segunda-feira, 30 de abril de 2012

TV paga chega a 13,675 milhões de residências no Brasil

Do Telaviva news
 
O mercado de TV por assinatura fechou o primeiro trimestre do ano, segundo dados da Anatel, com 13,675 milhões de assinantes, o que equivale a 7% de crescimento no período. Mas o que chama a atenção nos dados da Anatel é a forte acelerada da GVT, que ganhou cerca de 95 mil clientes no trimestre e fechou março com 127,2 mil assinantes, um crescimento de quase quatro vezes. Só em março a operadora cresceu quase 45 mil clientes e já é a quinta maior operadora, superando a Algar e a Blue (Viacabo). O crescimento da GVT foi o maior relativamente à base de dezembro, mas não foi o maior crescimento absoluto, obviamente.
A Sky cresceu sozinha no trimestre cerca de 340 mil clientes e fechou março com uma base de 4,138 milhões de assinantes. E o grupo Net/Embratel cresceu cerca de 455 mil clientes no trimestre e fechou março com 7,452 milhões de assinantes (somando cabo e DTH). A Vivo/Telefônica (cabo, MMDs e DTH) segue perdendo base, e passou de 707,4 mil clientes no final do ano para 691,8 mil no final de março; enquanto a Oi retomou o crescimento passando de 351,2 mil clientes em dezembro para 395,6 mil em março. O restante das operadoras fechou março com cerca de 870 mil assinantes, o que é um crescimento de cerca de 10 mil clientes no trimestre.

Mídia dos EUA não quer revelar quanto ganha em publicidade eleitoral

De Medioslatinos


Las principales cadenas de noticias estadounidenses han manifestado su oposición a un proyecto de ley que pretende dar mayor difusion a los ingresos que reciben estas empresas en concepto de publicidad electoral. Entre estas empresas, se encuentran los canales de televisión NBC News (de Comcast NBCU), ABC News (de Walt Disney Company), Fox News (de News Corp.) y Hearst Co. , así como los periódicos USA Today (de Gannett), Washington Post y Atlanta Journal Constitution (de Cox Enterprises). 
En la víspera de las elecciones presidenciales de 2012, la iniciativa legal propone que los ingresos publicitarios de las empresas de medios sean difundidos a través de Internet.

Información publicada en el sitio web del IFM www.mediadb.eu. Para más detalles haga click aquí

sábado, 28 de abril de 2012

Manifesto denuncia falta de espaço na mídia do DF para a arte e cultura

Enviado por Henrique Inácio



Carta aberta a mídia brasiliense

Vimos por meio desta reinvindicar dos donos de tv's, dos diretores, dos editores de vt, dos assistentes de produção espaço nos jornais locais, pois se vocês não sabem, não existe mais agenda cultural decente em nenhuma das tv's locais. Se acham que estou exagerando podem perder seu tempo tentando vislumbrar algo semelhante a espaço cultural na grade de programação dos jornais de todas
as tv's, e digo todas porque a Tv Globo apresenta um arremedo de agenda na sexta ou sábado, bem como a Tv Brasília, vejam só a tv que tem o nome da cidade não faz uma agenda diária dos eventos de arte e cultura da própria cidade.
Digo diária sim porque já faz tempo a cidade dispõe no seu cardápio musical, artísitico, cênico, de inúmeras opções e de todos os gêneros.
Pedimos, não,exigimos uma programação voltada para a Capital, para os artistas locais, regionais, que não ficam devendo em nada em qualidade, desempenho e talento para os nacionais e internacionais, pelo contrário, basta ligar o rádio ou a MTV, que vcs poderão comprovar o que falo.
Chega de nos tratar como idiotas, chega de nos tratar como imbecis, não aguentamos mais este misto de cultura ditado por uma elite ou segmento. A cultura deve ser diversa, ampla e irrestrita.
Chega de tentar vender e de empuirrar estes valores culturais decrépitos, podres...ninguém aguenta mais!!
Sem estilo, sem apuro, sem musicalidade, sem poesia...
Queremos a valorização da cultura local, lutaremos com todas as ganas para manter a relevância da arte local, regional desta cidade, desta capital de todos os brasilienses, de todos os brasileiros.
Nosso repúdio à banalização por meio dos meios de comunicação às artes significa a retomada das diretrizes humanas e sociais alinhadas com o pensamento libertário de todas as revoluções que já existiram e que renovaram a forma de pensar e agir das das pessoas do planeta.
Queremos espaço que nos é de direito, pois as rádios e tv's são concessões do estado e porquanto devem atender às demandas do povo, das gentes, dos artistas, artesãos, trabalhadores, labutadores, donas de casa, chefes, funcinários públicos, médicos,  engenheiros, profissionais liberais, autônomos, de todos que fazem parte desta capital do Brasil. Não adimitimos mais este descaso, este desmando que afronta nosso gosto musical, artísitico-teatral. Afronta nossa cultura tão vasta, tão rica.
Conclamamos todos vocês, que como nós estão indignados com tal situação, a se manifestar, a divulgar, comunicar, telefonar, seja via email, post, sms, etc, em todos os cantos do Distrito Federal.
Vamos nos unir numa só voz e gritar bem alto:
Viva a cuiltura de Brasília, chega de ingerência cultural, chega de disfarce, de maquiagem cultural, de imposição e manobras. Chega desta prisão artísitica a qual fomos sujeitados, chega de distrato com a arte do povo brasiliense.
--
Henrique Inácio
Diretor & Produtor
Brasilia Estúdios

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TV Digital: Portugal conclui processo de extinção da televisão analógica


Espectadores portugueses gastaram aproximadamente 500 milhões de euros para poderem continuar a assistir a programação de TV. A partir de hoje os portugueses só verão televisão com sinal digital, após um processo polémico, que deixou algumas regiões do país sem acesso aos quatro canais abertos.
Do Portugal Digital


Mudança para a TDT levou muitos portugueses acomprar novos televisores.
Lisboa - Esta quinta-feira, 26 de abril, marca a conclusão do processo de cessação das emissões analógicas terrestres de televisão em Portugal, com o desligamento dos emissores e retransmissores analógicos de Portugal Continental ainda em funcionamento. Agora, os portugueses passarão a ver televisão unicamente por sinal digital. 

O processo de substituição do sinal analógico pela TDT - Televisão Digital Terrestre começou já no ano passado. Mas nas várias fases de encerramento dos antigos emissores e retransmissores houve problemas, com algumas regiões do país a ficarem sem qualquer sinal televisivo, nem analógico nem digital, deixando algumas populações do interior de Portugal sem a possibilidade de ver os quatro canais que há anos são exibidos em sinal aberto (RTP1, RTP2, SIC e TVI).

Para poderem continuar a ter acesso livre a esses canais, os portugueses que ainda não tivessem contratado um serviço pago de televisão tiveram de comprar descodificadores e, em muitos casos, novos aparelhos televisivos. Estima-se que o investimento da população na migração para a televisão digital tenha ascendido a 400 milhões de euros, entre os televisores e os descodificadores de sinal. 

Para compensar a população, a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) decidiu criar um subsídio destinado à adaptação da instalação para a recepção do sinal digital via terreste (TDT) ou via satélite (DTH), a atribuir pela PT Comunicações. O pedido para a respectiva atribuição ainda pode ser apresentado até 31 de agosto de 2012 e é acumulável com o subsídio à aquisição de equipamentos de recepção da TDT.

Esse subsídio paga 50% do custo suportado pelo consumidor com o descodificador, até um limite de 22 euros. Há ainda um apoio de 61 euros para a adaptação da instalação, do qual poderão beneficiar os titulares de baixos rendimentos (rendimento social de inserção, pensionistas com menos de 500 euros de reforma, entre outros).

As dúvidas sobre a TDT deverão ser esclarecidas junto da Anacom:www.anacom.pt.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Publicidade na web deve superar R$ 4,65 bi neste ano

Por Erivelto Tadeu do Tela Viva news

A internet deve abocanhar cerca de 14% de todo o bolo publicitário neste ano no Brasil, quando os gastos em publicidade online atingirão R$ 4,64 bilhões, de acordo com projeção da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) apresentada nesta terça-feira, 24. A estimativa é que haja expansão de 39,1% no faturamento, frente aos US$ 3,33 bilhões registrados no ano passado, tornando-o o segundo meio com maior participação publicitária, ultrapassando os jornais e ficando atrás apenas de TV.
Segundo Fabio Coelho, presidente da entidade, o mercado de internet cresce quatro vezes mais que todo o bolo publicitário brasileiro. “Estamos em uma fase de expansão que supera os demais meios. Em 2011, as 100 maiores empresas no Brasil investiram 13,7% de seus orçamentos em mídia digital e isso deve aumentar ainda mais este ano com nossa expectativa de 40%”, afirma.
Os números não incluem a publicidade em redes sociais, já que os principais sites de relacionamentos que atuam no Brasil, como Facebook, Orkut, Twitter e LinkedIn, não revelam dados de desempenho. Daí, o fato de a análise trabalhar com números aproximados, ressalta Coelho.
O estudo revela, ainda, que apenas a publicidade no formato de display – ou display advertising (anúncios em banners, imagens etc.), como também é chamada – deve crescer mais de 25% no ano, contra 19,24% em 2001, quando faturou R$ 1,45 bilhão. Mas a maior expansão deve ocorrer mesmo na publicidade em resultados de buscas, cuja previsão é crescer 50%, totalizando R$ 2,82 bilhões, contra R$ 1,85 bilhão no ano passado. Embora não revele números, o Google deve abocanhar a maior parte desse filão, em razão do domínio absoluto do site no mercado de buscas.
Pesquisa da Pew Internet & American Life Project, divulgada em março, mostra que o Google ainda é o buscador mais usado pelos americanos. De acordo com o instituto, 83% dos internautas nos Estados Unidos usam o mecanismo, sendo que o segundo buscador preferido é o Yahoo, com 6%. O Bing, da Microsoft, tem apenas 3% do mercado. Um analista ouvido pela reportagem de TI INSIDE Online diz que a participação dos três buscadores no mercado brasileiro é praticamente a mesma dos EUA. “No Brasil, o Bing e o Yahoo talvez tenham uma participação menor que nos EUA, em detrimento do Google que supera os 90% de representatividade.”
O analista diz que para que os números sejam mais confiáveis é preciso apresentar um panorama mais completo do mercado digital brasileiro, incluindo segmentos que ainda não são tabulados pelos institutos de pesquisa e pela própria IAB. "É necessário que sejam apresentados dados mais condizentes com a realidade do segmento, caso contrário, a representatividade da internet no bolo publicitário ainda será pequena", completa.

Morte de jornalista do Maranhão foi crime de encomenda. Por motivação política

Do Blog do Zé

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Décio Sá
“Com certeza é um crime de encomenda. Ele mexia muito com a política do Estado. Sem dúvida nenhuma isso foi a motivação para o assassinato." A conclusão é do presidente regional do PT do Maranhão, Raimundo Monteiro, ao deplorar o assassinato na noite de ontem, em um bar de São Luís (MA), do blogueiro Décio Sá, também jornalista da área de editoria de política do jornal O Estado do Maranhão.

Esta é, também, a linha da investigação seguida pela polícia maranhense. A morte do jornalista, por si só um crime bárbaro, foi marcada, ainda, por requintes de extrema crueldade. Um homem se aproximou dele, desfechou-lhe seis tiros de uma pistola calibre 40 à queima roupa - quatro atingiram o jornalista na cabeça e outros dois no peito - e fugiu acompanhado por uma pessoa que o esperava do outro lado da rua, em uma motocicleta.

Jornalista de O Estado do Maranhão - pertencente à família Sarney - Décio Sá também era o titular do Blog do Décio conhecido por trazer informações sobre os bastidores da política maranhense de forma destemida, com revelações que atingiam de prefeitos à cúpula da política do Estado.

Arma do crime é de uso privativo da polícia


Por isso a polícia concorda com a hipótese de crime por encomenda levantada pelo presidente estadual do PT. Ainda mais ao considerar que a arma calibre 40 usada para matar o jornalista é privativa da polícia. “Se foi crime de encomenda, teve mandante”, adianta Monteiro, informando que o Estado já iniciou as investigações para chegar a quem encomendou e identificar os responsáveis. 

No Palácio dos Leões - sede do governo maranhense - a Secretaria de Comunicação da governadora Roseana Sarney expediu nota na qual repudia o assassinato e afirma ter “tomado as providências” para a apuração. O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney - cuja família é proprietária do jornal - também divulgou manifestação de repúdio, classificando o crime como "hediondo, brutal e cruel" e cobrando investigações.

Dirigindo-se aos colegas de profissão de Décio Sá, o presidente Sarney pediu engajamento para que "essa covardia não fique impune. Que a polícia identifique os assassinos e a justiça seja feita de forma exemplarmente rigorosa". Eu também espero que assim seja.

Eu e os brasileiros estamos cansados de crimes impunes e de investigações nas quais prometem sempre o "máximo rigor" e, ao final, não chegam a nada. Que o assassinato de mais um jornalista, do Décio, seja o primeiro sinal de que a era da impunidade ficou para trás em nosso país e de que viveremos novos tempos em que, se é impossível evitar crimes, que eles sejam esclarecidos e seus responsáveis exemplarmente punidos.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Prêmio internacional honra cobertura de risco

As inscrições já estão abertas para os Prêmios Internacionais Kurt Schork de Jornalismo, homenageando reportagens independentes internacionais e jornalistas locais que enfrentam riscos na cobertura de notícias.
Em honra ao jornalista freelance americano morto em uma emboscada militar durante uma missão para a Reuters em Serra Leoa em 2000, a premiação é feita anualmente pelo Fundo Memorial Kurt Schork (KSMF, em inglês).
O prêmio é oferecido em duas categorias: jornalista freelancer que cobre notícias internacionais, e repórteres locais que cobrem eventos no seu país ou região.
Cada vencedor receberá um prêmio em dinheiro de US$5.000, concedido em cerimônia realizada em Londres em novembro.
As matérias podem ser sobre conflitos, direitos humanos, questões transfronteiriças ou qualquer assunto polêmico em um determinado país ou região. Cada proposta deve demonstrar profissionalismo, respeitar as normas internacionais jornalísticas e apresentar provas de que coragem e determinação foram necessárias para cobrir a história.
As inscrições vão até 31 de maio.
Para mais informações (em inglês), clique aqui.

México: Senado aprova política de proteção a jornalistas

De Medioslatinos

Dos comisiones del Senado mexicano aprobaron el pasado 17 de mayo el proyecto de Ley de Protección para Personas Defensoras de Derechos Humanos y Periodistas. El texto de la ley fue elaborado en forma conjunta con organizaciones de la sociedad civil, que trabajaron durante más de cuatro meses en la redacción de la iniciativa. Ésta busca garantizar una protección rápida y efectiva de defensores de derechos humanos y periodistas que se encuentren en riesgo por el ejercicio de su labor. 
Con este fin, el proyecto de ley contempla mecanismos para implementar medidas de prevención, así como medidas de protección, que disminuyan los factores de riesgo cuando éstos enfrenten actos de agresión en su contra. Las organizaciones de la sociedad civil instaron al Senadoa aprobar la iniciativa esta misma semana, para que la Cámara de Diputados pueda aprobarla durante este mismo periodo de sesiones.

Información publicada en el sitio web de AMARC México. Para más detalles haga click aquí

Google é o terceiro maior conglomerado midiático do mundo

De Medioslatinos


Con alrededor de 33.000 empleados y ganancias estimadas en 7.400 millones de Euros, Google se ha convertido en el tercer grupo de medios más grande del mundo en términos de facturación. Así lo sostienen los especialistas del instituto alemán IFM, en base al ranking de grupos multimedios que realizan anualmente. Según los especialistas, 
Google puede ser considerado un grupo de medios en tanto generan un 96 % de sus ingresos mediante publicidad, negocian derechos para la transmisión de deportes y cierran contratos con productores, estudios y estrellas de Hollywood para su portal de videos Youtube. 
Por este motivo, el director del centro de estudios, Lutz Hachmeister califica a a Google como un "nuevo tipo de conglomerado de medios y tecnología". El primer lugar en el ranking de la organización lo ocupa el grupo ComcastNBCU, con una ganancia superior a los 40.000 millones de euros. Le sigue la empresa Walt Disney, con ingresos por casi 30.000 euros. En cuarto lugar se encuentra la empresa News Corp, de Rupert Murdoch, con casi 25.000 millones de euros, seguido por Viacom CBS, con una facturación de casi 21.000 millones de Euros. Time Warner, que fue líder del mercado entre 1995 y 2008, ha sido desplazada al sexto lugar, con un ingreso estimado en 20.820 millones de euros.

Información publicada en el sitio web del IFM www.mediadb.eu. Para más detalles haga click aquí

O jornalista e blogueiro Décio Sá morto a tiros no Maranhão

Do Repórter sem Fronteiras


O jornalista e blogueiro Décio Sá, de 42 anos, foi friamente abatido por um homem num bar de São Luís (Maranhão), a 23 de abril de 2012. Décio Sá trabalhava há 17 anos na editoria de política do diário O Estado do Maranhão, pertencente ao grupo Mirante de Comunicação. Também era o autor do Blogue do Décio (http://www.blogdodecio.com.br/), um dos mais consultados da região.

“Pedimos que se esclareçam todos os detalhes da morte de Décio Sá. Esse assassinato, rigorosamente planejado, deverá constituir um alerta para as autoridades no que toca à segurança dos jornalistas nas regiões Norte e Nordeste do país. Estas têm de garantir que os jornalistas possam trabalhar livremente e sem perigo quando denunciam casos de corrupção e tráficos de vária ordem. Após um ano de 2011 funesto para a imprensa brasileira, com três mortos, a tendência violenta parece prosseguir, com quatro jornalistas assassinados nos últimos três meses (http://es.rsf.org/brasil-o-assassinato-do-jornalista-paulo-14-02-2012,41876.html)”, declarou Repórteres sem Fronteiras.

O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, declarou aos meios de comunicação que pensa tratar-se de um ato premeditado: “Foi um crime encomendado. As pessoas que entraram aqui no bar vieram com a intenção de executar o jornalista Décio Sá. As pessoas que testemunharam o fato disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara. Realmente é um crime que demanda uma investigação diferenciada, nós iremos ao fundo da investigação.”

De acordo com vários testemunhos, o jornalista se encontrava no bar Estrela D’Alva, situado numa zona turística de São Luís, quando um indivíduo disparou seis vezes sobre ele e fugiu imediatamente com um cúmplice que o esperava na rua com uma moto. A polícia encontrou o carregador de uma pistola que seria compatível com as balas que mataram o jornalista. A suposta arma do crime é utilizada exclusivamente pela polícia, o que levanta novas questões sobre a identidade dos criminosos.

Em cinco anos de existência, O Blogue do Décio tornou-se um dos mais visitados do Maranhão. Os textos de Décio Sá abordavam temas de atualidade política, de corrupção e do crime organizado que afeta a região. O Brasil sofreu uma queda de 41 posições na última Classificação Mundial da liberdade de imprensa publicada por Repórteres sem Fronteiras, o que o coloca no 99º lugar entre 179 países (http://es.rsf.org/press-freedom-index-2011-2012,1043.html).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SIP volta à velha catilinária sobre ameaças à liberdade de imprensa

Publicado no Blog do Zé
Pouco objetivos, fogem completamente à realidade dos países do continente os informes apresentados na reunião de meio de ano da Socieade Interamericana de Imprensa (SIP), que neste 2012 se realiza em Cádiz, na Espanha. Foram apresentados informes sobre Argentina, Brasil, Equador, Cuba e Venezuela, entre outros países, referentes aos últimos seis meses, desde a assembleia geral realizada em outubro passado, em Lima. 

O representante brasileiro na reunião, Paulo de Tarso Nogueira, consultor do Estado, citou a “censura” imposta ao jornal, impedido de publicar informações sobre investigações da Polícia Federal; a tramitação, no Congresso, da lei que regulamenta o direito de resposta; e a reação de alguns magistrados às noticias sobre altos salários no Judiciário.

Nenhumapalavra do representante brasileiro sobre o caso do contraventor Carlos Cachoeira, que agora virá à tona com a CPI em toda sua nudez de como pratica de jornalismo bandido. Nem sobre as relações da mídia com o crime organizado no Brasil na produção de notícias contra seus adversários.

Desafio aos jornalistas: ver a liberdade de imprensa na Venezuela


Tampouco houve menção ao caso do Hotel Naoum, no qual um jornalista de Veja tentou invasão de domicílio, quis invadir ilegalmente o apartamento em que eu estava no hotel. Foram mais ou menos na mesma linha, de insinuação de que há censura ou tentativa de impô-la em países como a Argentina, Equador e Venezuela, os relatos apresentados por representantes da mídia desses países.

No caso do informe da Venezuela foram destacadas as dificuldades de cobertura jornalística para os crescentes casos de violência urbana e a falta de informações oficiais em acontecimentos como rebeliões e outros incidentes em presídios. Desafio qualquer jornalista brasileiro a passar uma semana na Venezuela para constatar a mais absoluta liberdade de imprensa que existe no pais, com a maioria dos órgãos de imprensa fazendo oposição aberta e radical ao governo Chávez.

É um absurdo apontar a violência existente num país, ou o embate politico radical entre governo e oposição, como fator de limitação do exercício da profissão. Embate político, sim, entre governo e oposição, porque porque a própria imprensa assume e assumiu assim, e criou esta situação quando conspirou e apoiou abertamente o golpe de 2002 contra o presidente constitucional Hugo Chávez. E quando, há um mês, apoiou as primárias que escolheram o nome do concorrente à presidência da República pela oposição, e agora apoia seu candidato ao Palácio de Miraflores, Henrique Capriles.

Mídia conservadora apoiou golpe contra presidente Hugo Chávez

Fora isto, crimes contra a honra - sobre os quais os relatos se queixaram, apresentando-os como tentativas de cenrua à imprensa - são puníveis em todas as legislações. Os jornalistas não estão acima da lei. Multas, suspensão e fechamento de órgãos da imprensa também existem em todas democracias se concessionários de veículos de comunicação não cumprem as exigência legais das concessões que receberam.

Não podem ser taxadas de medidas de exceção ou contra a liberdade de imprensa sem uma análise caso a caso. Assim o informe dado na SIP por donos de meios de comunicação da Venezuela não podem e nem deve ser tomado como verdade, mas sim como ação da oposição e luta política contra o governo Chávez.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Brasil tem 99 milhões de computadores em uso

Do Portugal Digital e da Agência Brasil

Os dados são da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada quarta-feira (18) pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo.
São Paulo – A queda no preço dos componentes de informática e o aumento do poder aquisitivo da população foram os principais fatores que fizeram com que o país atingisse a marca de 99 milhões de computadores em uso, até o quarto mês de 2012.

Os dados são da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada quarta-feira (18) pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV) que consideram os equipamentos utilizados no ambiente corporativo e no doméstico.

“É um conjunto de ingredientes que, a gente reunindo, faz explodir [a quantidade de computadores no país]. O primeiro [ingrediente] importante é que o custo do computador desceu muito. O segundo ingrediente é que a população aumentou o poder aquisitivo”, destacou o coordenador da pesquisa, o professor Fernando Meirelles.

“O terceiro fator é o câmbio favorável, depois a percepção da utilidade do computador crescendo, e você tendo alternativas de comprar máquinas por menos de mil reais, em 60 vezes”, acrescentou.

O levantamento mostra ainda que o total de computadores em uso no país e o investimento na área da TI dobraram nos últimos quatro anos. De acordo com a pesquisa, as empresas investiam, em 2008, cerca de 3,5% de seu faturamento em computadores, hoje chegam a 7%. O resultado se repete em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“A indústria da tecnologia da informação no país representava aproximadamente 3% ou 4% do PIB há quatro anos. Hoje é 7%, 8 %. Se a indústria de tecnologia investe mais, alguém está comprando isso: as empresas e as pessoas”, ressaltou Meirelles.

O percentual de computadores por habitante no Brasil (cerca de 51%) coloca o país acima da média mundial (42%). Nos Estados Unidos, há cerca de 354 milhões de computadores, ou 114% da população. As informações são da ABr.

68,5 milhões de brasileiros tem acesso a Banda Larga

Do Pay-TV news

Os acessos em banda larga fixa e móvel no Brasil ultrapassaram 68,5 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 73% em relação a março do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), divulgado ne sexta-feira, 20.
Do total de acessos à internet rápida registrados em março, 16,5 milhões foram de banda larga fixa e 52 milhões de banda larga móvel. 
A banda larga fixa cresceu 9% comparado ao primeiro trimestre de 2011, quando havia no país 15,1 milhões de acessos fixos. No período de um ano, 1,4 milhão de novas conexões foram ativadas. Já a banda larga móvel mais que dobrou o número de acessos, em doze meses, com crescimento de 112%, acrescentando 27,5 milhões de novas conexões. Do número total de banda larga móvel, 8,5 milhões são de modems de acesso à internet e 43,5 milhões, de celulares de terceira geração (3G), incluindo smartphones, segmento que cresceu 140% desde março de 2011.

Uruguai

No Uruguai, o governo decidiu que o forneciimento de Banda Larga via fibra ótica a todos os usuários será de responsabilidade da estatal Antel. A decisão afeta diretamente a empresa telefônica Claro.
Confira o informe do sítio Medioslatinos

Según una noticia publicada en el periódico uruguayo El Observador, el Poder Ejecutivo de aquel país estaría elaborando un decreto para reafirmar el monopolio de los servicios de internet inalámbrico con fibra óptica en manos de la empresa estatal Antel.

La empresa estaría invirtiendo unos US$ 200 millones para expandir el cableado de fibra óptica a todo el país y poder brindar el servicio de manera eficiente. El decreto que estaría pronto para ser firmado por el Presidente Mujica se propone zanjar una la controversia con la empresa de telecomunicaciones Claro, que alegando una "zona gris" en el marco regulatorio comenzó a brindar este servicio sin contar con el aval necesario para hacerlo. 
Mientras tanto, la Unidad Reguladora de los Servicios de Comunicación (Ursec) le fijó a la empresa Claro plazo hasta el próximo 8 de junio para que desconecte a todos los clientes a los que les está prestando el servicio de internet por fibra óptica y los traslade al sistema de aire.

 
Información publicada en el sitio web de Prensario. Para más detalles haga click aquí
 

Opinião: A catarse do jornalismo na CPI do Cachoeira

Publicado originalmente na revista Brasil 247

INVESTIGAÇÃO NO CONGRESSO DÁ AO BRASIL A OPORTUNIDADE ÚNICA DE CONHECER E DEBATER OS MÉTODOS DA IMPRENSA NO BRASIL; NA ERA DA TRANSPARÊNCIA TOTAL, ESSA DISCUSSÃO SE FAZ URGENTE E NECESSÁRIA; ALÉM DISSO, FORTALECE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO


Pela primeira vez em sua história, o Brasil terá a oportunidade única de conhecer, debater e julgar os métodos utilizados pelos meios de comunicação. O palco será a CPI sobre as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira que terá um capítulo especial dedicado às relações do contraventor com órgãos de imprensa – em especial (mas não apenas) a revista Veja.
Ontem, o 247 revelou com exclusividade que o presidente-executivo da Abril, Fábio Barbosa, foi a Brasília para tentar impedir que sejam convocados o dono da empresa, Roberto Civita, e o diretor da sucursal Brasília, Policarpo Júnior. Nesta manhã, o lobby prosseguiu com uma reportagem questionando a possível indicação do deputado Paulo Teixeira (PT/SP) para a relatoria – segundo Veja, a agenda oculta de Teixeira seria a desmoralização da imprensa (leia mais aqui). Também nesta manhã, o blogueiro Reinaldo Azevedo começou a publicar uma série de artigos sobre supostos lobos que se travestem de cordeiros, num texto chamado “Fundamentos do jornalismo independente” (leia mais aqui).
O fato, inegável, é que a revista Veja se sente acuada. Está com medo. Teme a humilhação do seu criador, Roberto Civita, à semelhança do que ocorreu quando o magnata Rupert Murdoch teve de se explicar no parlamento inglês sobre as atividades do jornal News of the World e levou uma torta na cara. Lá, a aliança se dava entre jornalistas e policiais para a publicação de escândalos relacionados a celebridades. O jornal centenário foi fechado. Aqui, a aliança foi construída com um contraventor. Em reportagem publicada pela revista Época nesta sexta-feira, Cachoeira se vangloria de ter conseguido demitir o ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que vinha criando problemas para a construtora Delta, após plantar reportagens na revista Veja. “Coloquei no r... do Pagot”, disse o bicheiro.
Tudo em nome da notícia
No seu manual de boas práticas jornalísticas, Reinaldo Azevedo diz que a informação deve se submeter a três critérios: (1) se é verdadeira; (2) se é relevante e de interesse público e, (3) se ajudará a diminuir o raio de ações dos corruptos, incluindo o próprio informante.
No caso concreto do Dnit, apontado nesta sexta-feira pela concorrente Época, não se sabe efetivamente se a denúncia plantada por Cachoeira em Veja (a de um mensalão do PR no Ministério dos Transportes) era verdadeira. Sem a certeza da veracidade, impossível julgar se era ou não de interesse público. Mas certamente ela não contribuiu para diminuir o raio de ações dos corruptos, incluindo o próprio informante. Afinal, o próprio informante (Cachoeira), sócio informal da Delta, se jactava de ter colocado no r... de uma autoridade pública para favorecer a “ilibada” Delta. Hoje, o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, diz que caiu porque questionava as camadas finas de asfalto da empreiteira de Fernando Cavendish. Detalhe: o Brasil da corrupção é também o que mais mata nas estradas.
CPI ampla e irrestrita
Nesta semana, o 247 também destacou um artigo do jornalista Janio de Freitas sobre os limites do jornalismo. Julgar se uma informação atende ao interesse público é sempre difícil. Mas jornalistas que lidam com bandidos devem estar sempre cientes de que o interesse da marginalidade é fazer com que a própria marginalidade avance (leia mais aqui).
O comportamento de Veja, que hoje se sente injustamente atacada, é totalmente distinto do que foi usado pela revista quando se sentiu no direito de atacar outros jornalistas – entre eles, Leonardo Attuch, criador do Brasil 247 (leia mais aqui).
No 247, a posição é claríssima: somos a favor da CPI, inclusive com um capítulo dedicado aos meios de comunicação. Ou será que tudo é permitido? Grampos ilegais, filmes clandestinos, chantagens, extorsões...
Aqui no 247, também gostamos de investigar o que há por trás das informações. Quando Mino Pedrosa publicou um vídeo de Fernando Cavendish, lembramos que ele atuou como assessor formal de Carlos Cachoeira – ou seja, a informação que dele partia tinha um viés relevante para a compreensão do contexto da notícia. Mino não gostou e reagiu. Publicou mentiras a nosso respeito e será processado – o grampo é verdadeiro e revela uma conversa natural entre duas pessoas que se conhecem. Faz parte do jogo democrático.
Na democracia, a transparência é também um valor essencial. Dias atrás, a hashtag #vejabandida foi o assunto mais comentado do Twitter no mundo todo. Não há razões para que a revista de maior circulação no País fuja ao debate. Se Veja pretende recuperar sua credibilidade, deveria ser a primeira interessada em participar da CPI. Para que possa explicar suas motivações, seus métodos e se defender publicamente. A liberdade não está em risco no Brasil. Ao contrário. A luz do sol nos meios de comunicação os fortalecerá.

Bolsas para jornalistas cobrirem a Rio + 20

De Medioslatinos


La Red Journalism Earth Network, financiada por la organización de apoyo al periodismo Internews y la organización brasileña Eco acaban de anunciar la apertura de un programa de becas par periodistas interesados en la cobertura de Río +20, la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Desarrollo Sostenible que se celebrará en Río de Janeiro, Brasil, entre el 20 y 22 junio de 2012. 
El programa de becas comenzará el 14 de junio. En los días previos a la conferencia los periodistas seleccionados recibirán cursos sobre la temática de la conferencia y pre-conferencias y realizarán por lo menos un viaje de campo. Las organizaciones patrocinantes financiarán los costos de traslado y de la estancia durante el evento. Se encuentran abiertas doce plazas para periodistas de todo América Latina. 
Los candidatos deberán acreditar su compromiso con el tema del desarrollo sustentable, así como el compromiso del medio de comunicación en el que trabajan para publicar el material elaborado durante el programa. El plazo para aplicar a las becas vence el próximo 25 de abril.

Información publicada en el sitio web de Abraji. Para más detalles haga click aquí

ONU cria plano para proteger jornalistas

De Medioslatinos


El pasado 13 de abril la Junta de Jefes Ejecutivos del Sistema de las Naciones Unidas aprobó un plan de acción conjunto para contribuir a mejorar la seguridad de los periodistas a nivel mundial. Ante el creciente número de periodistas asesinados, diversas agencias, programas y fondos de Naciones Unidas han decidido aunar esfuerzos para desarrollar un enfoque único, estratégico y armonizado con el fin de tener un mayor impacto. 
Entre las principales medidas del plan se encuentran el establecimiento de un mecanismo coordinado inter-agencias para tratar temas relacionados con la seguridad de los periodistas así como la implicación de otras organizaciones intergubernamentales a nivel internacional y regional con el fin de promover la inclusión de programas de desarrollo de los medios de comunicación enfocados a la seguridad de los periodistas en sus respectivas estrategias. 
El proyecto prevé también la ampliación del trabajo de la UNESCO en la prevención de asesinatos, ayudando a los países a desarrollar leyes y mecanismos favorables para la libertad de expresión y a implementar las reglas y los principios internacionales existentes. Asimismo contempla la realización de campañas de sensibilización y la difusión de las diversas guías prácticas existentes sobre la seguridad de los periodistas. Asimismo, el programa pretende difundir buenas prácticas sobre la seguridad de los periodistas y sobre mecanismos para contrarrestar la impunidad de los abusos cometidos contra profesionales de los medios.
 
Información publicada en el sitio web de Naciones Unidas. Para más detalles haga click aquí

México: nova lei assegura rádio e TV a indigenas

De Medioslatinos

Diputados aprueban modificaciones a la Ley de Radio y TV mexicana

La Cámara de Diputados de México autorizó que las comunidades indígenas del país puedan adquirir, operar y administrar medios de comunicación. Esta demanda histórica de las comunidades indígenas, que lleva más de tres décadas de reclamos, introduce la figura de estaciones indígenas en el marco normativo mexicano. Sin embargo, estas emisoras solo funcionar bajo la figura de permisionarios y una vez que la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas certifique su condición de comunidad o pueblo indígena. La disposición vino acompañada de un paquete de reformas sustanciales a la Ley Federal de Radio y Televisión, impulsadas por el Partido de la Revolución Democrática (PRD) y aprobadas por mayoría absoluta de la Cámara. En caso de entrar en vigor la nueva norma, se considerará cadena regional o nacional un enlace entre dos estaciones y por esta vía se reducirán los tiempos de transmisión que corresponden al Estado. Otra modificación del texto de la ley permitirá a los concesionarios de medios de comunicación eludir la obligación de difundir los spots de campañas políticas en cada localidad, como indica la legislación electoral. Esta ha sido una demanda reiterada de las emisoras Televisa y TV Azteca. En efecto, hace pocas semanas, las pautas de transmisión de los spots fueron impugnadas por las televisoras. Frente al reclamo de las televisoras, Instituto Federal Electoral accedió a que varias docenas de repetidoras de Televisa y Azteca no hicieran el switcheo al que están obligadas, tomando en cuenta que transmiten para poblaciones pequeñas y que en algunos casos demostraron dificultades técnicas para interrumpir las señales nacionales.

Información publicada en el sitio web Sociedad y Poder. Para más detalles haga click aquí

Opinião: Murdoch é Fichinha


Por Marcelo Zero

Perto do que fez e faz parte da nossa mídia nativa, as trapaças do império midiático de Rupert Murdoch mais parecem pequenos delitos de um reles amador.
Alguns dos jornais de Murdoch foram acusados de montar um esquema ilegal de escutas telefônicas e interceptação de e-mails para suprir-se de informações privilegiadas. Nestas paragens tropicais, certo órgão de imprensa também montou um esquema ilegal de “arapongagem”. Mas as semelhanças param por aí.
Na Inglaterra, o esquema contava com o auxílio de policiais, que vazavam informações confidenciais, principalmente para o News of The World, um jornaleco especializado em fofocas sobre celebridades. O objetivo, bastante prosaico, era dar “furos” e vender muitos exemplares. No Brasil, o esquema tinha (tem?) o auxílio decisivo de uma organização criminosa, que usava (usa?) uma conhecida revista para veicular informações, muitas vezes falsas, convenientes aos seus interesses econômicos e políticos. O objetivo principal, bem menos prosaico, era (é?) o de acossar governos eleitos com uma série infindável de fabricados “escândalos” e, quiçá, desestabilizá-los.
Temos de tirar o chapéu para a mídia tupiniquim, ou, pelo menos, para parte dela. Essa mídia, que já se autodefiniu, com muita propriedade, como um partido de oposição, não hesita em colocar seus interesses políticos, acobertados sob o manto da liberdade de imprensa, acima do dever de bem informar os cidadãos, das regras do bom jornalismo, do bom senso, e até mesmo das leis do país. Ante a ousadia e o cinismo dessa mídia, que chama carinhosamente a ditadura de “ditabranda” e cujos compromissos históricos com a democracia podem ser definidos, eufemisticamente, como “questionáveis”, os Murdochs empalidecem....
Claro está que ninguém questiona o direito de qualquer órgão de imprensa de ter suas fontes privilegiadas e secretas. Bob Woodward e Carl Bernstein se valeram das informações confidenciais de Deep Throat, o agente da CIA William Mark Felt, Sr., para fazer a sua antológica série de reportagens sobre Watergate. Entretanto, Woodward e Bernstein atuaram sob o rígido comando de Benjamin Bradlee, o grande editor do Washington Post. Bradlee exigia que as informações de Deep Throat fossem verificadas por, pelo menos, duas outras fontes independentes. Ademais, antes de divulgar as matérias sobre o assunto, os repórteres tinham de consultar as pessoas citadas para ver se elas queriam dar a sua versão dos fatos. Assim, mesmo com sua fonte privilegiada, Woodward e Bernstein tiveram de fazer um paciente e sério trabalho de garimpagem e análise das informações coletadas. As reportagens foram produzidas em cuidadosas doses homeopáticas, sempre com muita consistência. Aos poucos, elas foram revelando a extensão do caso. Entre o fato que as desencadeou, a invasão dos escritórios de campanha do Partido Democrata, e a transformação de Watergate num escândalo nacional, transcorreu praticamente um ano. Foi uma verdadeira maratona de jornalismo de primeiro nível, do ponto de vista ético, profissional e intelectual.
Aqui, no entanto, dá-se preferência à série de escândalos de cem metros rasos. Rasos em mais de um sentido. Como o mal disfarçado objetivo é manter o governo permanentemente acossado, instaurou-se um vale-tudo ético e profissional em algumas redações. Não interessa investigar a fundo, dar consistência factual às denúncias, ou ter um mínimo de imparcialidade e objetividade na cobertura. Interessa apenas a fabricação continuada de escândalos, não importa o quão precários sejam, pois o escândalo de hoje, uma vez esgotado, será rapidamente substituído pela denúncia de amanhã. A precariedade é tanta, que a imensa maioria dos supostos “grandes escândalos nacionais” acaba não tendo nenhuma continuidade na justiça, por absoluta falta de provas e evidências. Sob a batuta de Bradlee, nossos “jornalistas-arapongas”, mesmo os mais consagrados, não durariam uma semana sequer. Seriam mandados, aos pontapés, de volta aos cursos de formação.
Algumas das “reportagens” são simples invenções. Trata-se de um novo gênero (vá lá) literário, que mistura ficção policial de segunda, panfleto político de terceira e informações obtidas no submundo do crime. Uma espécie de pulp fiction “jornalística”, surgida da lassidão ética, profissional e intelectual que tomou conta de algumas redações.
O problema principal não é, portanto, ter como fonte Cachoeira ou outro destacado membro do crime organizado, algo que já tornou inquietantemente recorrente em alguns órgãos da nossa mídia. O problema central é a prática perigosamente usual de um péssimo jornalismo. O problema não é o uso do escroque como fonte, mas a prática sistemática do jornalismo-escroque, que frauda a busca da verdade e da informação completa e fidedigna.
Ironicamente, esse “jornalismo” não causa danos graves aos governos eleitos, a não ser pela saída de alguns ministros que, na maioria dos casos, mais tarde serão inocentados nos inquéritos. Lula passou praticamente sete anos sob intenso e cerrado bombardeio midiático, mas despediu-se com popularidade recorde, para desespero do partido de oposição travestido de imprensa. Dilma é também alvo da máquina de fabricar escândalos, mas o seu nível de aprovação popular não para de crescer.   
Porém, esse “jornalismo” causa, sim, sérios danos à democracia.
O primeiro deles refere-se à tendência à simplificação moralista do debate político e à tentação autoritária nela contida. Como a oposição, midiática e partidária, não tem discurso político e intelectual alternativo ao do governo, escolheu o discurso moralista contra a corrupção como única possibilidade de se afirmar.

Tal discurso, frise-se, foi historicamente esgrimido como forma de legitimação de forças ou regimes autoritários. Hitler, por exemplo, legitimou em grande parte a sua ascensão no cenário político alemão com o recurso demagogo da “limpeza das ruas” alemãs de judeus, ciganos, comunistas e corruptos. No Brasil, a luta contra governos mais progressistas sempre foi feita sob a égide do “combate à corrupção”. Foi assim no embate contra Getúlio, cujo suicídio, impulsionado pelo udenismo, acabou por levar ao poder Jânio Quadros, cuja vassoura moralizadora, além de não ter dado nenhuma resposta ao problema da corrupção, abriu caminho para a aventura totalitária do golpe de 1964, realizado também sob o manto moralizador do combate aos corruptos e aos comunistas.

O segundo dano tange à perda de centralidade dos grandes temas nacionais na arena política. Com efeito, o caráter espetacular das denúncias sobre corrupção, frequentemente intensificado por discursos moralizantes e simplificadores que tentam explicar as mazelas do país como uma questão essencialmente ética, tende a afastar do debate político temas fundamentais para o desenvolvimento do país e até mesmo para o próprio combate à corrupção. 
Tal combate, imprescindível e necessário, vem sendo feito pelas instituições republicanas de controle, como a Polícia Federal, o Ministério Público, a CGU, o TCU, etc., que, nos governos Lula e Dilma, foram consideravelmente fortalecidas. É uma luta institucional e suprapartidária, para a qual uma imprensa séria poderia prestar serviços inestimáveis. Contudo, boa parte da nossa imprensa, ao banalizar as denúncias e partidarizar histericamente suas “investigações”, presta um desserviço a esse combate e à democracia brasileira.
As travessuras de Murdoch não causaram prejuízos graves à democracia inglesa. Lá, as instituições funcionaram, e muitos já foram indiciados e presos. Aqui, os danos à democracia persistem, mas não preocupam os neoudenistas de plantão, que, sem o brilho de Carlos Lacerda, continuam impunemente empenhados nesse simulacro primário de jornalismo.
Deveriam se preocupar, pois essas práticas minam a democracia que dizem defender e da qual todos dependemos. Quem tem como fonte Cachoeira pode acabar se afogando.

II Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário recebe inscrições

Do Portugal Digital

O clássico Zé Povinho, do português Bordalo Pinheiro
O Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário recebe trabalhos que devem ser enviados para avaliação até às 24 horas do dia 30 de abril de 2012. 

O Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário é organizado em conjunto pela Intercom e pelo Museu Nacional da Imprensa, de Porto (Portugal). Ele consiste num espaço de arte que visa fortalecer as relações universitárias entre Brasil, Portugal e demais países de idioma português, por meio da linguagem universal do humor, privilegiando o uso das tecnologias multimídia e a Internet. O concurso não está sujeito a temas e os concorrentes podem apresentar trabalhos nas categorias charge, caricatura, tiras em quadrinhos e cartum.

O concurso destina-se a alunos de graduação e pós-graduação inscritos em instituições de ensino superior do Brasil, Portugal e dos demais países de idioma português, podendo concorrer com qualquer desenho de humor, nas categorias acima identificadas, desde que enviados em suporte digital. Todos os trabalhos devem ser enviados pela Internet para os dois endereços eletrônicos www.intercom.org.br e www.museudaimprensa.pt. 

Os formatos de envio dos desenhos são JPG, GIF e/ou PDF, devendo os arquivos ter, no máximo, 10 MB. Cada participante poderá enviar até três trabalhos por categoria. Os projetos com mais de um autor receberão um único prêmio.

A entrega da premiação será feita em cerimônia durante o Congresso Nacional da Intercom de 2012. Além disso, será realizada uma exposição dos trabalhos vencedores no Museu Nacional da Imprensa, na cidade do Porto, norte de Portugal. Outras exposições poderão acontecer em outras cidades, de acordo com um plano das entidades organizadoras. 

De acordo com as entidades organizadoras, a participação no Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário implica na cedência automática dos direitos de publicação e reprodução dos trabalhos em qualquer suporte, no âmbito da produção e divulgação, nos Congressos da Intercom (regionais e nacional) e no Museu da Imprensa de Portugal, durante os dois anos seguintes ao concurso.

EUA: Publicidade online registra expansão de 22%

Do Tela Viva News

O mercado de publicidade online, disputado ferozmente por empresas como Google e Facebook, movimentou US$ 31 bilhões no ano passado nos Estados Unidos, alta de 22% na comparação com 2010, recorde histórico do setor. Os dados são de uma pesquisa encomendada à PricewaterhouseCoopers pelo Interactive Advertising Bureau, a qual rela que o quarto trimestre do ano foi o que registrou maior expansão, quando contabilizou US$ 9 bilhões, um crescimento sequencial de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O segmento móvel, embora não muito explorado, teve a maior alta entre todas as categorias no ano passado – 149% na comparação anual e receita de US$ 1,6 bilhão. "Combinar algumas das melhores funções da internet com ferramentas de localização e portabilidade permite aos anunciantes entregar anúncios rápidos, direcionados e relevantes, de uma maneira nunca antes alcançada", disse o analista David Silverman, da PwC.
O mercado de buscas obteve receita de US$ 14,8 bilhões em 2011, aumento de 15% em relação ao ano anterior. As empresas varejistas continuam sendo as que mais fazem anúncios na internet. Essas empresas respondeu por 22% dos anúncios online no ano passado, movimentando US$ 7,1 bilhões. O valor é 21% superior ao investimento do setor nas web em 2010.