mensagem aos Jornalistas, Radialistas e Comunicadores do Distrito Federal

Caros colegas Jornalistas, Radialistas, Relações Públicas, Gráficos e demais Profissionais de Comunicação.

As eleições são no próximo dia 5.
Pelo o que eu pude apurar, não há nenhum outro candidato apresentando propostas especificas para dinamizar o setor de Imprensa e Comunicação em Geral no Distrito Federal.
Peço um minuto da sua atenção.
Convido a ler os dois folhetos eletrônicos, anexos, nesta mensagem.
Um é especifico sobre o que pode ser feito no Distrito Federal no campo da Cultura e da Comunicação e os benefícios que isso poderá trazer à cidade e aos profissionais da área.
Essa é uma mensagem muito importante também aos estudantes de Comunicação,pois do exito das propostas, as oportunidades e condições de trabalho poderão ser melhores.




O outro traz propostas gerais para a preservação e melhorias de nossa cidade,no campo da mobilidade urbana,saúde,meio-ambiente, educação e outros.



Peço ainda a sua ajuda, compartilhando esta mensagem a outros colegas da Comunicação e mesmo a 
profissionais de outros campos profissionais.

Por fim, peço o seu voto para deputado distrital

Chico Sant'Anna
nº 50.123

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TV Distrital vem ai sem concurso público e terceirizada

Texto e foto por Chico Sant'Anna, com base Coordenadoria de Comunicação Social da CLDF

Em 2011, o então recém eleito presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Cabo Patrício, prometeu lançar concurso público para a contratação de jornalistas que seriam responsáveis em tocar a TV Distrital, tal qual operam as TVs Câmara e Senado.
Dois anos se passaram e nada foi feito.
Em 2013, o deputado Wasny de Roure, que sucedera Patrício à frente da CLDF, afirmou a este blogueiro que iria retomar o projeto da TV Distrital e que realizaria o concurso para os Jornalistas.

Leia também:
Faltando pouco mais de 90 dias para que a legislatura tenha fim, o deputado Wasny anuncia o edital de terceirização da TV Distrital. Uma empresa será contratada para gerir o canal legislativo da Capital Federal. Concurso público para os profissionais, nem se cogita. Recentemente, assembleias legislativas, como as de Pernambuco e do Espirito Santo fizeram exatamente o contrário do que está fazendo a CLDF. As emissoras dos dois legislativos estaduais substituíram mão-de-obra terceirizada por profissionais concursados. Aqui em Brasília, a estimativa inicial do custo desta fatura terceirizada é de R$ 15,9 milhões. A licitação acontece no dia 10 de novembro.

Transparência

A TV Distrital foi ao ar pela primeira vez em 1º de fevereiro de 2005, tendo tido sua programação interrompida em 2010. Em sua trajetória vaga-lume, em que ora está no ar e ora está desligada, a emissora nunca teve equipe própria. Ela já foi gerida pela Universidade de Brasília e pela Fundação Apoio.
Em ambas as ocasiões, os registros de tentativa de interferência da Casa Legislativa sobre a linha editorial e sobre a produção de conteúdos foram grandes. A própria UnB desistiu, no passado de administrar o canal, quando lhe foi solicitado que editasse as sessões de Plenário antes de serem levadas ao ar as imagens. Na ocasião, uma guerra de pipoca em pleno plenário deixou os espectadores escandalizados coma agenda parlamentar e para evitar novas cenas inconvenientes, as transmissões ao vivo foram substituídas por transmissões previamente editadas.
Para evitar a interferência dos legisladores nos conteúdos - já que o objetivo do canal é a transparência dos feitos públicos - é fundamental que os profissionais que serão responsáveis pela cobertura jornalística sejam selecionados por concurso público, sem apadrinhamento dos distritais, e que tenham estabilidade no emprego, para terem a devida liberdade de expressão e se protegerem das pressões indevidas.
Mas não é assim que a CLDF pretende voltar com o canal ao ar. A Câmara Legislativa lançou na terça-feira (23) o edital de licitação para contratar empresa especializada na prestação de serviços de gerenciamento técnico-operacional e de gestão administrativa da TV Distrital. As informações sobre a concorrência pública podem ser retiradas no site www.cl.df.gov.br/concorrencias...

A TV Distrital transmitirá, diariamente, 24 horas ininterruptas de programação destinada à população do DF e Entorno, pelo canal 9 da NET e pelo canal público e aberto que será disponibilizado pela Câmara dos Deputados, em acordo de cooperação técnica a ser firmado. Toda a transmissão será em alta definição. A grade de programação da nova TV contará, também, com programas de outras TVs públicas, que fornecerão material complementar à grade própria.

Para o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT), a retomada do projeto da TV Distrital é fundamental para que a população do Distrito Federal entenda, acompanhe, confira e fiscalize o trabalho daqueles que elegeu para representá-la no Poder Legislativo da capital do País. Com a implantação da TV, a Casa vai cumprir o que determina a Lei Federal n° 8.977/95, que permite ao Congresso Nacional, assembleias estaduais, câmaras de vereadores e à Câmara Legislativa terem canais próprios de televisão. No DF, a TV Distrital é transmitida pelo canal 9 da NET.


O texto de referência para a implantação da TV Distrital prevê a produção sob demanda de programas televisivos e multimídia voltados à divulgação dos atos da CLDF. Segundoa Casa, a concorrência pública que a Câmara vai lançar baseia-se, em grande parte, no edital produzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a TV Justiça.

domingo, 21 de setembro de 2014

Noam Chomsky: "A era digital não muda a missão da imprensa livre"



México - La Jornada - [Tradução do Diário Liberdade]
A era digital não muda o essencial, a missão da míia comprometida e independiente, sobretudo em momentos em que se requer uma cidadania consciente e comprometida para responder aos sistemas de poder que levam o mundo à fronterira de um desastre apocalíptico, comentou Noam Chomsky em entrevista com "La Jornada".
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Apesar do sombrío panorama que pinta a conjuntura atual, Chomsky assinala que alguns raios de luz de esperança para o mundo provêm de mudanças históricas na América Latina.
Chomsky, o intelectual vivo mais citado no planeta e um dos 10 mais citados na história, é um feroz crítico do modelo neoliberal, das políticas imperiais dos Estados Unidos e de Israel contra o povo palestino, assim como do uso e abuso da comunicação e da imprensa.
No âmbito acadêmico, Chomsky não só é considerado o pai da linguística moderna, se não que como professor emérito do Instituto Tecnológico de Massachusetts também tem se destacado por suas contribuições à filosofía e às ciências sociaes.
Profundamente convencido que dizer a verdade diante do poder é obrigação moral, Chomsky desnuda o imperador todos os dias e ainda é, com seus 85 anos, um dos poucos inteletuais confiáveiss e respeitados pelas novas gerações, apesar de que está virtualmente vetado pelos meios massivos tradicionais em seu país e em outros. Portanto, é um homem perigoso para o poder, e por isso segue sendo uma voz vital para o presente e o futuro.
Chomsky, colaborador de "La Jornada" durante vários anos, ofereceu suas reflexões sobre aspectos da conjuntura em uma entrevista com o motivo do aniversario deste periódico.

–Como percebe o que alguns chaman mudanças revolucionárias no panorama da mídia com o surgimento do mundo digital, e que, segundo argumentam alguns, prometeu democratizar o jornalismo e abrir uma era de comunicação  informação massiva? Alguma coisa mudou?

–Claro que existem mudanças, mas acredito que o fundamental permanece igual. A internet sem dúvida oferece uma oportunidade de acesso a uma rica variedade de informação e análise, como a produção deste tipo de material, com maior facilidade que antes. Também oferece oportunidades para a diversão, a distração, a formação de pessoas cultas, o pensamento descuidado, navegar sem propósito claro e muio mais. Uma boa biblioteca pode oferecer uma oportunidade para que alguem se conveta em um biólogo criativo oo um leitor sensivel da grande literatura, ou para perder o tiempo. Depende de como alguem escolheusar o que está disponivel. Os resultados [da noeva era digital] são mixtos.
"Para organizadores e ativistas, a internet tem sido uma ferramenta indispensável. Porem aquí requer-se também una nota de cautela. Um dos observadores mais astutos e informados do tumulto no mundo árabe, Patrick Cockburn, escreve que durante os levantamentos da primavera árabe, 'membros dla intelectualidad e [frequentemente] pareciam viver e pensar dentro da câmara de ecos da Internet. Poucos expresaram ideias praticas sobre como ir adiante' ou, poderíamos agregar, aprestaram suficiente atenâo às realidades políticas, de clase ou militares. Os resultados aí estão a vista, e essas lições podem ser generalizadas.

–Qual devería ser o papel da mídia progressista neste contexto?

–Todos permanecemos dependentes das reportagens diretas de jornalistas valentes e honestos, os que fazen seu trabalho com integridade. Nenhuuma tecnologia vai mudar isso. O papel da míia progressista é o mesmo de sempre: tentar buscar a verdade em assuntos de importância, romper a onda de propaganda e engano que está enraizada nos sistemas de poder e oferecer os meios para que as pessoas possam avançar nas lutas por libertade, justiça e até a sobrevivência frente às ameaças sinistras.

–Você insiste em abordar os efeitos devastadores das políticas do governo dos Estados Unidos e do mundo empresarial, as quais se manifestam em guerras e injustiças sociais e econômicas, e mais recentemente advertiu que isto está chegando a um ponto em que estamos pondo em risco a sobrevivência mesma da civilização. Para aqueles que observam os Estados Unidos e a América Latina neste momento, quais são os desafios mais básicos que enfrentam hoje em dia? Onde percebe o potencial mior para uma resposta diante desses desafíos?

–As ameaças são muito reais. A ameaça de destruição por uma guerra nuclear está sempre presente, e o histórcio é atemorizante. O mesmo é certo, talvez ainda com mais prominência, acerca das ameaças de uma catástrofe ambiental. Pela primeira vez na historia humana estamos frente às posibilidades de destruir as condições de uma sobrevivência decente, e os sistemas de poder estão nos levando a esse precipício.
"No entanto, existem sinais alentadores, em grande medida na América Latina, já que o que tem ocorrido em anos recentes tem um significado verdadeiramente histórico. Pela primeira vez em 500 anos, países da América Latina tem dado passos mutio sérios em direção à integración e à independência do poder imperial extrangeiro (no século pasado representado principalmente pelos Estados Unidos).
"As mudanças, que sãon espetaculares, revelam-se de várias maneiras. Não faz muito tempo, América Latina era o 'quintal' de Washington. Os países faziam o que lhes ordenava, ou, se saíam desta línha, eram submetidos a golpes militares, terror assassinatoo e destruição. Porém agora, em conferências hemisféricas, Estados Unidos e Canadá estão virtualmente ilhados.
"Un estudio reciente de los programas de rendición extraordinariade la Agencia Central de Inteligencia (CIA), una de las formas más salvajes y cobardes de tortura, encontró que colaboró gran parte del mundo, incluida Europa, pero había una excepción: América Latina. Esto es doblemente notable: primero, por la subordinación histórica de la región a Washington, y segundo, porque durante ese periodo [de subordinación] la región era uno de los centros de tortura del mundo.
"Por outro lado, segundo o Tratado de Tlatelolco, América Latina é uma das poucas regiões do mundo com uma zona livre de armas nucleares.
"Em outra área, com comunidades indígenas frequentemente como líderes, varios países latinoamericanos tem dado passos significativos para reconhecer os dereitos da natureza e buscar economias sustentáveis que freiem a precipitação para um desastre ambiental.
"Tudo isto é dramático e promissor, ainda que não sem falhas e com problemas sérios.
Os desafios que enfrentamos hoje são imensos. O maior potencial [para uma resposta] é uma cidadanía ativa e comprometida. Não existe muito tempo para perder.

–¿O qué te faz rir hoje día?

–Na cultura judía que crescí, existe u conceito de risada através de lágrimas. Lamentavelmente, o mundo oferece muitas oportunidades para esta prática.
Porém existem muitos raios de luz, e amplas razões para esperar que um mundo melhor é possível, como o Foro Social Mundial e seus ramos nos recordam continuamente. E não é acidental que suas raízes são latinoamericanas.

sábado, 13 de setembro de 2014

Eleições: Comunicação e participação fora das propostas de governo

Por Alberto Perdigão*
Passa à margem o acesso à informação como condição à participação e o controle
A eleição geral de 2014 é a primeira depois que entraram em vigor a Lei de Acesso à Informação (12.527/11) e o Decreto da Participação Social (8.243/14). As novas normas estão na ordem do dia, seja pelo alcance que têm como instrumentos de comunicação pública e de participação, seja pelo nível de desconhecimento e de rejeição que enfrentam para se efetivarem. Mas ainda não apareceram no discurso dos candidatos à Presidência da República ou aos governos estaduais, e estão fora do temário em debate. 
A discussão ajudaria o eleitor a perceber o que os candidatos fingem que não percebem: que a nova ordem cumpre os direitos constitucionais do cidadão obter do Estado informações de interesse público (Artigo 5o, inciso XXXIII); e, uma vez comunicacionalmente incluído, de participar das decisões do governo (Artigo 37, §3o I, II e III). E destacaria os candidatos comprometidos com a cidadania ativa e com a democracia participativa, com o fortalecimento do Estado e a legitimação dos governos.
Nas propostas apresentadas pelos candidatos ao governo do Ceará, percebe-se que, na maior parte deles, os temas da comunicação e da participação são tratados de maneira restrita e superficial, desconectada dos desafios de empoderar e de incluir politicamente os mais pobres e menos instruídos, que são a grande maioria. Passa à margem o acesso à informação como condição à participação e ao controle, consequentemente à melhoria da eficiência, da eficácia e da efetividade das políticas públicas, e à prevenção à corrupção.

Não obstante a extensão das propostas, o que escapa são muitas indagações. O que fará o eleito em relação a um possível Conselho Estadual de Comunicação, com Estado, mercado e sociedade sentados à mesma mesa, decidindo, por exemplo, sobre a destinação da verba publicitária do governo? O que fará em relação a uma possível emissora de TV efetivamente pública, com conteúdos isentos e plurais aprovados por um conselho curador, com programação colaborativa e interativa ou com multiprogramação? Impossível saber.
A proposta, ao que parece, é não se comprometer agora, para depois governar entre os recôncavos da intransparência e os recônditos da omissão. O leitor não precisa concordar comigo. Mas precisa, como bom eleitor, conhecer as propostas para a comunicação pública e demais áreas, disponíveis em http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes- 2014/sistema-de-divulgacao-de-candidaturas.


* Jornalista, mestre em políticas públicas e sociedade - aperdigao13@gmail.com

domingo, 7 de setembro de 2014

Mídia: em 2009 os EUA planejaram ciberataques contra empresas da Rússia e da Índia

Da Voz da Rússia

Os serviços secretos dos EUA analisaram a possibilidade de realizar espionagem industrial para obtenção de vantagens competitivas no mercado mundial para companhias norte-americanas.
Isso é afirmado num documento secreto dos serviços de espionagem dos EUA entregue à mídia pelo antigo colaborador da CIA e da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden.
Datado de 2009, o documento de 32 páginas intitulado “Análise de quatro anos de estratégia da comunidade de inteligência” foi publicado pelo jornalista norte-americano Glenn Greenwald na publicação online The Intercept.
O documento descreve os passos que a comunidade de inteligência podia empreender, se em 2005 “os EUA começassem perdendo sua supremacia em tecnologia e inovação”. Assim, os serviços secretos norte-americanos poderiam se decidir pela “recolha sistemática de dados de fontes abertas, assim como pela obtenção de informação protegida através de introdução física e de realização de ciberataques”.
O documento analisa, nomeadamente, um cenário em que companhias da Índia e da Rússia desenvolvem em conjunto um hipotético produto de novas tecnologias e a inteligência dos EUA, como resposta, “realiza ciberataques contra os centros de investigação” desses países, acessa os projetos e estuda a possibilidade da sua utilização em benefício da economia norte-americana.

Para mais informações,clique aqui.